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Capitulo 12 - Sarah

Hoje era sábado, fazia uma semana desde que nós tivemos que responder as perguntas da entrevista, eu me senti tão nervosa naquele dia. Levantei-me sentindo-me feliz, hoje era um dia solene eu havia terminado o livro de Shalom e iria devolver, estava louca para contar a ele meus pontos de vista. Vesti um vestido branco com uma estampa de folhas verdes, eu gostei do vestido, quando já estava vestida minhas assistentes entraram.

- Não acredito que a senhorita se vestiu sozinha de novo – comentou Catrina.

- É força do habito – eu disse sorrindo.

- Mas a senhorita já não nos deixa dormir em seu quarto porque fica lendo até tarde, deveria pelo menos que nós fizéssemos nosso trabalho – disse Guilly.

- Estou muito feliz hoje – eu disse a elas.

- Se for algo sobre sua pesquisa, sentimos muito, mas não entendemos nada – disse Yris rindo.

- Então vou guardar minha felicidade para o príncipe – eu disse abraçando cada uma delas antes de sair.

- Vocês formam um casal perfeito – disse Catrina rindo.

Eu sorri para elas e me apressei para tomar café da manhã com as outras, o que eu sentia por ele era mais que admiração ele era incrível e diferente de muitas garotas que estão falando que ele tem um peitoral incrível, para mim o que mais contava era como ele exercitava o cérebro, ele era muito especial para mim, eu não sei colocar em palavras o que eu sinto por ele, mas vai além da admiração.

Cheguei cedo ao café da manhã e havia apenas Zoey sentava na ponta mais distante da mesa, sentei no meu lugar de sempre, depois que Jaina havia saído da seleção, eu me senti um pouco triste, ela era uma pessoa incrível, mas eu entendia. Ela estava tão feliz aprendendo com o médico da família real em um estágio, tenho certeza que um dia ela viria q ser uma médica excelente.

Eu esperava que ao final de tudo eu pudesse ainda contar com as amizades sinceras que fiz aqui, Sabrine e Jaina, eu não tinha nada contra muitas outras aqui, mas tinha pouco contato, eu sabia que as garotas da Elite costumavam ser mais unidas, mas para chegar à elite eu teria que ser querida do príncipe, mas eu acredito que ele me via como uma boa amiga e não como uma namorada. Eu gostaria de fazer com que ele mudasse de idéia todos diziam que formávamos um casal incrível, mas eu não via isso, eu não via ele me olhar com paixão, ele me olhava apenas como amiga e eu precisava mudar essa visão só não sabia como.

Sabrine chegou para o café junto com Annie, Relene, Vida e Bia.

- Bom dia meninas – eu as cumprimentei feliz.

- Está feliz hoje Sarah? – perguntou Vida sorrindo.

- Um pouco terminei um livro interessante.

- Fascinante – comentou bia rolando os olhos e nós rimos então me virei para Sabrine.

- Brine, eu acredito que tenho vários pontos interessantes para discutirmos – eu disse a ela animada.

- E eu acho que você deveria discutir com outra pessoa – ela disse dando um risinho e eu corei.

- Bom dia meninas – Cumprimentou Emma chegando com Holly.

- Bom dia Emma – eu respondi e elas se sentaram.

- Qual é a boa? – perguntou Emma.

- A boa é que ontem à noite Olive foi para casa – disse Ella da ponta da mesa cheia de si e com um sorriso maldoso.

Olhei para Chloe e ela parecia muito triste.

- Verdade? Por quê? – Escutei Samanta perguntar.

- Sei lá, finalmente meu Shalzinho está fazendo o que deve fazer – ela disse se sentando e olhando as unhas.

- Odiosa – eu sussurrei para Sabrine que riu.

Ele entrou para tomar café e acenou para nossa mesa e nós o cumprimentamos. Eu pisquei para ele, era nosso sinal para nos encontrar e ele sorriu para mim e piscou de volta. Senti-me ainda mais feliz, Sabrine me cutucou.

- Espero que dessa vez você não seja tão mole – ela disse apenas para mim sorrindo.

- O que quer dizer? – eu perguntei.

- Você me entendeu, pare de enrolar e lasque um beijo nele – ela disse rindo.

