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Capitulo 31 - Shalom

Após a partida de Lexy eu passei o restante do dia em meu quarto, resolvi me afundar em meus livros e minhas pesquisas, eu conseguia me desligar desse mundo quando o fazia, pedi para servirem meu almoço e meu jantar em meu quarto, me sentia triste pela perda, eu gostava da Lexy, mas a pressão era sufocante.

Não sei dizer quanto tempo passou-se depois do jantar, mas Katherine entrou em meu quarto, eu estava sentado em minha cama lendo um livro, interrompi a leitura e a olhei.

- Bater na porta demonstra educação – eu disse e ela riu.

-Não foi jantar e nem almoçar, queria me despedir – ela disse vindo até mim.

- Vai voltar a Noruécia já? – perguntei e ela acenou positivamente com a cabeça me abraçando.

Ficamos em silencio nos abraçando, eu sempre sentia falta de sua presença alegre.

- Não pense demais Shal, seu problema é que pensa demais – ela disse me soltando.

- O que quer dizer?

- Sei que a moça que foi embora hoje era especial, mas se você a dispensou então ela não era a sua garota, pare de pensar nisso ainda existem mais seis – ela disse sorrindo.

- Eu sei, mas preciso de um tempo, eu quero fazer certo daqui para frente – eu respondi e ela torceu o nariz.

- Nem sempre o certo ara você é certo para outras pessoas, você nunca conseguirá agradar a todos – ela disse e eu fiquei pasmo.

Katherine estava falando coisas sérias? Que mundo conturbado era esse? Coloquei minha mão em sua testa verificando se estava com febre e ela deu um tapa na minha mão.

- Seu besta! – ela exclamou.

- Queria ver se estava bem, sabe é comum conselhos vindos da Amberly e não de você.

- Eu sou rainha lembra? Brincadeira a parte eu sei falar sério também – ela disse brava.

- Eu sei estava brincando com você – eu disse rindo.

- Se cuida, ok? – ela disse me dando um soquinho no braço.

- Farei isso, eu prometo – eu disse e ela voltou a me abraçar.

- Mesmo sendo mais alto, sempre será meu irmãozinho – ela disse me apertando.

- E você minha irmã doida – eu disse e nós rimos.

- Até breve! – ela disse ao levantar-se e sair de meu quarto.

Era impossível sentir-se melancólico quando Katherine estava presente.

No dia seguinte, me sentia sem vontade de encarar as meninas, sei que Emma e Holly estariam muito bravas comigo, Sarah e Sabrine confusas, possivelmente Bianca estaria indiferente tal como Zoey.

Sim, eu estava me acovardando em meus aposentos, eu sentia que precisava de algum tempo para colocar a minhas ideias em ordem. No total passei três dias recluso, minha mãe veio ao meu quarto, minhas duas irmãs Amberly e Grace, meu pai, Antony e todos queriam o mesmo, saber se estava bem, eu estava bem só estava me acovardando, queria me sentir eu mesmo durante algum tempo, sentir como eu era antes da seleção, estudar, ler e não me matar de pensar.

A porta escancarou-se, meu irmãozinho Lucky entrou e veio correndo até mim, eu estava sentado em um banco na minha varanda no terceiro dia de reclusão.

- Fala pestinha – eu disse a ele, ele sentou-se ao meu lado e ficou me olhando.

- Porque você está sumido? – ele quis saber.

- O dia que você tiver que passar pela seleção, você irá entender.

- Nunca será igual Shalom – ele disse olhando para frente.

- Como assim?

- Não sou como você, não sou um bocó – ele disse rindo.

- A então você tem um plano? – eu perguntei de brincadeira.

- Claro, cata geral, e casa com a mais gostosa – ele disse dando de ombros e eu o olhei espantado.

- Você tem apenas sete anos mesmo?

- Quase oito irmãos, quase oito – ele disse com seu sorriso diabólico.

- Seu plano é falho, onde está o amor? – perguntei.

Ele se aprumou na minha frente e recitou sua resposta como um poema.

- O amor, é uma flor roxa, que brota nos corações, dos trouxas – ele finalizou fazendo uma reverencia, eu lhe dei um tapa na cabeça.

- Um dia uma garota vai fazer você engolir seu poema Luc – eu disse rindo.

- Uma que garotas são nojentas, mas quando elas deixarem de ser, serão apenas distração – ele disse com frieza o que me espantou.

- Eu não sei onde aprende essas coisas Luc...

- Aprendo vendo seu sofrimento, e eu não passarei por isso – ele riu e correu para porta e saiu do meu quarto.

