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Capitulo 3

Fui tomar café com as selecionadas e meus pais, as meninas me olharam com cara de espanto possivelmente dando falta das quinze que eu dispensei, menos Holly que virou a cabeça na minha direção e sorriu, eu como um besta sorri de volta e fiquei sem graça quando lembrei que ela não veria.

Sentei ao lado dos meus pais e meu pai me olhou com olhar especulativo.

- Ok, dispensei quinze garotas – Eu disse sério.

- Quinze logo de cara? Não foi precipitado? – Perguntou meu pai.

- Não. Umas estavam com cara de tédio, outras não tinham nada na cabeça e outras tinham cara de fuinha – Eu disse lembrando da Alissa e fiz uma careta.

- Cara de fuinha? – Perguntou minha mãe rindo.

- Deixa para lá é uma coisa que a Kath diz – Eu disse a ela tentando prestar atenção no meu café da manhã.

- Se você está certo disso eu não vou questiona-lo – Disse meu pai.

Me concentrei em tomar café mas fiquei olhando meio abobado para elas, menos para Ella essa aí me causava raiva. Aliás percebi que ela estava na mesa com Sabrine e parecia que estavam meio que discutindo eu suspirei, Ella me daria dor de cabeça.

Terminamos o café da manhã e eu me adiantei, queria falar com a Lexy.

- Lexy – Eu chamei e todas me olharam ela parou e eu acenei para que continuassem. Lexy sorriu para mim e esperou.

- Alteza – Ela disse sorrindo.

- Gostaria de saber se aceitaria caminhar comigo mais tarde? – Eu não sabia o que eu estava falando será q ficou bom? Ela sorriu radiante.

- Claro, depois da nossa aula... Onde encontro você?

- Eu encontro você – Eu sorri para ela.

- Certo, vou esperar ser encontrada – Ela disse feliz e fomos saindo quando escutei uma gritaria, ela me olhou assustada e apressamos o passo.

- ... Você é uma inútil! – Ella estava gritando.

- O que está acontecendo aqui? – Perguntei sério.

Holly estava chorando e Libby estava tentando acalma-la, Emma estava na frente de Holly parecia protege-la

- Só pode ser brincadeira não é Shal? Deixar uma isso aí participar da seleção! Ficou com pena? – Ela disse com desdém apontando para Holly.

- Como assim “Isso”? – Eu disse sério.

- A cega inútil, só pode ser pena!

- Primeiro tenha respeito senhorita Leger, alteza para você e segundo peça desculpa a ela o que eu faço ou deixo de fazer não lhe diz respeito quem decide aqui sou eu e não você – Eu disse sério.

- Não vou me desculpar com a aleijada – Ela disse dando de ombros.

- A deixa eu quebrar a cara dessa biscate – Disse Samanta partindo para cima e Zoey juntamente com Bia a seguravam.

Estava lívido agora, eu queria mandar Ella para casa agora, mas eu não podia ainda, não se isso significaria ela prejudicar o John.

- Saia! – Eu ordenei para Ella e ela me olhou em desafio.

- Soldado chame o comandante Leger por gentileza – Eu pedi ao guarda mais próximo e ela ficou pálida.

- Não pode... – Ela perdeu a voz.

- Vá para seu quarto imediatamente eu não vou mandar uma terceira vez – Eu disse com ameaça. Ela fungou e saiu rebolando.

- Sério eu podia ter quebrado a cara da biscate! – Disse Samanta e eu suspirei.

- Não valeria apena você sujar suas lindas mãos com tão pouco – Eu disse a ela e ela sorriu.

- Alteza... – Chamou Libby e eu me virei Holly ainda estava desconsolada em seus braços.

- Ei... Shhh calma – Eu disse abraçando-a.

- Meninas vão para a aula de vocês eu assumo agora – Eu disse e elas saíram, algumas um pouco desapontadas porque Holly estava em meus braços.

- Eu... Eu...- Ela começou, mas não conseguiu falar.

- Venha vamos – Eu disse conduzindo ela para fora, a levei ao jardim e a coloquei sentada em um banco, ela demorou para parar de soluçar.

- Me desculpe – Ela disse tão inaudível que eu quase não a escutei.

- Por que?

- Por tudo isso, eu nem sei porque ela ficou tão irritada – Ela disse baixinho.

- Porque ela é um pé nas bolas – Eu disse com raiva e então percebi que havia falado grosseria e ela estava rindo – Desculpe, eu me exaltei.

- Você a conhece não é mesmo?

- Sim, ela é filha do comandante da guarda real que é amigo pessoal dos meus pais – Eu disse.

- Entendo, agora entendo porque ela está aqui – Ela disse.

- Verdade? Porque eu não entendo – Eu disse a ela.

- Pensei que ela estava aqui por ser quem é...

- Não o sorteio foi real só não sei que tipo de truque ela usou para entrar na seleção.

- Se não gosta dela porque a mantem?

Assunto estava ficando perigoso.

- Vamos mudar de assunto? Cansei de falar na Ella – Eu disse e ela sorriu e balançou a cabeça positivamente.

- Ficou mesmo com pena de mim? Por isso estou aqui? – Ela perguntou com o rosto virado para mim.

Merda, o que eu ia responder? Eu sei lá porque eu não a eliminei, talvez tenha sido pena mas eu queria aprender com ela, estuda-la...

- Demorou muito para responder, entendi.

- Não eu não faria isso – Eu disse e ela riu sem humor.

- Olha eu gostaria de me aproveitar um pouco da sua pena então, porque eu gostaria de ficar – Ela disse.

- Como assim?

- Bom me deixe ficar mais um pouco se quiser me dispense na hora de escolher a Elite, por hora eu preciso do dinheiro – Ela disse e eu me senti incomodado.

- Está aqui apenas pelo dinheiro? – Não sei porque mas me senti ofendido.

- Eu tive sorte de estar aqui, mas eu sei que nunca me escolheria então pelo menos o dinheiro mudará minha vida.

- Você passa fome ou coisa assim? – Eu perguntei.

- Não, minha mãe trabalha bastante e meus irmãos também não passamos fome, mas não é fácil de qualquer forma – Ela disse dando de ombros.

- O que sua família faz? – Eu estava curioso era a primeira vez q eu conversava com uma pessoa comum.

- Minha mãe é garçonete, meu irmão trabalha em uma oficina mecânica e meu outro irmão trabalha em um mini golfe, eu dava aulas – Ela disse sorrindo com a lembrança.

- Você dava aulas? Como assim?

- Príncipe Shalom, ainda tem muito que aprender, sim eu dava aulas e tenho que agradecer a sua família por isso, graças a rainha Amberly eu tive a oportunidade de aprender a ler no centro que ela criou para ajudar pessoas especiais.

- E você agora ensina outras pessoas a ler, que fascinante – Eu disse, estava impressionado.

- Isso e a tocar piano, não é porque eu não vejo que eu seja uma inútil como a sua amiga disse.

- Não me responsabilizo pelos atos dela – Eu disse carrancudo e ficamos em silencio algum tempo.

- Bom vou te levar de volta antes que todas as outras selecionadas achem que eu já tenho preferidas – Eu disse sorrindo.

- Boa piada! – Ela disse e levantou-se, peguei seu braço e caminhamos para dentro.

- Como você chegou até mim agora pouco na entrevista?

- Emma me disse quanto passo eu teria que dar para chegar até você, mas receio que ela tenha pernas mais curtas que as minhas e não deu certo – Ela sorriu.

Eu particularmente não havia reparado na estatura delas ainda mas eu prestaria atenção nisso.

- Alteza, gostaria de falar comigo? – Era o comandante Leger.

- Eu já consegui resolver, mas poderia por gentileza pedir a minha mãe para me encontrar no escritório em dez minutos? – Eu perguntei

- Pode me deixar aqui eu me viro – Disse Holly.

- A não, não vou deixar que nenhuma de vocês se machuque, vou leva-la até seu quarto – Eu disse e fiz.

- Muito gentil da sua parte – Ela disse.

- Que nada, ainda conversaremos, quero saber mais coisas de você Holly Stars – Eu disse e ela sorriu.

- Só perguntar – Ela respondeu e eu saí.

Eu tinha milhões de perguntas que gostaria de fazer para ela mas por hora eu gostaria de resolver o problema de Ella.

Entrei no escritório do meu pai e minha mãe aguardava junto com meu pai.

- Gostaria de falar conosco? – Perguntou minha mãe.

- Sim, estou com problemas na seleção.

- Pensei que havia dispensado todas que não te agradaram – Disse meu pai.

- Não, existe uma ainda Ella Leger – Minha mãe sorriu.

- Pensei que gostava dela...

