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Capítulo 5 - Parte III

Olivia caminha em direção à vila, focada em encontrar respostas sobre os ataques de Viktor. Segurando uma bússola que a guia, ela observa a agulha oscilante e mantém a confiança de estar no caminho certo, movida por seu desejo de justiça e verdade. A paisagem ao redor, ainda que desolada, é atravessada por sua firmeza e convicção.

No meio da densa floresta, Olivia encontra uma trilha sinuosa marcada por pegadas e marcas de rodas, indicando que a região não está tão isolada quanto aparentava. Observando os vestígios com atenção, ela reflete sobre a possibilidade de encontrar pessoas que possam ajudá-la. A descoberta desperta sua curiosidade e renova sua esperança de que respostas estejam mais próximas do que imaginava.

Ela lembra que Viktor disse que havia trilhas que ligavam comerciantes para o castelo, talvez essas seriam elas, pois a trilha já estava semi-coberta por pedregulhos ou árvores, mas ainda assim era visível.

Olivia e Ébano seguem pela trilha na floresta, cavalgando com coragem e resistência. O sol já começa a se pôr no horizonte, pintando o céu com tonalidades quentes e douradas. O cansaço começa a tomar conta deles, indicando que é hora de parar e descansar.

Olivia avista um local adequado para acampar, próximo a um pequeno riacho que serpenteia pela floresta. É um lugar tranquilo e isolado, perfeito para repor as energias. Desmonta do cavalo com cuidado, sentindo os músculos cansados após um longo dia de jornada.

Ela solta Ébano para que ele possa se alimentar da grama fresca que cobre o chão, enquanto monta uma pequena tenda para se proteger durante a noite. Olivia retira sua mochila e, com cuidado, pega alguns alimentos e água para saciar sua fome e sede.

Sentada em frente à fogueira, a bruxa permite-se fazer um feitiço. Canalizando o poder do fogo, a bruxa manda um sinal para Viktor, para lembrá-lo de que ela está segura, e que o ama.

Enquanto o crepúsculo se transforma em noite, Olivia encontra conforto na solidão da floresta. O silêncio é preenchido apenas pelos sons noturnos da natureza, como o sussurro do vento nas árvores e o canto distante dos animais selvagens. Ela se entrega ao sono reparador, sabendo que o amanhã a espera para um novo desafio e descobertas.

Enquanto o sol se ergue no horizonte, Olivia e Ébano retomam sua jornada pela trilha na floresta.

Durante a tarde, eles percorrem caminhos estreitos, cruzam pequenos riachos e adentram densas áreas arborizadas. Olivia aproveita os momentos de pausa para mandar sinais a Viktor, usando a magia das plantas que habitam a floresta. As folhas tremulam e os caules se curvam, enviando mensagens sutis que indicam que ela está segura e prosseguindo em sua jornada.

O vampiro, por sua vez, recebe os sinais de uma forma encantadora. Ele sente uma onda de alívio preencher seu coração, quando nota que as pétalas começam a se mover em um padrão específico, como se dançassem ao som de uma melodia invisível. Cada movimento delicado carrega uma mensagem cuidadosamente codificada de sua amada.

Olivia sente arrepios no braço no exato momento, percebendo que Viktor regou a rosa novamente. Enquanto caminha pela floresta durante o crepúsculo, ela sente uma brisa suave acariciar sua pele, seguida por arrepios que percorrem seu braço. Fecha os olhos por um momento, sentindo uma sensação familiar percorrer seu corpo. Parece que os dedos de Viktor estão ali, tocando-a gentilmente. Seu coração se enche de amor por ele estar cuidando da rosa, e pensando nela.

Olivia monta em Ébano, cavalgando e observando a natureza ao seu redor, maravilhando-se com a beleza das árvores centenárias e o canto dos pássaros que ecoam pela floresta. Ela se sente parte desse ecossistema vivo, em harmonia com os elementos que a cercam.

No começo da noite, ela e Ébano encontram um local tranquilo para descansar e recuperar as energias. Olivia monta acampamento mais uma vez, cuidando de Ébano e providenciando alimento para ambos.

Enquanto a noite cai, ela olha para o céu estrelado e sente uma mistura de gratidão e reflexão.

Sabendo que ainda há um longo caminho pela frente, Olivia se entrega ao sono, confiante de que o amanhã trará novas oportunidades e desafios. Eles repousam, próximos à beira do lago, onde podem tomar banho e repor a água que os mantém fortes.

Olivia acorda ao amanhecer, sentindo o calor do sol nascente envolvendo suavemente seu rosto. Ao lado dela, Ébano também desperta de seu sono tranquilo. Juntos, eles se levantam e se preparam para o dia que está por vir.

Decidindo aproveitar a tranquilidade da manhã, seguem em direção ao lago próximo. O som sereno da água corrente e a beleza da natureza ao redor proporcionam um refúgio reconfortante para ambos. Olivia sente a necessidade de se refrescar e decide tomar um banho na água cristalina do lago, e Ébano, sempre curioso, a segue.

Após o banho, ela caminha até a árvore, se enxuga com uma toalha que guardou em sua sacola, e veste as mesmas roupas de antes.

Enquanto observa Ébano se aproximar da margem para beber, de repente, percebe sons inquietantes nas sombras das árvores ao redor. Um arrepio percorre sua espinha quando ela avista os primeiros lobos emergindo dos arbustos próximos. Em pouco tempo, um grupo deles se forma, circundando os dois.

Olivia mantém a calma, mas sua mente se acelera enquanto busca uma solução para essa ameaça iminente. Com grande astúcia, ela se concentra em seu poder mágico, sentindo-o fluir através de suas veias. Em um gesto firme das mãos, ela invoca sua magia, criando uma barreira de energia protetora ao seu redor e de Ébano.

Os lobos rosnam e tentam se aproximar, mas são repelidos pela força do escudo. No entanto, o líder da matilha, um lobo alfa de porte majestoso, observa atentamente a cena, reconhecendo o desafio que a bruxa representa. Com um rugido feroz, ele dá o sinal para um ataque coordenado.

Olivia e Ébano se preparam para o embate, enfrentando os lobos com coragem e habilidade. Enquanto lança feitiços e usa sua magia para se defender e proteger seu cavalo, ela percebe que os lobos estão cada vez mais agressivos e sedentos. A batalha se intensifica, exigindo toda a destreza da moça para enfrentar essa ameaça.

Sem conseguir se concentrar, Olivia cai de joelhos, incapaz de formular qualquer magia para se defender. Seu coração dispara enquanto os lobos avançam em sua direção, suas presas afiadas à mostra. Ela tenta se lembrar de todas as palavras mágicas e gestos que conhece para conjurar uma defesa, mas o medo paralisa seus pensamentos.

Enquanto os lobos se aproximam, seus instintos de sobrevivência assumem o controle. Olivia sente o frio da terra sob seus pés, sua respiração fica curta e rápida, e a sensação de pânico a envolve. Ela olha ao redor, procurando desesperadamente uma rota de fuga, mas tudo parece perdido.

Os lobos avançam cada vez mais perto, suas garras arranhando o solo e seus rosnados ecoando em seus ouvidos. Em sua mente, ela se prepara para o inevitável destino que parece inevitável.

Mas então, algo inesperado acontece. Uma figura misteriosa surge das sombras, uma mulher envolta em um manto escuro. Com um gesto de suas mãos, ela conjura uma rajada de vento e energia, dissipando os lobos restantes. Olivia e Ébano ficam momentaneamente surpresos com a aparição, percebendo que essa mulher também possui habilidades mágicas.

A mulher se aproxima, seus olhos fixos nos de Olivia. Há uma intensidade silenciosa entre elas enquanto se observam cautelosamente. Finalmente, a mulher quebra o silêncio.

— Ora, ora, ora. A vida é uma caixinha de surpresas. Quem diria que um dia eu encontraria outra bruxa como eu, aqui em Sighisoara... — ela diz, estendendo sua mão para Olivia, que encontrava-se de joelhos no chão.

Olivia, ainda ofegante e abalada, olha para a mulher com surpresa. Ela se levanta do chão com a mesma mão que usa para cumprimentar a mulher em seguida. Ao cumprimentá-la, se lembra do que ensaiou com Viktor no castelo. À fim de proteger sua verdadeira identidade, ela mente seu nome e as informações de sua vida.

— Sou Elena. Muito obrigada por salvar a minha vida. Não sei o que teria feito sem sua intervenção. — Olivia diz, suas mãos apertam as da mulher com força.

— Disponha. — a mulher misteriosa responde. — Nunca imaginei que encontraria alguém com habilidades como as minhas por aqui.

Olivia assente, e engole seco. Sentia-se aliviada por não ter sido descoberta por algum religioso ou caça-bruxas.

— Meu nome é Ana. Estou feliz por ter chegado a tempo... Nossa! — ela exclama, olhando para Ébano atrás de Olivia. — Vejo que você tem um belo cavalo! Qual o nome desse bonitão? — Ana pergunta, alegre e entusiasmada.

— Noturno. — Olivia mente, também omitindo o nome de Ébano. — Dei esse nome porque sua cor diz tudo. Além do mais, ele adora brincar durante à noite, diferente de outros cavalos.

Ana sorri e diz: — Bem, a minha se chama Athena. — ela aponta para a égua de cor alazão, com pelagens castanhas e mistas. — Posso saber para onde você e Noturno iam?

Olivia percebe que Ana pode ser uma aliada valiosa em sua busca por respostas.

— Eu estou indo para uma vila próxima, onde acredito que posso encontrar informações sobre ataques que ocorreram aqui. Se você está disposta a me ajudar, podemos seguir juntas. A união de nossos poderes pode ser uma vantagem contra as ameaças dessa floresta. — Olivia diz, esperando que Ana a ajudasse.

— Não estou interessada em sua magia, Elena. Seria interessante que nos protegêssemos durante o caminho até Sighisoara, porém, ao adentrar o local, você terá que esconder suas habilidades mágicas. O povo daquela vila é totalmente devoto à religião. Não queira saber o que acontece com as bruxas que pisam naquele lugar...

Olivia inspira fundo. — Sinto que dei sorte de não ter sido descoberta por outra pessoa. Ainda bem que foi você.

— Sim, ainda bem que fui eu. — Ana diz, olhando-a de baixo para cima. — Sabe, eu poderia levá-la até lá, e você poderá ir atrás das informações que procura, mas... Há algo que podemos fazer em troca uma pela outra. Como forma de agradecimento, por eu ter salvo sua vida. — Ana diz, mostrando interesse em seus olhos.

Olivia escuta atentamente. — Entendo. — mas sua voz definha por não achar que Ana pode ser confiável.

— O povo da minha vila é bastante desconfiado e reservado com estranhos. Eles levam muito tempo para aceitar e confiar em novas pessoas. Se eu te apresentar como minha prima distante, eles estarão mais dispostos a te receber e dividir informações com você. — Ana explica, tentando convencê-la.

— Qual é o seu objetivo? — Olivia pergunta cautelosamente.

— Eu cresci nessa vila. Minha mãe costumava dizer que tínhamos família ao redor de Brasov, o que era mentira, já que tínhamos fugido de nossa aldeia. Mas até então, nunca ninguém de fora havia aparecido, pelo menos, nunca alguém como eu. Uma bruxa. Você será minha chance de mostrar a eles que minha mãe não estava mentindo, e assim, eles vão me aceitar mais como uma deles. — Ana explica, finalizando sua linha de raciocínio.

Olivia pensa nas possibilidades e conclui que é uma forma mais eficaz e segura de se infiltrar e obter informações.

— Hm... — Olivia murmura, pensativa. — Então quer dizer que o povo de sua vila é desconfiado com estranhos... E você tem que mentir para se encaixar na vila que aceitou você e sua mãe anos atrás... Me parecem ser bem equivocados. — ela diz em voz alta, tentando guardar as informações.

— Sei que parece duvidoso, Elena. — Ana diz, ciente de que as duas ainda não se conhecem bem. — Mas você está procurando por abrigo e informações, e eu posso te ajudar a conseguir. Você, por outro lado, pode me ajudar mostrando à eles que minha mãe falava a verdade quando dizia que tínhamos família em Brasov. Tudo se encaixa aqui.

Olivia pensa um pouco mais, remoendo a informação e lembrando do que conversava com Viktor sobre isso. — Eles não gostam de bruxas? Qual é a punição? — ela pergunta.

Ana assente com a cabeça, compreendendo a preocupação de Olivia.

— O povo da minha vila é bastante religioso e conservador. Eles têm uma forte devoção à fé e são influenciados pelas crenças e tradições católicas. Por isso, é importante que tenhamos cautela ao lidar com eles e respeitemos suas convicções. Embora possa ser um desafio, se conseguirmos conquistar a confiança deles, teremos uma base sólida para obter informações e seguir adiante com a convivência com eles. Mas posso te mostrar como eu mantenho minha vida em segredo, se você concordar. — Ana responde, tentando deixar algumas informações ocultas.

Olivia olha para Ana com curiosidade e um leve brilho nos olhos.

— Estou interessada em aprender. Se você puder me mostrar como manter minha vida em segredo e lidar com as formalidades, ficarei grata.

As duas bruxas sorriem uma para a outra, e então, durante a caminhada, começam a conversar sobre o que dizer, detalhes sobre a vila onde Ana mora, e quem é o líder da região.





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