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Capítulo 14

Mabel ainda nos encarava em silêncio, parecendo surpresa com nossa chegada. Já o homem ao seu lado nos olhava com um discreto sorriso.

— Olá rainha, príncipe. — Nos cumprimentou fazendo reverência.

— Olá querida, quem é seu amigo? — Minha mãe questionou.

— Sou Dante senhora. — Se apresentou sorrindo e fazendo reverência também.

O olhei melhor dos pés à cabeça, discretamente é claro. Não o reconhecendo.

— Olá Dante. — Minha mãe sorria amavelmente.

— Dante... Aí está você. — Alguém exclamou e nós nos viramos na direção da voz.

Reconheci imediatamente o homem que andava em nossa direção. Ele sorria abertamente e fez sua reverência assim que estava a nossa frente.

— Rainha Elisabeth, Príncipe Lorenzo é um prazer vê-los novamente. — Ian nos cumprimentou.

— Ian meu querido, quanto tempo. — A rainha ainda sorria.

— Sim, estive ocupado. — Deu de ombros — Com todo este transtorno dos ataques não estou tendo tempo para visitar amigos queridos. — Lamentou-se.

Eu o entendia, afinal também andava ocupado com todos esses ataques. Meu pai vivia comentando sobre novas técnicas para nossa segurança, além de trocar confidencias com reis de outras províncias.

— Entendo já que Philliph e Lorenzo também têm estado muito ocupados. — Minha mãe confessou suspirando baixo.

— Ossos do oficio mãe, — Afaguei carinhosamente sua mão — E você Ian faz realmente algum tempo... — Comentei.

— Sim. — Concordou sorrindo — Pelo menos consegui vir ao festival. — Deu uma risada baixa.

— Espero que aproveite. — Minha mãe sorria mais abertamente — Vou deixá-los um pouco a sós.

A rainha saiu e se despediu, seguindo em direção a um grupo de senhoras. Mabel suspirou baixo e a olhei de canto.

— E a senhorita é? — Ian pegou sua mão.

— Mabel Fischer. — Se apresentou sorrindo timidamente.

— Prazer Mabel. — Beijou sua mão — Lembro de você no jornal.

— Ah é... — Desviou os olhos.

Às vezes Mabel ficava envergonhada com coisas tão bobas, mas confesso que só lhe dava mais charme.

— Posso dizer que tem meu voto, ou seria muito indiscreto? — Sorriu.

— Seria indiscreto. — Mabel confirmou dando uma risada baixa.

Ops. — Ian tampou sua boca teatralmente.

Revirei os olhos e prendi uma risada. Mabel e seu fã clube, essa garota era um perigo.

— Vejo que já se conheciam. — Olhei dela para o outro homem, Dante.

— Ele foi meu vizinho quando éramos crianças, depois foi embora e nunca mais nos vimos. — Mabel explicou rapidamente — Aliás, por onde esteve? — Se virou novamente para Dante.

— Por muitos lugares, mas agora estou com residência fixa em Brighton. É uma província muito boa para se viver. — Explicou e Ian colocou a mão em seu ombro, como se aprovasse suas palavras.

— Ah aqui está você, — Ouvimos alguém — Estava te procurando. — Alisson chegou até nós.

— Desculpe, acabamos nos perdendo. — Mabel se desculpou sorrindo.

— Tem bastante gente aqui, não me deixe... — Alisson pediu a olhando.

— E quem seria capaz de abandonar uma bela dama? — Ian chamou a atenção.

Ele olhava para Alisson de um jeito diferente, tinha certo brilho. Posso estar enganado, mas Ian tinha se interessado nela. Não que isso me incomodasse. Alisson era uma garota bonita, com uma cabeça boa, mas não fazia meu coração acelerar, nem minha pele se arrepiar como a garota de olhos cor de mel que estava ao meu lado agora.

— Ian, essa é Alisson. — Mabel os apresentou — Alisson este é príncipe Ian, de Brighton.

— É um prazer. — Sorriu.

— Todo meu. — Ian afirmou pegando sua mão e depositando um beijo.

