Capitulo 4
Saí de braços dados com Rebeca estava disposto a conhecê-la melhor, ela tinha os cabelos vermelhos como os meus e bem cacheados, seus olhos eram claros.
- Então o que quer fazer? – Perguntei a ela sorrindo
- Onde você quiser me levar – Ela disse sorrindo.
Eu não a conhecia, lembrei que na entrevista ela havia dito que gostava de ver revistas, ir ao shopping , mas nada disse eu tinha como fazer com ela.
- Que acha de assistirmos um filme? – Sugeri e ela sorriu.
- Acho ótimo.
- Podemos ver um filme de ação – Eu disse feliz.
- Eu não vejo filmes de ação, eu gosto de romances – Ela disse parecendo um pouco arrogante.
- Mas eles são tão...
- Talvez o cinema não seja uma boa ideia... – Ela disse com doçura.
- Tudo bem, vamos ver um romance.
Quando chegamos ao cinema ela escolheu um filme que tinha muitos casamentos no título e eu fiquei enfadado apenas de ver cinco minutos de filme.
Não sei quando eu dormi, mas foi isso que eu fiz durante o filme todo. Acordei no finalzinho quando ela me cutucou com uma voz de choro.
- Aposto que esse será o casamento mais lindo de todos – Ela comentou e eu respondi.
- Sem dúvida!
Em quanto parece que um dos protagonistas se casavam fiquei perdido em meus pensamentos, Rebeca era o tipo de mulher que não existia um consenso ou eu faria o que ela queria ou não faríamos nada, pertencer a família real significa ceder, você tem uma vida pública e a maior parte é para o povo.
Quando finalmente acabou o maldito filme, fiz uma nota mental de queimar essa porcaria de filme estúpido.
Estávamos saindo quando ela começou a falar.
- Foi incrível não acha? Chorei tanto...
- A sim claro... – Eu respondi sem prestar muita atenção.
- Você chorou?
- Claro que não, como é mesmo sua vida fora da seleção? – Eu perguntei antes que ela começasse a me perguntar sobre aquela porcaria de filme.
- Bom, meu pai é dono de várias empresas então eu vivo uma vida bem tranquila.
- Empresa do que?
- Não sei, mas não é importante eu tenho tudo que preciso – Ela disse sorrindo.
- E porque inscreveu-se na seleção?
- Bom quando vi uma entrevista sua em uma revista e vi aquela foto sua sem camisa...
- Eu nunca tirei foto sem camisa – Eu respondi indignado.
- A, mas existem os paparazzi para isso – Ela disse rindo.
- Existem então fotos minhas sem camisa por aí?
- Para a nossa alegria sim – Ela disse rindo e eu me calei, eu estava incomodado, como eles invadem minha privacidade assim?
- Quando eu vi aquela foto disse as minhas amigas “Preciso conhecer esse príncipe gostoso” – Ela disse imitando a voz que fez para as amigas e eu senti que minhas bochechas estavam pegando fogo.
- Que bom que deu sorte.
- Também acho, porque você é melhor do que imaginava, além de lindo e gostoso você é doce, gentil e educado.
Eu rumei para o corredor do quarto das selecionadas e ela me levou até seu quarto.
- Foi maravilhoso nosso primeiro encontro – Ela disse sorrindo.
- Sim você tem razão – Eu disse sorrindo peguei suas mãos e as beijei – Até breve Beca.
- Rebeca – Ela me corrigiu.
Eu sorri e saí, eu a chamei de Beca apenas para testar o que ela diria, e eu tive o ultimato que eu precisava, entre nós não ia rolar. Rebeca era uma garotinha mimada e estava aqui apenas pelo status que isso lhe traria.
Voltei ao meu quarto para dormir, eu acordaria cedo para fazer meus esportes matinais e eu estava cansado, havia sido um dia cheio e estressante.
Quando acordei bem cedo me deparei com um verme no meu travesseiro e logo de cara pensei “Luc”, se eu já não convivesse com ele a sete anos e mais precisamente quatro de travessuras eu teria ficado bravo.
Ainda nem havia amanhecido e era ótimo eu não queria que as selecionadas me vissem e nem queria sair em alguma foto de paparazzi.
