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Capítulo 10 - Parte II

Há um breve momento de silêncio enquanto Viktor absorve as palavras de Olivia. Ele percebe a seriedade em sua expressão e acredita em sua intenção de protegê-los do que possa surgir à partir dessa informação.

— Olivia, confio em você e em sua sabedoria. Se acredita que é melhor esperar o momento certo para discutir sobre a próxima lua cheia, então, assim o faremos.

— Desculpe, meu amor. Eu me equivoquei. Você deve saber o que fazer. Vou lhe contar o que eu vi. — ela pausa, antes de continuar. — Daqui há seis noites, eu pude prever que ocorrerá um eclipse solar parcial. A lua cheia se encontrará com o sol, e ambas ficarão alinhadas, como se a lua estivesse mordendo uma pequena porção do sol. Tenho medo de que essa anomalia tenha um efeito negativo em sua transformação. Você já presenciou algo parecido antes?

Viktor fica pensativo, e seu coração começa a bater mais rapidamente, contudo, ele se mantém racional e especulativo.

— Nunca testemunhei esse tipo de evento celestial. Eu ouvi falar sobre esse fenômeno antes, e são chamados de eclipses solares parciais, nos quais a lua cobre parcialmente o sol, causando uma penumbra temporária. Eu imaginava que isso fosse uma lenda urbana, uma teoria científica, até agora.

Olivia absorve a informação e dá um suspiro intenso, sentindo seu coração bater de forma ansiosa. Viktor percebe sua reação e se aproxima rapidamente dela, segurando suas mãos com firmeza.

— Olivia, minha amada, eu entendo que essa notícia seja perturbadora. Mas, eu não temo a lua cheia. Tenho medo do que ela pode causar a você. Apesar de saber o quanto é forte o suficiente para me derrotar, fico receoso quanto à minha força como um monstro. Apenas quero sua segurança, meu amor. — seus olhos transmitem a dor que teria se a perdesse.

Olivia olha nos olhos de Viktor, captando sua preocupação e medo latentes. Ela suavemente coloca suas mãos no rosto dele, acariciando-o com ternura.

— Viktor, meu querido, eu me conheço, sei dos meus limites e dos meus poderes. Eu prometo que tomarei todas as precauções necessárias para garantir a minha segurança durante essa transformação. Apenas me preocupo com esse eclipse. A luz do sol mesmo coberta por uma pequena parte da lua, irá se manifestar. E depois, o sol tomará maior parte do céu. O que o monstro irá fazer nessa hora?

Viktor, ainda com um brilho de preocupação em seus olhos, sente a sinceridade nas palavras de Olivia.

— Tenho certeza que o monstro irá voar pelas sombras, buscando refúgio como sempre fez. Eu ficarei bem, minha amada.

Ele assente, sentindo-se um pouco mais tranquilo ao perceber a confiança que ela deposita em si mesma. Olivia sorri afetuosamente, reconhecendo a preocupação genuína de Viktor. Ela envolve seus braços ao redor dele, sentindo o calor reconfortante da sua presença. Após alguns minutos de afeto e carinho, Viktor pergunta:

— Devemos voltar para dentro, não é mesmo? — interrompe o abraço delicadamente.

— Sim, acho melhor. — ela lhe dá um leve sorriso em troca.

— Vamos. Você precisa descansar, e eu tomarei um banho, antes de traduzir as inscrições do grimório.

— Ótimo. — ela lhe dá um beijo suave e gentilmente puxa seu corpo para dentro do quarto.

Assim que entram, eles deixam de se beijar. Olivia vai direto para cama e depois de certa dificuldade, consegue dormir. Viktor senta na quina da cama com o grimório nas mãos e observando as anotações em seu lado, ele se imerge nos estudos da língua grega e no dicionário para traduzir as inscrições.

Depois de algumas horas no meio da noite, ele consegue desvendar mais palavras, formando frases, e então, as frases começam a se tornar mais enigmas.

Um colar de onyx preto, um portal a romper,
De pecados envolto, um destino palpitante.
O Sol, símbolo do poder resplandecente,
Embalado em vínculos de um destino ardente.

Intrigado com essas descobertas, Viktor sente-se exausto. Ele deixa seus estudos na cômoda ao lado da cama, e se deita ao lado de Olivia. Com carinho, ele a cobre com o lençol, se acomodando ao lado dela. Juntos, eles passam uma noite reconfortante e zelosa.

