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Capitulo 29 - Shalom

Depois que Sarah declarou seus sentimentos a mim, fiquei com ela algum tempo depois e saí da festa, eu me sentia tão impotente, eu odiava esse sentimento, odiava me sentir perdido e confuso.

Fui para o jardim, eu estava sufocando, queria ficar sozinho, queria que essa dor passasse, eu queria que fosse mais fácil...

Eu corri, não sei por quanto tempo eu corri, o fato de vestir a fantasia em quanto corria era incomodo, porem eu precisava disso, precisava sentir que meus problemas ficariam para trás. Quando a fantasia já estava irritando muito, resolvi que era hora de voltar ao meu quarto. A festa havia terminado para mim, não sentia necessidade de voltar e nem animo para tanto.

Estava a caminho do meu quarto, sem vontade de falar com ninguém, mas o destino nunca é generoso, eu encontrei Zoey ao pé da escada, acredito que ela estava indo para seu quarto.

Olhamo-nos sem dizer uma palavra, eu acenei com a cabeça para ela, em cumprimento e me retirei, eu não estava com vontade de discutir, e dada as circunstancias eu tinha certeza que discutiríamos.

Entrei em meu quarto, comecei a despir a fantasia sentindo que meu corpo estava cansado, ou seria minha mente que estava cansada?

Virei-me quando escutei o barulho da porta abrir-se bruscamente, me deparando com sua figura lívida.

- Mas que diabos está fazendo aqui? – perguntei irritado.

- O guarda não estava prestando atenção quando passei – ela disse cruzando os braços com a expressão que deixava claro que iríamos discutir e eu suspirei cansado.

- Não estou em condições de discutir com você Zoey – eu disse em tom de aviso.

- Mas irá escutar o que tenho a dizer – ela disse, eu me sentei e a olhei com cinismo.

“Não acredito que está bravo comigo, se sentindo miserável porque a dondoca saiu chorando. Olha no dia que a imbecil de jogou na sua frente e levou aquele tiro por você, você foi até mim e eu aposto que fui a única que falei para ir atrás dela, sinceramente ela não faz diferença para mim, fiz porque era o certo a se fazer, hoje o que eu fiz é porque...”

Ela parou de falar e tomou folego, mas não continuou.

- Você o que? – eu quis saber.

- Você não percebe?

- RESPONDA A MINHA PERGUNTA – eu gritei, estava tão farto de todos os jogos, todas essas malditas indiretas.

- EU ESTOU APAIXONADA POR VOCÊ, CARAMBA! – ela gritou de volta e ficou arfante.

Era muito para absorver em um único dia, tudo bem que ela não disse “eu te amo“, mas era muito vindo dela, e com certeza o jeito menos romântico de se dizer isso. Ela escorregou as costas pela porta sentando-se no chão e abraçando as próprias pernas, ela encostou a cabeça nas pernas e eu fui até ela.

- Satisfeito? – ela perguntou baixinho.

- Você não precisa ser durona sempre... – eu disse baixinho.

- Preciso, porque se você me desse o pé na bunda seria mais fácil – ela disse com uma voz desesperada.

- Acho que isso tudo é muito doloroso, não apenas para vocês que estão na berlinda, mas para mim também é.

- Eu não aguento mais... Não posso mais manter toda minha barreira de sarcasmo, eu não consigo mais – ela disse rouca.

Eu beijei sua testa e ela me abraçou com força.

- Eu não fiz intencionalmente porque eu queria que a fulana visse, eu fiz porque era o que eu queria fazer, entenda que eu pouco me importo se foi ela, se foi a outra ou se foi o papa que viu, eu apenas queria fazer aquilo e fiz. Sei que pareceu intencional, mas não foi – ela disse.

- Porque fez toda a encenação ao final? – eu quis saber.

- Depois que se está no inferno, abrace o capeta! Eu fiz porque já que ela viu e estava cheia de frescura, resolvi que queria provocar.

- Vá deitar Zoey, amanhã será outro dia – eu disse gentilmente ajudando-a a se levantar.