- Brine... – eu disse corando violentamente a fazendo rir ainda mais.

- O que? Só digo a verdade – ela disse dando de ombros.

- Acho que ele não está muito a fim de me beijar – eu disse corada.

- Você nunca vai saber se não tentar – ela riu.

- Você sabe alguma coisa? – perguntei a ela com curiosidade.

- Claro que eu sei, eu não seria um bom pode expiatório se não soubesse – ela riu baixinho.

- Então me diga, tenho chances?

- Talvez. Se você deixar de ser uma completa pamonha, quem sabe? – ela disse com um sorrisinho.

- É sério Brine.

- Sarah eu prometi que manteria segredo e manterei minha palavra, você tem que descobrir por si só – ela disse séria.

- Terminei meu café – eu disse ofendida e saí.

Quando estava saindo notei que todas ficaram me olhando vi Ella dar de ombros e esbarrei com a Lexy que sempre se atrasava.

- Acabou o café?  - ela perguntou desapontada.

- Não eu já terminei – eu disse a ela.

- Você está bem? – ela perguntou solidária.

- Estou sim obrigada – eu respondi – nos vemos depois, estou lendo um livro que não consigo parar – eu menti e ela sorriu.

Todas sabiam que eu era uma rata de biblioteca que eu gostava de ler, então ela seguiu seu caminho e eu fui direto para o meu quarto essa ansiedade estava me matando.

Cada dia que passava estávamos mais próximas de uma grande eliminação e eu estava temerosa, eu não queria voltar para casa, sei que meus pais estavam orgulhosos apenas por eu ter chego até aqui, mas eu não me preocupava com isso, eu não queria deixar ele para trás, quero dizer eu nunca tive namorados, eu sou uma pessoa tímida, e Shalom é exatamente o que eu sempre imaginei para príncipe encantado. O homem perfeito, e eu gostaria de sonhar um pouco mais nesse conto de fadas.

Cheguei ao meu quarto e pedi para as meninas saírem que eu queria ficar um pouco sozinha, e elas me deixaram sozinha. Deitei em minha cama e fiquei olhando para o teto, eu acordei feliz com o final do livro e agora eu estava triste porque eu tinha uma relação de merda com o príncipe, eu era a amiga que gostava dele? Pelo menos a Sabrine era apenas amiga ela não tinha nenhuma intenção com ele, eles estavam juntos no projeto do centro de pesquisas, eu gostaria de ajudar, morar na praia me possibilitaria estudar a vida marinha que eu tanto amava.

Eu era um prodígio, garota gênio quando, eu era pequena meus pais descobriram que eu tinha o QI acima da média e fui para escola especial, ano passado com dezessete eu me formei na faculdade, isso não é para qualquer um, mas o preço de uma mente brilhante é uma vida solitária. Os caras não costumavam gostar de mim, quando veio a oportunidade da Seleção eu resolvi tentar, eu admirava o príncipe todas todos diziam que ele era um geniozinho e eu queria conhecer ele, me inscrevi e quando cheguei aqui com as mudanças que fizeram em mim eu achei que mudaram bastante porque eu estava bonita, mas eu me sentia frustrada por nunca ser o suficiente.

Escutei baterem na porta e eu enxuguei as lagrimas.

- Entre... – eu pedi.

Ele entrou fechando à porta ao passar, eu já havia esquecido que pedi para ele vir, ele caminhou até a minha cama.

- Queria falar comigo? – ele perguntou.

- A sim – eu disse levantando da cama e indo pegar seu livro, soltei meus cabelos para que cobrissem meu rosto não queria perguntas.

- Já terminou? – ele perguntou animado.

- Sim ele é ótimo – eu disse entregando-lhe o livro.

- Você está bem? – ele perguntou e eu sorri.

- Claro porque não estaria? Eu terminei um livro ótimo!

- Quer falar sobre isso? – ele indicou o livro.

- Claro! – eu fingi entusiasmo.

Começamos uma discussão animada sobre o tema do livro, ele ria comigo, ele sabia falar, ele era inteligente e quando ele começou um monologo eu fiquei apenas olhando para ele, cada uma das sardas do seu rosto, eram tão lindas, os cabelos compridos penteados perfeitamente para trás... Aqueles olhos azuis, azuis como os meus...