Coloquei uma bermuda uma camisa regata e saí do meu quarto, eu voltaria em breve, corri pela propriedade, as selecionadas estavam dormindo é claro. Por hora apenas conseguia pensar em Lexy, Rebeca seria eliminada assim que fosse a hora da próxima eliminação. E hoje eu chamaria para sair Olive, começaria pelas mais difíceis, pois a primeira impressão eu já tinha minhas preferidas.
Quando estava voltando pro castelo esbarrei com Libby quase derrubando-a no chão, eu a segurei para que ela não caísse.
- Ai meu deus! Que susto! – Ela disse segurando-se nos meus braços, eu a levantei e a soltei, ela demorou um pouco para soltar os meus braços e eu já estava vermelho de correr, eu me senti envergonhado porque eu acredito que não era possível ficar mais vermelho.
- Tão cedo acordada?
- A sim na fazenda acordávamos sempre cedo, então para mim é normal – Ela disse dando de ombros ainda com as mãos em meus ombros parecendo hipnotizada olhando em meus olhos.
Libby era intrigante eu achava ela bonita e simples, mas eu não sabia o que sentia por ela.
- Entendi, quer correr comigo?
- Ahhh não eu não estou acostumada a correr – Ela respondeu retirando as mãos dos meus braços e corando.
- O que você gosta de fazer Libby?
- Gosto de cozinhar – Ela respondeu sorrindo, sempre muito simples e eu gostava disso nela.
- O que exatamente?
- Eu faço um bolo de milho divino – Ela disse sorrindo.
- Vamos escapar para a cozinha? – Eu disse rindo e ela se iluminou.
- Podemos? – Ela perguntou e eu assenti sorrindo.
- Acredito que os funcionários não vão gostar, mas vamos suborná-los com bolo o que acha?
- Fantástico! Prepare-se alteza irá comer o melhor bolo de milho de toda Waberly – Ela disse feliz.
E eu me dirigi a cozinha com ela, como previsto os funcionários não ficaram satisfeito, mas em pouco tempo ela havia contagiado a cozinha e o chef estava aprendendo sua receita, as pessoas que trabalhavam estavam rindo e eu estava rindo deles. Essa era Libby, ela tinha um jeito contagiante e simples, eu gostava de Libby, mas não sei dizer de que forma e uma coisa eu tinha certeza, ela conseguia me surpreender com seu jeito espontâneo.
O bolo dela era realmente incrível todos da cozinha adoraram e no café da manhã todos puderam provar, Grace ficou falando o tempo todo do bolo e eu vi Lucky esconder uns pedaços de bolo no bolso, e eu ri para ele.
O restante do dia passei ocupado e não pude chamar nenhuma delas para sair, tomei cuidado de correr no dia seguinte em outra rota para não cruzar com Libby, não porque não queria vê-la mas porque gostaria de dar uma oportunidade a todas igual.
Depois do café chamei Olive para sair depois das aulas dela, e ela aceitou feliz.
Eu estava indo para o escritório do meu pai quando encontrei com John, depois do incidente com a Ella eu ainda não havia falado com ele.
- John.
- Shal, me desculpe aquele dia, Ella me implorou e ela...
- Tudo bem John eu quero que saiba que... – Um soldado veio até nós.
- Alteza – Ela disse me cumprimentado – Soldado o comandante está solicitando sua presença.
- Depois nos falamos na minha ronda em seu corredor – Ele disse partindo e eu fiquei triste.
Eu havia pedido que apenas guardar de confiança fizessem a ronda porque eu sabia que eles não se deixariam enganar por Ella, principalmente o próprio pai.
Me senti mal por John, mas infelizmente ele era manipulado por Ella como uma marionete em suas mãos.
Entrei no escritório e me entreguei a milhares de relatórios, almoçamos e no fim da tarde fui buscar Olive.
- Diga-me Olive o que gostaria de fazer?
- Compras! – Ela respondeu rapidamente.
- O que tem no castelo não é o suficiente? – Perguntei espantado.
- A é sim, apenas não tem a emoção da compra – Ela disse rindo.