O silêncio se instalou entre nós por alguns minutos. Alisson olhava para Ian, que retribuía. Dante estava parado com as mãos no bolso da calça e tinha um sorriso de canto, enquanto olhava para Ian.

— O que acha de andarmos um pouco por aí? — Mabel perguntou chamando a atenção da amiga.

— Claro, vamos sim. — Alisson concordou sorrindo — Com licença.

Mabel sorriu e acenou se despedindo, saindo junto com Alisson.

— É, você não está nada mal. — Ian comentou batendo em minhas costas.

Dei uma risada baixa e assenti concordando. Todas as garotas eram bonitas, cada uma ao seu estilo, mas não faziam os meus olhos. Apesar de admirar a beleza delas, não mexiam comigo. Acho que porque meu coração já estava ocupado e se recusava a colocar outra no lugar. Mabel tinha me prendido de jeito.

Conversamos um pouco. Ian contou sobre sua província, seus pais e as precauções que estavam tomando para mantê-los seguros. Dante era seu conselheiro, assim como Jason era o meu. Confesso que fiquei curioso sobre a amizade dele com Mabel, mas não quis dar bandeira e me passar por ciumento possessivo.

Várias pessoas da província já haviam parado para conversar conosco, na verdade, o festival estava bem cheio. Minha mãe tinha feito um ótimo trabalho e a parabenizaria mais tarde.

— Senhores. — Um homem cumprimentou enquanto parava ao nosso lado.

— Pois não. — O olhei.

Não lembrava dele. Devia ser alguém do povoado, mas que não tinha acesso direto ao palácio.

— Gostaria de parabeniza-lo, tem feito um ótimo trabalho com a segurança de Thompson. — Deu um pequeno sorriso.

— Obrigado. — Agradeci fazendo um aceno com a cabeça.

Trocamos mais algumas poucas palavras, sobre Thompson e nosso povo, até ele se despedir e seguir seu caminho. Ian ainda estava comigo e suspirou tocando meu ombro.

— Acredite, quando for rei será pior ainda. — Sorriu.

— Que alivio. — Ironizei.

Ian deu uma pequena risada e vi seus olhos focarem em algo atrás de mim. Virei minimamente encontrando Mabel que vinha em nossa direção a passos rápidos.

— Mabel. — Ian a cumprimentou novamente.

— Preciso falar com você. — Me olhou séria.

— O que aconteceu? — Perguntei ficando preocupado.

Mabel olhou para Ian de relance e ele levantou as mãos em rendimento, sorrindo antes de sair e nos deixar a sós.

— Você está me deixando preocupado. — Avisei dando um passo em sua direção.

— Quem era o cara com quem estava conversando agora a pouco? — Questionou interessada.

— Não sei, era um morador da província de Thompson, talvez... — Dei de ombros.

Realmente não lembrava se ele comentou que morava aqui, ou não.

— Eu o conheço. — Olhou em volta como se procurasse algo.

— De onde? — Perguntei agora mais interessado.

Só me faltava ser mais um dos seus admiradores. Desse jeito eu ficaria com cabelos brancos cedo demais.

— Você se lembra do ataque ao palácio? — Questionou e assenti concordando — Quando me levaram junto no lugar de Samantha vi o rosto de dois deles... E um era o cara que estava falando com você.

Como assim um dos homens que havia invadido o palácio? Isso era perigoso, com certeza estavam tramando algo.

— Você tem certeza disso? — Olhei por cima de sua cabeça, tentando acha-lo novamente.

— Tenho. — Afirmou.

Merda! Procure Alisson ou minha mãe e fique com elas, vou avisar meu pai. — Pedi e Mabel assentiu concordando.

— Ok. — Sussurrou.

— Ei... Tenha cuidado. — Toquei sua mão — Já procuro novamente por você. — Prometi.

Sai então a passos rápidos, procurando por meu pai. Sabia que ele devia estar com Jason, quem sabe perto do palco que havia sido montado. Fui naquela direção, desviando de algumas pessoas, não dando chance para nenhuma conversa agora. Precisávamos agir rápido.

Como esperava os achei perto do palco, conversando com outro senhor. Cumprimentei-os rapidamente e chamei Jason mais ao canto.

