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Tinha vindo de táxi até o porto da cidade. Nicolau tinha ido resolver algumas pendências de suas empresas. Vanessa me ligou, e como estava cheia de saudades dela, disse que vinha buscá-la aqui no porto, mesmo o Leonardo dizendo varias vezes que não era necessário.

A tarde estava acabando e o porto era incrível nesse horário. Fui caminhando, sem pressa e admirando a paisagem. Paro na doca que a Vanessa me disse e vejo o barco se aproximar devagar.

– Vivian! – Vanessa diz animada, descendo do barco com uma velocidade impressionante. Ela vem correndo na minha direção tão empolgada que nem vê que eu estou usando um gesso enorme, e, acabamos indo as duas para o chão.

– Oi maninha – respondo rindo e me ponho sentada no chão com um pouco de dificuldade.

– Viv, o que foi isso na sua perna? – ela pergunta finalmente percebendo.

– Ah, isso é uma longa história mana, mas para tentar resumir um pouco, Nicolau será o nosso novo companheiro de casa. Ele vai passar uns dias conosco.

– Já estamos na fase de morar juntos? – ela pergunta sorrindo e me ajuda a ficar de pé.

– Não sei se estamos nessa fase ainda, mas a fase se fez para nós, e eu quis fazer isso por ele...

– Oi Vivian! – Leonardo desce do barco, carregando a mala que a minha irmã tinha levado e uma bolsa mais ou menos do mesmo tamanho, mas um pouco mais masculina.

– Olá Leonardo. Como foram de viagem? – perguntei para os dois e eles pareceram se iluminar e mesmo sem falar nada percebi que tinham se divertido muito. – Nem precisam dizer nada – completo com um sorriso.

– Então Viv, que história é essa do Nico ir lá pra casa definitivamente? E claro, sem esquecer de falar como foi que você conseguiu esse gesso. Quero detalhes...

O doutor ofereceu gentilmente uma carona para casa. Vanessa aceita por nós duas. Entramos no carro e vou explicando o que aconteceu nos dias que ela passou fora. Vanessa e Leonardo pareceram muito preocupados comigo. Vanessa me abraçou em diversos momentos da história. Ele nos deixa em casa e ajuda Vanessa com a mala dela.

Vanessa diz que vai tomar um banho e se aprontar. Ela ainda ia sair com o Leonardo hoje. Quando ela estava indo para o quarto não pude deixar de implicar um pouco com ela.

– Mas você não acabou de passar vários dias com ele?

– Mesmo assim ainda não parece suficiente mana – ela diz toda feliz e fecha a porta do banheiro.

Não muito tempo depois Nicolau chega. Ele parecia um pouco cansado, mas mesmo assim me abraça apertado e me beija com vontade ao passar por mim. Disse que precisa urgentemente de um banho e faz o seu caminho para o meu, quer dizer, nosso quarto.

Quando Nicolau sai do banho, se junta a mim, que estou na sala, sentada no sofá, assistindo televisão. Ele parece bem mais animado agora. Minha irmã passa por nós, com um vestido deslumbrante e muito bonita e cheirosa.

– Como estou? – ela pergunta verdadeiramente receosa.

– Uau cunhadinha, você está um arraso hoje... – Nicolau elogia.

– Você está linda Van, como sempre.

– Obrigada vocês dois. Agora eu vou indo, que o Leo disse que já está aqui! Não me esperem acordados! – ela sai apressada em seus saltos.

Nicolau parecia estar tão cansado, que falo com ele para comermos ali mesmo e a nossa noite se dá num jantar bem casual, em programas sem sentido na televisão, e muitos carinhos trocados no sofá. A noite já estava bem avançada quando nos recolhemos para dormir.

° ° ° ° °

– Vivian! Vivian! – Vanessa bate na porta do meu quarto diversas vezes, me acordando e despertando o Nicolau também. Ele resmunga alguma coisa que não entendo e vira de lado, colocando o travesseiro em seu ouvido.

– Já vai – calço uma chinela e nem me dou o trabalho de vestir um robe, vou abrir a porta usando somente uma camisa do Nicolau.

Abro a porta e mesmo sem entender nada, o sorriso da minha irmã me contagia um pouco. Ela praticamente está saltitando parada no mesmo lugar. Ela morde o lábio inferior e suas mãos tremem por um motivo que ela ainda deve me falar.

– O que aconteceu mana? – pergunto coçando os olhos e espantando o sono para longe.

– Aconteceu uma coisa comigo.

Meus olhos se arregalam e procuram nela algo machucado, algo quebrado. Fico logo preocupada e seguro em seus ombros fazendo com que ela me encare.

– O que aconteceu Van? Você está bem? Fala comigo.

– Calma mana. Estou bem. Na verdade eu estou bem mais do que bem. Estou maravilhosa! Como eu não me sentia há muito tempo.

