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Capitulo 16 - Ella

Quando Shalom saiu da enfermaria me deixando sozinha eu estava muito brava, como ele ousava me desafiar dessa forma? Ele iria me pagar, eu não havia trocado os nomes da urna de Angelis, por meu nome para tomar um pé na bunda assim. Sem contar que ele nem se quer saiu comigo, ele saiu com todas as malditas vadias e não saiu comigo, uma afronta. Pedi para chamarem minha irmã Ivy, e esperei ela chegar.

- Ella me chamou? – ela disse usando o uniforme de criada.

- Não, Shalom disse que irá me chutar – eu disse.

- Poxa Ella... Então vamos para casa? – ela perguntou triste.

- Não mesmo, não antes de acertar umas pendências – eu disse.

- O que irá fazer? – ela perguntou assustada.

- Me dê sua roupa, vou rodar pelo castelo como você e você ficará em meu lugar.

- Mas seu rosto... – ela disse.

- Ai como você é estúpida, acha mesmo que aquela mosca morta faria um estrago tão grande em mim? Com a força de uma fotografa ela deixou meu rosto vermelho ontem – eu disse rolando os olhos.

- E sua costela quebrada?

- Sabe que alteramos os resultados do exame, agora apenas faça o que eu mandei, mas antes traga a maquiagem e uma muda de roupa igual a sua. Tenho muito a fazer...

- Sim irmã... – disse Ivy triste.

- A verdade, antes de trocarmos chame o soldado Woodwork, preciso ter uma conversinha com ele – eu disse sorrindo.

- O que vai fazer? – ela disse preocupada.

- O que você queria querida irmã, liberarei o caminho para você – eu disse a ela.

- Seja gentil, tente não magoá-lo muito – ela disse e saiu feliz.

Claro irmãzinha, eu não só vou ser gentil como irei despedaçar seu coração em mil pedaços.

Fiquei esperando impacientemente por John, quando ele chegou ele veio sorridente até mim.

- Oi meu amor como se sente? – ele perguntou me abrasando e logo eu o empurrei bruscamente.

- Precisamos conversar – eu disse e ele ficou espantado.

- Eu fiz alguma coisa?

- Sim, nasceu na família errada. Sabe como é John se eu quiser um guarda posso pegar um com patente maior que a sua, agora porque eu iria querer um guardinha mequetrefe como você se posso ter um príncipe e ser princesa de Illéa? – eu disse com muito sarcasmo e ele fez cara de paspalho.

- Mas e nós? Não compreendo.

- Ora John eu nunca gostei de você, tudo que eu fiz foi porque o Shalom pediu para eu fazer, ele disse que se eu ficasse com você ele ficaria comigo, mas como não será assim... Bom adeus! – eu disse com falsa doçura.

- Mas você disse que me amava.

- Amar você? Não seja ridículo! Eu nunca seria capaz de amar um guardinha mequetrefe e sem futuro como você John – eu disse com sarcasmo vendo ele se despedaçar a minha frente.

- Então tudo que vivemos nos últimos tempos foi apenas uma mentira? – ele disse com raiva e lagrimas nos olhos, sim as doces lagrimas...

- Cada um dos minutos que passamos juntos John...

Eu disse com doçura e acariciei seu rosto, vi um pingo de esperança em seus olhos.

- Foram os piores da minha vida, e todos os beijos eu escovei os dentes milhares de vezes depois, porque você me da nojo. Seu asqueroso.

Eu o vi ficar pálido e nesse momento percebi que eu o havia despedaçado, e eu espero que ele jamais se conserte. Ele saiu cabisbaixo e eu me deliciei com isso, sim espero jamais esquecer essa cena em minha mente, espero que as minhas palavras penetrem na alma dele.

- Ella o que aconteceu? John saiu daqui tão triste – disse Ivy entrando na enfermaria com uma caixa de maquiagem.

- Perfeito Ivy me trouxe uma muda de roupa sua? – Eu perguntei sorrindo.

- Sim... – ela começou e eu olhei em volta.

- Sem ninguém perceber pegue essa roupa e vista – eu disse entregando-lhe uma muda de roupa igual a minha, por sorte éramos parecida e com a maquiagem e um olho roxo seria o suficiente.

