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Raiva em Tristeza

Mais um dia de viagem amanhece na vida dos dois peregrinos que cruzam o seu destino pelas terras do império de Myan. O Sol resplandece de maneira amena, com leves porradas de brisa fresca que deixam o ambiente com uma temperatura agradável.

Besouros e cigarras cantam sobre o tronco das árvores, tentando seduzir as suas fêmeas, enquanto os pássaros sobrevoam rente por entre os galhos para tornar o canto ensurdecedor do inseto seu último feito.

A neblina dispersa aos poucos e as folhas novamente transpiram, fazendo as gotas de orvalho caírem sobre a terra fofa.

Contudo, os viajantes não têm que se preocupar com o ambiente calmo e hostil da floresta. Em um campo aberto, onde os coelhos comem com a cabeça para fora das tocas, observando no horizonte de gramas uma garota com o seu vestido turquesa roubado durante a fuga na noite, em um enorme lago, com o seu fundo esverdeado, repousa o Hast.

Aurora lê o livro com amor e admiração. Cada palavra é um novo gatilho de sentimentos e desejo de conhecimento que se abrem na mente da loira astuta.

Seus olhos praticamente brilham, enquanto o seu queixo, aos poucos, cai de anseio para folhear mais e mais a sabedoria ofertada por seus avós.

Sem perceber, por estar tão entretida com o livro posto no chão, em sua coluna curvada e ombros relaxados, borboletas começam a se aglomerar, pousando em suas costas, como se esta fosse um tronco seguro no meio da floresta. Ao encostar no vestido da pequena aprendiz, as suas asas brilham de forma florescente em suas respetivas cores.

Baal, recostado na beira do lago com seus braços para fora, relaxa como se estivesse em uma piscina natural. Quase cai de sono em meio à água devido ao cansaço do esforço feito cuidando de sua parceira durante a noite. Algo, no entanto, o diz para abrir os olhos.

Ao virar sua atenção, a garota percebe o enorme aglomerado de borboletas que estão ao seu redor, colocando-se às suas costas. E, por observar os cantos do horizonte, percebe os pássaros se pondo próximos àquela pequena pessoa curiosa, que nem presta atenção no abraço que recebe da natureza.

O Hast também percebe a intensa energia que a floresta passa através do corpo dela, como se Aurora fizesse parte desse ambiente, como as raízes de uma árvore.

"Ela é mais especial do que podíamos imaginar, Sophia...", pensa o lobo em memória de sua falecida amiga, enquanto visualiza a sua nova protegida.

— Baal? — pergunta a garota assim que o lobo a dá atenção. Os seus olhos se cruzam. — O que aconteceu com você? Digo, a sua família...

— Ah!... — O lobo dá uma forte inspirada no ar, em seguida solta um bafo quente por suas narinas. — Minha mãe não era apenas a fêmea mais forte do império de Hast, como também estava fazendo um dos melhores reinados que o meu povo vivenciou, sem guerras. Nós, Hast, possuímos rigorosas leis sobre quem irá nos liderar e, para que isso ocorra, o sucessor tem que se mostrar, além de apto, forte o bastante para matar o antigo líder...

— Cruzes... — Para desgosto de Aurora, algumas borboletas se alvoroçam, se soltando dela. Quando ela percebe a enorme quantidade, fica boquiaberta, e feliz.

— É um jeito nobre de se morrer, além de que o antigo líder sempre tem uma morte digna... Pelo menos era o que deveria ocorrer. Minha mãe foi casada com o meu pai muitas eras antes do meu nascimento, mas alguma coisa mudou há cem anos. El, o meu progenitor, começou a confiar muito nos magos de um reino próximo ao nosso em Iamune. E quanto mais os seus laços se estreitavam, mais ele fazia atos imorais pelas costas da rainha Karoma: ensinando as nossas tradições para os homens, os nossos poderes, fazendo trocas mercantis questionáveis. No entanto, minha mãe o amava, era o único ser nesta terra que conseguia amolecer o seu pulso... — Baal começa a chorar, as lágrimas unem-se ao lago.