Tive vontade de revirar os olhos e resolvi que seria bom levar ela ao cinema, seria mais fácil passar um tempo com ela se eu não tivesse que falar com ela.
- Que filme veremos? – Perguntei a ela.
- Pode escolher – Ela disse.
- Uma aventura?
- Não, eu não gosto vamos ver uma comédia – Ela disse feliz.
Caramba eu não perguntei a preferência? Que diabos.
- Pode escolher o título – Eu disse sorrindo para manter a calma.
- A não escolhe você – Ela disse e eu escolhi um que eu gostava – Ah não, esse não pega esse.
Ela disse indicando um outro, ok ela me irritou, ela pede para eu escolher e diz que não? Que diabos!
Infelizmente ela não conseguiu diminuir minha primeira impressão dela, Olive era linda. Tinha olhos azuis incríveis e seus cabelos escuros e curtos perfeitamente bagunçados davam um ar jovem e lindo a ela. Vimos o filme e em quanto voltávamos para seu quarto ela tagarelou sobre o filme repetindo as cenas mais bestas e rindo, e foi apenas o que ela disse, eu não me senti nem um pouco inclinado a saber sobre sua vida fora dos muros do castelo.
Estava entediado quando a deixei no quarto que garota sem conteúdo!
Estava indo para meu quarto quando encontrei Bianca e sorri, me lembrei que ela gostava de esportes.
- Boa noite Bianc... Bia – Eu ia dizer seu nome, mas ela me olhou com olhar de advertência e me lembrei que ela gostava de Bia.
- Alteza...
- Shal, se posso te chamar de Bia me chame de Shal – Eu disse sorrindo.
- Tudo bem Shal – Ela disse feliz.
- O que acha de um encontro incomum amanhã às cinco da manhã no jardim? – Perguntei a ela.
- O que pretende? – Ela disse sorrindo.
- Vamos correr – Eu disse e ela se iluminou.
- Vou pegar leve com você – Ela disse sorrindo e eu sorri de volta.
- Ou serei eu quem irá ter de pegar leve?
- Veremos, fechou cinco horas no jardim – Ela disse com um sorriso desafiador e eu rumei para meu quarto, seria interessante sair com ela, eu estava feliz com a ideia de ter com quem correr, entrei em meu quarto e Lucky estava lá.
- Te peguei peste – Eu disse e ele deu um pulo de susto.
- Shal – Ele disse sorrindo.
- O que está fazendo aqui?
- Nada só dando uma olhada, gostou do presente?
Eu rolei os olhos.
- Nada que eu não espere de você – Eu respondi.
- Vou colocar coco de cavalo no seu travesseiro – Ele disse bravo pelo meu pouco caso.
- O que acha de fazer com outra pessoa? – Eu disse com meu sorriso diabólico e ele ficou radiante.
- Ai Shal você fica dando corda para ele? – Disse Grace aparecendo do outro lado da minha cama.
- Grace? Você também? – Eu perguntei e ela deu um sorriso inocente.
- Sou uma miragem você não me viu aqui – Ela disse e eu comecei a rir.
- A vá! Grace de anjo só tem a cara – Disse Luc rolando os olhos.
- Vamos Shal diga quem vai ter coco de cavalo nos cabelos – Disse Grace mexendo em uma mexa do cabelo com seu rosto angelical.
- Grace desde quando você faz essas coisas? – Eu estava espantado com essa, Grace sempre foi gentil e doce, essa Grace eu não conhecia.
- Grace sempre está por trás de tudo – Disse Luc dando de ombros e ela riu.
- Luc é impulsivo ele precisa de um cérebro nas operações – Ela disse ainda brincando com a mecha dos cabelos dourados.
- Ai ai em? Os dois são umas pestes.
- Talvez, ninguém acreditaria em você Shal, porque o Luc sempre leva a culpa – Ela disse calmamente e ele riu.
- Gosto da fama! – Ele disse feliz.
Eu estava impressionado Grace era mais perigosa do que Luc no fim das contas.
- Não precisa ser coco de cavalo, mas podiam fazer algo a uma moça muito má que você nunca gostou Grace... – Eu disse a eles e ela sorriu.