— Preciso que ache minha mãe e Mabel. — Avisei e ele assentiu concordando — Traga-as até aqui na frente do palco.

— O que está havendo? — Perguntou preocupado.

— Não posso confirmar, mas ao que parece o mesmo grupo que invadiu o palácio está aqui. — Expliquei e Jason arregalou os olhos surpreso.

— Já volto. — Avisou saindo rapidamente.

Voltei ao encontro de meu pai e para minha sorte ele estava sozinho. Expliquei o que tinha acontecido e rapidamente chamamos Félix, nosso chefe da guarda.

— Fique tranquilo, vou colocar meus guardas em alerta. — Garantiu saindo em direção a alguns guardas que estavam perto do palco.

— Que bom que soubemos a tempo. — Meu pai comentou colocando a mão em meu ombro.

— Sim. — Concordei.

— Querido, — Minha mãe chegou até nós — O que está acontecendo?

Deixei os dois a sós e segui para a frente do palco. Se minha mãe estava ali, com certeza Mabel também. Vi ela parada mais ao lado esquerdo e junto dela Alisson, Ian e o guarda Jerremy, só para variar, mas não estava tão preocupado com isso agora.

Mesmo assim andei rapidamente até eles e discretamente tirei a mão que o guarda tinha apoiada nas costas de Mabel, substituindo-a pela minha.

— Não saia de perto. — Sussurrei em seu ouvido e Mabel assentiu concordando.

— O que vai fazer? — Perguntou.

— Os guardas estão em aviso e qualquer coisa que acontecer eles vão agir. — Expliquei ainda sussurrando.

— Deveriam tirar todos daqui. — Sugeriu.

— E como fazer isso sem chamar a atenção? — Revirei os olhos.

— Foi uma ideia. — Me olhou séria.

Percebi que tinha acabado de ser grosso desnecessariamente. Que merda Alexander! Praguejei mentalmente.

— Eu sei, me desculpe. — Pedi suspirando baixo — Só estou preocupado. — Expliquei.

— Tudo bem. — Tranquilizou sorrindo levemente.

O que menos precisava agora era brigar com Mabel, mas estava preocupado com a segurança do nosso povo.

Vi meu pai subir ao palco, já pronto para começar a dizer suas palavras ao povo. Também vi que a disposição dos guardas estava diferente e que tinham mais do que nós havíamos recrutado para estarem aqui hoje.

Meu pai saldou nosso povo e agradeceu a presença de todos, mas não ouvi o resto, pois estava em alerta a qualquer som, ou movimento estranho. O discurso acabou e meu pai desceu as escadas. Todos aplaudiam animados quando Mabel segurou meu braço com força.

— Alexander... Ali. — Avisou sussurrando.

Virei e olhei na direção em que Mabel mostrava. Um homem estava parado a alguns metros de nós. Ele encarava meu pai e percebi que estava armado. Rapidamente gritei uma ordem de comando aos guardas, indicando o homem e eles prontamente correram até ele que tentou atirar contra o rei.

Assim que o barulho do disparo ecoou a correria foi geral. Barracas já estavam no chão e as pessoas corriam tentando se proteger. Alguns guardas levavam as garotas para seus carros, protegendo-as.

Passei os braços por Mabel e a puxei em direção à parte detrás do palco. Lá encontramos com meus pais e alguns guardas que formavam uma espécie de barreira ao nosso redor. Mabel deitou a cabeça em meu peito e apertei mais os braços ao seu redor tentando protege-la.

Ouvi um barulho ao nosso lado e encontrei com Victor e Amanda, que estava praticamente agarrada a ele enquanto tremia visivelmente.

Alguns guardas ajudaram o casal real a saírem dali e os escoltaram em segurança até nosso carro. Os barulhos já haviam diminuído e levantei mais a cabeça, olhando ao redor. Um dos guardas que ainda estava ali nos protegendo fez sinal de positivo e levantei ajudando Mabel a se erguer. Seguimos junto com três guardas até nosso carro. Victor e Amanda andando logo atrás de nós.

— Filho. — Minha mãe sorriu aliviada assim que me viu.

