Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Humanos fedem

Após descansarem na casa de uma senhora e utilizarem a magia de cura de Aurora, o grupo embarcou em uma carroça de caravana para partirem em viagem, juntos a homens desconhecidos de aparência esquisita e mulheres tímidas com suas crianças de colo.

Baal é o único acordado, enquanto a Aberrante dorme em seu peito e Rubi baba de cansaço sobre seu ombro. O Sol bate forte nesse dia e a carroça parece uma terrível sauna, em que todos pingam de suor.

O lobo mantém o seu rosto com a túnica para esconder dos humanos suas feições animalescas, mas as pessoas ainda assim desconfiam dele.

"Que calor! E que humanos fedidos!". O Hast sente-se incomodado.

A carroça dá um baque, o freio bruto acorda algumas pessoas e faz Rubi cair no chão.

Enquanto eles tentam entender o que está ocorrendo, um homem abre o enorme tecido que cobre a parte de saída da carroça. O dono pede para que saiam, pois já chegaram ao seu destino.

Aos poucos, as pessoas obedecem e sentem uma imensa pancada de vento abafado. Os três amigos descem em uma estrada que mistura pedras de calcário e areia. Quando se voltam para a cidade, percebem que este é o ambiente que a compõe.

Eles caminham para dentro da cidade imperial, que tinha um formato de redoma, entrando assim no poderoso império de Saluem.

Bem diferente do ambiente de Myan, Saluem é muito mais animada e festiva. Ouve-se gritos por todas as partes, porém não só vindos das mercearias, pessoas conversam gritando, dançam, cantam, tendo muito mais paixão e acolhimento.

Rubi logo sorri entusiasmada com as saudações vindas de diversas pessoas, ao passo que Aurora, um pouco tímida, esconde-se próxima a seu amigo Baal, com o máximo de expressividade que pode passar através da túnica.

Rubi ouve, próxima à outra rua, uma enorme cantiga se aproximando, então corre até ela. Aurora até tenta chamá-la, mas é em vão, os seus amigos a seguem enquanto os cabelos cacheados voam e o pé afunda sobre as areias.

— Ela sempre foi tão animada assim? — questiona Baal.

— Quando criança, todas a chamavam de pivete, ela era amada por algumas pessoas do vilarejo e odiada por outros devido às suas travessuras — responde Aurora.

— Eu senti o cheiro da aura dela. — Baal olha para a sua amiga. — Ela esboça um misto de felicidade e tristeza, algo familiar, aparentemente.

— Aparentemente, ela foi vendida, não sabe o paradeiro dos pais.

— Entendo.

— Baal... Por que os seus olhos ficaram vermelhos? — A pergunta de Aurora assusta o lobo, que imediatamente trava. Os seus pés se recusam a caminhar, enquanto ele leva a mão ao rosto.

— Tenho isso desde criança, chamado de olhos de Fenrir, o deus dos Hast. É um poder que amplia minhas capacidades físicas. Contudo, não sei controlar, então caso eu fique pior do que você presenciou, fuja. Ou me mate.

Aurora pensa em questionar, entretanto vê o medo que as palavras dele transmitem, por isso apenas assente.

Chegando na outra rua, ainda em busca de Rubi, percebem uma vasta multidão rodeando uma praça. As pessoas aplaudem e gritam em alvoroço, contentes, até jogam algumas moedas de ouro, as palmas incessantes e as fofocas barulhentas incomodam os dois jovens.

Aurora olha para o lobo, que com o nariz para fora da túnica funga o ar, no entanto ele devolve a encarada balançando a cabeça em sinal de negação. Provavelmente a multidão dificulta devido à enorme quantidade de cheiros e, pelas caretas de Baal, muitos ali estão fedendo.

A garota puxa seu amigo e eles começam a perfurar a multidão, Baal tampa as narinas com os dedos para tentar amenizar os odores que sente.

Na frente de tudo aquilo, há a resposta do alvoroço.

