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Fera

Atrás de Aurora, um barulho surge. Quando a garota se vira, os escombros começam a se mexer. Pilastras de madeira e pedaços de pedras erguem-se até que Rodrigo, com os dentes cerrados pela fúria, possa sair, do abdômen até o pescoço há uma grave queimadura em seu lado direito, criada pelas chamas que Sophia propagou. Mesmo com seu corpo fraco, os olhos raivosos do cavaleiro subjugam a sobrevivente.

— Seus incompetentes! Tragam-na até mim! — Rodrigo ordena aos soldados sobreviventes, eles pegam as armas que restam no chão e começam a cercá-la.

Aurora começa a entrar em pânico, então tenta achar alguma saída.

Até que ali está.

O livro de sua avó, no lugar que antes já foi sua sala. Ela começa a engatinhar para chegar nele. Uma lança partida ao meio foi arremessada e pegou na batata de sua perna. Aurora gritou de dor e principiou a se arrastar. Os soldados, que estão mais longe e cansados, arremessam outras lanças quebradas, ou até mesmo pedras, algumas delas cortam seu corpo e outras batem com violência em suas costas, mas, ainda assim, o livro parecia estar longe.

Ela consegue chegar perto. Ao estender a mão para pegá-lo, seus dedos são esmagados pela bota de ferro de Rodrigo. Quando Aurora olha para cima, ele cospe em seu rosto. Em seguida, desembainha sua espada e a finca no chão através da parte inferior lateral de suas costas, a garota grita insanamente, envolta pela dor, começando a perder a consciência com tudo o que acontecia.

— Sua meretriz insolente! Metade do meu corpo está destruído por sua causa e desses velhos imbecis. — Ele tira a bota de cima da mão dela e se agacha para pegar o livro. — Magia, feitiçaria. Vocês deveriam ter vergonha de estar usando isso para salvar antipatriotas, mas os céus a perdoaram, não eu. — Ele percebeu um pequeno pingente em forma de uma bola prateada preso ao couro debaixo do livro, então tacou no chão e pisou em cima do artefato.

O pingente amassado emitiu uma enorme energia branca, que sumiu devido à bota do cavaleiro.

Um colossal círculo mágico aparece por toda a casa. Ele emite um brilho branco intenso que cega Aurora e Rodrigo. Do meio do círculo surge a materialização de algo que parecia humano. Ele suga as energias do círculo, enquanto é envolto por uma aura preta que não o deixa ser visto, ao ponto em que conforme a luz branca se enfraquecia, o ser aparecia.

Ele é mais alto que os soldados ali presentes, a pele melânica em um tom escuro, como as madeiras de uma árvore antiga. Seus caninos saem da boca e se sobrepõem sobre os lábios carnudos, as orelhas são pontudas e possuem pelos pretos na parte de trás, que se misturam com seu enorme cabelo, de mesma cor, que vai até as suas coxas. As unhas das mãos são grandes e afiadas como pontas de flechas e as dos pés, curvadas como as de um pássaro. Entretanto, apesar dos aspectos lupinos, seu rosto era jovem.

O ser, um misto de animal e humano, se vê desnorteado em meio àquele ambiente de chamas e destruição, e simplesmente grita o mais alto que pode. O capitão acaba jogando uma pedra em Baal e por instinto, o olhar amarelo demoníaco se volta contra seu agressor.

Em um salto rápido, suas mandíbulas se fincam no pescoço do homem, arranca o músculo de seu trapézio e come-o. Outros soldados espantam-se enquanto veem seu companheiro paralisado no chão, jorrando sangue.

Eles começam a atacar o monstro, mas não conseguem encostar as espadas na sua pele.

Com as unhas, ele perfura as aberturas dos capacetes e as enfia na boca de seus inimigos, ou quebra seus pescoços através de um giro de mãos e come pedaços de seus corpos.

Por fim, vira-se para a casa, apenas Rodrigo e Aurora estão vivos. O cavaleiro começa a correr. A fera, saciada, não sente necessidade de ir atrás dele. Então olha para a garota, em prantos, ela tremia de medo da voracidade da besta.

O monstro aproxima-se dela. Usando seu nariz, a cheira e toca em seu sangue.

— Você tem o cheiro de uma amiga minha — diz a criatura.

Ele se levanta e pega a bacia com água verde, que agora possui apenas uma camada fina de fluido. Retira a espada, a lança, e passa o líquido sobre suas feridas, ajudando a garota a ficar de barriga para cima, enquanto cuida dela.

— Sinto o cheiro dela por toda a casa — diz a criatura. Estando assim mais calma parecia até ser gentil, mesmo tento a boca lambuzada de sangue. — Sophia esteve por aqui?

"Ele está falando da minha avó!", pensa Aurora.

— Os soldados a mataram. — Aponta para frente, mostrando o corpo dela.

O olhar dele ao ver o corpo de sua amiga volta a se cerrar, e seus dentes trincam com a raiva, o sentimento do ódio era exalado por ele. Assim que seu rosto enraivece, sente uma intensa dor em seu lado esquerdo do corpo, uma tatuagem enorme tribal brilha em branco. Então ele respira fundo e aos poucos a marca some.

— Você não me parece alguém que queria matá-la, não vejo nenhum sentimento ruim ligado entre você e ela. — Ele funga seu nariz, inspirando o ar. — Seu cheiro remete a algo familiar e o barulho do seu coração é triste, você era parente da minha amiga?

— Sophia era a minha avó... — diz Aurora com um aperto em seu peito.

— Prazer. — Ele estende a mão e aperta a dela. — Você deve estar com medo e com dúvidas sobre quem sou. — Então ele sorri, com seus dentes vermelhos de sangue e gotas caindo de seus caninos. — Sou Baal, um Hast. Uma das raças animálias do continente Iamune. Sua avó me conhecia como "Lobo Preto".

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