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Capitulo 51 - Grace

Eu estranhei entrar a enfermaria com dificuldade, alguém colocara um banco na frente da porta, nós dois éramos pequenos e nos esgueiramos por uma fresta, não havia tempo eu precisava falar com Shalom, antes que ele desse sua palavra a Bianca.

Corremos na enfermaria que sempre me deixava apreensiva, me deixava assustada, eu sempre detestei esse lugar, me causava arrepios.

Quando chegamos à cama de Zoey e contamos a eles o que eu e Lucky havíamos descoberto, eles ficaram felizes, estávamos festejando o nosso trunfo quando um disparo fez com que o mundo se tornasse algo assustador, Shalom caiu de frente, ele estava perdendo a consciência, e então olhei para o foco do disparo, Ella segurava uma arma e eu me sentia muito assustada, a gritaria era geral, os enfermeiros corriam para Ella, eles iriam segurá-la, mas ela já havia colocado a arma em sua cabeça e dito suas últimas palavras que devido a gritaria eu jamais saberia, então ela atirou em si mesma, ela atirou em sua cabeça e a cena com toda certeza eu jamais poderia esquecer, foi a pior coisa que eu já vira, Shalom desmaiou nos braços de Jaina que acabara de chegar para acudir. Lucky se agarrava a Zoey que ignorava a dor nas costelas e chorava desesperada abraçando o corpo do meu gêmeo, Jaina com a ajuda de dois enfermeiros levaram imediatamente o corpo do meu irmão Shalom para a emergência. Será que ele iria ficar bem? Eu estava desesperada, mas em momentos de desespero eu me sentia estranhamente calma, gritar e chorar não faria com que Shalom vivesse ou morre-se.

Zoey estava tão inquieta, Lucky a soltou e ela queria levantar-se ela queria ir atrás de Shalom os enfermeiros fizeram bonito para segura-la, escutei uma gritaria e um estrondo na porta da enfermaria, o comandante Leger entrou e congelou ao ver o corpo de Ella estirado no chão, mamãe e papai correram para nós, Amberly parou e escondeu o rosto no peito de Antony. Os enfermeiros deram um sedativo para Zoey, mas ela ainda lutava com eles, meu pai pegou Lucky nos braços e estava levando-o da enfermaria, minha mãe tentava esconder a cena de mim, ela tentava fazer com que eu não visse.

Mas já era tarde demais, eu vi e essas coisas me perseguiriam pelo resto de minha vida.

Vi tanto Dr. Rodriguez quanto Dr. Ashlar entrarem na sala de emergência, Emma veio correndo para mim e escutei minha mãe dar ordens para me levar, Zack pegou Lucky nos braços, Emma tentava me levar, mas eu estava lutando, eu não iria, eu ficaria eu queria saber do Shalom.

- ME SOLTA! – eu gritava então John veio ajudar Emma.

Eu afastei Emma com toda a minha força e dei um soco nas partes intimas de John, espero que eles possam me perdoar, então eu corri, eu corri para os braços do meu pai.

- Por favor papai, eu quero saber do Shalom eu quero ficar – eu disse chorando finalmente, as lagrimas apenas caiam agora.

- Querida é melhor não... – ele estava branco, senti o toque gentil de minha mãe.

- Mamãe, por favor – eu implorei.

- Querida, você viu coisas horríveis demais para um dia – ela disse com dor em seus olhos, eu sabia que ela estava preocupada com meu irmão.

- Eu me comportarei e Emma ficará comigo, depois de saber de Shalom prometo sair – eu disse e ela assentiu, Emma entrou e me abraçou, John estava andando engraçado.

Ficamos todos na sala de espera, o pai de Zoey foi ficar ao lado dela, tiveram que sedar ela duas vezes, Holly estava sentada com o olhar cheio de preocupação, o irmão mais novo de Zoey a abraçou e ela enterrou o rosto em seu peito chorando.

Amberly estava ao meu lado acariciando meus cabelos, Emma andava de um lado para o outro junto com John, Antony havia saído para resolver todos os problemas sozinho.

- MINHA FILHA ESTA MORTA? COMO ELA PODERIA MORRER? – escutamos gritos e então a mãe de Bianca parou a porta e ficou nos olhando com desprezo.

- Senhora Lee, Bianca morreu de causas naturais, ela teve um infarto pela manhã – disse o enfermeiro e eu apenas pensei “teve o que mereceu”.

