2 - Seu sangue
— Que a cerimônia de aceitação comece.
A voz poderosa de Viktor sooa. O mesmo não tira seus olhos azuis acinzentados de mim.
Só consigo pensar na cerimonia de aceitação sangrenta que esta por vir.
Me tremo da cabeça aos pés ao imaginat as presas poderosas do príncipe me tomando para sí.
Como se lesse minha mente, o gelo dos olhos de Viktor cintilam por um instante. Seu sorriso não abandona o rosto. O príncipe caminha a passos lentos em minha direção, logo se pondo em minha frente.
Solto Elena enquanto me encolho sob o olhar de Viktor... Eu tenho sua total atenção. Por canto de olho vejo que Conrad se postou diante de Elena também, os dois não tiram os olhos uns dos outros.
— Seu cheiro é curioso. — Comenta Bartholy tomando minha atenção.
Fico nervosa, sem saber o que fazer e logo falo:
— O seu também... Madeira né? — Dou uma risada nervosa.
Que merda eu estou fazendo?
— Digo, perfume... Perfume de madeira. Muito bom a propósito — Tentei melhorar a situação falhando miseravelmente.
Viktor parece não se importar com a minha falta de jeito. Pelo contrário, ele sorri, um sorriso lindo! Seus olhos se fecham quando ele solta um pequeno gargalhar. Era muito... Fofo?!
Engulo em seco observando todos os seus detalhes. O príncipe logo retoma sua postura séria me fazendo respirar fundo.
— Me permite? — Pergunta enquanto abaixa uma alça do meu vestido.
Não usava uma roupa tão elegante quanto Viktor que estava bem príncipe da Disney, porém tenho total ciência de que da Disney, ele não tem nada. Meu vestido terminava acima do joelho, era um pouco rodado na cor amarelo bem clarinho... Me sentia uma camponesa prestes a ser devorada pelo vampiro mau.
— Claro... — Concordo.
Logo sinto sua mão abraçar minha cintura me levando para mais perto de seu corpo que a propósito, parecia uma muralha de músculos.
— Eu vou tomar você pra mim. — Sussurrou Viktor. O que eu acho inútil já que estamos rodeados de vampiros com audição excelentes. Ainda assim, não deixei de estremecer sob sua fala.
Não demorou muito para sentir as presas de Viktor arranhando meu pescoço, muito menos para que suas presas se afundarem em minha pele.
— Ah. — Não pude deixar de soltar um pequeno gemido me esquecendo por completo que estava na presença de outras pessoas.
Me sentia fora desse plano, agora entendo Conrad.
Eu sentia dor? Claro. Mas ainda assim, era tão gostoso... Só posso ser masoquista. Meu sangue fluía, ouvi a garganta de Viktor rugir de satisfação. Seu aperto se tornou maior, meus seios estavam espremidos no seu corpo.
Sinto meu coração batendo mais forte, mais rápido.
Meu corpo ardia em completa chamas. Estava bom... Sentia como se o mesmo estivesse me drogando com seu cheiro, seu aperto, suas presas. Aos poucos meu corpo amolecia, sentia o pesar dos olhos... Pisco algumas vezes antes de afundar na escuridão.
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