- Desculpe Shalom – ela disse com a cabeça baixa e eu fiquei surpreso, Zoey não pedia desculpas.

- Não é a mim que deve desculpas – ele disse e ela olhou para mim com o sorriso sarcástico.

- Pois aquela ali pode esperar sentada, porque em pé irá cansar de esperar as minhas desculpas – ela disse com o sorriso sarcástico.

- Zoey porque a odeia tanto? – eu quis saber.

- Eu não a odeio, ela deve me odiar, mas eu não a odeio. Sou indiferente a ela, a presença dela não faz diferença para mim – ela disse dando de ombros.

Suspirei e voltei a abraçar, beijei sua testa.

- Melhor eu voltar ao meu quarto, você se deu conta de que está sem camisa, e de como você é gostoso? – ela perguntou com um olhar que me fez solta-la e corar, ela riu e eu bufei.

- Desculpe – eu disse.

- Desculpar? Pelo que? Por ser gostoso? Não mesmo – ela riu e saiu e eu me senti mais envergonhado.

Era impressionante o poder que Zoey tinha, de me deixar constrangido. Retirei o restante da minha fantasia e fui tomar um banho, eu precisava ficar sozinho, precisava pensar. Estive prestes a acabar com tudo, mas eu seria feliz? Quero dizer eu ia escolher a Holly, foi a única que não me deu dor de cabeça essa noite, mas será que eu seria feliz com ela? Será que ela seria feliz comigo?

A seleção do meu pai foi mais fácil no final das contas, ele sentia-se atraído apenas por duas...

Lexy sempre me encantou, o sorriso lindo o jeito doce, Bianca era agitada, ela era incansável e sedutora. Holly era doce, compreensiva e delicada, Sarah era inteligente, igualmente doce e compreensiva, Zoey era difícil, ela era durona, me intriga ou intrigava... Começou apenas com esse sentimento, curiosidade, e sem eu perceber existia algo mais, quando nos beijamos é algo forte e cheio de necessidade, não sei que tipo de sentimento é esse. Eu sou apaixonado por elas ou no fundo é ilusão? Eu não sei responder essa pergunta.

Eu saí do banho, me enxuguei e vesti o pijama para dormir.

Eu não tinha a intenção de magoar ninguém, nem nunca pensei nisso, acredito que no final estou magoando todas, meus esforços para fazer todas felizes, está falhando miseravelmente. Não estou fazendo-as felizes e nem a mim mesmo, eu me sinto menor que um verme. Escutei uma leve batida na porta e não respondi, não queria ver ninguém, a porta abriu-se mesmo assim.

- Sei que não está dormindo – ela disse com a voz doce, que sempre fora um balsamo para mim.

Minha irmã Amberly caminhou em passos determinados, subiu na minha cama e engatinhou até onde eu estava posicionando-se ao meu lado.

- Você parecia tão triste quando saiu da festa...

- Eu estou arrasado Amb – eu disse a ela, e deitei minha cabeça em seu colo.

- Por isso que eu vim, quando éramos mais jovens, você me consolou quando precisei de seu consolo e hoje eu vim de bom grado retribuir – ela disse abaixando-se e beijando minha cabeça.

- Eu não queria fazer parte da seleção Amb, é doloroso demais – eu disse sentindo que meus olhos encherem-se de lagrimas.

- Shal, meu amado irmãozinho... Imagino como deve ser complicado, mas sei que você irá se sair muito bem no final – ela disse com doçura e eu desabei.

- Eu não vou, eu não sei o que fazer, estou apenas decepcionando a todos e causando muita dor  – ao termino de minhas palavras, senti minha visão ficar turva devido as lagrimas.

- Acredito que seja hora de tomar as rédeas da situação, pare de pensar que esta machucando o coração delas, porque no final é inevitável que algumas deixem o castelo com seus corações partidos – ela disse afagando delicadamente meus cabelos.