- Gostar? Eu detesto ela!

- Elimine-a – Disse meu pai.

- Eu não posso por isso que chamei vocês aqui.

- E porque não? – Perguntou minha mãe.

- Tenho meus motivos, mas por favor mamãe converse com os pais dela eu não posso tolerar que ela vá agredir outras garotas de novo – Eu disse.

- Ela agrediu alguém? – Minha mãe pareceu chocada.

- Ela fez um escândalo pergunte ao soldado Back – Eu respondi e minha mãe ainda ficou chocada.

- Se foi agressão física você conhece as regras – Respondeu meu pai.

- Não foi, foi verbal.

- Vou falar com a Lucy, acredito que o Aspen iria ficar arrasado – Disse minha mãe.

- Com tanto que resolva por mim tudo bem – Eu respondi.

- Ela deve gostar muito de você, porque Ella sempre foi tão doce e gentil – Comentou minha mãe.

Por esse motivo que eu não disse a verdade, Ella sempre aparentou doce e gentil para eles, seria difícil fazer minha mãe acreditar no show que ela deu, até envolvi um soldado porque eu sei que ela tiraria a história a limpo, afinal Ella sempre aparentou para nossos pais algo que ela não era.

- Querido queríamos falar outra coisa com você – Ela disse me tirando dos meus pensamentos.

- O que?

- Soubemos que tem uma selecionada especial – Ela disse.

- Todas são especiais – Eu respondi.

Ela abriu um sorriso estonteante.

- Sabia que você não se importaria – Ela disse.

- Se você está se referindo a Holly não poder enxergar, nem um pouco – Eu disse a eles e meu pai sorriu.

- Ela terá dificuldade em aprender algumas coisas – Disse minha mãe.

- Ela está sendo ensinada não é?

- Sim, mas existem coisas meu filho que será muito difícil para ela.

- Você quer que eu a elimine? – Eu perguntei um pouco rude demais.

- Não, mas o que pretende fazer quanto a suas necessidades especiais? – Foi meu pai quem respondeu.

- Eu não sei ainda, vou falar com a Kriss – Eu disse dando de ombros e minha mãe voltou a sorrir.

- É muito bonito o que está fazendo, as escolhas pelo pessoa e não por seu externo – Ela disse passando a mão em meu ombro.

- Bom eu vou sair porque tenho um encontro – Eu disse e os dois se olharam e sorriram, coisa que me fez corar e sair de lá apressado.

Odeio quando eles ficam fazendo essa cara de “Aham, estou sabendo” poxa são meus pais! Tenho vergonha dessas coisas, para ser sincero eu nunca fui um livro aberto. Amberly era do tipo que conversava, Katherine fazia e eu ficava ali no meu canto, por muito tempo fui a consciência da Kath porque aquela ali nunca teve uma muito boa. Mas esse era eu, o cara reservado que se abstinha de confusões. E agora meu mundo estava de pernas pro ar.

Fiquei esperando elas saírem da aula da senhora Kriss quando elas saíram, ficaram me olhando esperançosas eu acenei para todas e fiz sinal para Lexy, as outras pareceram desapontadas.

Mas eu era um só elas teriam que esperar.

- Lexy poderia me esperar aqui um minuto? – Eu pedi a ela.

- Claro – Ela disse sorrindo e eu entrei no salão para falar com Kriss.

Entrei e Kriss ao me ver sorriu.

- Kriss preciso falar com você.

- Claro – Ela respondeu me olhando eu estava sério – Aconteceu alguma coisa?

- É a Holly, você saber que ela não...

- Sim eu sei.

- Então eu não sei do que ela precisa – Eu disse frustrado.

- Não se preocupe, vou cuidar para que ela acompanhe as outras – Ela disse sorrindo.

- Obrigada, mas eu não entendo o que ela pode precisar de ajuda? – Eu perguntei curioso.

- Coisas de etiqueta talvez mas ela irá se sair bem vou ajuda-la – Ela disse sorrindo.

- Obrigada – Eu disse e me retirei.

Ao sair encontrei uma Lexy sorridente me esperando, eu estendi o braço para ela.

- Vamos?

- Sim! – Ela disse e nós saímos andando pelo castelo, eu tinha em mente um lugar que gostaria de levar a Lexy, porque eu gostava do seu sorriso.

