Capitulo 15 - Shalom
Eu estava puto, eu tentava ser gentil com elas, mas algumas delas me tiravam do sério, Annie acabara de vir xeretar minha relação com outra participante como se fosse da conta dela. Eu sei que eu fui rude com ela, mas, por favor eu nunca dei tal liberdade a ela, para ser bem sincero eu nem sequer ia muito com a cara dela. Ela dava aulas de ballet para Grace e meus pais a pagavam por isso ponto, Grace gostava dela, eu achava ela tão sem sal...
Sabe não existia química alguma entre nós, a única vez que saí com ela foi... Sem graça, ela dança divinamente, mas ela resolveu dançar sozinha, Annie era muito individualista sempre fora, e se acha a preferida por causa da minha mãe e da minha irmã.
Entrei no salão para tomar café ainda nervoso, sentei ao lado da minha mãe.
- Está tudo bem querido? – ela perguntou.
- Sim mãe – eu respondi.
- Bom parece que você está aborrecido – ela disse.
- A Annie acha que ganhou porque você e a Grace gostam dela – eu fui direto e ela arregalou os olhos para mim.
- Eu não tive a intenção... Quero dizer Shal, a escolha é sua – ela disse afagando meu braço.
- Por mim vocês escolheria ela mesmo – disse Grace dando de ombros.
- Mas eu não gosto dela desse jeito Grace – eu disse.
- Eu sei por isso que você não sou eu – ela disse sorrindo.
- Querido gostamos dela, mas sabemos que é sua escolha – disse minha mãe.
- E se você chutar ela, eu ainda posso contratá-la para ser minha professora – disse Grace sorrindo.
- Fico feliz que não ficarão zangadas comigo por causa da minha escolha.
- Filho sua mãe sabe como é ruim ter pessoas querendo escolher por você, eu passei por isso – disse meu pai entrando na conversa.
- Exatamente, apoiaremos você na escolha que fizer – ela disse sorrindo.
- Espero que seja assim para mim também – disse Lucky ao lado de Grace.
- Claro que será meu amor – disse minha mãe.
- Se você tiver o mínimo de bom senso é claro – disse Grace e ele mostrou a língua para ela.
- Nem comece os dois – disse meu pai rindo.
Terminamos o café da manhã discutindo como o Lucky era meio sem noção das coisas, claro que ele gostou mesmo quando se está falando mal dele, ele gosta afinal ser o centro das atenções sempre foi um hobby.
Eu saí do salão do café da manhã e fui até a enfermaria, precisava falar com a Ella, eu já havia tomado minha decisão, assim que ela tivesse alta ela seria eliminada, afinal seus pais me mediram isso também, o comandante disse que Ella, Lucy e Ivy ficariam na casa antiga deles até o termino da seleção para que não atrapalhasse, ele me pedira desculpas também, no final das contas ele percebeu que Ella havia cavado a própria tumba, ela era odiada por todas as selecionadas e era culpa apenas dela.
Quando entrei eu tive que segurar o riso, Ella estava com as bochechas vermelhas e inchadas dos tapas que ela levou, o olho esquerdo dela estava totalmente roxo e inchado, nem de longe Ella parecia bonita. John estava com ela e ela estava sendo tão doce com ele que parecia que ele teria diabetes, ao me ver ele se retirou e eu fui até perto dela.
- Como está se sentindo? – perguntei mantendo minha expressão impassível.
- Como eu pareço? Péssima, mas aquela infeliz foi embora com uma mão na frente e outra atrás – ela disse feliz.
- E a costela? – perguntei e ela fez cara de dor.
Eu ainda achava que de alguma forma ela alterou o resultado, era pouco provável que ela realmente tivesse quebrado uma costela, apenas porque caiu da cadeira.
- Doendo um pouco. Aposto que aquelas perebentas estão achando simplesmente fantástico que eu estou aqui não é? Quando eu sair daqui...
- Você estará fora – eu disse interrompendo ela.
- COMO? – ela gritou.
- Exatamente disso Ella, seus pais me pediram para dispensar você, as meninas não aguentam mais você e eu também não.
- Você simplesmente não pode fazer isso – ela disse incrédula.
- Eu quem decide Ella, eu posso e está feito, todos já sabem que ao ter alta você está fora.
- Mas eu ficarei aqui e irei infernar a sua vida e a do John – ela disse com olhar maligno.
- Na verdade eu e seu pai cuidamos disso, você, sua mãe e sua irmã, vocês irão para a casa de vocês, a casa que vocês moravam antes de vir para o palácio – eu disse calmamente.
- O que? Como você ousa fazer isso comigo?
- Foi ideia do seu pai – eu respondi querendo rir da cara dela, mas mantive minha compostura.
- Eu vou despedaçar o coração do John e jogá-lo ao vento – ela disse com raiva.
- Faça o que quiser, acredito que o John apenas aprendera sobre quem você realmente é se você fizer isso, e eu prefiro que você faça a deixar que ele continue se iludindo.
Ela começou a chorar e eu fiquei sem reação, estava acostumado as lagrimas de crocodilo dela então eu mantive a distância e fiquei olhando.
- Já acabou o seu show? – perguntei com sarcasmo.
- Shal, tudo que eu fiz é porque eu te amo, eu sempre amei você – ela disse com uma voz frágil.
- Pena que você sempre escolheu o jeito errado para demonstrar, você nunca tentou conquistar o meu amor, você apenas me impôs o seu.
- Quando que você parou de gostar de mim?
- Eu sempre tive você como uma irmã Ella, eu nunca senti mais do que amizade por você – eu disse olhando-a, claro que eu sabia que Ella tinha é inveja das minhas irmãs e ela queria mesmo era a coroa, o título de ser princesa as roupas e o luxo, eu gostaria de saber onde seus pais haviam errado com ela.
Ivy era gentil como a mãe, mas Ella era orgulhosa e invejosa.
- Você sempre me foi muito caro Shalom – ela disse com aquela voz fragilizada.
- Não comece com seu show Ella.
- Porque não pode acreditar em meus sentimentos sinceros?
- Porque você não sabe o que isso significa.
- Você não sabe de nada Shalom, você partiu meu coração...
- Infelizmente Ella, isso faz parte da seleção, quando tiver alta arrume suas coisas – eu disse dando-lhe as costas.
- Você irá me pagar.
Ela gritou para mim quando eu estava saindo da enfermaria, e pela primeira vez nos últimos meses eu estava tranquilo quanto a expulsar ela, eu acredito que o John só poderia viver sua vida direito de tomasse um belo pé na bunda então seria isso, ele tomaria um pé na bunda ficaria triste, então ele demoraria uns meses para superar... Bom era isso, porque o objetivo da Ella era casar-se comigo e isso não deixaria o John feliz, eu devia ter sido menos burro e ter feito isso desde o começo.
Teria evitado tanta dor de cabeça e os pais dela me odiando porque ela tomou uma surra. Me dirigi ao escritório do meu pai, nada com o restante do dia de trabalho chato e tedioso para levantar meu animo.
Fui almoçar junto com ele.
- Acha que é muito cedo para dispensar, seis garotas e manter sete na elite? – perguntei ao meu pai em quanto descíamos para o almoço.
- Acho que se você está certo disse vá em frente – ele me disse.
- Sabe pai, às vezes seus conselhos são inspiradores sabia? – eu disse sendo sarcástico e ele riu.
- Mas a escolha é sua não quero atrapalhar – ele disse rindo.
- Mesmo assim, pedi um conselho e seus conselhos são tão uteis quanto usar meias de lã para nadar.
Eu disse com sarcasmo e meu pai riu tanto que eu comecei a rir com ele.
- Sério eu já disse que estou deixando você livre com a sua escolha – ele disse quando se acalmou.
- Eu sei! Eu estava apenas sendo chato e fazendo você rir um pouco – eu disse a ele e sorriu.
- Acho que o sarcasmo vem no lado ruivo da família – ele disse rindo quando nos sentamos.
- O que vem do lado ruivo da família? – perguntou minha mãe sentando-se ao nosso lado.
- Nada – ele disse rindo.
- Que somos sarcásticos e teimosos – eu disse rolando os olhos.
- Eii eu não falei nada de teimosia, mas já que tocou no assunto... – ele disse rindo.
- O lado ruivo então? – ela disse séria, mas eu podia ver o olhar de brincadeira dela.
- Eu estou no lado ruivo – eu disse rindo.
- Que seja somos o lado mais legal de qualquer forma – ela disse dando de ombros e começamos a rir.
- Eu quero ser do lado ruivo – disse Luc feliz abraçando a mamãe.
- Lucky meu caro, usar o sarcasmo exige um nível de inteligência que você ainda não possui – disse Grace sentando-se ao meu lado calmamente.
- Não fale assim do seu irmão Grace – disse meu pai severo.
- Não disse nada demais, o nível do Lucky é baixo mesmo – ela disse dando de ombros.
- Não é não – ele disse.
- Prove – ela disse.
- Eu sei coçar a orelha com o pé quer ver? – ele disse feliz e começamos a rir.
- Não querido, vá sentar-se para comer – disse minha mãe dando-lhe um beijo na testa.
Às vezes eu achava que o Lucky tinha algum tipo de retardo mental, mas Grace já havia me alertado que era apenas gracinha dele. Claro que eu me lembrava de como ele podia ser completamente maduro para falar sacanagens, então eu conseguia tirar essa história da minha cabeça.