Ela voltou com a roupa do hospital e eu prendi seu cabelo, se olhassem de longe ninguém perceberia, aquelas pestinhas pequenas grudaram chiclete no meu cabelo e eu tive que cortar. Maquiei-a da forma que eu me maquiava, então ela ficou em meu lugar e eu corri ao banheiro com a roupa dela, como as criadas usavam uma touca seria fácil, retirei a maquiagem e coloquei uma maquiagem leve para tirar o vermelho do meu rosto, antes de sair, guardar minha grande surpresinha no bolso da roupa.

Saí da enfermaria como minha irmã e ela ficou em meu lugar.

Andei pelo castelo me passando por uma criada, definitivamente essa não era a vida que eu queria, ficar me curvando para as pessoas? Não, Ella Leger jamais faria isso.

Andei um pouco, estava atrás de umas pessoas que eu gostaria de ter uma conversinha, fui até o salão principal e vi apenas seis garotas, Linda, Celine, Samanta, Chloe, Relene e Annie. A rainha America e as pestes estavam lá também, queria achar o Shalom.

Fui até o jardim e encontrei ele com as outras, Sabrine, Holly, Zoey, Emma, Lexy e Sarah. Me escondi para escutar o que ele estava falando.

- Bom eu pedi que vocês viessem aqui, porque eu gostaria de anunciar a vocês estão na Elite, eu ainda chamarei mais uma garota, mas como sei que vocês são mais discretas vou contar para vocês por hora – ele dizia e elas estavam sorrindo feito bestas, menos Zoey que estava olhando para o chão.

- Por favor não contem a ninguém quando a Ella sair da ala hospitalar poderei anunciar oficialmente, meus pais também já sabem – ele disse.

- Mas que auspicioso achar um grupo tão patético juntos assim – eu disse saindo do meu esconderijo.

- Ivy? – ele disse e eu retirei o capuz.

- Minha irmã não é tão esperta assim – eu disse rindo.

- Mas você não tinha fraturado uma costela? – perguntou Holly.

- Ai sua cega imbecil, se eu sou capaz de manipular um resultado de sorteio, a meu favor não sabe o que mais eu sou capaz de fazer – eu disse colocando minhas mãos nos bolsos.

- Ótimo se você está boa posso mandá-la para casa – disse Shalom.

- Você irá embora bruxa má – disse Emma.

- Só depois de ver vocês todos mortos – eu disse sacando uma arma e apontando para Shalom.

- Você está louca? – perguntou Zoey.

- A começar por vossa alteza – eu disse rindo.

- Ella não destrua sua vida – disse Holly.

- Você e a pretinha serão as próximas aleijada! Como ousa escolher uma pretinha e uma aleijada para a sua elite Shal? Eu não sou bonita o suficiente?

- Você é uma casca bonita Ella, você é linda, mas não por dentro – ele disse triste.

- Ninguém me dispensa assim e sai numa boa – eu disse com a arma apontada para ele.

Emma abraçou Holly que estava chorando desesperada, Zoey se refugiou atrás de um banco, Sarah agachou ao lado de Shalom com as mãos na cabeça e Sabrine ao seu lado, Lexy sempre esteve do outro lado dele e lá ela ficou. Garotas irritantes!

- Ella afaste-se – gritou John vindo por trás de Shalom com uma arma apontada para mim.

- Vejo que arrumou outra arma John – eu disse rindo.

- Solte a arma e esqueceremos tudo que aconteceu aqui – ele disse parecendo forte.

- Ora não seja tolo, você não conseguiria atirar em mim nem que fosse a última coisa que fizesse.

- Não me teste, eu preciso proteger a coroa e o mais importante meu amigo – ele disse.

- Onde conseguiu a arma Ella? – perguntou Shalom.

- Peguei do John hoje mais cedo quando ele foi me abraçar, e depois eu disse tudo sobre nosso plano Shalom, contei a ele que tudo que fiz, fiz por você eu tenho enganado o pobre coração do John apenas por você – eu disse rindo.

- Esta maluca? Eu não... – ia dizendo Shalom e John vacilou.

- Shal... – chamou John.

