Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Rubi

Depois de uma leve caminhada, encontram-se na província mais luxuosa que haviam entrado. Com enormes monumentos e a aparição de alguns magos circulando pelo local, avista-se em uma placa no meio da rua principal "Bem-vindos a Alupes", nome da cidade.

Aurora, aos poucos, começa a se afastar do lobo, que com a túnica dada pela menina escondia as suas feições. A garota se encanta com as coisas que vê: artefatos de magia, teatro ao ar livre, roupas mais elegantes... E sente um aconchego perante o falatório e consumo.

Sem muita pressa, ela utiliza do pacote de ouro que guarda por debaixo do vestido para comprar comida, pois está faminta. O cheiro de uma barraca de espetos a atiça por completo. Compra três, quando Baal chega perto o vendedor lhe oferece um. É um churrasco misto com pedaços suculentos de carne, frango e linguiça.

Baal encontra-se irritado quando caminha de encontro à fedelha, mas ao perceber que está com tanta fome quanto ela, sua mente agradece. Ele põe a boca para fora da túnica e começa a comer enquanto caminham lado a lado na enorme capital.

Ao sair de perto da barraca de churrasco, uma mão pútrida e suja segura a canela de Aurora, quando a garota vê e olha bem, percebe ser uma menina que aparenta ter praticamente a mesma idade que a dela.

— Comida... — fala a garota, com as forças que a sua boca ressecada pode proferir.

— Toma, come. — Aurora oferece o outro espeto que comprou. Ela automaticamente se levanta e começa a comer.

— Obrigada, pirralha! — A garota está com a cara suja e empoeirada.

— Vem cá, quem é você para... — Aurora recebe um beijo na boca. Por um momento, a boca ressecada a deixa com nojo, mas ao receber sentimentos antigos deixa-se ficar parada, até que a desconhecida se afasta.

— Continua linda como sempre — diz a garota suja.

— Você é maluca de ter me beijado!? Está com bafo, sua pele encontra-se pegajosa, e seus lábios grandes, tão ressecados quanto o deserto.

— Com licença, garoto gostoso, negro e alto! Poderia dar assentimento para a minha namorada e eu nos falarmos? — A garota suja dá um sorriso amarelado e com um fiapo de frango agarrado. Seu cabelo preto volumoso e cacheado desce sobre o seu rosto.

— "Gostoso"? — A mente de Baal esbanja amor-próprio após o elogio. — Espera, namorada?

— Ela não é minha namorada! — O rosto de Aurora fica cada vez mais avermelhado.

— Fui eu quem deu o primeiro beijo dela há dois anos atrás. — A garota desconhecida ignora a fala de Aurora, que se irrita mais ainda. — Ela disse que só queria ficar comigo, mas agora rejeita-me, o mundo é muito cruel. — Ela aconchega o seu rosto no peito de Baal.

— Rubi! Solta ele! — Aurora tira à força sua conhecida de infância.

— Viu só? Ela ainda sente ciúmes por mim.

— Poderiam situar-me? Estou confuso. — Baal continua a mastigar.

Eles vão até uma pousada. Aurora, no caminho, compra roupas novas para Rubi. No aposento, a menina suja toma um banho há mais de meia-hora. Aparentemente, já não sente a água batendo em seu corpo por bastante tempo.

Quando Rubi termina o banho, sua "namorada" lhe dá novas roupas para vestir, pedaços de pano vermelho e calça de couro.

Ela acopla sua ombreira de ferro no lado esquerdo e encaixa suas botas de couro, além de pôr a cinta que mantém a sua espada embainhada. Uma nova mulher havia saído do banheiro. Sua pele negra de tonalidade clara surge após a retirada de toda aquela sujeira do corpo.

— Obrigado pelo banho. Ah! Nossa! Estava precisando muito! — Rubi dá um sorriso amarelado a Baal e Aurora. Contudo, a menina loira continua com a cara emburrada.

— Pare com tanta falsidade, Rubi. Você some da vila sem dar explicações e, agora que eu te encontro, pensa que posso sorrir para ti como se nada tivesse acontecido?

— Sei que está nervosa comigo, mas... — A voz de Rubi é grossa e melosa como a de uma cantora.

— Mas o quê? Você disse que esqueceria essa ideia de ser um soldado de Myan e olha aonde encontro-te. — A voz agressiva de Aurora recua os sentimentos de Rubi. — Enquanto isso eu lá sozinha, tendo que ver o nosso vilarejo ser destruído por pessoas dessa laia!

— Aurora. — Baal põe a mão no ombro da garota para acalmá-la.

— Voltei ao nosso vilarejo há dias atrás. Quando vi a enorme casa de medicina de Sophia e Frederico destruída, fiquei em choque. Perguntei a todos que haviam sobrevivido onde você estava. Nenhum deles soube me responder. — Ela aproxima-se da garota loira e põe a mão em sua bochecha delicada. — Vim a Myan por sua causa, estava disposta a fazer o império se reduzir a pó para te achar.

— E por que estava caída como um pobre desleixado na rua? — pergunta Baal, cortando o clima.

— Fui roubada e fiquei com muita fome para idealizar um ataque à capital, então estava desesperada por comida. — Baal ri da explicação. — Nunca mais vou te deixar... — Rubi curva-se até chegar próximo ao rosto da sua confidente, e em seguida a beija, um beijo mais forte e intenso que aquele dado na rua.

Baal, ao observar, vê uma fina lágrima de alegria escorrendo na face de sua amiga enquanto o seu amor é entregue a quem prometeu. Rubi ergue-se e olha para o lobo, desta vez mais sorridente do que antes.

— Então, para onde estão indo?

— Iamune — Baal tira a faixa da sua cabeça —, para eu reconquistar o meu império.

— Você é um cachorro? — Rubi começa a acariciar as orelhas do garoto. — É muito fofo.

— Eu não acredito que vou ter que aguentar duas fedelhas...

Durante o tempo rápido de estadia, ambos explicam toda a história para Rubi, que a cada cena impactante fica mais boquiaberta e pensativa.

— Entendi... — Rubi mantém-se agarrada com Aurora no seu colo. — Bem, quero proteger Aurora, então levem-me com vocês.

— É perigoso, Rubi — diz Aurora com uma voz baixa.

— Se é perigoso vão precisar de ajuda.

— Agradeço o apoio. — Baal aperta a mão de Rubi. — Bem, vamos, a estadia aqui é cara.

Arrumam as coisas e colocam algumas na mochila da espadachim. Saindo do quarto, começam a descer as escadas. Ao se ausentarem da pousada, um rosto familiar aparece na entrada. Aurora visualiza o cabelo azul raspado e o braço com queimaduras, além do olhar violento, sem ter dúvidas de quem era.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro