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Já era a quinta vez que eu estava varrendo as folhas no quintal. Queria que tudo estivesse perfeito para quando os meus pais chegassem. Vanessa não ficava muito atrás. Ajudei ela a limpar lugares da casa que não costumava nem visitar.

– Viv, posso falar com você?

– Claro que pode, pergunta boba! – digo, guardando os produtos de limpeza abaixo da pia da cozinha.

– É sobre os nossos pais...

– O que tem eles?

– Será que você pode deixar no passado toda a minha história de gravidez e tudo mais o que aconteceu? Não quero que a mamãe fique perguntando direto e me fazendo reviver tudo... Eu contarei algum dia pra ela, mas pode ser depois?

– Claro Vanessa, fica tranquila mana – dou um beijo na sua testa. – Mas agora que tal irmos tomar um banho? Estou toda suada e nojenta.

– Somos duas então!

– Eles ainda devem demorar cerca de uma hora pra chegar, pode tomar banho tranquila.

Vou tomar um banho e lavo bem meu cabelo. Olho para a pequena bancada em que eu coloco os meus produtos de higiene e não consigo controlar o sorriso quando vejo um xampu masculino perdido ali no meio. Era quase insignificante a participação dos pertences dele ali no meio, mas era bem presente.

Coloco um vestido solto, cinza, bem leve e deixo os meus cabelos secarem naturalmente depois de tê-los penteados. Vou até a cozinha ajudar com o que eu posso na cozinha enquanto minha Irma faz um almoço todo especial para os nossos pais.

– Pensei que o Nicolau estaria aqui quando os nossos pais chegassem – Vanessa comenta enquanto coloca a lasanha no forno.

– Pois é, era para ele ter ficado sim, mas aconteceram alguns imprevistos no trabalho e ele teve que ir.

– Sei. Mas tenho certeza que os nossos pais vão gostar dele.

– Sei que vão. Ele me pareceu animado até para conhecer os dois... Vamos ver como é que as coisas vão acontecer...

Minha irmã concorda e eu vou lavando logo algumas coisas que ficaram sujas. Ajudo a Vanessa a montar a mesa e está tudo pronto. Sentamos no sofá, somente esperando a ligação dos meus pais.

E eles chegaram perto das uma da tarde. Meu pai chegou morrendo de fome, então fomos logo almoçar. Mamãe fala o tempo inteiro, nos contando as novidades e os lugares que eles pararam pelo caminho. Ela parece tão animada em ter a família toda reunida novamente em torno de uma mesa, que acaba nem nos dando a oportunidade de falar.

– Vanessa, porque você não ajuda os nossos pais a tirarem as malas de dentro do carro, enquanto eu lavo aqui a louça?

Ela faz o que sugiro e vou lavar a louça. Pensei que os dois quisessem descansar um pouco por conta da viagem, mas na verdade os dois pareciam cheios de energia sentados no sofá, lado a lado conversando conosco.

– Filha, só estou acreditando agora, fiquei tão feliz que você saiu da polícia... – minha mãe diz toda feliz, batendo palmas até.

– Pois é mãe, os interesses ficaram muito opostos, não tinha mais como eu permanecer no meu lugar...

– Own filhinha, desculpe a minha falta de sensibilidade. É que eu fiquei tão feliz por você não ter mais esse emprego perigoso que nem me importei com os motivos que te fizeram sair...

– Tudo bem mãe, eu estou bem agora.

– E você princesa, o que tem feito por aqui? – minha mãe pergunta para a minha irmã.

– Ah, eu arrumei um trabalho como garçonete num cafezinho bem simpático aqui perto... Mas hoje eu estou de folga.

– Sim, sim... E conseguimos pegar o seu diploma querida, os documentos que você nos entregou foi o suficiente. Ele está na minha mala, eu trouxe para você.

– Obrigada mãe.

– Você me parece um pouco magrinha princesa, você não está em nenhuma daquelas dietas malucas não é? – meu pai pergunta visivelmente preocupado com a minha irmã.

– Não pai... Estou bem – minha irmã diz desviando o olhar, ela nunca conseguiu mentir olhando nos olhos dos meus pais.

– Rainha, agora que eu lembrei! Você me disse que tinha conhecido um rapaz não é? Ele vem nos conhecer, não vem? – minha mãe pergunta para mim, verdadeiramente curiosa.

– É Vivian. Quando é que vou poder dar uma boa olhada no sujeito? – meu pai diz, erguendo uma sobrancelha.

– Nossa, vocês dois hein! Vocês vão conhecê-lo sim.