“Shal, elas conhecem as regras, elas sabiam que seria assim, e mesmo assim se inscreveram, você é o príncipe de Illéa, comporte-se como tal, você é o prêmio Shalom, não se esqueça disso”

- Eu não quero ser prêmio, quero ser amado, como você e a Kath...

- E você será, a mulher que você escolher será a pessoa mais sortuda da face da terra, porque você é maravilhoso meu irmão, e eu aposto que ela o amará tanto quanto você irá amar...

- Como pode ter certeza?

- Porque eu posso ver nos olhos delas, as meninas que você se apaixonou elas gostam muito de você – ela disse beijando minha cabeça de novo.

Ficamos em silencio e eu fiquei pensando em suas palavras, Amberly estava certa, e eu sabia o que eu tinha que fazer. Claro que não era o que eu queria, mas era o que eu precisava fazer, essa situação iria ficar mais difícil quanto mais eu demorasse.

Amberly ficou comigo até eu pegar no sono, ela realmente fez por mim o que eu fiz por ela há muitos anos a trás. Foi muito reconfortante, quando éramos crianças Amberly sempre fora meu balsamo, em quanto Katherine era minha companheira de brincadeiras.

Quando acordei pela manhã ela não estava em meu quarto, imaginei que ela tenha ido embora depois que eu peguei no sono.

Não costumava derramar lágrimas, eu sempre me mantive forte, mas eu tomara minha decisão e não cairia de novo.

Me arrumei para o café da manhã, quanto mais cedo eu terminasse com isso seria melhor para nós.

Quando passei em frente à mesa da seleção estavam quase todas na mesa do café, dei falta de algumas das meninas.

- Onde estão Lexy e Sabrine? – perguntei a elas.

- Sabrine está com uma ressaca terrível – disse Sarah rindo.

- E quanto a Lexy? – perguntei.

- Ela disse que não estava se sentindo bem – disse Emma dando de ombros

- Entendo... Bom tenham um bom café – eu disse e elas sorriram.

Eu conhecia os verdadeiros motivos de Lexy, aposto que ela ainda estava brava comigo.

Tomei meu café da manhã em silencio, Katherine tagarelava na mesa como ela estava com ressaca, mas eu não estava no clima.

Depois de petiscar meu café da manhã, me levantei e fui até meu pai a mesa.

- Pai – eu o chamei em voz baixa e ele me olhou.

- Sim? – ele disse virando-se para mim.

- Eu vou resolver uma coisa na seleção, mais tarde eu vou para escritório – eu disse e ele assentiu.

- Não se preocupe, Amberly e Antony se ofereceram para me ajudar durante a seleção – ele disse sorrindo e eu olhei para a minha irmã que sorriu com carinho.

Amberly não existia! Eu olhei para ela e disse “Obrigado” sem som, ela sorriu para mim e eu deixei a mesa de café da manhã.

Eu sabia meu destino, fui direto ao quarto de Lexy, eu nem bati na porta apenas entrei, sabendo a falta de educação que acabara de cometer. Ela estava olhando para a janela apenas virou a cabeça no susto para ver quem era, e quando me viu voltou a olhar para fora.

- Precisamos conversar – eu disse e ela virou-se para mim.

- Sim você tem razão... – ela disse cruzando os braços.

Lexy ficava tão linda com seus cabelos soltos, e roupar verdes, acho que verde era a sua cor.

- Lexy sobre ontem...

- Quero ir embora – ela me cortou.

Eu me calei, olhando-a nos olhos, ela estava com uma expressão determinada em seus olhos.

- Tudo bem – eu disse depois de uns cinco minutos fazendo-a ficar com uma cara descrente.

- Então será assim? Vai me deixar ir embora sem dizer nada? – ela perguntou.

- É o que você quer, e eu já disse isso anteriormente – eu disse.

- Você não gosta de mim? – ela perguntou agora com os olhos cheios de lagrimas.

- Eu gosto muito de você, motivo este que estou deixando que você vá – eu disse mantendo minha expressão neutra.

