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Era uma manhã bonita e ensolarada de sábado. Levantei no mesmo horário de sempre e me senti um pouco cansada por conta de buscar a Vanessa e tudo, mas como hoje me u expediente é menor, então não tem muito problema.

Tomo um banho e faço a minha higiene pessoal. Vou até a cozinha e preparo meu café. Lembro de preparar um pouco mais por conta da minha irmã. Quando termino de comer volto para o meu quarto e vou me arrumar.

Quando eu saio do quarto pronta para ir ao trabalho, vejo a minha irmã saindo de seu quarto bocejando e coçando seus olhos.

- Bom dia dorminhoca, pensei que você fosse dormir até mais tarde, já que ontem você me parecia tão cansada...

- Ah, não estou mais com tanto sono assim... E outra, acordei mesmo para ir ao banheiro, mas de deu sede e vim ver o que tinha pra tomar.

- Tem uma caixa de suco na geladeira, de laranja, se você não gostar, infelizmente não tenho muitas outras opções, se quiser vamos no supermercado mais tarde para comprar o que você gosta de comer.

- Suco de laranja está ótimo - ela responde sorrindo.

- Outra coisa, com relação ao seu almoço... Acho que eu tenho algumas coisas no congelador, se você quiser, mas se quiser pode pedir comida de fora...

- Eu me viro com o que tem aqui, não se preocupa Viv.

- Você tem o número do meu celular. E precisando de alguma coisa, pode ligar...

- Pode deixar - ela sorri e vai na direção da geladeira, pegando a caixa de suco e colocando um copo para ela.

- Pra qualquer eventualidade - estendo pra ela uma nota de cem reais.

- Não Viv, não precisa juro!

- Então se você precisar não precisa gastar, é só pra descarrego de consciência, fica Van, por favor...

- Já que você insiste... - ela toma a nota de minhas mãos e a coloca em cima da bancada da cozinha.

- Precisando, já sabe não é?

- Pode deixar mana, já estou me sentindo em casa...

- Ótimo, pois estou indo trabalhar. Qualquer coisa me liga.

- Vá, não quero que chegue atrasada porque ficou preocupada comigo. Bom trabalho, e eu vou dar uma olhada no que você tem na cozinha, qualquer coisa vamos ao supermercado.

- Certo - me despedi dela e fui para o trabalho.

Chegando na minha sala vejo uma caixa enorme, com muitos documentos. E ao analisar mais de perto vi que eram as finanças do Nicolau. Finalmente o contador dele tinha parado de me enrolar e tinha me entregado aquela caixa.

Ele tinha muitas propriedades. Impressionante como ele tinha aumentado o império que os seus pais tinham lhe deixado, que já era enorme. O que me deixava mais confusa era a quantidade que ele disponha para instituições de caridade. Ou ele era um cara realmente bondoso ou ele queria esconder alguma coisa...

Ele tinha diversas propriedades espalhadas pela cidade. Bares, restaurantes, hotéis. O cara mexia com tudo! Fica difícil de acompanhar isso...

Analisava seus gastos com uma calma minuciosa. Não podia deixar escapar nada. Eu sabia que se ele estava envolvido ele tinha que cometer algum deslize... Mas minha cabeça fervilhava de números e não consegui encontrar nada que pudesse me ajudar.

Olhei mais uma vez a folha que indicava os gastos que ele tinha com instituições de caridade. E um sorriso brotou em meus lábios. Não! Enfiei o papel no fundo da caixa parda e me obriguei a olhar outros gastos que não comprometessem a minha concentração.

E tudo o que eu encontrei naqueles arquivos foi um grande monte de nada. Bufei frustrada na minha cadeira e coloquei a caixa no chão. Depois eu olharia aquela coisa de novo, mas não agora.

Abro o meu computador e vou olhar as notícias. Fico fervendo de raiva quando eu vejo que a notícia principal dos jornais era falando sobre a prisão do Nicolau, e a sua libertação ontem. Fotos e mais fotos dele tiradas de maneira porca, pouco iluminada e embaçada.

Mas mesmo desfocado o filho da mãe era bonito!