Eu fiquei pensativo, era tão evidente que eu estava sofrendo com essa seleção? Torço para que quando ele crescer ele mude seus conceitos e concepções das coisas. A vida não deve ser levada da forma como ele imagina que o fará.

Escutei uma breve batidinha na porta e pedi para entrar, fiquei surpreso ao ver Bianca.

- Bia? O que faz aqui? – perguntei, não me lembrava de tê-la mostrado meus aposentos.

- Eu estou preocupada com você – ela disse se aproximando.

- Desculpe – eu pedi, voltei a olhar para fora, acredito ter ido longe demais.

- Por favor, não nos abandone... – ela sussurrou passando as costas de sua mão em meu rosto, o que me fez estremecer bem de leve, mas acredito que ela não percebeu.

- Eu não vou, eu apenas preciso de algum tempo – eu segurei sua mão, achei melhor parar antes que ela me descontrolasse.

- Shal, faz três dias que não vemos você, você fica recluso, eu estou preocupada com você – ela disse e eu pude ver sinceridade em seus olhos, suspirei internamente, ela estava certa.

- É gentil de sua parte, mas não precisa se preocupar – eu disse acariciando seu rosto, eu não queria que elas se preocupassem comigo.

- As pessoas podem pensar o que quiserem de mim, mas eu sei que apenas você me conhece de verdade, sabe que meus sentimentos para com você, são sinceros e vê-lo triste me deixa triste – ela disse fechando seus olhos e aproveitando minha caricia.

- Vou seguir em frente Bia, farei isso por todas vocês – eu disse beijando sua testa.

Ela segurou meu rosto e beijou meus lábios, mas eu não correspondi, esses não eram os lábios que eu queria beijar, eu infelizmente não retribuía os sentimentos dela.

- Esperarei você Shalom, o tempo que for necessário – ela disse caminhando para a porta.

Eu não respondi, eu gostava de sua companhia, mas eu tinha certeza de que não a amava, eu não estava nem apaixonado por ela, era triste, mas realmente não sentia absolutamente nada por ela.

Fui ao meu closet e me troquei, estava na hora de voltar e enfrentar os olhos de Emma e a tristeza de Holly. Escutei mais uma batidinha na porta em quanto arrumava meus cabelos, Sarah entrou em meu quarto e correu para mim me abraçando com força.

- Shal, estava com saudades, me desculpe vir até aqui, mas não sabia mais o que fazer – ela disse com o rosto enterrado em meu peito.

- Calma Sarah – eu disse divertido – Está tudo bem eu vou descer para jantar com vocês – eu disse sorrindo.

- Verdade? A Shal, se você gostava tanto da Lexy, porque a mandou embora? Me devasta ver você tão triste, prefiro você com outra, mas feliz a ver você assim.

Ela atropelou as palavras me soltando para me olhar, eu ri.

- Calma! Vamos lá, eu não fiquei recluso por causa da Lexy, talvez no começo, mas depois foi mais por um tempo para mim mesmo – eu disse rindo e ela sorriu.

- Fico tão feliz de ver seu sorriso – ela disse.

- Nos vemos no jantar de novo – eu disse sorrindo para ela.

- Certo, até mais! – ela disse rápido e correu até a porta, mas voltou beijou com força meus lábios e saiu correndo vermelha.

Eu passei a mão nos lábios rindo, Sarah tinha um jeito meio moleca.

Voltei a arrumar meus cabelos e escutei outra batida na porta, estava movimentado meu quarto hoje, pedi para entrar, e vi John colocar a cabeça para dentro olhar de um lado para o outro e sair.

Então Holly entrou como se tivesse sido empurrada para dentro, e eu não pude deixar de rir.

- Isso é um complô? – perguntei e ela riu.

- Emma e John me contrabandearam até seu quarto, perdão – ela disse sorrindo e vindo na direção da minha voz.

- Holly pode me xingar eu...

- Shhhh, porque eu faria isso? – ela me calou com uma pergunta e eu segurei sua mão.

- Por causa da Lexy.

- Acredito que teve seus motivos para fazer o que fez, só não quero que se martirize por isso, no final apenas uma de nós ficará, eu quero que seja feliz com sua escolha e não infeliz com suas perdas – ela disse sabiamente e eu a abracei, e ela retribuiu o abraço.

- Sabe tive medo de me odiar – disse por cima de sua cabeça.

- Nunca te odiaria, eu não tenho esse direito, a escolha deve ser sua e não minha. Todos somos livres para fazermos nossas escolhas, você não é tão livre e eu entendo que se você a mandou embora é porque foi sua escolha – ela disse me soltando e eu a soltei também.

- E quanto a Emma?