- Você está sendo frio, como posso acreditar que gosta de mim? – ela disse agora chorando.

- Isso realmente importa? Você quer ir embora, importa alguma coisa?

- Sim! Shalom não pode me deixar ir embora, eu amo você, ninguém mais nessa seleção será capaz de amar você como eu amo – ela disse e eu me senti abalado.

Ela veio até mim e me abraçou, mas eu não reagi, se eu o fizesse seria mais difícil. Ficamos em silencio, e eu podia escutar seus soluços.

- Eu tomei minha decisão Lexy... – eu disse com a voz quebrada.

- Oh, Shalom, sabia que seria sensato, sabia que ficaríamos juntos... Eu...- ela parou de falar quando me afastei dela.

- Acho que você não entendeu, realmente estou deixando você partir – eu disse tentando manter a voz firme.

- Mas eu não quero mais ir...

- Lexy, porque você faz isso?

- Eu faço? Shalom eu tomei um tiro por você, eu tenho que suportar todas as outras moças beijando você e você acha que eu faço algo?

- Lexy, não percebe que estamos nos ferindo? Que tipo de amor insano é esse?

- Você poderia acabar com essa dor agora mesmo, apenas precisa fazer sua escolha.

- Lexy não me pressione novamente – eu pedi voltando a sentir-me pressionado.

- Mas você sabe o que eu sinto por você, sempre esteve claro, assim como é evidente que somos perfeitos juntos. Eu sou capaz de me sacrificar por você.

- Lexy, eu lhe avisei, eu pedi, pedi que você tentasse se tornar uma princesa, mas você ficou de cama vendo revistas, você não estudou nada. A senhora Kriss diz que você é a pior da turma.

- Mas eu estava de repouso! – ela exclamou indignada.

- Mas não estava tão mal não é verdade? Não queria seguir as instruções de Jaina, e que diferença faz ler revista ou livros? – eu disse sério.

- Jaina é uma controladora – ela rebateu.

- Lexy você não se esforça, não sou apenas eu, eu sou o príncipe de Illéa, eu disse isso antes, eu preciso que a minha companheira esteja pronta para se sacrificar comigo, você estaria pronta? Pronta para uma vida cheia de luxos, mas cheia de responsabilidades e de privações?

- Você sabe que eu posso me sacrificar – ela disse indignada.

- Não é esse tipo de sacrifício, você precisa colocar a si mesma de lado e pensar no bem maior.

- Eu posso me esforçar, eu posso estudar, eu posso...

- NÃO! – eu gritei e ela se assustou – Eu não posso escolher uma pessoa esperando pelo depois, você precisava me mostrar o agora, você tinha que ter pelo menos se esforçado...

- Não fale no passado... – ela pediu.

- Sempre foi você Lexy, você foi a primeira que eu olhei, você foi a primeira que me interessei, você sempre foi a mais especial para mim...

- Mas...?

- Mas eu não posso mais, eu não posso segurar suas promessas vazias, eu não posso suportar essa magoa, esse sentimento você me faz miserável e é por isso que eu estou eliminando você. Eu não vou mais me sentir miserável.

- Mas eu amo você! Eu me sacrifiquei por você!

- Eu serei eternamente grato por tudo que você fez por mim, mas infelizmente eu não posso mais viver assim, é muita dor e eu não quero mais. Não quero mais ser pressionado. Espero que um dia possa me perdoar...

Ela começou a chorar e eu saí de seu quarto muito abalado, ergui minha cabeça e rumei diretamente para meus aposentos, não tinha o direito de correr chorando pelo palácio. Isso fazia parte da vida de um príncipe. Ao chegar eu fechei a porta, agora eu poderia quebrar uma última vez minha promessa.

Joguei-me na cama e fiz o que eu havia prometido a mim mesmo que não faria, eu chorei. Eu acabara de efetuar a eliminação mais difícil de todas até o momento, eu sabia que as próximas seriam tão dolorosas como essa, mas nesse exato momento apenas queria ficar solitário, estava doendo muito.

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