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Capítulo 5 - Parte II

Viktor e Olivia se dirigem à biblioteca do castelo, determinados a desvendar os lugares que Viktor havia atacado no passado. Ele coloca sob uma mesa tudo que tinha em suas mãos. Depois, ele abre uma gaveta da mesa de apoio, retirando outros papéis que seriam úteis para a busca. Olivia fica assustada com o tanto de folhas.

— Como conseguiu tudo isso? — ela pergunta.

Viktor olha para as pilhas de documentos e panfletos reunidos e suspira.

— Ao longo dos anos, alguns visitantes trouxeram informações sobre os ataques que eu cometi. Além disso, alguns relatos e histórias passaram de boca em boca, chegando até mim. Eu guardei tudo isso com a esperança de que um dia pudesse utilizar, para quem sabe, desvendar os locais exatos dos meus atos.

Olivia se aproxima da mesa e começa a folhear os papéis. Havia recortes de papéis antigos, cartas escritas à mão, folhetos, e até mapas rabiscados. Era um verdadeiro tesouro de informações.

— Vamos precisar de tempo e paciência para analisar todos esses registros. Mas tenho certeza de que encontraremos pistas que nos levarão aos locais dos ataques. — Olivia diz, empenhada.

Viktor assente, sentindo ansiedade, medo, remorso e tristeza. Por um lado, ele está aliviado por finalmente ter a oportunidade de descobrir a verdade sobre seu passado. Por outro lado, sentia-se culpado por reviver memórias sombrias.

Juntos, eles se dedicam a estudar cada documento, identificando padrões e buscando informações relevantes. As horas se passam e eles mergulham em um mundo de histórias antigas, traçando os caminhos que Viktor percorreu em suas noites de caça.

Eles folheiam os antigos registros e mapas, buscando pistas que possam levar a essas informações. Viktor auxilia Olivia quando eles pegam um mapa e uma pena, a fim de traçar alguns locais onde ataques ocorreram. Enquanto pesquisam, encontram relatos fragmentados de incidentes ocorridos em várias regiões da Transilvânia ao longo dos séculos. Alguns documentos mencionam avistamentos de criaturas misteriosas, outros descrevem ataques brutais e inexplicáveis. Eles percebem que as histórias e lendas da região podem ser uma fonte valiosa de informações sobre as atividades de Viktor.

Com paciência, começam a conectar os pontos, traçando um padrão geográfico das ocorrências. Eles marcam no mapa as áreas mais afetadas e as regiões com maior número de relatos, traçando uma rota que indica os possíveis locais dos ataques anteriores.

Enquanto trabalham, Viktor relembra algumas de suas próprias memórias vagas e flashes de lembranças, tentando reconhecer algum lugar familiar nas histórias e mapas. A cada nova descoberta, eles se aproximam um pouco mais da verdade sobre o passado do vampiro e dos locais onde deixou sua marca.

— Sinto que já estive aqui. — ele aponta para o mapa, e depois, para um registro num folheto. — Pegadas de um animal incomum foram vistas nessas terras.

— Aonde? — Olivia pergunta.

— Próximo à Sighisoara. Pode parecer estranho, mas, sinto que o lugar me soa familiar...

O assunto se desvia, e então, Viktor conta para Olivia sobre uma época de seu passado. Ele admite se arrepender sinceramente dessa fase, transmitindo remorso genuíno.

— Olivia, há algo que eu preciso confessar... Uma parte do vampirismo que carrego dentro de mim... Sente prazer em matar e em experimentar o sangue humano.

— Viktor, isso é horrível! — ela fala com espanto, mas não o temia.

— Eu sei, é difícil de aceitar. Mas você precisa entender, naquela época, eu estava repleto de raiva e desejo de vingança. Eu culpava qualquer um que pudesse pela maldição que me foi imposta. Eu era um governante, sacrificara tanto de mim, mas naquele momento, eu me sentia abandonado e traído pelo meu próprio povo.