- Estamos bem, apenas queremos que volte a ser o nosso príncipe – ela disse sorrindo e eu afaguei seu rosto.

- Estou arrumado para o jantar, vamos? – convidei dando-lhe o braço.

- Claro! – ela exclamou pegando meu braço.

Quando saímos encontramos John e Emma, eles disfarçando e eu suspeitei que eles estavam escutando através da porta.

- Comportem-se não quero chicotear vocês dois – eu disse e John corou e Emma riu pegando meu outro braço, John pareceu incomodado.

- Não quer me bater? – perguntei a Emma em quanto andávamos para o jantar.

John não veio conosco ele voltou a seu posto.

- Não, já passou meu sentimento de raiva, é impossível ter raiva de uma pessoa quando se tem amizade com a Holly, ela tem sempre algo bom a dizer que dissolve sua raiva – ela comentou rindo.

- Sensatez é um nome mais apropriado – disse Holly.

Olhei para os dois lados e olhei para Emma.

- Como andam as coisas com o John? – perguntei baixinho e Holly deu um risinho em quanto Emma corou violentamente.

- A eu não sei dizer, ele ainda se apega ao amor platônico dele com a Ella, mas acredito que ele esteja cedendo – ela disse igualmente baixinho.

- Emma beijou ele no dia da festa – confessou Holly.

- Holly! Sua fofoqueira – reclamou Emma e eu ri.

- Acho que vai precisar dar mais que apenas um beijo, vai ter que dar uns bons amassos – eu disse rindo alto.

Apenas Emma mesmo para me fazer rir dessa forma. Ela estava tão vermelha quanto as roupas de Linda, eu e Holly fomos o restante do caminho falando o que ela deveria fazer e deixando ela constrangida, entrei no salão sorrindo e com uma de cada lado.

Minha mãe pareceu feliz ou me ver, Amberly sorriu, Antony engasgou, meu pai me olhou e sorriu, Grace acenou e Lucky... Bom ele estava prestes a jogar comida na cabeça da Grace e ele apenas o fez, minha mãe começou a ralhar com ele e eu ri ainda mais.

Agora as meninas da seleção comiam conosco, já que eram em menor número, Sabrine estava sentada ao lado de Grace e estava ajudando-a a limpar o cabelo. Ela olhou feliz para mim e voltou sua atenção para Grace. Emma e Holly sentaram-se de frente para Amberly e Antony, eu me sentei ao lado de Sabrine.

- E aí quais as novidades? – perguntei baixinho para ela.

- Acho que quando sair da seleção, sairei com namorado – ela me confidenciou bem baixinho e eu ri.

Zoey entrou impetuosa como sempre e caminhou com o rosto livre de qualquer expressão, ela era realmente boa nessa coisa de manter a expressão neutra, sentou-se de frente para mim, ignorando as duas cadeiras vazias ao seu lado.

Sarah e Bianca chegaram e sorriram ao me ver, sentaram-se ao lado de Zoey.

O jantar foi tranquilo, elas me contaram sobre o desafio proposto por minha mãe e Amberly, elas estavam bem animadas.

Terminamos o jantar elas se retiraram e eu fui para o salão principal com minha família.

- Estou muito feliz em vê-lo feliz de novo filho – disse minha mãe pegando minha mão, e eu beijei a sua.

- Feliz vou ficar quando acabar a seleção – eu disse e ela riu.

- Vai ver como no final vai se achar estupido – ela disse quando meu pai chegou.

- Não é bem assim – ele disse em sua defesa e eu ri – Veja bem, as coisas serão menos complicadas, se você não se apaixonar por uma ruiva teimosa, claro!

Nós três rimos e eu suspirei.

- O que foi querido? – perguntou minha mãe.

- Acho que entendo o papai... – eu disse deixando algo no ar e minha mãe piscou para mim.

Passei algum tempo com meus familiares, Grace saiu rolando nos tapas com Lucky por causa da comida em seu cabelo, fazendo meus pais terem que apartar a briga, Amberly e Antony logo retiraram-se para colocar Josh na cama, e eu sai de fininho em quanto meus pais davam uma bronca nos gêmeos.

Fui até o andar das selecionadas e bati na porta de uma delas, uma das criadas do castelo atendeu a porta e ao me ver deu um risinho.

- Entre alteza– ela disse abrindo a porta e dando-me passagem e saindo em seguida.

- O que devo a honra de tão solene visita? – ela perguntou com sarcasmo da escrivaninha.

- O que eu faço com você Zoey? Porque tem que ser tão sarcástica sempre? – eu perguntei parando ao seu lado, mas ela continuou sentada.

- Porque é assim que você gosta. Isso deve te fascinar – ela disse rindo.