- IMPOSSIVEL, ELA MORRER NA VESPERA DE SER A ESCOLHIDA, EU VOU PROCESSAR TODOS VOCÊS!!! – ela gritou e eu me enfureci eu me levantei e coloquei as mãos em meus quadris.

- Quem você pensa que é para falar assim? Sabia que está diante da realeza? – eu disse furiosa.

- Grace! – exclamou minha mãe.

- E você é apenas uma garotinha tola, quero ver o que seus pais dirão quanto a minha filha! – ela disse olhando para o meu pai e eu falei antes que qualquer um falasse qualquer coisa.

- Veja bem, eu sou uma garotinha hoje, e você uma senhora, amanhã eu serei jovem e serei a rainha de outro país, e quanto a você? Você será apenas uma velha decrépita e acho melhor você retirar-se em sua insignificância, se não quiser conquistar a minha ira – eu disse e todos ficaram me olhando com a boca aberta.

- Está me ameaçado? – ela perguntou atônita.

- Acredito que seja evidente – eu disse cruzando meus braços

- Ora veja só, essa é a educação que as crianças no castelo recebem? – ela provocou.

- A minha educação é bem melhor que a que a senhora deu a sua filha – eu rebati.

- Cale-se! – ela disse e eu aumentei minha voz.

- Cale-se você, eu sou a princesa de Illéa e jamais eu permitirei que você venha a nós em um momento como este falar abobrinhas. Por favor, John retire esta senhora da enfermaria, em breve alguém irá tratar dos assuntos que deverão ser tratados com a senhora. Passar bem – eu disse com toda a minha autoridade e vi que ela ficou assustada.

John me obedeceu e pegou a senhora Lee pelo braço a levando para fora da enfermaria.

- Que ultraje! FUI HUMILHADA... – escutamos a mulher gritar enquanto John a levava.

Virei-me e minha família estava me olhando atônita, acho que eles não esperavam que eu falaria algo. Meu pai me abraçou.

- Você foi incrível – ele disse me olhando com olhar orgulhoso – Um dia será uma rainha incrível – ele disse me abraçando.

- Vejo que não puxou apenas os olhos da mamãe – riu Amberly afagando meus cabelos.

- Cuidaríamos disso, mais tarde querida – disse minha mãe me abraçando quando meu pai me soltou.

- Mais tarde mamãe, agora vamos esperar pelo Shal, agora ele que precisa de nós – eu disse abraçando-a de volta.

Eu me sentei, estávamos ansiosos esperando, mas estava demorando muito, tia Marlee, Paige e Mary trouxeram vários lanches para nós e juntaram-se em nossa espera, pesar estava em toda parte, John voltou e tomou as mãos de Emma, eles ficaram juntos, a comida tinha gosto de areia, e após comer alguma coisa eu deitei a cabeça no colo de Amberly e acabei cochilando, mas acordei quando escutei vozes.

- E quanto a Josh? – minha mãe perguntava a Amberly e ela balançou a cabeça.

- Gwen está com ele – disse Amberly.

- Quer ir ajudar Antony? – perguntou minha mãe.

-  Não, eu confio que Antony pode fazer isso, e mais tarde depois de saber sobre o Shal, eu irei, mas agora quero ficar aqui, quero que ele esteja bem – disse Amberly e eu me levantei.

- Ele vai ficar bem, ele é bem forte, ele tem sangue Singer e Schreave nas veias – eu disse com determinação.

- Isso mesmo querida, vamos ter fé – disse minha mãe acariciando meu rosto. Encostei minha cabeça nos ombros de minha mãe e olhei para a porta.

O senhor Sislbay estava com Zoey nos braços, ele a depositou delicadamente em uma cadeira e ela parecia devastada, ela estava com um braço e uma perna enfaixados, mas existia determinação em seus olhos, a sala de espera estava extremamente lotada estávamos todos aguardando, eu fui para perto, de Zoey. Nós víamos tudo e eu sabia que ela estava tão assustada quanto deu, peguei sua mão boa, e a segurei firmemente, sentando ao seu lado.

Ninguém falou sobre Bianca ou sobre Ella, mas eu sabia que Ella estava morta, e Bianca segundo o enfermeiro havia infartado, só podia dizer que ambas demoraram para deixar este mundo, e eu esperava que elas estivessem no inferno. Me repreendi por esses pensamentos obscuros, mas ninguém nunca poderia me impedir de pensar o que eu queria pensar, minha mente sempre fora meu santuário e para sempre seria assim.

As horas passavam e o silêncio era aterrador, todos estavam em expectativa, Lucky não apareceu na enfermaria, eu acredito que meu irmão estivesse muito mal, e eu precisaria ser forte por ele e por mim.

