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 – Acho que não vai demorar muito para que os dois nos encontrem aqui... Não podemos nos dar ao luxo de ficarmos aqui parados – digo baixo.

– E o que sugere? Por mim, nós dominávamos os dois que estão ali dentro. O Pedro não parece estar muito centrado, e isso é o que me preocupa mais. Mas o Doutor parece estar bem distraído.

– E digamos que consigamos imobilizar os dois... Mesmo assim não temos como prendê-los, eles provavelmente vão escapar e avisar aos dois onde estamos. Com certeza a Lisa e o Erick são mais perigoso que esses dois.

– Deve ter alguma coisa aqui por perto que podemos usar... – Nicolau diz e começa a olhar ao nosso redor.

Demoramos cerca de dois minutos para encontrar uma corda que poderíamos usar, estava num bom estado e era bem resistente ao que me parecia. Bom, se conseguíssemos imobilizar os dois, com certeza seria bem fácil amarrá-los com aquela corda.

– Você vai na direção do Leonardo. Ele pelo o que me parece só esta armado com armas de curto alcance. Não vacile, use sua arma se necessário, não deixe que ele te pegue mandona. Eu tento o Pedro, não sei como ele vai reagir.

– Certo – volto a sentir aquela sensação boa que sempre sentia ao fazer alguma missão de campo. Aquela adrenalina que me deixava alerta.

Tinha que confiar nessa adrenalina para que não acontecesse nada a mim e ainda ter muita fé que o Nicolau ficaria bem. Eram muitas variáveis, mas eu tinha que ter fé nas minhas habilidades com armas e no combate para que eu tivesse nesse momento quase uma tranquilidade.

– Não vacile, fica bem. Por favor, fiquem bem – Nicolau olha demoradamente para a minha barriga e me abraça tão apertado que até me tira o ar.

– Você também, nosso bebê precisa do pai – digo e o puxo para um beijo sem língua, sem ar e que serviu para acalmar um pouco o meu coração.

Esperamos o momento perfeito para invadir a sala. Leonardo tinha se afastado para olhar uma outra janela e o Pedro ainda não dava sinais de querer se erguer do chão. Corro até o Leonardo e encosto o cano frio em suas costas.

– Vira bem devagar Leonardo, se você esboçar qualquer reação, eu atiro.

– Vivian – ele diz seco e se vira lentamente, assim como eu tinha ordenado. Ele não parecia muito surpreso ao me encontrar ali. – Finalmente você conseguiu juntar todas as peças...

– Na verdade eu não juntei muita coisa, eu somente segui vocês...

– Ah Lisa! E ela me garantiu que ninguém tinha nos seguido, mas nem tenho como brigar com ela... Afinal, você é uma policial treinada, deve saber como seguir alguém e essa pessoa não saber que está sendo seguida.

– Não tem nada haver com as minhas habilidades de perseguição, mas como eu encontrei vocês não vem ao caso.

– Claro que não... Mas agora faz sentido! Como o intruso conseguiu nos encontrar, como ele se infiltrou aqui, como ele conseguiu passar pela segurança! Claro que tinha que ser alguém que tinha experiência, faz todo o sentido ser você Tenente Darela!

– Tenho que perguntar uma coisa à você...

– Pode perguntar Vivian.

– Por que a minha irmã?

– Por que não ela? Era perfeito na verdade! O controle que tivemos em cima de você por conta dela, as facilidades, os acessos, tudo foi mais fácil por causa dela.

Fui tomada por uma onda de raiva muito forte nesse momento. Apertei meu maxilar com tanta força, e tive vontade de fechar os olhos, mas não ousei desviar os meus olhos dele por meio segundo. Queria muito descarregar todo esse pente de balas no peito dele, mas me contive e atirei em sua perna. Ainda bem que a arma tinha um silenciador, senão teria entregado a nossa posição para os outros dois.

Ele arregala os olhos e cai meio desajeitado para o lado. Sua calça jeans começa a ganhar um tom de vermelho.

– Acho que eu mereci isso – ele diz com um sorriso cínico e com muito esforço volta a ficar de pé.

– Não chegou nem perto do que você realmente merece Leonardo... Minha irmã não merecia ficar com um cara como você...

– Se eu te disser que eu cheguei a amá-la, você acreditaria? – ele diz, com olhos tão verdadeiros que fiquei por um momento convencida de sua fala, mas mesmo com a sinceridade de seus olhos não tinha como acreditar em suas palavras.

