Boa leitura.
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Estava prestes a desistir de encontra a biblioteca dando meia volta enquanto ainda louvava quando esbarrei em uma parede de concreto ao virar, uma parede alta, musculosa e completamente linda vulgo Viktor Bartholy.

— Ah... Oi. — Gemi baixinho completamente perdida no oceano de seus olhos.

— O que está fazendo aqui? — O vampiro me questiona sem tirar os olhos de mim.

— Eu? Nada... Só estava dando uma volta. — Abaixei a cabeça envergonhada me afastando de seu corpo. — Sabe como é, né? Alongando as pernas.

Disse por fim quase torcendo meus dedos de nervosismo.

— Ninguém anda por ai... Ainda mais no arcano. — Seu sorriso maldoso se fez presente naquela linda face.

Meu coração acelerou ao perceber que o vampiro se aproximava de mim, cada vez mais.

— Ah... Acho que vou dormir. Eu me machuquei hoje, sabe?! — Joguei a indireta um pouco irritada por ele não se importar.

— Eu sei. Drogo será punido por isso. — A voz de Viktor soou profunda ao falar. Seus olhos como um oceano agitado pareciam estar em completa agonia.

— Você está... — Hesitei dessa vez me aproximando. — Está bem?

Tive que levantar minha cabeça para encarar as íris do príncipe. Algo em seu olhar me mostrava que ele nunca estave em paz, sempre em agonia... Por algum motivo isso me quebrava.

— Por que eu não estaria? — Sussurrou tão próximo a mim que pude sentir sua respiração artificial em meu rosto.

Engoli em seco encarando seu rosto. Traços tão perfeitos... Sua feição era dura, como um alfa que sempre estara pronto para a guerra. Fiquei vidrada com seu olhar hipnótico.

Levantei minha mão para tocar o maxilar bem definido do vampiro como se meu corpo precisasse sentir um pouco dele.

— Pare! — Seu tom me fez recuar. Mal o tinha tocado... Minha mão suspensa no ar.

Naquele corredor cai na real. Estou eu, Yeda tentando flertar com um príncipe tarado e possivelmente demônio sexual.

Meu coração se aperta com toda a situação. Respiro fundo me forçando a encarar os olhos de Viktor.

— Sinto muito... — Lamento a fim de ir embora, dormir ou simplesmente ficar no meu quarto admirando o teto.

Viro meus calcanhares determinada a sair desse corredor que, por um momento se tornou pequeno demais para nós dois.

Ao dar apenas dois passos dou de cara com uma parede de concreto novamente! Ele havia usado sua velocidade... The Flash que chore diante desse soberano.

— Mas... — Encarei o ser que me impedia de sair.

— Eu disse que você poderia ir? — Me questionou com a expressão séria.

— Calma moço... Não sabia que mandava em mim. — O respondo já cansada de sua bipolaridade vampiresca.

— Para fazer parte do arcano... Você deve seguir as regras. Eu sou o soberano aqui. — Seu olhar duro me atinge, continuou... — Não preciso falar mais nada sobre isso, acho que já entendeu.

Seu desdém quase me matou.

O encarei com raiva, mil pensamentos passaram por minha cabeça, mil formas de xinga-ló. Mas me detive mordendo a minha língua para não fazer tal estupidez.

Pera... Mordi... a minha LÍNGUA?

Arregalei meus olhos sentindo o gosto de sangue tomar toda a minha boca.

— Rhunn...

O som do rosnado de Viktor se fez presente ecoando por todo corredor mal iluminado. A única coisa que me permitiu o ver a essa distancia era a luz que saia de seu suposto escritório.

O desespero havia me tomado, me afastei ao máximo cautelosamente sendo seguida pelos olhos predatórios de Bartholy.

— Senhor sobenaro príncipe das trevas... É assim que quer ser chamado, sim? — Falei colocando as mãos para frente fazendo sinal de "afaste" como se tentasse acalmar algum tipo de animal.

— Podemos conversar. É só um pouco de sangue. — Disse colocando o dedo na boca e tirando para mostra-ló — Viu? Uma gotinha só, não irá satisfaze-lo.

Péssima idéia! Se a minha intenção era acalma-lo, apenas consegui piorar tudo.

Bartholy segurou e o levou até a boca lambendo a gota de sangue por completo. Por um momento, meu ventre quase eclodiu de excitação.

— Você tem razão! — A voz de Viktor soou forte, como um trovão! Suas palavras quase me tranquilizaram, porém o mesmo continuou a falar...

— Só uma gota não me satisfaria. — O vampiro falou. Mal pisquei e o mesmo estava em minha frente. Usou uma de suas mãos para me pressionar na parede e a outra fora posto em meu pescoço, me imobilizando.

Engoli em seco olhando suas pupilas dilatar gradativamente sendo tingida por um vermelho escarlate.

Bartholy me olhava perdido, respirava fundo tentando se controlar.

— Você não sabe o quanto eu desejo seu sangue. — Quase rosnou essas palavras abaixando sua cabeça na curva de meu pescoço, lambeu ali, causando me arrepios.

— Viktor... Não faça isso. — Pedi sentindo meus olhos se encherem de lágrimas ao ver o tamanho das presas do príncipe. — Meu sangue tem gosto de terra, você não vai gostar.

Tentei argumentar sentindo uma lágrima escorrer pelo meu rosto, essa que Bartholy tratou de limpar.

— Querida, você é tudo menos ruim. — Sua voz me tomou por completo, transformando o medo em algo a mais...

Encarei seus olhos animalescos... Seu nariz perfeitamente reto, e finalmente sua boca, pálida e desenhada em um sorriso convencido.

Viktor Bartholy será a minha destruição.

— Hoje em dia uma mulher não pode nem sangrar em paz que ... — O encarei mordendo meus lábios ao sentir sua excitação em minha perna.

— O que dizia? — Sorriu o vampiro respirando fundo como se quisesse sentir mais de meu cheiro.

Viktor grudou seu corpo no meu finalmente libertando meu pescoço de seu aperto. Seus dedos deslizam pelo meu braço chegando próximo a minha perna, onde o mesmo fizera questão de entrelaçar em seu quadril me deixando suspensa, presa entre seu corpo e a parede.

Eu quero tanto que ele me toque... Agora sinto que a bipolar sou eu!

Apertei mais ainda minha perna ao seu redor afim de senti-lo um pouco mais... Eu o desejo.

— Se você não quiser que eu a coma, não faça isso. — Me alertou com a expressão cheia de luxúria.

— Eu vou prova-lá, Yeda. — Me avisou em um tom ameaçador. — Bem aqui.

A alça de meu vestido fora rasgada fazendo o mesmo descer, deixando exposto meus seios que se encontravam com o mamilo rígido. O aperto de sua mão em meu peito fez presente toda a excitação que eu inconscientemente tentei reprimir.

— Ah... — Gemi em aprovação.

Oh senhor íncubo... Se isso for um sonho, eu não quero acordar. — Pensei jogando minha cabeça para trás, apoiando na parede sentindo a excitação de Viktor cada vez maior e mais forte se chocando com a minha intimidade.

Eu estava usando meu vestido super fofo, que o vampiro havia feito questão de suspender até a minha cintura, deixando exposta a minha calcinha de renda branca.

— Preciso sentir o seu sabor. — Havia um duplo sentido nessas palavras. Só não sabia qual sabor ele preferia primeiro.

Como no sonho, as presas de Viktor arranharam meu peito, me fazendo grunir. Uma de suas mãos segurava minha bunda forte lara ter certeza que eu não cairia de seus braços, já a outra... Apertava meus seios, que não eram muito grandes, porém parecia lhe satisfazer.

A imagem que eu estava tendo desse príncipe era como um sonho. Cada chupão deixado em minha pela, lambida depositada em meus seios me deixavam louca! Mordi meus lábios tão forte não contendo a excitação, senti o gosto de sangue tomar conta da minha boca. Quase imediatamente o príncipe parou com suas carícias me olhando como se eu fosse a coisa que ele mais queria.

Luxúria tomava conta do nosso ser. As presas do príncipe se tornaram maiores. Pisquei lentamente vendo o rosto de Viktor se aproximar dos meus, seus lábios tão próximos... Viktor Bartholy lambeu meus lábios me fazendo afartar com o contato de sua lingua gelada, porém tão convidativa.

Estava completamente molhada... Precisava dele, eu quero ele dentro de mim.

Viktor me olhou nos olhos, já não era mais ele e sim uma criatura dominada pelo mais puro desejo.

— Eu disse que vou morde-la aqui. — Apontou para meu seio direito, esse que se encontrava totalmente marcado por suas mãos e boca.

— Então me tome pra si. — Desejei ser mordida por ele.

Bartholy acariciou meu cabelo, logo o puxando para trás deixando meu pescoço e busto a sua mercê. O hálito do vampiro atingiu meus seios como uma brisa suave... Meu coração batia como louco e então meu grito preencheu todo o corredor ao sentir suas presas se afundarem em minha pele.

Meu mamilo era acariciado por sua língua suave enquanto as presas do vampiro castigavam minha pele, ainda assim, não podia deixar de me sentir nas nuvens, pois... Puta merda! Era uma mistura mística de prazer e dor que me fez revirar os olhos... Sentia como se tivesse tido um orgasmo sem ao menos me tocar.

Uma fileira de sangue desceu de meus seios. Viktor cravou as unhas na lateral de minhas nádegas rosnando enquanto tomava cada gota de meu sangue.

O som que saia de sua garganta era quase como um ronronar de um gato... Eu estava amando. Afundei minhas mãos em seus cabelos da cor do carvão... Me sentia louca por estar gostando disso, mas eu queria mais...

Queria sentir o pau de Viktor se enterrar dentro de mim. E o movimento que o mesmo fazia se esfregando descaradamente em mim não ajudava nem um pouco minha lucidez.

A essa altura Viktor lambia o pouco sangue que escoria de meu seio, o mesmo havia mordido no centro, livrando meu mamilo de ser castigado.

Estava prestes a dizer que queria mais... Queria beija-lo, saber qual é o gosto de sua boca. Queria ele dentro de mim... Porém antes que eu pudesse o fazer a figura alta e esbelta de Conrad se fez presente no corredor.

— Senhor, o concelho está te aguardando. — Falou Conrad tratando de não deixar escapar nenhum detalhe da situação ao vagar seus olhos de meus seios para a boca de Viktor que a essa altura já tinha liberado minha pele.

Como um balde de água fria, despertei e... Puta merda. Onde eu enfio minha cabeça?!

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Olá 🌸💕

Espero que tenham gostado do capítulo. Infelizmente o beijo ainda não rolou, mas... Uahhaha

Em breve haverá novos capítulos cheios de paixão e mistérios.

Aguardo vocês até lá.

Beijinhos 😘💕