Ao amanhecer, eles escutam o galo cantar. Os suaves feixes de luz tentam adentrar pela janela, porém Olivia e Viktor deixam o quarto como está, envolto por uma leve penumbra, apenas com a vela acesa em seu derradeiro momento. Antes que eles se levantem, Olivia se espreguiça e Viktor a abraça ternamente. Ele a beija suavemente no pescoço, provocando arrepios em seu corpo.

— Viktor. — ela pede. — Vamos levantar? Estou faminta. Nem me lembro da última vez que comi decentemente.

— Ah, claro, minha amada. Também gostaria de me alimentar, porém, estou pensando em fazer um jejum.

— Jejum? — ela pergunta.

— Sim, jejum. É uma forma de dizer que planejo me enfraquecer até a noite de lua cheia.

— Por favor, meu amor. Você não precisa fazer isso. — ela diz, seu semblante se torna preocupado.

— Ei, shh... — ele diz, colocando o dedo indicador no lábio dela. — Só me deixe fazer o que é de minha vontade. Eu já me alimentei demais.

Olivia franze as sobrancelhas e se levanta da cama. Viktor encara sua atitude como um ato rebelde, mas ele sabe que ela precisa compreender sua decisão. Enquanto Olivia se retira para o banheiro, ele a observa com uma mistura de preocupação e confusão. Ela começa a fazer a mala, colocando itens úteis para primeiros socorros. Em seguida, ela volta ao quarto e começa a guardar tudo. Viktor não sabe ao certo o que pensar, mas confia que Olivia tem motivos válidos para agir dessa maneira.

— O que você está fazendo, meu amor?

— Estou guardando tudo que for necessário. Temos que partir agora cedo, não temos muito tempo. — ela diz, sem manter contato visual.

Viktor assente e a ajuda. Quando ele pega o grimório, ele sente a necessidade de lhe dizer:

— Olivia, traduzi algumas outras palavras do grimório ontem à noite, achei que você gostaria de ouvi-las. "O Sol, símbolo do poder resplandecente, embalado em vínculos de um destino ardente." — ele suspira assim que termina. — Eu não sei o que quer dizer, mas pretendo descobrir com você.

Olivia lhe dá um olhar curioso, pensando nas possibilidades. — Vamos indo, e pensar sobre isso durante o caminho. — ela pede.

— Claro, vamos. Peço que você traga a carruagem até mim, por favor.

— Claro. Espere aqui. — ela lhe dá um beijo breve na bochecha, antes de sair do quarto.

Quando ela sai, desce pequenas escadas de madeira que a levam diretamente para o pequeno balcão do local. A idosa e dona do estabelecimento, aparece e pergunta:

— Bom dia, minha querida! Você não vai querer ficar para o café da manhã? — ela pergunta, curiosa.

Olivia não pode evitar o convite. Ela se sentia faminta, e o cheiro de ovos frescos a deixou salivar por breves segundos. — Sim, minha senhora. Quanto custa? — ela perguntou.

— De graça, querida. Por conta da casa. — a senhora lhe dá um sorriso amigável.

— Ah, não, que isso, por favor... — Olivia pede.

— Não precisa, minha querida. Tudo bem. — ela pausa. — Seu marido não vai querer lhe acompanhar também? — ela pergunta.

— Ah, creio que não. Ele está, dormindo. — ela mente, tentando parecer convincente.

— Claro. Pois bem, me siga.

A mulher conduz Olivia até à cozinha e então, até a mesa de centro cheia de alimentos. Pães, frutas, ovos, queijos variados, geleias caseiras e uma seleção de sucos frescos estão espalhados pela mesa. As cores vibrantes das frutas contrastam com a delicadeza dos pães recém-assados. O aroma de café recém-passado preenche o ar, convidando-a a desfrutar de uma xícara fumegante. A mulher sorri, satisfeita com a surpresa que preparou para Olivia. À medida que se aproxima da mesa, Olivia sente seu estômago embrulhando de tanta fome, ansiosa para saborear cada iguaria cuidadosamente disposta na mesa de café da manhã.

Depois de se alimentar abundantemente, a mulher carinhosamente prepara alguns pães caseiros para que Olivia leve consigo. Mesmo relutante, ela aceita o gesto generoso da senhora e agradece pela gentileza. Com os pães envoltos em um pano, elas saem da cozinha e seguem em direção ao estábulo.