Lexy era de longe uma das minhas preferidas desde a primeira vez que vi sua foto, e por ela ser muito especial e eu nem saber direito nada sobre ela, resolvi leva-la a um lugar especial para mim.

Estávamos subindo as escadas e ela hesitou.

- Eu não posso subir – Ela disse.

- E porque não?

- As regras dizem que não podemos ir até o terceiro andar – Ela disse.

- Comigo você pode ir aonde quiser – Eu disse sorrindo e ela sorriu de volta.

- Onde vamos?

- Bom é o nosso primeiro encontro certo? E eu não sei muito sobre você então vou leva-la a um dos meus lugares favoritos no castelo – Eu disse e ela ficou radiante.

Quando chegamos ao terraço era arfou.

- Shalom... Quer dizer alteza, isso é lindo...

- Me chame de Shal por favor – Eu disse sorrindo e ela me olhou de uma forma que eu corei imediatamente.

- Vai deixar que eu te chame pelo apelido?

- Parece que sim – Continuei sorrindo. E ela foi olhar a vista.

- É incrível... Posso ver a cidade inteira daqui – Ela disse sorrindo.

- Sim... – Eu respondi não conseguia parar de olhar para ela, ela era tão linda, nunca pensei que poderia me sentir assim e eu nem a conhecia....

- O que foi? – Ela perguntou olhando para mim.

- Você me intriga, eu não sei absolutamente nada sobre você...

- Porque o desconhecido é muito mais interessante – Ela se aproximou e eu fiquei nervoso, não sabia o que fazer, a única garota que já se aproximou de mim assim foi a Ella e eu a despachei. Resolvi não me mexer.

- Mas isso está me matando, quero tanto saber sobre você – Eu disse e ela mordeu o lábio.

- Você também me intriga sabia?

- Eu? Por que?

- O príncipe de Illéa, uma rapaz ruivo, lindo gentil, estudioso e...?

- Me acha lindo? – Eu perguntei com um sorrisinho.

- Por que eu não acharia? – Ela disse encostando o ombro no meu e eu sorri.

- Porque eu não acho que, meu pai e meus cunhados fazem mais o tipo “lindão” – Eu disse rindo.

- Você não tem a mínima noção de como você é bonito não é mesmo?

Eu não respondi eu apenas corei e olhei para frente.

- O que você fazia antes da seleção? – Eu perguntei a ela e ela encostou a cabeça em meu ombro.

- Eu conto se você me contar alguma coisa sobre você – Ela disse.

- Feito!

- Eu trabalhava de manhã em um escritório e depois fazia meio período de garçonete em uma lanchonete – Ela disse sem olhar para mim.

- Nossa, e sua família?

- Sua vez – Ela disse.

- Certo eu sei tocar violino e eu toco muito bem.

- Não valeu você não falou de você – Ela disse olhando para mim.

- Falei, você sabia disso?

- Não, mas...

- Então valeu – Eu disse rindo.

- Injusto!

- E quanto aos seus pais?

- Meu pai era um viciado e sumiu há muitos anos, minha mãe morreu há dois anos a trás – Ela disse olhando para frente.

- Sinto muito...

- Eu também, mas é sua vez – Ela disse olhando para mim – Quando foi seu primeiro beijo?

- Err passo – Eu disse sorrindo.

- A não, mas eu quero saber – Ela choramingou.

- Eu acordo bem cedo todos os dias para me exercitar – Eu disse mudando de assunto.

- Não vale! – Ela disse rindo.

- Vale sim – Eu respondi e ela me deu um empurrãozinho com o ombro - Minha vez, me diga algo que você gosta de fazer.

- Gosto de nadar agora diga você.

- Gosto de ler, gosto de estudar, gosto de fazer balanços fiscais para o reino...

Ela começou a rir.

- Sério?

- Sim os cálculos são sempre tão exatos, eu acho que tudo que envolve cálculos é mais simples – Eu disse.

- Você é incrível sabia? Nunca conheci nenhum cara como você – Ela disse me olhando intensamente.

- Como eu?

- Sim, você é gentil, inteligente educado...

- Quantos caras já conheceu?

- Muitos – Ela respondeu e eu me senti incomodado.

- Mas eu não me relacionei com eles, era idiotas demais – Ela disse me olhando e eu olhei para frente.

Não sabia direito o que pensar, claro que as meninas da seleção não haviam se guardado apenas para esse momento, para elas entrar na seleção não era algo certo, mas essa verdade avassaladora me pegou de surpresa, não estava pronto para perceber isso.