A garota vê.

Os olhos de Aurora brilham em paixão e a sua boca sorri em felicidade.

Rubi dança com tudo o que tinha em meio a todos, descalça das botas de ferro.

Os seus olhos não se abrem e a sua agitação é contagiante, ela sente-se liberta como se fosse um pássaro a cortejar o seu parceiro, sabendo para quem está dançando.

Aurora nota a alegria passada pela dança, pelo sorriso enorme que Rubi esboça, trajado da boca carnuda e o seu cabelo cacheado, que balança como mola.

Com o término junto à música tocada pelo pequeno grupo de músicos ao fundo, os dançarinos aplaudem-na enquanto ela coloca as suas botas novamente.

Os aplausos deixam a dançarina estrangeira feliz e grata, mas ao ver Aurora, sente-se mais recompensada do que qualquer salva de palmas.

Os dançarinos repartem parte do ouro recebido com Rubi. Quando ela pega o pequeno saco, agradece, curvando-se, e desce com o caminhar acelerado em direção à Aurora, jogando-se em seus braços para beijá-la.

— Você estava magnífica! — O elogio de Aurora faz Rubi corar e esta retribui com um sorriso suave e malicioso.

— Eu consegui dinheiro para podermos comer, por minha conta desta vez. — Rubi olha para Baal, que permanece com os dedos fechando o nariz.

— Qualquer lugar para longe dessa gente fedida — Baal fala com uma voz fanha e arranhada, partindo na frente.

— O que houve com ele? — Rubi pergunta à Aurora, que fica dando selinhos em seu pescoço.

— Ele sente o odor de todo mundo, então está incomodado.

— Que cachorro mais mal comportado. — Elas riem.

As garotas vão atrás de Baal para levarem-no em algum restaurante. Elas não param de rir ao perceber que a maior parte das pessoas que foram ver a atração na praça decidiram justamente comer no lugar que o lobo escolheu.

Suas feições, ao sentirem cheiro de carne, são românticas sobre o rosto negro, carinhoso e agressivo, mas alteram-se rapidamente para o desgosto ao reconhecer o fedor das pessoas.

O lobo range os seus caninos afiados de raiva por ter que aguentar o cheiro e, com suas unhas grandes, tira pequenos fiapos de madeira da mesa.

— Boa tarde, o que vão querer? — pergunta a única atendente do local.

— Que mate esses humanos — responde Baal em um tom baixo. Aurora imediatamente tampa a sua boca.

— Hã?

— Ele quis dizer pato assado! — Rubi corta a conversa depressa.

— Por favor, traga-nos um belo pato assado! É que o nosso amigo está com fome. — As garotas riram envergonhadas, tentando fazer a garçonete perder a atenção do olhar amarelo violento de Baal. Sem falar nada, a mulher sai, deixando as garotas aliviadas.

— Baal, você tem que se acalmar. — Aurora dá um tapa forte no braço do seu amigo, contudo é a sua mão que dói.

— Vocês que precisam tomar um banho, todos vocês...

— Está dizendo isso, mas estava fedendo a pelo molhado até poucos dias atrás — retruca a loira.

— Inclusive, o que temos que fazer aqui? — pergunta Rubi.

— Estamos procurando as filhas de Afonso, um senhor que nos escondeu em Myan — responde Aurora, enquanto tira os pingentes da roupa.

— Elas eram donas destes pingentes, tenho que achá-las para falar sobre o pai delas.

— Não precisam. — Uma mulher de cabelo azul e seios fartos aparece atrás de Baal, ela possui um tapa-olho em seu lado direito e fuma um enorme cachimbo, sua pele clara e seu corpo musculoso causam admiração nas duas garotas.

— Quem é você? — Aurora pergunta, escondendo seu pingente.

— É uma das filhas de Afonso — responde Baal. Em seguida, ele olha para cima onde os peitos dela recaem sobre o seu rosto. — Ela fede a magia como ele.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro