Roubada
Capítulo 2
Roubada
Sabe, no dia a dia sinto me aprisionado, porém agora estou livre posso acelerar, sentir o vento, ter auto controle deste carro, agora posso extravasar...
Hoje a noite será boa...
Ops...
Passou uma irmãzinha da igreja na rua fiquei observando ela, coragem dela sair com a Bíblia, embaixo do braço.Por que não baixa um App como eu fiz? Nossa! que vestido longo, e por que ela esta essas horas da noite aqui na rua? Parei, e perguntei...
– Paz, estas sozinha?(falei, pois sabia que ela nunca sai sozinha e ainda mais já era quase dez da noite)
– Paz, sim votei para a igreja convidar o pastor, ir na minha casa, orar pelo meu pai que não esta bem...
– Melhoras para ele, (olhei pra o celular, tinha combinado com o Nilmar não poderia prolongar a conversa)
Continuou ela o seu caminho de volta... e Eu para a minha noitada, – Como era o nome dela mesmo?... Ah sim, Nelma. A toda encoberta Nelma, a tímida e frágil Nelma.
Cheguei na casa do Nilmar ele entrou no carro, cumprimentamos e ele logo disse:
– E aí mano, estou com uma super novidade.Você não disse outro dia que queria extravasar, sentir a sensação de dominar, de poder?
– Sim (não achei que isto importava muito a ele...).
– Então vamos lá naquele campo de plantação de eucalipto...
Se eu não confiasse no Nilmar, iria estranhar tal pedido, mas sabia que ele tinha algo novo irresistível para me mostrar... Logo, engatei a marcha e fomos. Este local era bem afastado da cidade, mas fui, sem questionar...
No caminho ele ligou uma musica funk, confesso que não gostava, claro que nunca diria isso a ele, pois isto sim seria bem careta da minha parte...
Ao chegarmos naquele local, observei um breu, muito escuro, liguei o farol do carro e fomos na frente dele.
Logo, Nilmar começou a falar...
– Sabe, Robson, um dia meu pai disse a mim (O pai do Nilmar, vivia bêbado, e aprontava muito...) que para ser homem tem que fazer um ato, de passagem....
– Eu logo pensei, (será que ele me mostrará um droga, coisa assim, claro que não quero mostrar que sou careta, mas droga não entro mesmo).
Ele me olhou e disse deste modo
– Calma bebezão. Não vou te dar uma droga para você experimentar, (parece que adivinhava meus pensamentos) é uma sensação que quero que sintas, que vai mudar a sua vida, daí então serás outra pessoa.
Fiquei apreensivo e super curioso, sabia que estava dentro da mochila, esse algo novo...
Leitor, neste momento os pais de Robson clamavam e oravam, por ele. Isto ele não sabia, e nosso protagonista, sim estava prestes a adentrar numa roubada...
https://youtu.be/iS6GXPbhCwU
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