As palavras dela me aliviam, mas me enchem de curiosidade.

– O que foi então Vanessa? – pergunto.

– Me acompanha até a cozinha? O Nico não para de se revirar do colchão e acho que se ficarmos falando aqui ele vai brigar com a gente – ela ri e me puxa pelo braço.

Ao chegarmos na cozinha, ela abre a geladeira, e pega uma garrafa de água e enche um copo para ela. Pergunta se eu quero um, e aceito. Tomo um gole na minha água e ela faz o mesmo antes de começar a me falar.

– Acho melhor você se sentar para isso. Quer dizer, é melhor se a gente se sentar no sofá da sala, é bem mais confortável lá.

– Certo – somente concordo. Quero logo saber o que a minha irmã está aprontando.

Sento no sofá e ela escolhe sentar na mesinha de centro, bem de frente para mim. Ela finalmente parece um pouco nervosa e revira as mãos em seu colo. E ao ver a mão dela, percebo o motivo para tudo aquilo.

– Leonardo te pediu em casamento? – abro um sorriso tímido e estendo a minha mão para ela.

– Sim – ela diz com um sorriso reluzente e me mostra a mão dela, o dedo anelar agora ostentava um anel simples, mas que mesmo no escuro, ainda brilhava.

– É lindo – digo, admirando o anel.

– Eu sei... Ele me pegou de surpresa com o pedido... Foi cedo.

– Sei que o tempo de um relacionamento é relativo. Há casais com quinze anos de envolvimento, que não tem o mesmo amor e comprometimento de alguns casais que se conhecem a semanas...

– Você não acha que é cedo demais mana?

– Quando você disse que se casaria com ele, teve algum resquício de dúvida em seu coração, ou você tinha a certeza que estava fazendo a escolha certa?

– Eu somente senti que tinha que aceitar. Eu quis aceitar.

– Então não é cedo demais mana. Se você está feliz com a sua escolha, não sinta que está errando só porque acha que é cedo demais...

– Só tenho medo de estar colocando os pés pelas mãos na nossa relação. Tenho muito medo de dar errado entre mim e o Leonardo.

– Calma Van. Não tem uma fórmula mágica para um relacionamento feliz, você sabe que vão acontecer brigas, que vão acontecer provações, mas não pode deixar que elas subam a cabeça. Creio que um noivado pode ser um passo bom e importante na direção correta.

– Você me apoia Viv?

– Como poderia não te apoiar Van? Claro que eu estou feliz por você mana... – digo, a puxando para um abraço.

– Será que ele é o cara certo?

– Isso já é com você Van. Se sentir que ele é o cara certo para você...

– Mas o que você acha dele Viv?

– Bem, não conversei tanto assim com ele, mas o achei um cara direito... Não tenho muita coisa para falar sobre ele. Só que ele parece gostar muito de você.

– Disso eu não tenho dúvidas... Ah Viv, você precisava ver como ele pediu a minha mão. Num restaurante lindo e diferente de tudo o que eu já tinha visto. Ele se ajoelhou e tudo! Fez a mais bonita das declarações! – Vanessa diz sentando ao meu lado, encostando a cabeça no sofá, parecendo relembrar de tudo.

– Deve ter sido lindo Van – sorrio e encosto minha cabeça em seu ombro.

– Mas eu ainda tenho uma coisa pra te falar Viv... – ela diz segurando minhas mãos e me fazendo encará-la.

– O que foi Van?

– Você quer ser a minha madrirmã? – ela diz, inventando essa palavra e me olhando do mesmo jeito quando ela me pedia para ir numa festa comigo.

– Eu adoraria ser a sua madrirmã Van – digo emocionada e a abraço apertado.

– Te amo mana – ela diz dando vários beijos em minha bochecha.

Ela vai para o quarto dela e diz que está empolgada demais para dormir, então vai aproveitar para arrumar algumas roupas e coisas para levar para a casa do Leonardo. A maluca ainda liga pra ele de madrugada para dizer que estará se mudando em breve. Pela risada feliz que escutei do outro lado, Leo também estava animado com tudo.

Assim que eu abro a porta do quarto, Nicolau esta sentado, olhando para o seu notebook, e sei que não era a tela que o iluminava que o deixava tão branco.

Fico parada na sua frente e ele nem parece perceber que eu estou ali. Somente quando eu chamo o seu nome que ele ergue o olhar e me encara. Já vai logo pedindo que eu sente na cama e coloca o seu computador nas minhas pernas.

– O que é isso? – pergunto encarando a tela, onde um vídeo estava pausado.

– Não sei direito, mas acabei de receber esse vídeo no meu computador – ele diz e aperta o play.

O vídeo era amador. A imagem era boa, mas como a pessoa que fazia o vídeo tremia e se mexia muito, ficava um pouco mais difícil ver o que acontecia. Parecia estar numa rua, a rua não me era muito estranha, era dentro da cidade.