– Não – respondi num tom seco.

– É, realmente não tem como você acreditar nisso. Mas eu estou falando a verdade aqui. Foi breve, e me pegou completamente de surpresa, mas eu realmente amei a Vanessa...

– Não fala o nome dela – odiei estar com os olhos cheios de lágrimas.

– Provavelmente nada do que eu fale agora vai poder te convencer do meu sentimento por ela... E não tiro sua razão...

– Quem?

– Como?

– Não se faça de desentendido Leonardo... Quem?

Ele pareceu entender a minha pergunta e suas sobrancelhas arquearam num ângulo que eu achei no mínimo desconfortável. Ele ponderou se daria a minha resposta e eu ponderei se daria outro tiro em sua perna para fazê-lo falar.

Mas não foi necessário. Ele falou baixo, num sussurro.

– Foi ela. Lisa.

Então foi aquela mulher que tirou a vida da minha irmã. Fiquei com muita vontade de confrontá-la, para que eu pudesse olhar no fundo dos olhos dela enquanto ela admitisse, o que tinha feito. Não sei ao certo o que eu faria quando e se ela confirmasse isso, mas eu tinha que vê-la.

– Eu não queria que ela tivesse feito isso, mas ela me disse que eu estava me envolvendo demais e que se eu não tivesse a coragem de fazer o que deveria ser feito, ela faria... Nunca pensei que ela fosse ter coragem mesmo...

– Você não sabe do que ela era capaz? Conta outra Leonardo, vocês me parecem muito amiguinhos para não saber a qualidade de pessoa que ela é.

– Tem razão, mas por isso mesmo que eu pensei que ela não fosse capaz de fazê-lo. Engano meu.

– Você fala com tanta naturalidade! Acontece que esse engano seu foi a vida da Vanessa! Você não podia esconder isso dela, não podia ter...

– Eu sei bem disso tá bom?! – ele grita, me assustando um pouco. – Ela foi uma tragédia, e eu realmente sinto muito. Sinto falta dela todos os dias.

– Não me tente a colocar outra bala em sua perna Leonardo...

– Fale o que quiser. Eu sei do que eu sentia! Se você não acredita em mim problema o seu! Na verdade eu não tenho que ficar me provando para você.

– Você sabe o que vai vir depois disso? – digo, me referindo a nossa conversa.

– Tenho uma breve ideia. Mas ainda tenho algumas fichas com o Erick e a Lisa... Não me culpe por pensar que você não vai sair daqui, pelo menos não com vida.

– É o que veremos! Você que era o responsável pelos assassinatos? Você é o assassino em série que a polícia tanto procura?!

– Por Deus, não! Nunca matei uma só pessoa em toda a minha vida!

– E porque as peles? Eu vi você retirando a do prefeito!

– Minha cara Vivian... Esse é um mundo tão maior do que eu, do que você, do que a polícia, do que essa cidade de merda! Eu só pegava as peles, nunca fui responsável por nenhum assassinato...

– Que tipo de doença é essa então? O que você faz com elas?

– Também não sei ao certo o que fazem com elas, mas só sei que sou muito bem pago para consegui-las, e um trabalho bem feito, um trabalho que só um medico conseguiria fazer... Por isso eu fui o escolhido.

– Isso é doentio!

– Você nem faz ideia o quão lucrativo é o mercado humano ultimamente. Eu só trabalho com os pedaços, Lisa e Erick com os inteiros!

– E onde o Pedro entra nessa história? – resolvo perguntar já que ele estava respondendo as minhas perguntas com facilidade.

– Ele nos encontrou por acaso. Tudo começou quando o Coronel quis entrar no ramo da política... Você ainda trabalhava e tudo... Mas só veio entrar com força nos negócios quando o pai dele foi assassinado – com uma elegância que eu achava que ele não tinha mais por conta do ferimento, ele começa a andar na minha direção. Aperto mais minhas mãos na arma e fico mais atenta. – Ele procurou o Erick... Ele estava buscando a sua vingança.

– E o Erick simplesmente aceitou?

– Todos temos um preço... E depois de muitas negociações... Ele pagou o nosso. Conseguimos encontrar o mandante do assassinato do Coronel.

– O prefeito – digo baixo.