— Está tudo bem mãe. — A tranquilizei pegando sua mão nas minhas.

— Que bom que estão bem. — Meu pai sorriu.

— Como você está querida? — Minha mãe perguntou a Amanda.

Ela estava sentada entre a rainha e Victor, no banco oposto ao nosso. Suas mãos tremiam visivelmente.

— Tudo bem. — Afirmou com a voz baixa.

— Vamos todos voltar ao palácio em segurança. — Meu pai avisou afagando o braço da rainha, reconfortando-a.

O carro andava rápido pelas ruas da província. Olhei para Mabel que ainda estava ao meu lado e apertei seus dedos gentilmente. Mabel levantou o rosto e me encarou. Dei um sorriso para tranquiliza-la e a puxei para mais perto, fazendo Mabel deitar a cabeça em meu ombro.

— Como viu a arma? — Meu pai perguntou de repente.

— Não foi eu e sim Mabel. — Confessei.

— Obrigada Mabel. — Minha mãe agradeceu sorrindo.

— Não foi nada, foi uma coincidência. –— Explicou dando de ombros.

— Foi um ato de esperteza, — Meu pai a elogiou com um pequeno sorriso — E reconhecemos isso em uma pessoa.

Notei certo brilho no olhar dele e sabia que Mabel tinha ganhado mais pontos. Não que Mabel precisasse disso, porque minha mãe já gostava muito dela e meu pai já percebeu minha preferência, mas agora ele também tinha notado como Mabel era especial. Coisa que eu já sabia há tempos.

— Mabel é muito inteligente. — Elogiei dando uma risada baixa e beijei sua testa.

Era um ato mais íntimo, mas não estava me importando muito com isso. Estava feliz por estarmos todos bem, apesar dos pesares.

— Chegamos. — Meu pai avisou.

A porta do carro foi aberta para que nós. Sai primeiro e estendi a mão a Mabel, que a aceitou rapidamente. Passei o braço por sua cintura e seguimos para dentro do palácio.

Quando estávamos no hall Jason parou ao meu lado e sussurrou no meu ouvido que tinham uma possível identificação dos sujeitos de hoje. Pedi que me esperasse no escritório e então Jason se foi acompanhado de Victor.

O casal real não estava mais ali, provavelmente subiram ao quarto. Meu pai devia estar acalmando e confortando minha mãe, afinal ela organizou todo o festival e tinha acabado daquele jeito.

— Acho que devia subir e descansar como as outras garotas. — Sugeri a Mabel.

— Ok. — Concordou.

— Suba com Amanda e descansem. — Sussurrei.

Nós olhamos na direção de Amanda. Ela tomava um copo de água que uma das criadas havia trazido, provavelmente notando o estado de nervos em que se encontrava.

— Vou ver você mais tarde, ok? — Prometei afagando rapidamente a sua bochecha.

— Não se preocupe, estou bem. — Tranquilizou sorrindo levemente.

— Eu sei, mas quero te ver. — Avisei como se fosse óbvio e realmente era.

Mabel assentiu concordando e me inclinei beijando sua testa, cheirando discretamente seus cabelos. Lavanda... Sorri me sentindo imediatamente melhor.

Mabel subiu a escada acompanhada de Amanda e uma criada. Suspirei baixo e segui até o escritório. Assim que entrei vi Victor e Jason sentados em frente à mesa de meu pai, conversando baixo. Andei até eles e sentei em sua cadeira. Era estranho estar ali, era a cadeira do rei e eu não era rei... Ainda.

— Então, me digam o que temos... — Olhei de um para o outro.

— Um dos guardas que conseguiu chegar até o homem disse que enquanto atirava ele gritava algo como: "Por novos tempos!" — Jason explicou me olhando sério.

— Não deu nomes? — Questionei e ele negou.

— O homem conseguiu fugir, mas pelo menos já temos uma pista. — Victor comentou e assenti concordando.

Isso podia confirmar nossas suspeitas sobre os ataques. Estavam mesmo planejando algo grande. Eu podia sentir isso.

— Nenhum prisioneiro? — Perguntei esperançoso.

Talvez tivéssemos alguém para interrogar, mas eles negaram.

