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Capitulo 18 - Johnny

Depois que eu atirei em Ella eu me ajoelhei no chão e a arma caiu da minha mão. Eu não acredito que eu atirei nela... Como eu pude fazer algo assim?

Eu amava a Ella e eu atirei nela, claro que eu fiz meu trabalho eu tinha que proteger a coroa, se eu não tivesse atirado ela poderia ter sido fuzilada pelos outros guardas. Estava uma correria a minha volta, o comandante estava com Ella em seus braços e correu para dentro, haviam duas moças da seleção ao meu lado, elas falavam comigo mais eu não as escutava, olhei para frente e vi que o Shalom estava olhando em volta meio embasbacado, mas bem. Fiquei aliviado em ver que ele estava bem, porem isso não diminuía a dor que eu estava sentindo. Reparei que uma das meninas estava gritando e então Shalom despertou e deu ordens, acredito que Ella havia acertado um tiro em alguém. A Ella... Porque você precisava tornar as coisas tão difíceis?

Eu ainda estava em um estado semiconsciente, quando vi que ele saiu então escutei o que elas estavam dizendo.

- ... Não fique assim, se acalme você salvou nossas vidas – disse a morena de cabelos cacheados.

- Se não fosse por você estaríamos todas mortas – disse a loura de cabelos curtos, eu já havia visto esta antes, ela não gostava da Ella.

- Suas palavras são gentis, mas me sinto péssimo – eu disse a elas voltando a olhar para o chão.

- Entendo, você tomou um pé na bunda não é? – disse a loura e a morena torceu o nariz para a loura que deu de ombros.

Olhei para a cena toda e uma das meninas estava abraçando uma moça branca de cabelos pretos que chorava.

- Deviam acalmar a mocinha ali – eu disse indicando a moça de pele branca.

Foi quando a rainha America chegou ao jardim seguida por minha mãe que correu para mim.

- Filho! Você está bem? – ela perguntou me abraçando.

- Não sei dizer – eu respondi e ela ficou aflita.

- Fisicamente ele está – afirmou a loura.

Percebi que a rainha estava conversando com uma garota de cabelos pretos e franja, a rainha estava séria.

- Meninas peço por gentileza que fiquem em seus quartos até tenhamos resolvido o problema – disse a rainha com gentileza e ao mesmo tempo com autoridade.

As meninas foram entrando.

- Emma o Shal disse que você e a Holly podem ir ver a Lexy – ela disse com doçura para a loura, isso mesmo ela se chamava Emma.

- O que aconteceu com a Lex? – ela perguntou aflita.

- Pelo que Zoey disse, ela tomou um tiro por meu filho – disse a rainha branca feito papel.

- Ai Lexy... – ela se lamentou e então se aprumou dizendo - Acredito que a Holly esteja meio transtornada por hora, Sabrine vá você e a Sarah com ela e fiquem com ela até ela se acalmar, por favor – ela pediu e Sabrine assentiu.

Sabrine saiu junto com a moça branca de cabelos pretos, e a outra.

- Preciso ir ver a Ella – eu disse e minha mãe ficou com o rosto cheio de lagrimas.

- Filho acha mesmo que é prudente, ir agora? – ela perguntou.

- John eu vou verificar e conversar com o Aspen, espere uns dez minutos e então você pode ir ter notícias – disse a rainha afagando meu rosto.

Minha mãe olhou para ela com um sorriso e a rainha saiu, a rainha América sempre nos tratou muito bem, principalmente eu e minha irmã, nós crescemos junto com seus filhos éramos todos amigos e eu a tinha como uma segunda mãe.

- Vou te trazer um copo de água com açúcar para acalmar – disse minha mãe e ela se retirou.

Notei que os outros guardas haviam dispersado, e eu ainda estava de joelhos na grama e minha arma caída no chão. Sim Ella havia pego minha arma, por sorte eu notei que eu estava sem ela e peguei uma outra arma, claro que eu não entendi o que havia acontecido com a minha arma, mas pensei que havia perdido pelo quarto, mas eu podia jurar que estava com a arma quando saí pela manhã, quando Ella disse que a pegara eu esclareci esse mistério.

- Não vai ficar de joelhos aí o tempo todo vai? – foi então que notei que Emma ainda estava ali parada próxima a mim.

Eu me levantei e ela me ajudou, eu sentei em um banco.

- Eu me sinto péssimo – eu confessei a ela.

- Eu imagino, que bom que você não sentou no banco que foi ferido – ela disse tentando uma piada e eu olhei o banco em que Ella havia atirado antes de acertar a tal Lexy e eu acertar ela. Três tiros haviam sido disparados hoje, um foi no pobre banco que estava um pouco destroçado, mas ainda inteiro, diferente de Lexy que acabou recebendo o tiro de Ella por Shalom e Ella que recebera o meu tiro. Jamais poderei retirar de minha mente o rosto contorcido de dor e o olhar confuso de minha cabeça, pois antes que ela desabasse ela fez uma cara terrível de dor e então desmoronou.

- Me sinto como esse banco, acho que teria ficado mais feliz se eu tivesse levado o tiro – eu disse e ela rolou os olhos.

- Pensa que pelo menos você terá o apoio dos seus pais, seus amigos... Minha amiga antes que eu entrasse na Seleção tomou um pé épico, e ela tinha apenas as amigas – ela disse pensativa.

- E os pais? – perguntei sem interesse.

- Não temos pais, eu as conheci em um orfanato – ela respondeu e eu fiquei sem ação.

- Deve ser ruim – foi à única coisa que consegui dizer.

- Só pense assim, quando você pensa que está no fundo do poço, pense que poderia ser pior – ela disse sorrindo.

Ficamos em silencio e minha mãe voltou com a água.

- Beba querido – ela disse com gentileza.

- Bom eu vou até a ala hospitalar ver minha amiga – disse Emma e eu me levantei.

- Eu vou também – eu disse entregando o copo vazio a minha mãe.

- Se precisar de qualquer coisa só falar – disse minha mãe afagando meu braço e eu lhe dei um beijo na testa.

- Obrigado mamãe.

Eu disse e sai junto com a Emma a caminho do hospital, ela pegou meu braço e eu a deixei pegar, não entendi o que ela pretendia com isso, mas não disse nada.

- Não pense besteira, peguei seu braço porque quero que saiba que tem uma amiga com quem pode contar para qualquer coisa – ela disse sendo gentil.

- Obrigado – eu disse.

- Sei que é difícil superar já vi acontecer antes – ela disse.

- Você já teve uma desilusão amorosa antes? – perguntei em quanto andávamos para a ala hospitalar.

- Não, mas já vi outras pessoas terem...

- Entendi, bom doe – eu concluí e ela riu.

- Entendo você, estou vivendo coisas parecidas – ela comentou.

- Como assim? – eu quis saber.

- A seleção é muito difícil, quero dizer eu gosto do Shalom, mas ele fica com as outras meninas... Sabe eu me sinto com ciúmes, eu me sinto deixada de lado, é horrível ver a pessoa que você gosta ficar com outras garotas também – ela disse olhando para frente mas pude perceber o ressentimento em suas palavras.

- Mas você sabia que seria assim certo?

- Sabia, mas não imaginava que seria tão difícil de lidar, quero dizer, convenhamos Sarah é perfeita para ele, a Holly sabe tocar piano divinamente, ela sabe ler em braile, Sabrine também é perfeita para ele, Bianca é esportista e corre com ele todos os dias. Eu sou uma pessoa cem por cento comum. Eu não toco, não danço, realmente comum e sem nada demais – ela disse frustrada.

- Posso te ensinar a dançar se isso te ajudar – eu disse, eu fiquei com pena dela apesar de tudo ela estava sendo legal comigo.

- Verdade? Bom o baile de Halloween está aí e eu não quero fazer feio – ela disse feliz.

- Claro... – eu respondi e ela pareceu realmente satisfeita.

Sim eu sabia dançar muito bem por sinal, sempre dançávamos no baile de Halloween a rainha sempre foi muito gentil e sempre fazia questão que minha família participasse da festa. Aprendi junto com o Shalom a dançar, já dancei com a Katherine que era péssima, com a Amberly e minha irmã que eram muito boas. Havia dançado com minha mãe e até mesmo com a rainha, estava acostumado a participar do baile, receio que este ano que não participasse porque agora que eu era da guarda real, possivelmente meus dias de festa haviam acabado. Agora com a Ella que era perfeito ela dançava divinamente, me sentia nas nuvens quando dançava com ela, quanto a Ivy ela sempre dava em cima de mim então eu não costumava dançar com ela, embora ela se parecesse com a Ella, eu não conseguia gostar da Ivy como amava a Ella.

- Você é sempre tão calado? – ela perguntou me tirando dos meus devaneios

- Não, mas estou tentando manter minha mente ocupada para não pensar na Ella e em todo o resto.

- Entendi, bom não seria mais fácil falar de outras coisas?

- Não sei... Talvez, meus pensamentos sempre acabam voltando para a Ella – eu disse.

- Sempre funciona, vamos tentar falar de coisas felizes, mas eu não me lembro de nada alguma sugestão? – ela perguntou sorrindo.

- Minhas lembranças mais felizes são com a Ella – eu respondi.

- Sua vida é bem infeliz em? – ela comentou e eu apenas a olhei.

- Ela era legal, antes de ficar meio obcecada pelo Shalom – eu a defendi.

- Bom que seja – ela disse pouco antes de chegarmos.

Shalom estava nos olhando com um olhar surpreso. Não entendi porque ele estava me olhando assim até que eu lembrei que Emma era uma das selecionadas.

- E a Holly? – ele perguntou de forma meio possessiva.

- Sarah e Sabrine estão cuidando dela – ela respondeu naturalmente - Como ela está?

Eu não interferi mas tive esperanças de que ela estivesse perguntando da Ella.

- Não sei ainda, não falaram nada – ele respondeu me olhando, eu me sentia tão vazio que realmente não entendia porque ele me olhava daquela forma.

Aparentemente eles estavam falando da outra menina e não da Ella.

- E a Ella? – eu fiz a pergunta que estava me matando, o vazio só se completaria com a Ella.

- Meus pais disseram que está viva, mas está em coma – ele respondeu sério.

Coma? Tudo por minha culpa! Eu sou horrível como eu pude fazer uma coisa dessas com a mulher que eu amava?

- Vou para o meu quarto... – eu disse me sentindo a pior pessoa da face da terra.

- Não fique se remoendo, você fez o que era preciso e salvou a todos nós – disse Emma.

Eu dei um sorrisinho e me retirei, o sorrisinho foi mais para não parecer que estava tão mal, mas a verdade é que eu estava, estava péssimo e era impossível não remoer nada.

Estava indo em direção ao meu quarto quando o soldado Carter me parou.

- O senhor comandante pediu que tirasse os próximos dois dias de folga – ele disse.

- Eu preferiria ocupar meu posto Carter – eu disse e ele riu.

- Ordens são ordens, se quiser eu deixo você ocupar o meu e descanso os dois dias – ele disse colocando as mãos atrás da cabeça.

- Se não fossem notar eu trocaria – eu disse a ele.

- Ei cara, não esquenta que ela vai ficar bem – ele disse me dando um tapinha nas costas.

- Espero que sim, eu jamais me perdoaria se ela não ficasse – eu disse me sentindo triste e vazio.

- Cara, eu não sei o que será dela depois que acordar, porque ela tentou matar o príncipe. Sabe que isso é crime e ela terá uma punição – disse Carter e eu gelei, será que a enforcariam ou coisa assim? A rainha America jamais permitiria, isso em consideração ao pai e a mãe dela.

- Veremos Carter, veremos – eu respondi e ele acenou saindo de perto de mim.

Mas que coisa, eu não havia pensado nisso. Quero dizer se ela voltar a si ela terá que enfrentar as consequências de seus atos. Se ela fosse para o exílio eu acho que iria com ela, aliás qualquer punição que ela tomasse estaria ao seu lado para ajudá-la, eu iria esperar ela acordar para nos reconciliarmos e seguirmos em frente, isso acendeu uma fagulha de esperança em meu peito.

- John – chamou uma voz feminina e eu me virei era Emma ela vinha em minha direção.

Mas que diabos essa menina quer?

- Emma? Achei que tivesse ido ver sua amiga.

- Não há notícias ainda, e eu não tenho o que fazer por ela lá, eu preciso esperar agora – ela disse séria.

- Entendi, bom eu vou aos meus aposentos com licença – eu disse me virando para ir para meu quarto e ela segurou meu braço.

- Prometa que não vai fazer nenhuma besteira – ela disse parecendo preocupada.

- O que? O que eu poderia fazer?

- Não sei... Talvez você esteja sentindo muita dor e tente se matar sei lá...

- O que? Não acho que se eu fizesse isso minha mãe me mataria de novo – eu disse rindo sem humor, mas era um fato minha mãe não hesitaria em me dar uns tabefes se essa ideia passasse em minha cabeça.

- Eu tinha uma amiga que fez isso... – ela disse parecendo muito triste.

- Aquela amiga que você contou? – eu perguntei.

- Sim, depois que entrei na seleção recebi uma carta avisando que ela estava morta... Libby me ajudou a segurar a barra. Ela era muito querida – ela disse.

- Prometo que ficarei bem – eu disse a ela.

- É que não acho certo, as pessoas tirarem a própria vida, por causa de um fora. Acredito que se você tomou um pé na bunda, é porque a outra pessoa não gostava de você, neste caso porque se matar por tão pouco?

- Faz sentido...

Eu seria capaz disso? Me matar pela Ella? Eu não sei dizer.

- Bom vou nessa, se cuida! E eu vou cobrar as aulas de dança – ela disse feliz e partiu.

Eu voltei ao meu caminho, Emma era uma pessoa interessante, ela era bem legal, eu sei que se o Shal a escolher ele será muito feliz. E quanto a mim, se Ella acordar e disser que perdeu a cabeça e quer ficar comigo, eu serei o homem mais feliz da terra.

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