– Exatamente... – ele se aproxima de mim e abre um sorriso conspiratório, falando num tom bem mais baixo. – Mas cá entre nos, o prefeito foi apenas o mandante, o assassino é uma pessoa completamente diferente. Mas o Erick preferiu esconder esse fato dele... Não tanto o Erick...

– Lisa. Ela também é responsável pelo Coronel...

– Tenho que admitir que a Lisa é uma malandra que não deixa rastros, ela é muito boa no que faz... Vocês só encontraram o que ela quis que encontrassem... Ela escolheu a hora perfeita para agir... As ligações do Coronel para você... Tudo saiu como ela planejou.

Minha garganta fecha. Essa mulher era um perigo ambulante!

– Vocês não escaparão daqui – eu digo e ele olha para um ponto atrás de mim. Tenho fé que ali é o Nicolau, mas nem assim olho.

– Já disse que não tenho muita fé na sua lógica... E para provar isso – ele dá um chute numa cadeira de ferro que voa alto na minha direção. Tenho que esquivar do objeto e por conta disso, Leonardo sai da minha mira.

Procuro ele por todo o lugar e me impressiono ao ver que ele está bem próximo do Nicolau, que parece um pouco alheio ao que acontece comigo, ele tem o olhar focado no Pedro, que está ainda sentado no chão.

– Cuidado! – grito e Nicolau imediatamente assume outra postura. Se vira na direção da minha voz e consegue ver o Leonardo indo na sua direção.

Vejo o brilho metálico do bisturi na mão do Leonardo e meu coração aperta ao pensar que ele possa acertar o Nicolau, de maneira fatal. Vejo com desespero o Leonardo conseguir desarmar o Nicolau num jogo rápido de mãos e tentar descer a navalha num ponto vital do Nicolau.

Ele consegue escapar a tempo, e a lâmina em vez de acertar o pescoço dele, acerta seu antebraço, o corte trouxe logo um monte de sangue a tona. Alheio a dor ou qualquer coisa, Nicolau continua a lutar com o Leonardo, o que me impede de atirar no doutor sem que por engano eu acertasse ele.

Então eu vejo o bisturi voar das mãos do Leonardo. E um soco certeiro acerta o rosto dele. E o doutor cai no chão, desequilibrado pelo soco. Nicolau não perde tempo e monta em cima do homem, o imobilizando no chão e torcendo mais do que necessário o braço dele.

– Preciso da sua corda – Nicolau diz, com a respiração um pouco esquisita.

Não hesito mais e em questão de segundos, eu já amarrei o Leonardo. Nem com muita ajuda ele conseguiria escapar. Apertei mais do que o necessário os nós. Nicolau fica de pé e eu pego o braço dele analisando o corte que Leonardo tinha feito nele.

– Ainda bem, é mais raso do que eu imaginava – digo um pouco mais aliviada, mas não tanto aliviada, já que ele tinha se machucado.

– Não foi nada demais... – ele rasga o final de sua camisa e eu ajudo ele a enfaixar o corte, impedindo que o sangramento continuasse desimpedido. – Nós fizemos barulho demais aqui... Eles já devem saber onde estamos...

– E o Pedro? – pergunto olhando para o homem abatido não muito longe de nos.

– Ele nem tentou resistir. Ele pediu para que eu o amarrasse. Estava chorando e parecia perdido... Quase palpável seu arrependimento.

– Uma coisa a menos com que nos preocupar... Vamos então... – pego em sua mão e começo a caminhar apara a porta.

– Vivian... Eu preciso ir atrás do Erick. Preciso falar com ele. Tenho algumas coisas para acertar... – ele diz determinado e não tenho como dizer para que ele não vá.

Eu mesma tinha uma certa pessoa que queria encarar também. Ele me implora cuidado, dá um beijo na minha testa e se afasta, com passos certos. Parecia até que sabia onde o irmão estava. Meu corpo começa a se mover sozinho, vou seguindo uma direção, esperando encontrar o que queria.

Olá pessoal querido! Mais um capítulo para vocês se deliciarem com esses momentos finais. Como será esse confronto desses irmãos? E a Vivian, encontrará a Lisa?

É o que vamos ver no próximo capítulo! Se gostaram desse capítulo, já sabem o que fazer pra deixar essa autora ainda mais feliz do que já estou! Um beijo enorme e até a próxima :*

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