- Pobre Ella – Disse Grace calmamente com um sorrisinho nos lábios, jogando a mecha de cabelos para trás pegando o braço de Luc e retirando-se do meu quarto – Não se preocupe irmão, faremos algo inovador.
Luc piscou para mim e ela fechou a porta do meu quarto delicadamente.
Meu deus meus irmãos eram terríveis e eu não fazia ideia a quem eles puxaram.
****+****
Acordei cedo para o meu encontro com a Bia, quando cheguei ao jardim ela estava lá alongando, ele vestia uma calça justa e um top justo, ela tinha muitas curvas...
Me senti estranho nunca havia visto uma garota assim, meu coração estava acelerado quando ela me viu ela sorriu.
- Pronto para comer poeira Shal? – Ela provocou.
- Não mesmo – Eu respondi, ela estava com os cabelos curtos meio bagunçados, mas ela ficava linda desse jeito.
- Então prepare-se porque você vai – Ela riu, e nos preparamos para correr e fomos.
Bia era realmente rápida, foi simplesmente maravilhoso correr com ela, ficamos nos provocando o tempo todo.
- Está cansado alteza? – Ela disse com deboche me passando.
- Estava dando a você alguma vantagem – Eu repliquei passando-a de novo e ela riu.
Já estava claro o dia quando paramos e sentamos na grama.
- Foi realmente interessante – Ela disse jogando-se na grama.
Eu fiz o mesmo e ficamos deitados de barriga para cima na grama.
- Eu nem acredito que você, todo certinho e de terno seja tão rápido – Ela disse virando para mim apoiando o cotovelo no gramado para apoiar a cabeça.
- E você não está nada mal para uma garota – Eu disse rindo e ela me cutucou.
Eu virei para ela e apoiei também minha cabeça na minha mão com o cotovelo de apoio ficamos de frente bem próximos. Eu retirei uma folha seca dos seus cabelos.
A proximidade me deixou confuso, ela se aproximou e me beijou nos lábios. Pronto meu primeiro beijo havia sido dado em uma garota incrível, eu me esqueci completamente do restante, apenas importava nesse momento era beijá-la. Passei a mão por seus cabelos bagunçando-os um pouco mais ela acariciou meu rosto delicadamente.
Um barulho interrompeu nosso beijo.
- Er... melhor entrarmos – Eu disse e ela parecia hipnotizada mas levantou-se e foi comigo.
Quando entramos eu escutei gritos histéricos.
Subimos ao andar das selecionadas e todas estavam olhando o showzinho de Ella.
- Quem foi a biscate que grudou chiclete no meu cabelo? – Ela gritava olhando em volta.
- O que aconteceu agora Ella? – Eu perguntei quando cheguei ao centro da confusão cruzando os braços.
- Porque está vestido assim? – Ela perguntou estreitando os olhos ao me vês vestindo regata e bermuda.
- Não é da sua conta, apenas responda o que eu perguntei – Me senti envergonhado porque agora todas estavam olhando para os meus braços.
- Alguma dessas peruas, grudou chiclete nos meus cabelos – Ela disse lívida.
- Porque elas se dariam ao trabalho de fazer isso?
- Porque eu sou linda e porque eu já conhecia você, elas têm inveja de mim – Ela gritou com o cabelo arruinado.
- Não vejo porque, vá dar um jeito em si mesma e pare de fazer escândalo – Eu disse dando de ombros.
- Ahhhhhhhhhhhhhhh eu odeio todas vocês, quando eu ganhar vou me vingar! – Ela disse entrando em seu quarto.
Eu suspirei, Ella jamais ganharia, eu a dispensaria assim que conseguisse ver um meio de John não gostar mais dela.
Olhei em volta e estavam todas me olhando.
- Podem voltar a seus quartos agora – Eu sorri para elas.
Eu estava seguindo meu caminho quando uma mão tocou meu braço e quando me virei arfei.
Era Samanta, ela estava usando uma camisola muito reveladora e eu me concentrei em olhar seu rosto porque não queria ser indelicado.
- Acha que alguém tem algo a ver com isso? – Ela perguntou usando sua voz sexy.