- Não gosto de ser maltratado – resmunguei.

- Verdade? – ela levantou-se e prensou seu corpo contra o meu na parede próxima, deixando-me sem reação – Aposto que ia adorar se eu maltratasse você...

Ela sussurrou em meu ouvido, fazendo-me engolir a seco e estremecer. Fiquei abobado uns segundos, então saí de sua prisão o que a fez sentar na escrivaninha e me olhar rindo.

- Eu vi apenas conversar, pode ser? – eu pedi e ela deu de ombros ainda rindo.

Andei pelo quarto dela, tentando absorver algo sobre ela, parei na frente do espelho onde havia uma foto que ela estava junto de quatro homens bem parecidos com ela, todos na frente de um sanduiche gigante, peguei a foto e ri sozinho.

- Nesse dia fomos até a lanchonete perto de casa, eles criaram um sanduiche enorme com desafio de quem o comesse ganharia um vale desconto – ela disse rindo olhando a foto ao meu lado.

- Vocês ganharam?

- Sim, meu irmão o Zack – ela apontou o maior dos homens da foto – é capaz de comer um boi sozinho – ela disse rindo.

- Quem são? – queria conhecer tudo sobre ela.

- Zack que é meu irmão mais velho, Zed meu irmão do meio, e esse é o Zayn meu irmão mais novo – ela disse mostrando um rapaz mais magro como Zed e um garoto como Zayn – Esse é meu pai Brutus – ela disse e eu sorri.

- Seus pais gostavam da letra “Z” não é mesmo?

- A sim somos os irmãos soneca, entende? Zzzzz – ela disse e eu gargalhei.

- Brutus define bem seu pai – eu comentei quando parei de rir.

O pai dela era um homem que parecia alto, forte e com cabelos grisalhos.

- Bom ele fez por merecer esse nome, quando era jovem ele era do tipo fisiculturista – ela disse dando de ombros.

O pai dela me dava calafrios, entreguei a foto a ela.

- E sua mãe?

- Ela morreu no parto de Zayn – ela disse.

- Sinto muito – eu disse e ela deu de ombros.

- Eu tinha apenas dois anos, não me lembro dela.

Era interessante saber sobre sua vida, sua família as coisas que gostava de fazer, ela jamais havia me contado essas coisas, ela tinha uma vida atípica eu queria saber mais.

- Me fale mais, me conte como é sua vida, me diz como é seu quarto, me conte o que vocês fazem. OK me conte tudo – eu pedi sentando na ponta de sua cama e ela se sentou ao meu lado rindo.

- Como você é curioso – ela disse.

- Por favor Zoey, você é a única que não sei quase nada...

- Não tem muita coisa, minha família gosta de coisas de homem, corrida de tratores, futebol, comidas gordas, carros...

- Na entrevista você disse que tinha uma loja de instrumentos musicais.

- Nós temos, eu ajudava meu pai, eu e o Zayn nos revisávamos na loja, meus irmãos mais velhos trabalham na oficina do nosso vizinho, porque eles realmente amam carros.

- Quantos anos tem seus irmãos?

- Zack tem vinte e três anos, Zed tem vinte e um, eu tenho dezoito e o Zayn tem dezesseis.

- Você entende de carros também? – perguntei rindo.

- Um pouco, sabe isso é assunto de pauta quase sempre na minha casa – ela disse.

- E seu quarto? – perguntei e ela pareceu pensar sobre o assunto.

- Bem, é menor que esse, aliás beeeem menor, ele tem paredes cor de creme, minha cama, meu guarda roupa e só eu acho – ela respondeu.

- Certeza? Nada de pôsteres de bandas, maquiagem e essas coisas? – sondei.

- Eu fui criada por homens do tipo ogros, sabe eu não me importo com joias e essas coisas – ela disse rindo.

- Você não é do tipo ogra.

- Agradeça a senhora Kriss – ela disse rindo.

- Sabe que para ser princesa, essas coisas fazem parte certo?

- SE eu chegar a ser princesa, não se preocupe. No final das contas aprendi a ser uma dama – ela disse toda pomposa.

- Mas ainda é sarcástica – eu apontei.

- Sarcasmo não me impediria de nada, afinal sua irmã é rainha e é tão sarcástica quanto eu, sua mãe tão teimosa quanto eu, assim no final das coisas não seria algo tão ruim certo? – ela riu.

- Vou pensar no seu caso – eu brinquei – agora me conte mais, quero saber tudo!

Eu passaria a noite toda escutando ela falar sobre ela, era realmente fascinante, jamais imaginei que alguém podia ter uma vida como a dela.

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