Não se falava outra coisa nos sites de notícias locais. Também sei que nos jornais locais deveria estar a mesma coisa. Então vou ocupar minha cabeça com outra coisa, e mais uma vez me vejo tentando diminuir a pilha de casos não resolvidos.

O dia passou rápido, mas tão rápido que nem parei para almoçar. Me envolvi tanto com as minhas burocracias que nem percebi que já tinha passado da minha hora. E agora também veio uma fome enorme.

- O que você ainda está fazendo aqui Vivian? - Fábio pergunta colocando a cabeça dentro do meu escritório.

- Perdi a hora.

- Culpado também... Se a Rebeca não tivesse me ligado, tenho certeza que ainda estaria com a cabeça enfiada no trabalho.

- Também, mas não sei ao certo o que denunciou que já tinha passado da minha hora. O importante é que eu já estou indo... - falo desligando o meu computador e guardando alguns papéis.

- Fiquei sabendo que a sua irmã está aqui... - Fábio me fala meio envergonhado.

- Está sim Fábio, e as notícias aqui correm rápido não é? Nossa, queria que todos se esforçassem assim para resolver os casos e não na vida alheia...

- Desculpa Vivian, não foi intenção minha.

- Eu sei que não Fábio... E eu iria te contar, é que aconteceu tanta coisa nessas últimas horas que eu sinceramente esqueci.

- Eu entendo, e juro que não estava tentando me intrometer na sua vida... É que você vez por outra menciona sua irmã... E fiquei curioso para conhecê-la...

- Minha irmã é meio desajuizada, mas é gente boa. Num dia mais calmo eu a trago aqui. E prometo que faço isso antes dela ir embora...

- Certo - ele sorri pra mim.

- Manda um beijo pra Rebeca e pro Gustavo.

- Pode deixar.

Ele sai do escritório e meu estômago faz um barulho muito alto por conta da minha fome. Ai que droga. Será que a Vanessa tinha almoçado já? Qualquer coisa poderíamos almoçar juntas... Então resolvo ligar para ela.

- Oi mana - ela fala animada.

- Van você já almoçou?

- Já... Porque Viv?

- Nada não Van, deixa quieto então, acho que em menos de uma hora eu vou pra casa, certo?

- Certo mana. Te espero.

Resolvo comer alguma num pequeno restaurante que ficava perto da praia. O sol estava brando, mesmo ainda sendo três horas da tarde. Fiz o meu pedido e enquanto esperava ele, fiquei absorta, de olhos fechados e somente aproveitando a brisa fria que vinha do mar.

Gostava do atendimento daqui e todos pareciam tão despreocupados com a vida e sorriam para tudo. Meu sanduíche chegou e eu como tudo com tanta velocidade que tenho que tomar longas respirações só pra não engasgar.

Depois de praticamente fagocitar meu sanduíche, olho para as belas ondas que se quebravam na areia e resolvi dar só uma caminhadinha de leve... Só pra descontrair e não pensar em mais nada. Pago minha conta e vou me deliciar na areia.

Retiro meus sapatos e subo minhas calças até o joelho. Retiro o casaco do meu terninho e coloco meus pés na areia levemente aquecida do Sol. Sinto a maresia batendo no meu rosto e ignoro os olhares que eu recebo por estar vestida desse jeito.

Vou até perto da água e vou caminhando com meus pés imersos dentro da água e minha cabeça está completamente vazia de pensamentos. O barulho das ondas sempre me acalmou e retirava da minha cabeça toda a dúvida e incerteza que tinha.

Começo a pensar nas minhas ações nos últimos momentos.

Eu não tinha chegado há muito tempo na minha posição atual na polícia, então não podia fazer nada de errado, alguma que me custasse a minha cabeça ali dentro. A minha posição é alta, mas todo mundo tem um ponto fraco.

Só não quero que descobrissem o meu...

Aqueles malditos olhos dourados me faziam sentir como uma adolescente cheia de inseguranças e eu acreditava em cada palavra que saía daquela boca. E para alguém na minha posição aquilo era o mesmo que assinar o atestado de óbito.