- Sarah? – ele chamou meu nome me tirando dos meus devaneios.

- Oi... – eu respondi meio boba.

- Você escutou o que eu disse? – ele perguntou sério.

- Ahm? A claro eu...

- Você não escutou nada, o que aconteceu que você está tão aérea?

- Me desculpe estou mesmo um pouco aérea hoje.

- Percebi, quer saber deixa tudo isso de lado, vamos dar uma volta – ele pegou a minha mão.

- Sério? – eu perguntei. Ele nunca tinha ido passear comigo, ele saía com as outras comigo era sempre estudo, pesquisa e mais estudos.

- Você não quer? – ele perguntou.

- Eu quero sim vamos lá – ele sorriu e me conduziu para fora do quarto.

- Aonde você quer ir?

- Eu não sei, eu... Não conheço muitos lugares – eu respondi meio sem noção do que falar.

- Verdade, nós nunca saímos do quarto ou das bibliotecas – ele disse rindo.

- Sim isso é novo para mim...

- Mas você é a única que conhece meu quarto sabia? – ele confidenciou e eu corei.

- Verdade?

- Não esqueço que tem a Ella, mas de verdade aquela ali não conta – ele disse rindo.

- Acho que não tem nada que seja apenas meu e seu – eu comentei meio triste e ele parou.

- Como assim? – ele me olhou.

- Bom você deve ter lugares especiais com as outras garotas, mas comigo não...

- Nenhuma outra garota acha interessante minha coleção particular de livros – ele disse rindo.

- Isso me lembre que sou um gêniozinho.

- Ai meu deus Sarah, você está bem emotiva hoje, o que aconteceu? – ele perguntou ainda parado.

- Não é emotiva, deixa para lá vamos dar a volta – eu disse virando para andar e ele me segurou.

- Sério, me fala o que está acontecendo – ele estava sério.

Ele ficava incrivelmente charmoso quando estava sério. Balancei a cabeça para espantar esses pensamentos.

- Não é nada eu juro – eu menti.

- Você é péssima mentirosa Sarah – ele disse rindo.

- É isso Shalom... Olhe só para nós dois, nós somos amigos.

- Não deveríamos? – ele perguntou confuso.

- Eu me sinto como se fosse apenas isso, somos amigos, mas eu não sei se eu quero ser sua amiga.

- Você quer o que? – ele perguntou meio triste.

Eu me enfureci.

- Nada, quer saber? Manda-me para casa, será melhor para nós dois não tem porque eu ficar empacando sua seleção com uma amiga – eu soltei com raiva.

- Não posso te mandar embora – ele disse triste.

- Porque é alguma regra imbecil?

- Não Sarah, eu não posso porque eu não quero – ele respondeu e virou o rosto.

- Como assim?

- Somos amigos e eu gosto disso, mas meus pais são acima de tudo amigos também, então não menospreze nossa amizade – ele disse pegando minha mão e achando muito interessante olhar nossas mãos juntas.

- Mas se não há nada além de amizade, eu não quero confundir as coisas – eu disse me sentindo patética.

- Mas eu nunca disse que era apenas amizade...

- Nunca deu a entender nada além disso, comigo é sempre estudo, pesquisa e livros, nunca saímos das bibliotecas ou de nossos quartos...

- Porque você é a única que gosta do mesmo tipo de leitura que eu, e eu acho que temos muito em comum – ele disse.

- Mas eu não sei mais se apenas isso basta...

- Eu respeito seus limites Sarah...

Eu respirei fundo e dei um rápido beijo em seus lábios, ele pareceu surpreso e eu corei.

- Ai como eu sou inútil! – eu disse corando violentamente e sai andando depressa e eu não faço ideia de para onde eu iria.

- Você não é inútil – ele disse segurando meus ombros e me virando para ele.

- Desculpe, olha vamos colocar uma pedra em cima de tudo isso ok?

- Não – ele disse e beijou-me nos lábios.

Era isso que eu queria fazer a muito tempo, mas nunca tive coragem antes. Queria há muito tempo que ele me abraçasse, exatamente como ele estava fazendo agora, e me beijasse como eu já havia visto ele fazer com outras das participantes, porque eu não queria ser apenas amiga dele, eu queria muito mais.

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