- Não, pode ter sido um dos meus irmãos menores, eles são terríveis! – Eu disse a ela e sorri.
- Sabe... Você fica tentadoramente delicioso com pouca camisa para cobrir tudo isso – Ela disse passando as mãos em meus braços.
- Er...
Eu não sabia o que dizer e ela me beijou, foi um beijo tão cheio de segundas intenções que eu devo admitir que tive uma vontade quase incontrolável que ser um canalha e abusar dela. Claro que ela estava clamando por algo assim já que suas mãos passeavam por lugares que não deviam, eu interrompi o beijo arfando e ela sorriu de uma forma sedutora.
- Vá se trocar Samanta, com licença – Eu disse e parti o mais rápido possível.
Mais um pouco de beijos assim e eu não me controlaria mais...
Entrei em meu quarto e fui diretor tomar um banho, precisava de um banho gelado.
Quando saí do meu quarto antes de ir ao café da manhã fui procurar meu pai, o encontrei saindo do quarto com a minha mãe.
- Pai posso falar com o você? – Eu pedi e minha mãe me olhou e sorriu para ele.
- Te vejo no café – Ela disse e passou por mim beijando minha bochecha e partiu.
- Pai, o que eu faço com as garotas mais atiradas? – Eu estava desesperado.
- Ah bom é só isso? – Ele disse rindo.
- Só? Teve uma garota que acabou de me beijar e mais um pouco ela me levaria pro quarto dela e você sabe o que ela queria – Eu disse ficando muito vermelho e ele rindo.
- Bom eu tive umas garotas assim. Não sei o que dizer, eu aproveitei... Quero dizer não que seja certo ou digno, mas ela apenas estava me usando porque queria a coroa então eu a usei também – Ele disse dando de ombros.
- Está dizendo que eu devo me aproveitar dessas?
- Não estou dizendo para fazer o que acha certo fazer – Ele disse sorrindo.
- Eu quase perco o controle...
- Bom então precisa se controlar melhor se não quer fazer uma bobagem – Ele respondeu.
- Como faço isso? – Eu perguntei.
- Pense em algo desagradável, se você entregar-se ao momento sabe onde vai dar – ele riu.
- Tipo o que?
- Deixe-me ver... – Ele estava pensando.
- Pensa na primeira ministra Dolly nua! – Disse Luc chegando do nada até nós.
Sra Dolly, era uma mulher de meia idade primeira ministra da Inglaterra. Ela era uma pessoa um pouco desagradável, sempre me olhava com olhar ávido e ficava puxando as bochechas do Luc.
- Lucky Clarkson onde está aprendendo essas coisas? – Repreendeu meu pai.
- Ué vocês falaram de pensar em algo desagradável, então dei essa sugestão – Ele respondeu dando de ombros.
- Vamos tomar café teremos uma conversa sobre isso mais tarde mocinho – Meu pai disse a ele e eu os acompanhei.
Pensar na senhora Dolly já era desagradável e era impossível imaginá-la nua, éca! Meu cérebro era meu amigo e não faria isso comigo!
Sentei para tomar café e olhei para Garce.
- Foi você não foi? O chiclete – Eu perguntei baixo.
- Não sei do que está falando Shal.
- A claro sei que não – Ela olhou em meus olhos e riu.
- Inocente até que se prove o contrário – Ela disse e voltou sua atenção para seus waffles.
- Não tenho intenção de incriminar você.
- Você não conseguiria de qualquer forma – Ela disse dando de ombros – Veja como ela ficou bem com os cabelos curtos.
Olhei para a mesa das meninas e Ella estava com uma cara amarga e com os cabelos bem curtos.
- Quase fiquei com dá dela...
- Pois eu nunca terei – Ela respondeu com um sorriso inocente.
Uma vez Ella pegou a boneca de Grace e ficou tirando sarro, desde então Grace detesta Ella, nunca pensei que ela seria tão rancorosa.
Bom na verdade não estava nem um pouco afim parar meus irmãos menores, se eles continuassem a manter Ella ocupada por mim sem problemas!
Terminei meu café e fui até a mesa das meninas diretamente para Chloe todas ficaram me olhando meio decepcionadas.
