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Capitulo 49 - Shalom

Eu voltei ao meu quarto depois de falar com meus pais e fiquei pensando, eu simplesmente ao conseguia enxergar a luz ao final do túnel. Meu mundo estava desabando e eu não podia fazer nada, eu teria que falar com a Zoey e isso seria a coisa mais difícil que faria na minha vida, aquela noite eu não dormi, eu passei a noite em claro sentindo o fim do mundo em minha cabeça, era o fim tudo estava acabado. Eu desejei que Bianca tivesse um infarto e morresse, desejei que alguém a estrangulasse até a morte e pensei em fazer eu mesmo, pensei em matá-la com as minhas próprias mãos, ela nunca mais faria mal a ninguém.

Mas eu não era assassino, eu não o faria, eu seria o mártir, eu iria até o fim para que todos fossem felizes, essa sempre havia sido minha intenção.

O dia estava amanhecendo quando John entrou em meu quarto, mas eu não queria falar com ele, parte do que estava acontecendo era culpa dele também.  Ele sentou-se na beirada da minha cama, ele parecia branco.

- Eu soube... – ele disse quebrando o silencio entre nós.

- Como?

- Estava em meu turno quando seus pais estavam discutindo o que fazer, Amberly estava com eles ela e Antony, estão todos juntos tentando contornar as coisas, escutei quando Katherine ligou, escutei ela berrar ao telefone, ela disse que iria quebrar não só a espinha de Bianca, mas a Bianca inteira – ele finalizou com um suspiro.

- John não é culpa sua, é minha também, eu deveria ter parado você a começar por Ella – eu disse me sentindo infeliz.

- Soube que Lucky colocou uma barata no travesseiro de Bianca esta noite, estão todos tentando consertar a merda que eu fiz – ele disse e eu suspirei.

- A barata deveria ter entrado na boca dela e ela deveria ter morrido engasgada – eu disse e ele riu sem humor.

- Eu poderia dar cabo dela – ele disse e eu o olhei com esperança nos olhos e então meneei a cabeça.

- Não, eu não o tornaria um assassino para cobrir a sujeita – eu disse agora me sentando ao seu lado.

- Mas será isso? Você irá sucumbir à chantagem de Bianca? – ele perguntou e eu olhei para frente sem conseguir sentir mais nada alem de vazio.

Escutei uma batida à porta e ficamos atentos, estreitei os olhos quando eu vi, Ella entrar com Ivy, ela caminhou até mim e sentou-se ao meu lado, ela encostou sua cabeça em meu ombro sem dizer nada, Ivy fez o mesmo com John, foi como se fosse a um ano atrás, estávamos juntos de novo e não havia nada alem de nós.

Mas eu desconfiei da amnésia de Ella.

- Ela não o merece – disse Ella suavemente.

- Você se lembrou de todo mal que me fez? – eu disse bruscamente me levantando e fazendo todos me olharem.

- Não tudo, alguma coisa, mas eu te garanto que não fiz o que ela esta fazendo – disse Ella, com um olhar vazio de emoções.

- Você tentou me matar – eu disse com veemência.

- Ivy me contou – ela disse com um olhar inexpressivo.

- Você pode ter perdido as lembranças, mas isso não expira seus crimes – eu disse.

- Nada pode fazê-lo – ela disse.

- Porque a trouxe Ivy? – perguntei bruscamente e ela se encolheu.

- Meu pai comentou o ocorrido com a garota da seleção, e Ella escutou queria ver você – disse Ivy choramingando.

- Posso ajudar em alguma coisa? – disse Ella e seu olhar era medonho, ela estava tão desprovida de emoções.

- Não há nada que ninguém possa fazer, a menos que queiram matar a Bianca por mim – eu disse frustrado.

- A morte não é a punição e sim a libertação – comentou Ella.

- Sentimos muito Shal – disse Ivy vindo até mim e me abraçando.

- Eu também sinto – eu disse a ela, ela me soltou e pegou a mão de Ella que a seguiu obediente.

Ella era agora apenas a sombra da garota que ela havia sido, uma garota alegre e determinada, se ela não tivesse se portado daquela forma ela ainda poderia ser minha amiga.

- Ella me preocupa desde que ela acordou, ela fica desse jeito, inexpressivo – comentou John.

- Quais serão as lembranças de que ela recorda? – perguntei e ele deu de ombros.

- Não sei, mas não faz diferença. Ela será julgada de qualquer forma – ele disse colocando sua mão em meu ombro – Tem certeza? Não é justo apenas você pagar, eu estou disposto a pagar pelo que eu fiz.

Disse John e eu pude ver toda a sinceridade que existia em suas palavras, mas não seria apenas John a pagar, seriam as meninas e isso poderia vir a ruir o sistema.

