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Kyungsoo tossiu pelo resto da noite e, pela manhã, sentia a garganta arder.

O cozinheiro Park, vendo que o menor não estava muito bem, preparou um chá que, infelizmente, nada resolveu.

Mas, o que vale é a intenção, não é mesmo? E o cozinheiro Chanyeol, com seu sorriso largo e chapéu esquisito tinha as melhores.

O pequeno Do estava ajoelhado na grama do jardim, verificando cada roseira, uma por uma, flor por flor.

— Ai! — encarou o sangue que manchava seu dedo. Havia se machucado com um dos espinhos.

Era tão vermelho quanto a tinta que usava para pintar as rosas brancas da Rainha.

Porque um machucadinho tão pequeno doía tanto?

— Kyungie. — era Jongin, com seu pijamas azul e branco, as pantufas sujas de terra, o cabelo desgrenhado e uma carinha de preocupação, vendo que pequenas lágrimas desciam pela bochecha de seu amigo. — Kyungie, você se machucou? — se ajoelhou no chão, segurando a mãozinha pequena do mais velho, vendo o dedinho o qual saia um pouco de sangue.

Surpreendendo Kyungsoo, o mais novo deu três beijinhos em sua mão, e com um biquinho formado nos lábios encarou-o.

— Vá para casa e faça um curativo, os beijinhos vão ajudar a sarar.— sorriu minimamente, dando um beijinho na bochecha do menor.

— Majestade, o senhor precisa se arrumar! — a voz de Junmyeon fora ouvida. O homem de quase quarenta anos era responsável por cuidar do pequeno e arteiro Príncipe desde o seu nascimento, à dezessete anos atrás. E na maioria das vezes, o seu dia começava com ele tendo que correr atrás de sua majestade real pelo palácio, apenas para fazer com que ele tomasse banho.

— Preciso ir Kyung. — Jongin sorriu sapeca, se levantando. Mandou um beijo no ar para Junmyeon e pôs-se a correr.

Novamente aquela sensação quentinha voltou, junto com a terrível tosse.

Com a mão sobre a boca o pequeno sentia seu âmago ser prensado, o incômodo na garganta aumentando.

No fim, quando finalmente a tosse cessou, haviam três pétalas em sua mão.

Três pétalas de rosa branca.

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