— Mas isso não justifica tomar vidas inocentes! — ela exclama.

— Eu sei, Olivia, e é por isso que estou te contando. Eu estou buscando a redenção e a mudança. Reconheço que fiz coisas terríveis, mas eu não faria novamente.

Essa revelação deixa Olivia com sentimentos conflitantes. Por um lado, ela se assusta com a brutalidade de seus atos passados, mas por outro, acredita que ainda há uma chance de redenção. A bruxa suspira profundamente, lutando para não deixar a imaginação tomar conta de pensamentos sombrios onde seu amado se deleita com a morte de alguém por prazer.

Era curioso, contudo, que Viktor nunca teria atacado a vila onde Olivia nasceu, sendo que era um pouco mais próxima do castelo do que qualquer outra.

— Você não vai olhar diferente para mim, não é? — ele pergunta, aproximando-se dela.

Olivia inspira fundo novamente. — Não, Viktor. Mas eu preciso ver essa mudança que você me diz ter, com os próprios olhos. Não abale a confiança que eu te dei. Por favor. Todas as pessoas que eu amei já me traíram de alguma forma. — ela confessa, sua garganta trava e seus olhos brilham brevemente.

— Eu também depositei minha confiança em muitas pessoas erradas, Olivia. Prometo não abalar sua confiança em mim. — ele diz, dando um beijo na mão dela.

Ela sorri levemente, e então fala, por fim: — Está bem. Vamos voltar ao trabalho.

À medida que Viktor e Olivia mergulham nas informações, eles encontram pistas reveladoras sobre os padrões dos ataques de Viktor. Conforme estudam os relatos e registros antigos, uma descoberta chama a atenção: Viktor têm uma preferência por atacar na região leste de duas cidades vizinhas de Brasov. Sibiu e Sighisoara. Ambas as cidades têm uma população crescente. Sibiu fica a cerca de 140 km ao norte de Brasov, enquanto Sighisoara é localizada a cerca de 90 km a leste.

Os registros mencionam repetidamente avistamentos e incidentes na área leste dessas cidades, com ruínas de casas, causadas por algum ser de força inimaginável, desaparecimentos e ataques violentos, claramente, não feitos por animais comuns. Além disso, há a ausência de vegetação nas proximidades desses locais.

— A ausência de vegetação pode ser vista como um bom sinal, na verdade. — Olivia diz.

— Por quê? — pergunta Viktor, curioso.

— Porque isso indica que o lugar está livre de outros praticantes de magia, até mesmo, se houver uma vila e a presença de outras pessoas, eu poderia oferecer a eles meus dons para que houvesse plantio, ajudando a população desta vila e ganhando informações em troca.

— Isso é bem inteligente! — ele exclama, sentindo-se feliz por tê-la ao seu lado.

Olivia sorri. — Eu que me sinto privilegiada por te ter comigo. — ela diz, com o coração confortado.

Com a informação em mãos, Viktor e Olivia traçam um plano para explorar essas áreas e investigar mais a fundo.

— Eu terei que investigar melhor essas áreas pessoalmente. Não sabemos ao certo o que há entre essas duas regiões. — Olivia diz, por fim.

— Olivia, creio que há realmente uma vila nessa região. Algo me diz isso, sinto em mim mesmo. Pode ser apenas minha intuição, porém, estou convicto de que acharemos respostas aqui.

— Então devemos nos concentrar em como eu poderei buscar pelas informações corretas, e quem devo confiar, ou não. — Olivia engole seco.

Viktor olha para Olivia com um olhar sereno e compreensivo. Ele coloca a mão sobre a dela, transmitindo-lhe segurança. Olivia sente um misto de alívio e gratidão. Um olhar já expressava o apoio que ela queria ter.

— Tenho certeza de que você irá saber em quem confiar, assim como seu coração decidiu depositar sua confiança em mim. — ele diz, com olhar de gratidão.