A pessoa pula um muro, e começa a se aproximar de uma janela. A imagem começa a tremer menos e ficar nítida. A cortina da janela estava fechada, mas ainda sim tinha uma pequena fresta aberta. E o que essa fresta mostra faz com que o meu estômago aperte.

Conseguia ver nitidamente o atual prefeito, amarrado em um desses cavalos de sexo, amordaçado e vendado, e logicamente nu. Ele ficou sozinho por uns poucos segundos. Mas logo parece uma mulher no vídeo.

Usando uma roupa de couro bem colada e empunhava com um chicote bem amedrontador. Ela passa pela frente da câmera e para de frente, amarrando o cabelo bem no alto, num coque alto e poderoso.

Nicolau dá um pause e percebo que as feições da mulher me são familiares.

É a mulher que acabamos de reconhecer na delegacia. A do vídeo do prefeito. A mulher que matou o prefeito. A que está num programa de proteção à testemunhas.

A mulher começa uma sessão pra lá de dolorida de chicotadas no mau caráter, que se contorce de todas as maneiras amarrado no cavalo. Ela reveza chicotadas com palavras ditas no ouvido dele.

Depois de uma sequência quase que interminável de chicotadas, ela retira a mordaça dele e o prefeito sorri tanto que até me assusta. Mas o que era aquilo? O prefeito era algum tipo de submisso com distúrbio de poder?

Não me espantei nada de ligar o assassinato do prefeito com o vice dele, quer dizer, com o atual. Todos sabemos que quando o prefeito não pode cumprir o seu papel, quem assume é o vice. Claro que não precisava chegar tão longe assim, não precisavam matá-lo.

De repente tenho a impressão de estar sendo observada. Olho para a minha janela e ela está com as cortinas fechadas, mas ao ver o menor resquício de fresta, eu fico preocupada, o que uma pequena abertura na janela pode mostrar...

Levanto rapidamente da cama, e corro pra janela. Abro as cortinas de uma vez, mas não encontro nada de suspeito. Tudo ainda estava no mesmo lugar. Não havia nenhuma sombra ou movimentação. Mas a sensação não sumiu simplesmente assim.

Sinto os braços do Nicolau me abraçarem e ele encosta o seu queixo no meu ombro.

– Você também teve a impressão de estar sendo observado? – ele diz baixo, beijando o meu ombro e me apertando um pouco mais contra o seu corpo.

– Sim.

– Muito provavelmente não é nada, deve ser por causa desse vídeo que acabamos de ver... Ficamos um pouco impressionados.

– Não sei não Nicolau. Eu sempre fui uma pessoa muito instintiva, e não gosto de ignorar assim esses instintos.

– Também sou assim, não quero ignorar isso. Depois eu posso ver com uma companhia de confiança minha e fazer a instalação de mais algumas câmeras aqui no perímetro, quem sabe assim possamos ficar um pouco mais tranquilos...

– Acho que isso pode ajudar um pouco.

– Pois então pode deixar isso comigo Vivian. Providenciarei tudo amanhã mesmo.

– Você é uma pessoa muito eficiente – sorrio e jogo a minha cabeça para trás, permitindo me roubar um beijo rápido dele.

– O que acha de fecharmos tudo e tentarmos descansar?

– Adorei essa ideia.

Deitamos na cama mais uma vez e ponho a minha cabeça em seu peito. Fico passando os meus dedos pelos seus músculos peitorais e ele enrola uma mecha do meu cabelo entre seus dedos.

– Sua irmã está legal? O que ela queria?

– É mesmo, nem te contei. Vanessa ficou noiva... Me chamou para ser a madrinha de casamento e tudo...

– Nossa sério?

– Sim.

– Bom para a sua irmã. Tomara que ela seja feliz com o Doutor. Ela passou por muita coisa, merece um pouco de felicidade.

– Também desejo isso para ela. Você não acha que é cedo demais?

– Cada um tem o seu próprio tempo para fazer as coisas, infelizmente não temos como saber, isso somente o tempo vai dizer para os dois.

– Você está certíssimo.

– O dia hoje foi longo minha mandona, você tem que descansar um pouco esse seu pé. Vamos lá – ele me ajuda a me ajustar na cama e encontrar a melhor posição para que eu dormisse. E quando acho, ele fica ali, acariciando o meu cabelo enquanto eu me deixo levar pelo sono.


Boa tarde pessoal. Mais um capitulo do meu casal querido e amado. Hmmm, e essa moca fantasma envolvida com o prefeito, ainda vai dar muito pano pra manga essa história... Obrigada a todos que acompanham o livro :) Sim, vamos ter errinhos aos montes no capitulo, pq revisar pelo celular nunca foi o meu forte, kkkkkk

Beijos e ate o próximo :*

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