Eu tinha que por a minha cabeça no lugar e pensar no caso, mas sempre que olhava a minha situação não conseguia esquecer os olhos dele. Como eles me passavam uma calma, uma segurança, uma loucura, uma coisa perigosa.

Eu sei, não estou fazendo sentido. Estou pensando como uma mulher louca.

É que são tantas evidências encontradas contra ele. Evidências que o puxavam para o caso, mas não suficientes para o considerar culpado. E foi só passar alguns momentos na sua presença para que eu tenha vontade de queimar todos aqueles papéis de evidências.

Isso era loucura, não posso pensar assim.

Mas todo o meu ser acreditava nele. E os olhos dele quando me pediram a minha ajuda? Ele não tinha mais ninguém para pedir ajuda, ou ele não pediria a mulher que estava respirando os últimos meses da vida dela para prendê-lo.

Minha razão e a minha intuição batalhavam dentro de mim, e nesse exato momento fiquei com medo que a minha razão ganhasse.

Não queria que ela ganhasse, gostaria de ajudar o Nicolau. Então, peraí? Se eu quero ajudar ele então o que eu estou fazendo escutando a minha razão?

Você não quer perder seu emprego. Quer pegar o responsável.

Ah, por isso...

Será que eu não posso fazer as duas coisas ao mesmo tempo? Sei que posso estar cometendo o maior erro da minha vida por estar confiando nele, não confiando cegamente, mas confiando o suficiente para dar à ele o benefício da dúvida.

Se é inocente até que se prove o contrário...

Também tenho que pensar num jeito de falar com a Vanessa sobre tudo isso. Tenho que saber o que ela vai fazer. Vou ver se consigo alguém lá da delegacia para ficar de olho nela... Nunca se sabe não é?

Sei que não é o melhor momento para uma mulher nova, inocente e bonita ficar andando pelas ruas da cidade, mas não poderia dizer não ao pedido dela, e se bem que se eu falar sério com ela, sei que ela vai entender minha situação...

Quem sabe até se eu falar ela faça as pazes com a minha mãe e possa sair daqui. Não é por mal, mas eu quero que a minha irmã fique bem, e se o cara já sabe da minha relação com o caso, pra saber da minha irmã é um pulo.

Huuuuum, não gosto nenhum um pouco disso... Droga, não tinha parado para pensar sobre tudo até agora. Tenho que falar com ela. Pego o meu celular, mas a desgraça não tem sinal... Droga! Sempre que precisamos...

Mas ela me disse que não ia sair de casa hoje, e conhecendo a Vanessa, sei que ela não irá sair mesmo. Me permito suspirar aliviada e aproveitar mais alguns momentos de praia.

O sol esquentava a minha pele e eu me vi sorrindo à toa. Soltei o coque que segurava meus fios no lugar e os deixei embaraçar pelo vento. Chutava a água descontraída quando eu acabo jogando um monte de água num rapaz que estava sentado compenetrado observando o por do Sol. Mas que merda como eu sou distraída.

- Ai minha nossa senhor. Desculpa, eu não vi o senhor aí e...

- Tudo bem - aquela voz grossa e um par de olhos incrivelmente dourados olham para mim. Ele parece um pouco desconcertado ao me ver.

- Nicolau? - falo um pouco muito espantada de ver ele ali. Dou uma conferida básica na minha arma presa a minha cintura... Só por precaução.

- Tenente - ele fala sério depois de soltar um longo suspiro.

Sua camisa branca estava molhada e colada a lugares, huuuuum, estratégicos... Forcei meu olhar para as ondas que quebravam ali perto. Não poderia suportar aqueles olhos brilhando daquele jeito.




Os dois vivem se encontrando não é gente? KKKKKKKKK

E me desculpem pela demora, ontem tive que trabalhar em alguns relatórios para faculdade e não tive tempo, mas agora vai!!!

E seguindo com as apresentações dos personagens, aqui na mídia temos a irmã da Vivian, Vanessa Varela :D Achei ela parecida com a Vivian e o rosto dela é bem de irmã mais nova, kkkkkkkk

Por hoje é só amores. Se gostaram não se esqueçam de votar e deixar seu comentário ^^ Beijo grande e anotem os acontecimentos :X

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