— Acho que precisamos mesmo é de uma boa noite de sono. — Suspirei baixo.

Os dois assentiram concordando e se despediram, saindo do escritório e me deixando sozinho, na verdade, eu e meus pensamentos, ideias e suposições. Quase dez minutos depois desisti de tentar entender tudo isso e resolvi deixar para amanhã. Então levantei e segui para meu destino de quase todas as noites.

Bati na porta do quarto de Mabel, mas não houve nenhuma resposta. Tentei abri-la e felizmente consegui. Devagar coloquei a cabeça para dentro encontrando o quase total breu, a não ser pela luz que vinha da varanda. Vi a silhueta na cama e dei um pequeno sorriso a reconhecendo de imediato.

Entrei mais no quarto e fechei a porta com cuidado para não fazer barulho. Ainda silenciosamente segui até a cama, observando Mabel dormindo tranquilamente enquanto suspirava baixo vez ou outra. Devagar tirei os sapatos e abri minha blusa social, me acomodando no espaço vazio ao seu lado. Passei o braço pela sua cintura e inconscientemente Mabel se acomodou mais perto.

Não iria passar a noite ali, é óbvio, mas queria ficar alguns minutos com Mabel. Nem que fosse para apenas ouvir sua respiração e sentir seu perfume. Fechei os olhos e me concentrei no subir e descer do seu peito, fatalmente pegando no sono alguns minutos depois.

...

Sentia algo molhado em meu peito, mais precisamente um pouco abaixo do umbigo. Essa coisa molhada foi subindo até chegar ao meu pescoço.

Abri os olhos devagar e pisquei algumas vezes. Tentei me localizar e percebi que ainda estava no quarto de Mabel, na verdade, era ela aquela coisa molhada. Era sua boca abusando de mim enquanto dormia. Mabel estava sentada em meus quadris com a boca no meu pescoço.

— Mabel? — Chamei.

Shiu. — Tampou minha boca com o dedo indicador.

— O que estava fazendo? — Perguntei mesmo com seu dedo sobre meus lábios.

— Não sei. — Admitiu me silenciando com um beijo.

Subi as mãos aos seus quadris e apertei. Mabel apoiou as mãos, uma de cada lado do meu rosto, e aprofundou ainda mais nosso beijo.

Ficamos assim por alguns bons minutos, apenas aproveitando o momento juntos, mas o ar se fez necessário. Desgrudamos então nossas bocas e ousadamente Mabel desceu a sua ao meu queixo, mordendo. Hoje ela estava excepcionalmente animada. Geralmente era eu quem começava esses nossos momentos, não que estivesse reclamando, pelo contrário, estava ótimo.

— Estamos ousados hoje. — Comentei afagando a pele exposta da sua cintura.

— Pare... — Repreendeu com as bochechas vermelhas.

Sim, a Mabel tímida estava de volta. Dei uma risada baixa enquanto ela escondia o rosto em meu pescoço. Essa garota era fogo e me queimaria inteiro, mas sem arrependimento nenhum.

A ajeitei melhor, nos acomodando na cama. Nós não conversamos, mas sim compartilhamos um silêncio cúmplice. Às vezes você não precisa de palavras e sim alguém que esteja com você.

Algum tempo depois já ouvia sua respiração calma novamente. Fiquei mais alguns minutos até perceber que tinha mesmo que ir embora. Suspirei baixo beijando e cheirando seus cabelos.

Com cuidado sai da cama e a deixei ali. Puxei o lençol fino para cobri-la e me inclinei, beijando sua testa.

Ma Belle. — Sussurrei.

Segui a muito custo até a porta do quarto e a abri. Dei uma última olhada em sua direção e então finalmente sai. Subi ao meu quarto, já era quase de manhã então os corredores e todo o palácio estava silencioso.

Entrei já tirando minhas roupas. Deixei no cesto do banheiro e deitei apenas de cueca. Puxei a coberta e fechei os olhos. Sentia falta do corpo de Mabel junto ao meu, mas não podia me acostumar. Ainda tínhamos um tempo até estarmos juntos e toda vez em que não estávamos já sentia uma puta falta dela.

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