Ela voltou a encostar a cabeça em meu ombro e eu coloquei a minha cabeça sobre a ela, e ficamos em silêncio olhando para a frente até o pôr do sol, porque estávamos perdidos em nossos próprios pensamentos e porque pelo menos eu não queria estragar esse momento.

Um funcionário avisou sobre o jantar e entramos, ela tinha que se trocar, e eu tinha que sair com mais garotas da seleção teria que dar chance a todas, fui até meu quarto queria tomar um banho e me trocar antes do jantar.

Cheguei em meu quarto John estava de guarda na minha porta quando ele me viu ele parecia aflito.

- Me desculpa cara eu...

- O que? Porque tenho que te desculpar? – Eu disse abrindo a porta e entrando em meu quarto, John foi comigo.

- Você demorou muito – Disse uma voz feminina e detestável que eu tanto conhecia.

- O que está fazendo em meu quarto Ella? – Eu disse me virando para ela que estava sentada em minha cama e levantou-se.

- Desculpe – Disse John abaixando a cabeça.

- John como pôde? – Eu perguntei a ele.

- Eu... Eu...

- Depois eu falo com você John. Ella saia daqui imediatamente.

- Johnny nos de licença, por favor? – Ela pediu com doçura e ele se retirou antes que eu falasse que não.

- O que você quer afinal?

- O que eu sempre quis Shalom, apenas você... Porque você insiste em ser difícil? – Ela disse se aproximando e eu dando passos para trás.

- Você não entendeu as regras da seleção? – Eu disse sério e ela me encurralou na porta.

- Sim, mas quero acelerar sua escolha, você nunca poderá ser feliz com qualquer uma delas, porque apenas eu amo de verdade você – Ela disse com a boca bem próxima a minha.

- Minha mãe irá falar com seus pais sobre o que você fez Ella seu jogo não vai muito longe – Eu disse.

- A é verdade, minha mãe veio falar comigo hoje à tarde e eu fiz o que faço de melhor Shal, eu menti – Ela disse sorrindo olhando-me com intensidade e os lábios bem próximos aos meus ela foi me beijar e eu virei o rosto, ela beijou minha bochecha e sorriu indo beijar meu pescoço.

- Você é tão manipuladora e falsa Ella – Eu disse com raiva e coloquei minha mão na maçaneta.

- Eu sei, porque acha que sempre tenho o que eu quero?

- Eu não sou seu brinquedo Ella e eu vou dar um jeito em você – Eu ia abrir a porta, mas quando ela falou esperei.

- Não vai, sabe por que o John me deixou entrar? Porque eu sei lidar com ele, seu pobre coração e suas doces esperanças estão nas minhas lindas mãos... – Ela mordeu minha orelha e eu abri a porta.

- Vou dar um jeito em você Ella e você não vai gostar – Eu disse e sai deixando ela para trás.

Que coisa mais desagradável, eu tiraria definitivamente o John do turno de guardar a porta se não mais cedo ou mais tarde acordaria com Ella pelada no meu quarto e definitivamente isso não era algo que eu queria, fui direto procurar o comandante Leger, o encontrei próximo a sala de comando do castelo.

- Comandante posso falar com o senhor?

- Claro! – Ele disse me olhando com curiosidade.

- Gostaria de pedir que os guardas que cuidam do andar dos quartos da família real, fossem apenas os mais experientes.

- Aconteceu alguma coisa?

- Sabe que eu sou amigo do Johnny Woodwork, e eu acho que se ele fizer a guarda acabarei distraindo ele e eu acho que isso é perigoso – Eu disse tentando parecer culpado.

- Entendo, acredito que tenha razão, eu o farei apenas o mais experientes.

- Eu gostaria de pedir também que eles fossem extremamente corretos com as regras eu não quero que nenhuma garota quebre as regras entende? – Dei ênfase em “nenhuma”.

- Houve algum problema alteza? – Ele quis saber.

- Não e não quero que haja então melhor prevenir – Eu mento sorrindo para parecer verdade.

- Pode deixar, eu mesmo farei a guarda do andar quando os outros que estiverem de plantão não estiverem lá – Ele disse sério.

- Excelente! – Eu disse.

- Com licença alteza– Ele disse retirando-se.

Vamos ver o que a Ella fará agora.

Fui ao quarto do Lucky, que agora é o quarto que foi da Kath, ao lado do meu.