Ela sorri, e o vê beijar sua mão. Após o carinho, Olivia começa a planejar minuciosamente sua jornada para as cidades vizinhas de Brasov. Em um papel, ela lista os itens essenciais que levará consigo. Com tudo escrito, ela sai de encontro para organizá-los.

Primeiramente, decide levar um mapa detalhado da região, marcando os locais onde Viktor supostamente atacou. Isso será vital para orientá-la durante sua investigação. Além disso, levará uma pequena bolsa com provisões, como frutas secas, pão e água, para garantir sua subsistência durante a jornada.

Considerando a possível hostilidade que pode encontrar, Olivia decide levar consigo uma pequena adaga, sabendo que pode ser eficaz contra quaisquer ameaças. Ela caminha em direção à cozinha, e acomoda uma adaga em uma bainha segura e a prende firmemente à sua cintura.

Para documentar suas descobertas e registrar informações importantes, Olivia pega um diário em branco e uma pena de escrever. Assim, ela poderá anotar suas observações, fazer esboços de mapas e manter um registro preciso de tudo o que encontrar.

Olivia também se certifica de levar consigo alguns objetos que possam ser utilizados como moeda de troca por informações valiosas. Ela guarda em sua bolsa algumas moedas da época, bem como pedaços de prata e ouro puro, que Viktor lhe dá. Sabe que, em certas situações, poderá se deparar com indivíduos que possuem informações importantes, mas que desejam algum tipo de recompensa em troca. Com esses itens de valor, ela espera poder estabelecer acordos e garantir que receberá as informações necessárias para sua investigação.

Além disso, ela carrega algumas mercadorias práticas, como tecidos finos e especiarias raras, que podem ser oferecidas como presentes ou em trocas comerciais. Olivia entende a importância de estabelecer conexões e construir relacionamentos durante sua jornada, e espera que esses produtos possam abrir portas e conquistar a confiança daqueles que possam ter informações relevantes.

A moça pega alguns minutos para si mesma, indo até o banheiro de seu quarto antes de partir. Ciente da importância de se disfarçar e evitar chamar atenção durante sua jornada, troca suas roupas por peças mais simples de camponesas. Ela escolhe vestir uma saia longa e modesta, uma blusa simples e um xale para proteger-se do frio. Com esse novo visual, ela se misturaria melhor entre os moradores da vila e evitaria despertar suspeitas. Ela se olha no espelho, certificando-se de que está pronta para enfrentar o desconhecido. Viktor a espera na porta do quarto.

— Creio que isso é tudo. — Olivia diz, com um suspiro aliviado. — Ao todo são cinco sacolas pesadas. Espero que Ébano não se incomode. Vou segurar algumas coisas em mãos pelo caminho. — Olivia diz, pensando nas condições que Ébano teria.

— Sentirei muita saudade sua e de Ébano. — Viktor admite com tristeza.

— Eu também, meu amor. — compreende, com o coração apertado.

Olivia o olha profundamente. Suas lágrimas ameaçam cair, mas Viktor lhe acalma, sussurrando em seu ouvido: "Sei que vai conseguir, minha amada." Em seguida, ele lhe dá um beijo terno na bochecha.

Ela confirma com um nó na garganta. Em seguida, a moça engole o choro e pigarreia, direcionando seu foco para as malas. Viktor se junta a ela para levar as bagagens até o estábulo, e, consequentemente, até Ébano.

Com sua bagagem preparada, Olivia se dirige à saída do castelo, adentrando a porta da estufa.

— Olivia... — Viktor fala, segurando em sua mão, antes dela ir embora. — Por quanto tempo você vai ficar fora? Devemos considerar que a viagem seja longa, e que as respostas que procuramos levarão tempo para serem descobertas. Uma semana, como nós planejávamos, talvez não será o suficiente. Creio que não pensamos nisso antes.

Olivia pausa por um momento, absorvendo a informação.