- Está disposto a deixar que Emma, Zoey e Ella sejam punidas também? – perguntei com acidez.

- Sinto tanto... – ele respondeu depois de alguns minutos atônito.

- Desculpe pela grosseria – eu disse levando as mãos aos meus cabelos.

- Já falou com a Zoey? – ele quis saber e meu coração afundou.

- Ainda não – admiti me sentindo miserável.

- Vamos dar um jeito de arrumar as coisas Shal – ele disse com um olhar determinado saindo de meu quarto.

Suspirei e arrumei meus cabelos, eu queria acabar com tudo de uma vez por todas.

Fui até a porta e saí de meu quarto, andei pelo castelo vendo o sol nascer pelas janelas, eu fui direto ao leito de Zoey, ela estava sozinha, não permitiam que ninguém ficasse a noite toda com ela, pelo menos não seus familiares se eu pedisse eu poderia, me sentei na poltrona e fiquei olhando para ela, enquanto ela dormia tranquilamente.

Eu senti meus olhos arderem e encherem-se de lagrimas, eu não poderia acordar todos os dias ao seu lado, eu não sentiria mais seu abraço, eu não iria beijar seus lábios, eu não tocaria mais seus cabelos... A vida que eu almejei não me pertenceria mais, tudo que eu queria estava na minha frente e eu não podia ter, porque eu queria protegê-la acima de tudo, se eu pudesse eu seria chicoteado cem vezes no lugar deles, eu aceitaria de bom grado a punição, apenas para deixá-la segura. Eu receberia todo o mártir em mim se ainda assim pudesse ficar a seu lado, eu faria de tudo por ela, eu seria capaz de mover céu e terra se ela assim o desejasse. Mas o que eu faria por ela e por meus amigos era muito pior do que a dor física, eu iria partir meu coração e o dela, eu iria acabar com a minha própria vida.

Ela abriu os olhos e sorriu para mim então ela parou quando me viu com lagrimas nos olhos, eu peguei sua mão e ela pareceu confusa.

- O que aconteceu? – ela perguntou confusa.

- Eu... Nós... Nós não podemos ficar juntos – eu gaguejei as palavras beijando suas mãos e agora mais lagrimas acumulando-se em meus olhos e elas começaram a rolar por minha bochecha.

- O que quer dizer? – ela estava confusa.

- Bianca, ela disse que se eu não me casar com ela, ela irá expor a todos vocês, ela tem provas, ela vai dizer na imprensa sobre Emma, John, você e até mesmo Ella – eu disse sentindo o ódio me sufocar.

- Eu aceitarei minha punição – ela disse erguendo a cabeça.

- Jamais deixarei que ninguém toque em um fio do seu cabelo – eu disse olhandoo-a intensamente.

- Mas eu não posso deixar que ela estrague nossa felicidade – ela disse.

- Zoey, não é apenas eu e você, Emma, John e todo o sistema está em perigo, se as pessoas souberem que a seleção pode ter tido farsas vão deixar de acreditar, as pessoas são felizes com a possibilidade da seleção, as garotas sonham com a realeza, nós príncipes no final das contas temos sorte em poder escolher a mulher que irá se casar conosco, podemos casar por amor e não em um casamento arranjado como acontece não apenas na realeza, mas na política também e não apenas em Illéa como em todo o mundo, o poder sempre fica no mesmo círculo, em Illéa é o único lugar onde uma garota comum pode chegar a realizar o sonho do amor perfeito com um príncipe...” – ela estava com os olhos marejados enquanto eu falava mas continuei.

“Se o sistema cair, as guerras civis podem voltar a acontecer, os ataques ao castelo, e os sonhos de milhões de garotas pode ser completamente destruído, eu não posso permitir que tudo vá por água abaixo porque eu fui imprudente, porque eu fui estúpido, eu irei receber o castigo sozinho, e eu quero que todos vocês possam ser felizes” – eu terminei de dizer e ela estava chorando.

- Não pode ser assim, eu amo você – ela disse fracamente.

- E eu vou amar você pelo resto da minha vida, porque sempre será apenas você e ninguém mais – eu disse beijando freneticamente sua mão.

- NÃO! Isso não pode ser verdade deve haver uma saída, tem que ter – ela disse negando com a cabeça.

- Estou de mãos atadas – eu disse.

- Mas eu prefiro a dor física a dor de perder você – ela disse me olhando com intensidade.

- Meu amor, depois de ser punida você não poderá ser minha escolhida, eu não poderei escolher você – eu disse voltando a sentir que as lagrimas me consumiam.

- Mas tem que ter uma saída que não envolva seu sacrifício – ela disse e eu me aproximei dela.