- Fala fedelho – Eu disse quando abri a porta e ele veio correndo.

- Sha! – Ele começou a dar soquinhos na minha barriga.

- Ei ei ei campeão, preciso que faça algo por mim – Eu disse e ele deu seu sorriso diabólico.

- Terá um preço – Ele disse.

- Certo o que você quer?

- Posso passar a mão na bunda de uma das selecionadas? – Ele disse feliz.

- Você enlouqueceu? – Eu falei alto demais e meio desafinado, por essa eu não esperava.

- Seu chato!

- Olha sua idade rapaz! – Eu disse pasmo.

- O que? Quando for a minha seleção eu vou passar o rodo em todas!

- Você o que? Onde você aprende essas coisas?

- Na TV embora eu não sabia quem o que é passar o rodo, mas vi falarem e eu gostei!

- Vou conversar com a mamãe sobre esse seu comportamento - Eu disse sério.

- Não! Vamos fazer assim eu faço o que quer e isso fica entre nós – Ele disse fazendo cara de anjinho.

- Cara, você é uma peste Luc – Eu disse e ele deu seu sorriso diabólico.

- Certo, eu quero que vá até o meu quarto e se a Ella estiver lá faça ela sair, pode fazer o que você quiser com tanto que ela saia!

- O que eu quiser? – Ele disse com o sorriso diabólico.

- Ai céus acho que me arrependerei deste pedido, mas sim, vá demoniozinho – Eu disse sorrindo e ele foi até o armário dele pegou uma caixa e saiu do quarto.

Se existia uma pessoa nesse castelo que poderia fazer algo a Ella esse alguém com toda certeza seria Luc, ele não era comprado com sorrisos ou falsidades, Luc era uma peste e uma chance de travessura jamais o faria falhar.

Coloquei a orelha na porta e fiquei escutando quando escutei gritos.

- ... Você é um garoto muito estranho, nojento e desagradável – Ela gritou.

- Venha ver minha coleção mais tarde! – Escutei ele gritando e voltando feliz para o quarto.

- Feito!

- O que você fez?

- Bom eu fiz o que me pediu, e eu avisei que teria um preço, soltei algumas baratas nela e ela saiu gritando e correndo, mas agora existem baratas no seu quarto.

Não pude deixar de abraçá-lo, Luc era diabolicamente brilhante.

- Darei um jeito – Eu disse a ele.

- A não eu as quero de volta então se você as matar eu coloco algo desagradável no seu travesseiro quando estiver dormindo – Ele disse sério.

- Certo eu as devolverei – Eu disse.

Sai do quarto do meu irmãozinho e fui para o meu, queria tomar banho, entrei e vi algumas baratas no meu quarto, mas fui direto ao banheiro. Sério quando você convive com Luc, uma barata é o menor mal que ele pode fazer.

Entrei no banho e fiquei pensando, como o Luc podia ser tão travesso? Nem parecia meu irmão.

Terminei o banho vesti uma roupa e sai, antes de descer pro jantar eu passei em seu quarto.

- Pode ir lá recolher seus brinquedos.

- Você quem vai recolher – Ele disse.

- Não mesmo pode ir lá e recolher se não quiser que eu conte aos nossos pais sobre o que você anda vendo na televisão.

- Você me paga – Ele disse e saiu do quarto indo em direção ao meu.

Desci para o jantar, eu pretendia convidar mais uma garota para sair hoje à noite e quando entrei na sala de jantar elas levantarem-se e eu as cumprimentei e fui jantar com meus pais.

- Onde está o Luc? – Perguntou Grace quando eu me sentei.

Grace era doce e gentil, ao mesmo tempo tão que era tão parecida com ele, ela era totalmente diferente.

- No meu quarto recolhendo alguns brinquedos – Eu disse e sorri para ela que revirou os olhos.

Olhei para a mesa das selecionadas e Ella parecia muito brava, e com cara de nojo, nem tocou na comida. Olhei para todas elas querendo escolher uma em especial, na verdade eu começaria dando chance as que eu não gostei muito para ver se era apenas a primeira impressão, resolvi chamar Rebeca, ao final do jantar a chamei de canto as outras se retiraram ressentidas e ela ficou feliz.

- Vamos dar uma volta? – Eu disse a ela e ela foi até exagerada quando fez que sim com a cabeça.

Espero não me arrepender de encontrá-la.

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