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Capítulo 7 - Parte VII

Viktor a carrega de volta na cama cuidadosamente. Assim que a deixa em cima do colchão, Olivia pega em sua mão.

— Viktor... — murmura Olivia com uma voz suave e trêmula. — Você poderia me preparar um chá de camomila? Meu estômago está agitado com todas essas transformações.

A preocupação toma conta dos olhos de Viktor quando ele ouve o pedido de Olivia. Ele consente com um aceno de cabeça, cumprindo o desejo dela. Ele se dirige à cozinha com passos rápidos e cuidadosos, selecionando as ervas certas e fervendo a água com precisão.

Enquanto o chá fervia, Viktor se afasta e entra numa das despensas do castelo. Ele sabe que Olivia precisa de cuidados especiais durante a noite de lua cheia e quer prepará-la para isso. Com uma expressão ansiosa, ele começa a separar alguns pertences essenciais em uma bolsa.

Viktor coloca roupas confortáveis, alimentos não perecíveis e uma manta quente dentro da bolsa. Ele também inclui uma pequena caixa contendo remédios naturais que podem ajudar com eventuais desconfortos ou dores nas queimaduras. Cada item é selecionado com cuidado, pensando especificamente nas necessidades de Olivia.

Enquanto organiza a bolsa, Viktor não consegue deixar de sentir uma centelha de tristeza e preocupação. O coração dele bate frágil com a angústia de deixar Olivia sozinha. Mas ela teria que abandonar o castelo, e teria que ir para bem longe, algum lugar onde há mais chances de sobreviver, do monstro que nele habita.

Após finalizar a preparação da bolsa, Viktor retorna à cozinha, o aroma reconfortante do chá de camomila preenchendo o ambiente. Ele despeja o líquido quente em uma xícara e caminha para o quarto de Olivia, entregando a xícara com um olhar carinhoso e protetor.

— Beba devagar, Olivia — aconselha Viktor gentilmente. — Isso vai ajudar a acalmar seu estômago e trazer um pouco de paz. Prometo que voltarei o mais rápido possível.

Olivia segura a xícara com gratidão, sentindo-se amparada e compreendida. Enquanto bebe o chá calmante, ela olha para ele com os olhos cheios de confiança e fé.

Após Olivia adormecer com a ajuda do chá de camomila, Viktor limpa o chão do quarto deixando-o limpo e cheiroso. Depois, passa algumas horas sozinho na biblioteca do castelo. Ele caminha pelas estantes, seus dedos deslizando pelas lombadas empoeiradas dos livros antigos. Ele têm um propósito específico em mente: procurar por registros, poções, receitas, ou qualquer coisa que poderia estar relacionado ao consumo de sangue de vampiros.

Com cuidado e empenho, Viktor encontra alguns livros ocultos, trazidos por bruxos maldosos que foram aprisionados ao longo dos séculos em seu castelo.

Em sua busca por respostas, ele encontra referências intrigantes sobre possessões demoníacas e possíveis curas para fenômenos sobrenaturais, como as ervas e orações em rituais de exorcismo. Apesar de imaginar que isso foge um pouco do assunto, ele decide continuar sua leitura.

Ao percorrer os capítulos dessas obras, Viktor nota que algumas páginas mencionam especialmente a verbena, uma erva comumente utilizada em rituais de exorcismo. Embora sabe que é uma abordagem incomum e improvável, a intensidade do seu desejo de encontrar qualquer solução para o estado de Olivia o leva a considerar todas as possibilidades.

Ele sabe que suas descobertas nos livros são estranhas e, talvez, até duvidosas. No entanto, com pensamento racional e cautela, Viktor decide que vale a pena arriscar. Ele têm em mente que a natureza oferece soluções, ainda mais para bruxos e bruxas, então, se houver uma chance mínima de que a verbena pode desempenhar um papel na cura de Olivia, ele estará disposto a tentar.

Viktor sai em busca da verbena no estoque do castelo, nas plantações de Olivia e em qualquer outro lugar onde a planta pudesse estar presente. No entanto, para sua decepção, ele não consegue encontrar sequer uma única folha de verbena.

Ele sabe que a verbena é uma planta que precisa de contato direto com o sol para crescer adequadamente, e não se encontra facilmente em estufas ou áreas internas. Infelizmente ele não pode procurar externamente, pois o sol está em seu ápice.

Essa busca infrutífera deixa Viktor irritado. Ele coloca suas esperanças nessa planta por causa das referências que encontrou nos livros, mas agora parece que essa opção está fora de alcance. A sensação de frustração começa a se instalar em seu coração, mas ele sabe que não pode desistir tão facilmente.

Viktor começa a explorar outras possíveis opções de ingredientes naturais e rituais que podem ser utilizados na cura de Olivia.

Com o desejo intenso de obter mais informações, Viktor continua sua busca em qualquer registro que pudesse fornecer luz sobre a situação. Em um dos livros que encontra sobre exorcismos, ele se depara com um relato intrigante: um homem possuído por entidades malignas apresentava sintomas semelhantes aos do vampirismo.

Curioso a entender melhor essa conexão, Viktor mergulha nas descrições detalhadas do exorcismo. Ele descobre que, para estudar esse homem possuído, os exorcistas haviam retirado uma amostra de seu sangue e a oferecido a uma mulher que sofria de uma condição debilitante de saúde. Infelizmente, a mulher não conseguiu sobreviver por mais do que três dias após ingerir o sangue do bruxo possuído.

Essa descoberta impactante leva Viktor à conclusão de que o sangue de vampiro é letal para qualquer pessoa que o ingira. Uma onda de culpa e remorso o invade, pois ele percebe que cometeu um erro ao não procurar essa informação vital com Olivia desde o início. Claramente, ele nunca imaginou que o sangue dele fosse letal, mas agora ele sabe que tem que confrontar essa realidade e protegê-la da melhor forma possível, mesmo que isso exija sacrifícios e decisões difíceis.

Os minutos se arrastam como horas, enquanto Viktor está em seu próprio mundo, perdido em pensamentos sombrios. A incerteza paira sobre ele, pois sabe que o tempo se esgota rapidamente e não há outras possíveis soluções.

Olivia, angustiada, sai da cama apoiando-se em sua bengala e vai em busca dele. Ao encontrá-lo parado em frente à lareira, ela se preocupa com a expressão exausta no rosto de seu amado.

— Viktor, o que está acontecendo? — pergunta ela com uma voz carregada de apreensão. — Você está tão pensativo e distante...

Viktor olha nos olhos dela, cheio de dor e pesar. Ele sabe que não pode mais esconder a verdade dela, é cruel demais ficar em silêncio diante do inevitável.

— Olivia, eu descobri algo... Algo que pode mudar tudo — começa ele, lutando para controlar a emoção em sua voz. — O sangue de vampiro, é... Letal para quem o ingere.

Olivia para por um momento, processando a gravidade das palavras de Viktor. Seu coração afunda em seu peito enquanto a realidade cruel começa a se instalar.

— Não, Viktor, como sabe disso? — sua voz definha em imaginar que teria sido proposital.

— Eu procurei por livros apreendidos de bruxos, bandidos, assassinos. Eu nunca tinha tocado nesses livros antes, mas decidi que seria uma boa hora de vasculhar nos lugares mais improváveis. E, a verdade que veio à tona... Bem... — ele diz, com uma lágrima ameaçando cair de seu olho. — É inevitável.

— Você quer dizer que... Eu vou morrer? — ela pergunta com um fio de voz, seus olhos cheios de medo.

Viktor assente, sentindo um nó se formar em sua garganta. — Sim, o sangue de vampiro é extremamente perigoso para humanos. Seu coração só tem mais um dia antes de parar para sempre, a menos que... A menos que encontremos uma solução.

As lágrimas começam a escorrer pelo rosto de Olivia, enquanto ela aperta a mão de Viktor com força. — O que podemos fazer? Existe alguma esperança?

Viktor segura as mãos dela gentilmente e olha fixamente em seus olhos. — A verbena... É uma planta que pode ter propriedades curativas. Não sei se especificamente para vampiros, mas, podemos tentar usá-la. Ela precisa ter contato direto com o sol para crescer, então você precisaria sair do castelo ao amanhecer e procurar por essa planta, poderia ajudar a salvar sua vida.

Olivia sente uma centelha de esperança renovada acender dentro dela. Ela sabe que a jornada será difícil, mas está disposta a fazer qualquer coisa para sobreviver.

— Então, eu tenho que encontrar a verbena... Ao amanhecer — Olivia diz com foco, apesar do fraco tremor em sua voz.

Viktor assente tristemente. — Sim, eu acredito que a verbena pode purificar o sangue de vampiro. Não sei quanto tempo resta para que o pior aconteça. Se eu mesmo pudesse sair daqui, eu faria de tudo para encontrar essa planta.