- Chloe vamos dar uma volta?
- Claro! – Ela levantou e foi comigo.
- Onde quer ir? – Eu perguntei pegando seu braço e saindo do salão.
- Onde você quiser ir – Ela respondeu.
- Um passeio pelo jardim?
- Parece ótimo! – Ela disse feliz.
- Ou um cinema?
- Parece ótimo também.
- Melhor vamos ao salão de dança?
- Ia sugerir isso –Ela respondeu.
Em quanto caminhamos fiquei sugerindo coisas e ela continuou dizendo que parecia ótimo, e essa era a Chloe sem ideia própria, faria qualquer coisa que eu a mandasse fazer, mas não era esse tipo de mulher que eu procurava, fomos almoçar e eu a deixei na mesa das selecionadas e fui comer, depois de comer fui para o salão principal que eu estava evitando porque todas ficavam lá. Quando entrei elas pareciam esperançosas de me ver no salão.
E eu estava cansado de me esconder delas, e de tentar bancar o gentil, eu me joguei no sofá e liguei a TV não me importando se elas estavam ali ou não.
- Eu sei o que está fazendo – Disse Ella sentando-se ao meu lado.
- Verdade? Em fim aprendeu a entender a coisas óbvias, porque eu estou vendo TV – Eu disse com sarcasmo sem olhar para ela.
- Você está tentando me afastar, meu pai está rondando seu andar quero que saiba que eu darei um jeito.
- Sabe no que você deveria dar um jeito? Deveria dar um jeito de arrumar bom senso e sumir – Eu desliguei a TV e levantei.
- Porque não me convida para um encontro?
- Vou convidar... Relene vamos dar uma volta? – Eu disse sorrindo para ela que iluminou-se com meu pedido.
- Claro!
- Até mais Ella, a propósito você está fantástica com seu novo corte! – Eu disse e sair com Relene só deu tempo de ver seu olhar de ódio em minha direção.
Ficamos em silencio até chegar ao jardim.
- Você está bravo? – Ela perguntou.
- Mas não é com você – Eu disse tentando um sorriso para ela.
- Entendo... Sabe pensei que nem me chamaria para sair – Ela disse.
- E porque não?
- Chamou várias outras e nem lembrou-se de mim...
- Relene, eu ainda não chamei varias de vocês eu sinto muito, mas eu sou apenas um e vocês são vinte – Eu disse frustrado.
- Perdão – Ela desculpou-se e eu percebi que havia sido rude.
- Não, me desculpe eu fui rude – Eu me desculpei e ela acenou afirmativamente com a cabeça.
Ficamos em silencio, Relene depois de algum tempo começou a falar sobre fotografia e natureza, foi um assunto interessante, mas eu acredito que ela teria se dado bem com meu pai, não que ela não fosse bonita, mas eu não acredito que combinássemos.
Como hoje Kriss havia me dito que elas teriam um dia de folga, elas estavam dispensadas das aulas, e eu aproveitei para conhecer algumas melhor chamei Vida para sair depois que devolvi Relene para seu quarto, demos uma volta pelo palácio e eu ri tanto com ela que me fez ficar com dor no abdômen, eu sempre me divertia com ela, mas eu não sei dizer se existia real química entre nós, porque foi uma coisa tão “somos amigos” que eu não me senti atraído por ela, ela era linda olhos azuis e loura, mas era uma boa amiga apenas.
Deixei Vida em seu quarto e encontrei com Jaina, a levei a ala hospitalar e ela ficou simplesmente encantada com todo o aparato que possuíamos, falamos um pouco sobre sua paixão pela medicina e ela falava disso com tanta paixão que era exatamente isso, eu gostava de Jaina, mas uma princesa não pode ser medica e Illéa perderia uma grande médica se ela viesse a ser princesa, assim eu decidi que Jaina jamais chegaria a Elite, porque seu amor pela medicina era maior do que o amor que qualquer coisa.
Jaina quis ficar na ala hospitalar e ajudar o Dr. Ashlar com suas coisas, em breve ele se aposentaria, e quem sabe Jaina não poderia vir a ocupar esse cargo? Ele estava muito idoso.