Finalizado o almoço, eu estava voltando para o trabalho, mas parei e olhei para as seis garotas que eu admirava profundamente e que estariam na minha Elite, porque eu tinha a intenção de conhecê-las melhor. Olhei para Sabrine que também estaria na elite, com motivos diferentes e sorri para ela, ela me acenou positivamente eu mexi a cabeça e ela fez o mesmo, estava feito eu falaria com ela mais tarde. Meus pais me contaram que quando queriam se falar eles usavam gestos para que ninguém soubesse, bom eu tinha meus gestos especiais para falar com as garotas que me interessavam, não apenas com Sabrine que era minha amiga e com Sarah que era minha amiga também mas uma amizade um pouco diferente. Minhas outras cinco escolhidas também sabiam os sinais para falar comigo.
Fui trabalhar e teve um momento que eu consegui sair, meu pai percebeu que eu estava em outro mundo, corri ao quarto da Sabrine e ela não estava lá, fui ao quarto de Sarah e la estava ela.
- Com licença meninas – eu pedi entrando.
- Oi Shal – disse Sabrine fazendo uma reverencia e eu torci o nariz.
- Oi Shal... – disse Sarah corando e eu sorri para ela.
- Posso falar um minutinho com você Sabrine? – eu disse e percebi a decepção nos olhos de Sarah.
- Já volto Sa – ela disse saindo comigo e eu olhei para Sarah e pisquei ela corou e eu sorri.
Sabia como a Sarah era tímida ela conseguia ser um pouco menos quando estava brava e brigando comigo.
Sabrine me levou ao seu quarto e quando entramos ela me olhou.
- O que queria? - ela perguntou sem rodeios sentando em sua cama.
- O que tem a me dizer sobre as minhas preferidas?
- Bom vamos lá, você não quer levar meninas que não sentem nada por você certo? – ela perguntou.
- Sim eu gostaria que na minha elite todas as meninas gostassem de mim.
- Bom Sarah como você já percebeu é caidinha por você – ela disse sorrindo.
- E as outras?
- Bom Emma é difícil de dizer, ela nunca leva as coisas a sério, Lexy olha para você cheia de suspiros então ela é fácil – disse Sabrine sorrindo.
- Nossa é sério? – eu perguntei animado e ela fez que sim com a cabeça.
- Bom a Holly é difícil também eu não sei dizer muito sobre ela, ela é muito fechada em seu próprio mundo, quanto a Zoey, eu acredito que ela não gosta de ninguém alem dela mesmo.
- Eu me entendo com a Zoey – eu disse sorrindo, eu ficava muito intrigado com ela, eu gostava da companhia sarcástica dela.
- Certo sobrou a Bianca, acredito que ela goste muito de você, ela ficou bem brava com a Emma em um café da manhã que você se atrasou, porque estava falando com a Emma – ela disse rindo.
- Você é incrível Sabrine, quanto a Holly e Emma... Deixa comigo, vocês sete estarão na elite e eu só posso dizer que seu trabalho começará de verdade na Elite.
- Ao seu dispor – ela disse rindo.
- Alias eu preciso ser mais criativo nos meus encontros, apenas beija-la não sei se é apropriado...
- E onde está o garoto tímido que era o príncipe Shalom? – ela perguntou rindo.
- Acho que ele foi embora depois que Bianca me beijou e eu fui agarrado por Celine, Samanta e Linda – eu respondi rindo.
- Mas você é um galinha em Shal? – ela disse rindo.
- Elas queriam me beijar – eu resmunguei.
- Sei que algumas atacaram você, mas você beijou todas?
- Não apenas cinco da minha elite, Samanta, Celine e Linda as outras não, e essas três ultimas me atacaram – eu disse me defendendo e ela riu.
- Me deixou curiosa quem da elite não beijou?
- Zoey e você – eu disse rindo.
- E nem venha jogar seu charme ruivo para cima de mim – ela disse rindo.
- A então eu tenho um charme ruivo? Será que vai cair nele? – eu disse de brincadeira.
- A claro e serei a princesa de Illéa – ela disse brincalhona.
- Sério mesmo que não caiu no meu charme ruivo? – perguntei rindo.
- Absoluta, você teria que ser um pouco mais bronzeado Shal – ela disse rindo.
- Vou colocar isso na minha lista de prioridades – eu disse rindo e ela gargalhou alto.
- O máximo que você vai conseguir é parecer uma mortadela – ela disse gargalhando.
- Vou levar na brincadeira ou devo-me sentir ofendido?
- Depende vou perder a cabeça? – ela perguntou quando conseguiu parar de rir.
- Só se for de amor por mim – eu disse galante.
- Você é péssimo nas cantadas – ela disse rindo.
- Verdade, preciso trabalhar melhor nisso – eu disse rindo.
- Agora é sério quando irá anunciar? – ela disse rindo.
- Assim que a Ella tiver alta.
Eu tinha que esperar Ella ter alta não adiantava nada eu selecionar a Elite e deixá-la no castelo, se fosse para mandar embora, eu mandaria todas de uma vez deixando apenas as minhas queridas.
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