- Desculpe John, é culpa minha eu te contei quando ela entrou na seleção, eu deveria tê-la mandado embora logo de cara, mas temi por você e no final deu no mesmo... Desculpe John – disse Shalom triste olhando para ele.

- Ia ser do mesmo jeito de qualquer forma não é? – disse John e Shalom confirmou com a cabeça.

- Claro que é mentira sua, você fez o que fez porque é uma vadia e gosta de brincar com as pessoas – disse Zoey e eu atirei nela, mas acertei o banco.

- Cale essa boca maldita! – eu disse com raiva, sempre a detestei, ela sempre me respondia, vagabunda de quinta categoria.

Mas o tiro despertou John que voltou a mover a arma.

- Você não teria mira para atirar – disse Sabrine.

- Aí é que você se engana pretinha, eu Shalom, Ivy e John somos muito bons de mira, sempre praticamos tiro ao alvo – eu ri e ela se encolheu.

Era incrível a sensação de poder que você poderia ter, quando tem uma arma apontada para uma pessoa importante.

- Ella largue essa arma vamos conversar, deve ter uma solução razoável – disse Sarah.

- Cale essa boca mocoronga – eu disse, jamais havia sequer falado com essa nerd de merda e agora ela queria diplomacia? Enfia a diplomacia sua inútil.

- Ella, por favor... – pediu John.

- Sabe eu manipulei o resultado para estar aqui, eu manipulei o príncipe para ficar e agora ele me descarta por nada? Isso não é justo, nós deveríamos ficar juntos Shal, não deveríamos ser assim, seriamos felizes, eu mereço ser princesa eu seria uma ótima princesa...

- Ella, não vale apena você destruir sua vida... Sabe que se fizer qualquer coisa com essa arma, você irá arruinar sua vida – disse Shalom.

- Que se dane minha vida, sabe por quê? Depois que você morrer eu morrerei também, seremos como Romeu e Julieta – eu disse feliz.

- Só que não, não é? Eu não amo você e nem estou me matando por você, pelo contrário você que quer nos matar porque acha que me ama – disse Shalom.

- Eu não acho que te amo, eu amo o título que eu teria, acha mesmo que eu filha do comandante Leger teria uma chance de ser mais do que isso?

- Ella se você se esforçar você poderia ser muitas coisas... – disse Shalom.

- E é exatamente do que eu fiz e não deu em nada.

- ELLA SOLTE A ARMA – disse meu pai e eu tremi na base, ele tinha o dom de me deixar amedrontada às vezes.

Meu pai e os guardas do palácio estavam nos cercando, acredito que o barulho do tiro tenha chamado a atenção deles para o jardim. Eu precisava apenas de um tiro, não daria tempo de matar a pretinha e a cega, teria que matar ele e me matar rápido, seriamos um casal de apaixonados trágico. Olhei para eles, Emma estava abraçando Holly, aparentemente o som do tiro a havia deixado muito assustada, Zoey ainda estava atrás do banco, Sabrine um pouco atrás de Sarah que continuava perto de Shalom e Lexy também, será que uma dessas duas bestas, seriam capazes de pular para tomar um tiro por ele? Não eu duvido muito.

 - Ella solte a arma filha, não faça nenhuma besteira...

- Não papai, você não entende Shalom vai pagar por todos esses anos que ele me ignorou, por todos esses anos que ele foi um imbecil comigo.       

- Ella, por favor filha... – ele disse.

Quando ele pronunciou essas palavras eu tive vontade de largar a arma de abraçá-lo e escutá-lo dizer que tudo ficaria bem, mas eu sabia que não seria assim, que não ficaria tudo bem, Shalom e essas vadias iriam se dar bem, iriam rir da minha cara para sempre a menos que eu fizesse algo.

- Desculpe papai... – eu disse vacilando com a arma e ele sorriu parecendo aliviado, foi quando e levantei a arma de novo com toda minha determinação olhando para Shalom – Adeus Shalom.

Eu atirei, mas então eu senti uma dor horrível no peito e minha visão ficou turva, eu fiquei confusa não sei o que aconteceu, eu me senti caindo... Caindo, estava escuro tão escuro e então escutei a voz do meu pai bem longe, dizer “Ella, filha! Meu amor... Não filhinha” e então a escuridão tomou conta de tudo e o vazio também. Não havia mais nada.

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