Estava voltando sozinho perdido em meus pensamentos.
- Que desperdício você andar sozinho – Escutei a voz feminina e levantei o rosto e a vi, eu havia esquecido o nome dela, e olha que eu tentei decorar o nome de todas.
- Está sozinha também? – Eu perguntei tentando ganhar tempo.
- Não mais – Ela sorriu e se aproximou de mim.
- Er...
- Lembra que eu disse que era inesquecível? – Ela perguntou e eu lembrei dela, Celine, ela havia me deixado sem graça, linda olhos azuis cabelos pretos.
- Vai me mostrar o que a faz tão inesquecível? – Eu perguntei sem saber o que dizer.
- Com toda certeza alteza – Ela disse me empurrando para dentro da primeira porta que ela viu.
Estávamos na biblioteca, ela mordeu o lábio e me empurrou para a porta beijando meu pescoço.
Ok, meu pai havia dito que se aproveitou de algumas situações e se me perguntassem eu estava na minha ela me atacou! – Deixei ela beijar meu pescoço um pouco assustado.
- Celine ficará gravado na sua mente – Ela disse sussurrando em meu ouvido e eu estremeci.
- Se você diz...
- Eu tenho certeza – Ela disse me beijando nos lábios.
Minha nossa, o que eles ensinam a essas garotas fora do castelo? Ela passou as mãos por meus braços apalpando com força, mantive minhas mãos em sua cintura e ela empurrou minha mão para descer até suas nádegas.
- Safadinho – Ela disse sorrindo e voltou a me beijar.
Safadinho? Ela colocou a minha mão lá e ela manteve minha mão lá. Ela estava prensando o próprio corpo contra o meu com ferocidade e eu estava quase perdendo o controle, queria arrancar as nossas roupas e provar o que havia depois nas poltronas na biblioteca, mas eu me lembrei que isso não seria certo então eu pensei na senhora Dolly e consegui afasta-la.
Eu estava arfando.
- O que foi? Você não quer? – Ela perguntou.
- Não assim. Nos veremos em breve Celine – Eu disse saindo da biblioteca.
Não dava para acreditar que em um dia eu havia sido atacado de uma forma tão sexual duas vezes, elas estavam realmente querendo apressar minha escolha, claro que arrancar a minha roupa não iria ajudar, pena que elas não entenderiam isso.
Acho que eu jantaria em meu quarto.
Eu encontrei Sarah lendo um livro em um banco próximo a escadaria que daria para os dormitórios.
- O que está lendo? – Eu perguntei, fazer o que? Eu era curioso.
Ele sorriu e levantou a capa para eu ler, era um livro sobre crustáceos.
- Vocês tem uma coleção impressionante aqui – Ela disse feliz.
- Vou te mostrar algo melhor – Eu disse a ela e ela deu de ombros.
Eu a levei ao meu quarto, era a primeira garota que eu levava ao meu quarto. Mostrei a ela minha biblioteca particular e ela ficou maravilhada.
- É incrível! – Ela disse feliz examinando os títulos.
- Posso te emprestar alguns se você quiser – Eu disse a ela sorrindo.
- Eu vou adorar! – Ela pegou um livro e começou a folhear ele.
Eu pedi para trazer nosso jantar e ficamos lendo juntos e trocando informações interessantes, finalmente alguém que se parecia muito comigo, não existia nada mais agradável do que poder partilhar minhas coisas com alguém, depois de passar quase o dia todo sendo beijado, estávamos apenas lendo e nos divertindo. Esse dia havia sido complicado eu saí com oito garotas deveria me sentir algum tipo de pessoa horrível por isso, mas sinceramente? Estava cansado de me julgar, eu queria acabar com esse jogo, queria sair com todas escolher minhas preferidas e mandar as garotas que não eram interessantes a mim para casa antes que se apaixonassem e fosse mais difícil. A pior parte do dia foi que apenas duas delas haviam chamado realmente minha atenção. Bia e Sarah.
Eu não sei quanto tempo ficamos lendo, mas acabamos dormindo na mesma cama com vários livros espalhados por toda parte.
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