A senhora conduz Olivia até Ébano e ele relincha suavemente ao ver Olivia se aproximar, como se reconhecesse a dona mesmo de longe. Olivia acaricia o pescoço do cavalo com ternura, aproveitando o momento de conexão entre eles.

Com palavras reconfortantes e cuidado prévio, Olivia engata Ébano na carruagem e os dois partem em direção a Viktor. Sentada dentro da carruagem, Olivia segura firmemente as rédeas, sentindo uma sensação de liberdade. Ela avista Viktor à distância, parado pacientemente sob uma árvore que proporciona sombra refrescante.

Ele veste um chapéu preto, habilmente protegendo-o dos raios solares intensos. Olivia, intrigada, imagina que o chapéu pode ter sido encontrado perdido em seu quarto. Ele se aproxima, subindo na carruagem e a abraçando calorosamente.

Olivia relata a Viktor sobre seu encontro com a gentil idosa, e como ela a ajudou e alimentou. Contentes pela hospitalidade, eles pegam a bússola e começam a busca pelo colar.

A idosa do local os viu deixar sua acomodação de longe. Curiosamente, ela tinha a sensação de que reconhecia Viktor, e estranhou pelo fato de não tê-lo visto muito, apenas durante à noite.

Algumas horas se passam e Olivia e Viktor permanecem atentos às mudanças da bússola. Com um mapa em mãos, eles estudam cuidadosamente o possível caminho que o Reverendo Norris possa ter ido. Em poucas horas iriam ter que seguir em direção ou a Bucareste, ou a Constança, uma vez que a maior preocupação era que Norris estivesse deixando a Transilvânia para chegar ao Mar Negro. Essa possibilidade abria diversas rotas que ele poderia traçar, incluindo destinos como a Turquia, Istambul e até mesmo a Geórgia.

Enquanto estudam minuciosamente o mapa, Olivia e Viktor sentem a inquietação tomar conta deles. A determinação em encontrar o Reverendo Norris antes das seis noites que antecedem a lua cheia é nítida em seus olhares. Eles sabem que, ao estarem no mesmo lugar que Norris, Olivia estará protegida da transformação de Viktor. E, ao passar o eclipse, eles planejam finalmente quebrar a maldição. Com isso em mente, ao mesmo tempo em que buscam por alternativas de caminhos mais rápidos, eles tentam desvendar os enigmas do grimório.

O caminho que traçaram é repentinamente alterado quando se deparam com uma mudança na bússola. Instintivamente, eles sabem o que isso significa: precisam seguir para o sudeste. A bússola aponta na direção de Constança, indicando a maior probabilidade de que Norris esteja seguindo em direção à costa, onde poderia encontrar meios de escapar da Transilvânia utilizando cargueiros ou barcos. Com um olhar preocupado, Olivia e Viktor entrelaçam suas mãos e decidem embarcar em uma jornada árdua em direção à Constança.

Eles são conscientes de que essa jornada exigirá resistência, pois calculam que levará pelo menos quatro dias sem muitas paradas. Olivia e Viktor, determinados a alcançar seu objetivo, preparam-se para enfrentar os desafios à frente. Esses quatro dias serão uma prova de sua determinação e coragem, enquanto enfrentam cansaço e incertezas, sempre mantendo os olhos fixos no objetivo final: encontrar Norris e recuperar o colar antes que nunca mais o encontrem.

Viktor assume as rédeas da carruagem e estuda minuciosamente o mapa em busca de caminhos alternativos e mais curtos. Ele encontra uma rota que permite a eles uma pausa de cinco horas para descanso, sono e recuperação de energias. Com a nova rota delineada, eles seguem adiante, aproveitando cada minuto desse intervalo de cinco horas. Enquanto Ébano descansa durante à noite, Viktor e Olivia repousam dentro da carruagem, cuidando de seus ferimentos e alimentando-se adequadamente.

Percebendo que o jejum não seria benéfico em seus últimos dias, Viktor toma uma decisão difícil. Ele se afasta durante à noite, determinado a caçar nessas cinco horas para garantir que tanto ele quanto Olivia possam ter forças para o que está por vir. Com habilidade e agilidade, ele se move rapidamente pela floresta em busca de presas. Seu instinto de caçador é afiado, e ele seleciona cuidadosamente uma presa que possa lhes proporcionar a nutrição necessária.

Retornando à presença de Olivia, ele compartilha o resultado de sua caçada e, juntos, eles preparam as refeições e formam uma ótima equipe, estando dispostos a manter nesse ritmo por quatro dias.





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