Olivia inspira fundo, focando-se na urgência da situação. — Viktor, não precisa se preocupar. Consigo procurá-la. Não temos tempo a perder.

Viktor segura as mãos de Olivia com carinho, apreciando sua coragem e resiliência. — Você é mais forte do que imagina, Olivia. Prometo ajudá-la em cada etapa da jornada. Você vai conseguir, vamos conseguir. — ele beija a mão dela, uma lágrima percorrendo seu rosto gélido.

Olivia lança um olhar de gratidão para Viktor e sorri, mesmo com uma pitada de melancolia. Após limpar a lágrima dele com seus delicados dedos, ela o fita e diz: — Mesmo que o pior aconteça, não quero que você jamais se esqueça do bem dentro de si mesmo, e o quão isso é especial.

Viktor balança a cabeça com ternura. — Não fale como se fosse uma despedida, Olivia. Por favor, meu coração não aguentaria mais sofrimento.

Os dois se abraçam, afastando qualquer sentimento ruim ou má sorte. O dia é preenchido com momentos de ternura e amor entre Olivia e Viktor. Sabendo que o tempo é precioso, Viktor cuida de suas feridas, alimentando-a cuidadosamente e fazendo de tudo para garantir que ela está em boas condições antes de dormir.

A manhã chega com um brilho fraco no céu e uma sensação de urgência no ar. É o dia da lua cheia, o dia em que Olivia deverá partir em busca da verbena. Ambos acordam cedo antes do sol nascer, para a despedida mais uma vez.

Viktor entrega a ela uma bolsa com suprimentos importantes para a jornada, preparados com cuidado. Ele sabe que Olivia precisará de tudo o que está dentro da mesma para enfrentar os desafios pelo caminho.

Em seguida, eles alimentam Ébano, o fiel cavalo que a acompanhará nessa jornada vital. Enquanto o alimentam, Viktor acaricia com carinho o focinho de Ébano e sussurra palavras reconfortantes ao animal.

E, então, a hora da despedida chega. Viktor ajuda Olivia a subir no dorso de Ébano, garantindo seu conforto. Seus olhos se encontram em uma poderosa provação de amor, preocupação e desespero.

— Olivia, minha amada, sei que não posso ir com você, mas saiba que estarei com você de todas as formas possíveis. Cada pensamento meu estará com você a cada passo do caminho — Viktor profere, com a voz embargada pela emoção.

Olivia segura a mão de Viktor com força, olhando-o nos olhos com perseverança. As palavras se dissipam no ar, mas o amor está ali, intenso e inabalável.

— Viktor, antes de partir, quero que você saiba que eu colhi uma outra rosa esta manhã — diz Olivia, segurando uma delicada rosa entre seus dedos trêmulos. — Assim como da última vez, ela será uma lembrança de que estou segura e de que voltarei para você.

As palavras de Olivia preenchem o coração de Viktor com esperança e gratidão. Um sorriso suave ilumina seu rosto enquanto ele olha para a rosa, sabendo que essa pequena lembrança será a âncora que o manteria firme durante o tempo em que estivessem separados.

— Obrigado, minha querida. Trate de me mandar sinais sempre que conseguir — ele arranca um sorriso dos lábios pálidos de Olivia. — Essa rosa estará sempre guardada perto do meu coração, até que você volte para mim. — Viktor termina de dizer.

— Não se preocupe, meu amor. Eu voltarei para você. — ela diz com o coração apertado, lágrimas rolam de suas bochechas.

— Tudo o que você precisar, tenho certeza de que encontrará na bolsa. E, mais uma última coisa... — ele tenta achar as palavras certas. — Se o monstro vier a te perseguir, não hesite em nenhum momento, Olivia. Se defenda, fuja, o machuque sem pensar duas vezes. Eu farei o possível para me conter nas masmorras. — ele diz, por fim.

Olivia assente tristemente e inclina para baixo. Com um último beijo cheio de ternura e esperança, ela dá um leve toque nos flancos de Ébano e parte em direção à sua jornada, deixando Viktor para trás, com o coração apertado.

Enquanto ela se afasta, Viktor a observa com um misto de emoções. Tristeza, angústia, sofrimento e antecipação de perda. Ele permanece dentro do castelo, observando sua amada desaparecer no horizonte como da última vez. A solidão e a amargura se misturam dentro dele, mas sabe que tudo valerá a pena se isso significar que Olivia encontrará a verbena e retornará para ele com vida.





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