- Gostaria que existisse – eu disse encostando minha cabeça em seu ombro.

- Vamos fugir! – ela disse de abrupto e eu sorri.

- Eu ainda sou o príncipe, e nada mudaria com a minha fuga, entenda Z que eu não posso ser egoísta eu preciso pensar em todos, porque se eu fosse egoísta poderíamos apenas fugir – eu disse acariciando seu rosto.

- Posso estrangular aquela vaca – disse Zoey com ódio em seus olhos e eu beijei sua mão.

- Não deixaria que você se tornasse uma assassina – eu disse acariciando sua linda e delicada mão.

Ficamos em silencio e me sentei na maca ao seu lado, fiquei afagando seu rosto e seu braço, queria ficar apenas ao seu lado o máximo possível, porque ela sempre seria a mulher da minha vida. Escutamos os gritos de Bianca e ignoramos, ela sempre gritava era coisa normal de acontecer.

Lucky entrou correndo na enfermaria com Grace ao seu lado, ela parecia incomodada, mas veio até nós ao seu lado, os dois pararam ao lado de Zoey, eles sorriam com triunfo em seus olhos.

- O que foi? – perguntei a eles e Lucky sorriu travessamente.

- Por onde começar Grace? – ele perguntou fazendo mistério.

- Bom veja você mesmo – disse Grace jogando umas fotos em cima da cama de Zoey, eu as peguei e não conseguia acreditar.

Era uma foto de Ella beijando John, as outras eram de Emma e John e por último tinha uma muito turva e quase não dava para ver nada, era Zoey e eu não gostei nada dessa foto, ela estava beijando o John.

- Onde conseguiram isso? – perguntou Zoey espantada.

- Essa é a parte legal – disse Lucky com o riso travesso.

- Quando papai, mamãe, Amberly e Antony estavam se matando de pensar, eu também estava pensando – começou a falar Grace e eu fiquei de frente para eles com a cama entre nós, permanecendo calado.

- Eu coloquei uma barata na cama de Bianca – contou Lucky feliz e fez Zoey rir.

- Bom, eu pensei se Bianca estava te chantageando deveria ter as provas em algum lugar aqui do castelo, já que ela não saiu do castelo e tenho interceptado as cartas – continuou Grace ignorando o comentário do irmão.

- Porque tem interceptado as cartas dela? – perguntou Zoey.

- Para ser sincera eu interceptei as cartas de todas as garotas, apenas para saber das fofocas – ela disse sorrindo diabolicamente – Mas continuando eu sabia que as provas não haviam saído do castelo, então era hora de procurar, eu e Lucky vasculhamos o quarto dela, mas nada achamos.

- Foi quando o John chegou a nós – interrompeu Lucky eufórico.

- Sim, John disse que precisávamos vasculhar o quarto de Bianca e nós dissemos que já fizéramos isso, as criadas dela haviam nos ajudado, mas foi infrutífero, então veio à idéia – disse Grace eufórica se esquecendo de que estava na enfermaria que ela odiava.

- John disse que precisávamos vasculhar o quarto dos pais de Bianca e precisava se agora, então ele me pediu para eu soltar uma bomba fedorenta no quarto dos pais de Bianca e eu o fiz – disse Lucky feliz.

- Eu estava preparada na entrada secreta do quarto, quando os pais dela saíram do quarto por causa do cheiro, eu entrei e com uma máscara e comecei a vasculhar – disse Grace.

- E eu vim depois pela passagem, enquanto John contornava a situação por fora – disse Lucky feliz.

- Bom vasculhamos o quarto dos pais dela e levamos todas as provas – disse Grace feliz.

- Levamos os negativos e até a câmera para garantir – concluiu Lucky.

- Vocês são as pestes mais espertas que existe na face da terra – eu disse sorrindo me abaixando para abraçá-los

Eu nem podia acreditar que eles haviam encontrado, meus irmãos travessos salvaram minha vida de um destino terrível, era verdade eu olhei para Zoey que abraçava Grace e vi lágrimas silenciosas em seus olhos, ela estava tão feliz quanto eu, pois ela sabia que agora tudo daria certo, nós ficaríamos juntos e seriamos felizes, não mais nos importando com o que a Bianca falasse ou fizesse sem provas ela seria apenas uma mentirosa sensacionalista. Eu me sentia feliz de novo como não me sentia no último dia.

Então ao mesmo tempo que escutei um disparo eu senti uma dor excruciante, levei a mão ao peito e me senti desfalecer em cima da cama de Zoey, eu estava perdendo os sentidos, estava doendo demais e eu estava perdendo a consciência, pude vislumbrar seu rosto uma última vez, ela estava apavorada e então ficou tudo escuro.

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