Já havia escurecido quando Jaina saiu de dentro da sala de emergência e todos a olhamos com expectativa.

- Bem ele está fora de perigo agora, tivemos que remover o projétil dele, por centímetros não acertou seu coração, ele teve muita sorte – ela disse e todos suspiramos aliviados.

- Terei algo em comum com o Shal, uma cicatriz perto do coração – disse Amberly aliviada.

- O mais importante é que ambos tiveram a mesma sorte – disse minha mãe abraçando meu pai.

- Podemos vê-lo? – perguntou Zoey aflita.

- Ainda não, ele está desacordado e em observação – disse Jaina erguendo a sobrancelha – E você deve voltar agora mesmo para o seu leito ou eu não permitirei o que veja – disse Jaina brava.

- Mas eu não posso, quero ficar ao seu lado – argumentou Zoey.

- Agora! – ordenou Jaina e dois enfermeiros levaram uma Zoey sob protestos.

Os dois médicos saíram da sala de cirurgia.

- Devo dizer que tem uma família bem sortuda alteza – disse Ashlar ao meu pai que o abraçou.

- Eu tenho sorte também – disse meu pai.

- Grace, sua hora chegou – disse minha mãe séria.

- Mas mamãe...

- Você prometeu – ela disse e eu assenti, vi o olhar triste de Emma de ter que ir comigo.

- Pode ficar Emma, eu vou ficar no quarto do Lucky, ele vai precisar de mim – eu disse a ela e minha mãe assentiu.

Eu saí da enfermaria e caminhei diretamente para o quarto de Lucky, ele estava deitado na cama Zack estava adormecido na cadeira. Lucky assustou-se com o som da porta e quando eu entrei, ele pareceu aliviado.

- Como você está? – perguntei a ele e ele deu de ombros caindo de volta na cama, eu subi em sua cama e engatinhei até ele, deitando ao seu lado.

Ficamos em silencio algum tempo, eu conhecia muito bem meu irmão, eu sabia como ele estava se sentindo, mas eu fiquei calada, sabia também que eu tinha que ter paciência com ele.

- Shalom vai ficar bem – eu disse baixinho para não acordar Zack.

- Que bom – disse Lucky olhando para o teto.

- Sei que o que nós vimos hoje foi horrível, mas... – eu não sabia o que dizer.

- Havia tanto sangue... O barulho ensurdecedor... – ele disse se sentando.

- Eu sei, mas não acho que ficar lembrando seja bom – eu disse e ele me olhou.

- Nunca vou esquecer o olhar desprovido de vida no rosto de Ella – ele disse aterrorizado.

- Ela parecia realmente uma casca vazia – eu comentei.

- Eu jamais irei me esquecer, como ela pôde tirar a própria vida dessa forma?

Era estranho ter uma conversa civilizada com meu irmão, eu suspirei e percebi que hoje havíamos deixado de ter apenas quase oito anos, hoje crescemos muito.

- Eu não sei desespero, talvez – eu comentei.

- Sabe estou com medo da minha seleção – disse Lucky me abraçando e eu retribui o abraço.

- Estarei aqui para você, sempre estarei ao seu lado Lucky – eu disse afagando seus cabelos.

- Não quero que essas coisas aconteçam comigo – ele choramingou.

- Daremos um jeito de não deixar mulheres como a Bianca chegarem a elite – eu disse determinada.

- Nunca me deixe Grace – ele disse e senti que ele estava chorando.

- Nunca, ninguém nunca poderá quebrar o laço que nos uni – eu disse baixinho apenas para ele e ele me apertou.

Será que um dia eu seria capaz de chorar de novo? Minhas lagrimas haviam secado, eu me sentia diferente, me sentia mais forte e ao mesmo tempo mais fechada dentro de mim mesma. Eu iria ficar ao lado do meu irmão que dividiu o útero de minha mãe comigo, sempre fizemos tudo juntos e sempre ficaríamos juntos.

Duvidas surgiram em minha mente, mas o que eu poderia entender? Eu tinha apenas quase oito anos, e já me sentia com trinta e oito.

Como podia o amor ser o sentimento mais sublime, se ele podia fazer as pessoas cometerem loucuras? Como eu poderia um dia deixar de temer esse sentimento avassalador?

Eu me fecharia para tudo e todos, apenas minha família importava, meu propósito seria ajudar Lucky até o fim, o meu destino não importava com tanto que eu pudesse ajudar meu irmão.

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