— Amigo, se quiser parar... — Aurora encosta no ombro dele.

— Os humanos invadiram o meu reino. O reino Hast é muito bem estruturado defensivamente, a não ser que alguém ajudasse na invasão. Havia outros Hast ajudando no ataque, dominados pela feitiçaria humana... Monstros sanguinários que não conseguiam ver nada em seus olhos a não ser sangue e raiva.

"A minha mãe estava pronta para proteger todo o reino com o seu exército mais leal, o chamado Batalhão Ômega, constituído dos machos e fêmeas mais poderosos de Hast, e mais confiáveis. Uma lança atravessou o seu peito no fim do discurso. Meu pai a matou em meio ao seu exército e em seguida o destruiu completamente com a ajuda de meu irmão.

"Quando retornei... Essa foi a história que ouvi.

"Meu pai assumiu o assassinato de Karoma e, quando tentei enfrentá-lo, um mago lançou uma maldição em mim... Não posso ter raiva ou ódio que essa marca branca no meu braço brilha e cresce, consumindo o meu corpo até a minha morte. Sophia teve que me selar para que eu não morresse naquele momento. — Por fim, ele olha para Aurora com as suas lágrimas secas. — Depois de tanto tempo você consegue fazer a sua raiva se tornar tristeza, assim dói menos".

— Baal... — Aurora sente-se mal pela pergunta. — Você vai retomar o legado da sua mãe! Farei você fazer isso!

— Vai... — O lobo ri. — Confio em você.

— Mas você tem um plano? Não pode ir lá do jeito que está agora, não é?

— Não, sua fedelha. Isso é óbvio! Preciso achar a minha lança — afirma o lobo, soberbo.

— Então onde está ela? — Faltou só Aurora revirar os olhos com a sua falta de respeito com Baal.

— Não sei.

— Seu inútil!

— Cala a boca, anã! Você cagava nas fraldas até há dois dias atrás!

— E você é tão velho que está sofrendo de perda de memória!

— Está doida, é!? — Eles colam as testas. As borboletas saem de perto da garota, devido à falta de sinergia mostrada com a natureza. Aurora põe suavemente a mão no peito de Baal e um golpe de ar sai da sua palma, afastando o lobo pelo lago. O recuo faz uma onda nas suas costas, que vai parar na outra borda.

— Gostou? Aprendi no livro com um pouco dos ensinamentos do Afonso — diz ela, feliz.

— Sinceramente? — Baal sai da água, sua pele negra e a musculatura rígida fazem com que as gotas nadem em um formato bruto sem fim. — Fraco. É magia de ar, se continuar utilizando vai destruir seu fluxo de magia. Você não parece ser Elementalista do ar.

— Fraco? Você até recuou. — Aurora tinha esperanças de que seu amigo estivesse mentindo, mas seus olhos amarelados julgadores mostram que não estava.

— Uma das armas primordiais de um mago é a concentração. Agora há pouco você pode não perceber, porém estava tão conectada à natureza que fazia parte dela. Foi por isso que as borboletas grudaram em você. Essa é uma habilidade de uma Elementalista da natureza, a conexão com a floresta. Não se preocupe, não é de uma hora para a outra que você se tornará uma maga tão forte quanto a sua avó ou o seu avô, isso requer prática.

— Então vou praticar aqui o quanto puder! — diz a garota, entusiasmada.

— Aqui não. — Baal põe a mão molhada no couro do livro e a fecha, empurrando contra os peitos da garota, e puxando-a para caminhar. — Ele olha para trás, no escuro do outro lado da floresta.

Os seus olhos amarelos encaram os de uma sombra com a mesma cor de olhar. Seu corpo transparece e molda-se conforme o passar do vento. Era um cão com dentes enormes e um jeito maquiavélico que os observa. Baal acha melhor se afastar dessa besta, que esboça tanta sanguinolência.

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