— Eu não tinha pensado na possibilidade, porque eu nunca me desloquei da minha própria vila, mas creio que você já, então, sim, isso faz todo o sentido. E eu acabei de ter uma ideia excelente para a nossa comunicação! — Olivia diz, caminhando até a estufa.

Viktor sente alegria e curiosidade, seguindo-a de perto. Ele a acompanha até a estufa, observando-a enquanto procura por algo.

— O que você está procurando? — Viktor pergunta.

— Uma rosa. Podemos nos comunicar através dela. — ela diz, fazendo Viktor franzir as sobrancelhas.

Olivia sorri e caminha pelos corredores da estufa, observando cuidadosamente cada uma das rosas que florescem em cores vibrantes. Ela para em frente a uma rosa vermelha intensa, cujas pétalas parecem brilhar sob a suave luz do sol que invade o espaço. Ela puxa a rosa delicadamente, soltando-a da terra. Caminhando até Viktor, Olivia o ensina:

— Esta será a nossa rosa de comunicação. Quando estiver longe, se eu me concentrar e enviar meus pensamentos, as pétalas começarão a se mexer suavemente, como se estivessem dançando ao vento. Será um sinal de que estou bem e em segurança. — ela explica, olhando para Viktor com ternura nos olhos.

Viktor se aproxima, observando a rosa com curiosidade. Ele estende a mão e toca levemente as pétalas, sentindo a delicadeza e a vida que emanam dela.

— E se você estiver em apuros? — Viktor pergunta, com o coração ansioso.

Olivia olha nos olhos de Viktor, compreendendo sua preocupação e o amor que transborda em suas palavras.

— Se eu estiver em perigo, se algo estiver errado, a rosa irá revelar isso de uma maneira diferente. As pétalas ficarão imóveis e sem vida, como se estivessem desvanecendo. Então elas irão cair, todas. Será um sinal claro de que eu preciso de sua ajuda, Viktor — ela responde, segurando suas mãos com firmeza.

Viktor aperta suavemente as mãos dela, sentindo a necessidade de protegê-la e mantê-la a salvo. Olivia sorri, sentindo-se amada e protegida por aquele que é seu companheiro de vida.

— Prometo cuidar desta rosa com todo o meu coração, Olivia. Eu estarei atento a qualquer mudança na rosa. Se as pétalas perderem sua vitalidade, não hesitarei em partir em seu resgate, onde quer que esteja. Nada me impedirá de alcançar você, meu amor — ele diz, compromissado.

Olivia coloca a rosa em um pequeno vaso, e a entrega para Viktor.

— Cuide bem dela, meu amor. Ela será a nossa conexão, mesmo quando as distâncias nos separarem. E agora, eu preciso partir em busca das respostas que tanto procuramos. Mas, antes de ir, eu preciso lhe dizer algo — ela diz, segurando as mãos de Viktor.

Os olhos deles se encontram, cheios de emoção e amor. Ambos sabem que estão prestes a embarcar em uma jornada perigosa, mas o amor que compartilham os fortalece.

— Eu te amo, Viktor. Cada dia ao seu lado tem sido uma dádiva, e farei o que for preciso para proteger nossa história e descobrir a verdade sobre seu passado. Espere por mim. Eu voltarei para você. — ela diz, com a voz embargada.

Viktor envolve Olivia em um abraço apertado, sentindo a força do amor que os une.

— Eu te amo, Olivia. Vá e faça o que precisa ser feito. Estarei aqui, cuidando das plantas e aguardando ansiosamente pelo momento em que você retornará para os meus braços. Que a magia esteja com você, minha querida — ele diz, deixando um beijo suave em seus lábios.

Com o coração cheio de esperança, Olivia se afasta e se dirige ao estábulo, continuando seu caminho pela estufa. Sentindo-se pronta para embarcar em sua jornada rumo à verdade, Olivia monta em Ébano e o acaricia antes de partir, deixando Viktor segurar o vaso com a rosa em suas mãos, sabendo que essa pequena flor será sua conexão com o amor que transcende barreiras e distâncias.




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