– Quando? – minha mãe sendo a delicadeza em pessoa.

– Acho que hoje ele deve trabalhar até um pouco mais tarde e... – e somente para contrariar completamente o que eu estava falando, Nicolau me manda uma mensagem.

"Estou na porta da sua casa, mas não sei o que seus pais iriam pensar de mim quando descobrissem que eu tenho a chave da porta. Então pode ir levantando a sua bela e bronzeada bunda do sofá e vir abrir a porta pra mim, o sorvete vai derreter."

– O que foi minha filha?

– Ah, nada, é que vocês falando aí dele, e ele acabou de me mandar uma mensagem. Ele está aqui.

– Sério filha? – minha mãe pergunta animada.

– Sim.

– E você Vanessinha, também arrumou um namorado aqui? – meu pai pergunta sem conseguir esconder o seu ciúme.

– Mais ou menos pai. Mas nem de longe é tão sério quanto o namorado da Vivian! – ela diz sorrindo e meus pais deixam morrer o assunto, afinal, o meu namorado está ali do outro lado da porta.

– Vai deixar o moço esperando muito tempo? – minha mãe fala.

– Não, mas vocês já podem tratar de se comportar. Quero pedir pra vocês dois não enlouquecerem tá? Mãe, nada de conversas sobre netos e casamento. Pai, por favor, não contradiz tudo o que o Nicolau disser tá bom? Tem como o senhor ser bonzinho. Aliás, vocês dois?

Fico de pé e praticamente estou implorando para os dois. Meu pai não diz nada, somente concorda com a cabeça e se ajusta no sofá. Minha mãe já fica de pé e me segura pelos ombros. Ela tem um sorriso nos lábios.

– Você realmente gosta desse moço não é? – nem sei como responder a essa pergunta, mas acho que as minhas bochechas vermelhas devem ter respondido as coisas para minha mãe.

Vou até a porta e abro pra me deparar com um Nicolau com um aroma fraco, mas fresco de perfume, seus cabelos perfeitamente penteados e roupas sociais muito bem passadas. Ele segurava uma sacola de plástico com dois potes de sorvete.

– Oi linda – ele diz baixo e me dá um beijo na bochecha. Depois já começa a olhar por cima do meu ombro. Ele me pareceu um pouco tenso.

– O que aconteceu com mandona? – brinco com ele, pra ver se consigo dissipar a sua tensão. Não funciona muito. Ei, mas eu também estou bem nervosa aqui.

– Não começa Viv... – ele se aproxima e finalmente me dá um selinho rápido.

– Pra quê esses dois potes de sorvete?

– Ué, não tive como vir mais cedo e levar os seus pais para um almoço legal, então pelo menos eu trouxe uma sobremesa... E como não sabia qual o sabor que eles gostavam, então trouxe de dois sabores, assim fica mais fácil acertar... – ele diz rápido, quase engolindo as suas palavras.

– Mas vocês sabe que ainda existem jantares e outras oportunidades não é lindo? – digo tomando as sacolas de suas mãos e abrindo espaço para que ele pudesse passar.

– É... Eu sei – ele aperta um pouco o se olhar e não posso deixar de me divertir com o nervosismo dele.

– Vamos lá garotão, pode ir entrando, se conversamos demais aqui, realmente o sorvete vai derreter. Meus pais não mordem não, e outra, a Vanessa está com eles.

– Você está se divertindo com a situação não está?

– Mas é claro. Muito mais do que você imagina. Quem diria que você ficaria nervoso ao conhecer meus pais.

– É a primeira vez que eu faço isso – arregalo os olhos quando ele fala.

– Você nunca conheceu os pais de ninguém que esteve envolvido?

– Não, nunca precisei e nunca tive vontade. Mas agora a situação é diferente. Mas é só eu ser eu mesmo, que vai dar tudo certo.

– Talvez você esteja superestimando o seu carisma.

– Nada disso, depois de ganhar o seu coração, o deles não deve ser um desafio tão complicado assim...

– Disso eu não posso discordar. Vamos? – pergunto estendendo a mão para ele.

Ele segura e entrelaça os nossos dedos. Sua mão estava gelada e não acho que é por causa do sorvete que ele vinha trazendo. Assim que entramos no campo de visão dos meus pais, os dois olham para o Nicolau, o analisando dos pés à cabeça.

Minha mãe parece aprovar o que vê, já meu pai não me dá nenhum indicativo se tinha gostado ou não das primeiras impressões. Nicolau aperta um pouco nossos dedos e vejo quando ele abre o seu sorriso automático.

– Mãe. Pai. Esse daqui é o meu namorado, Nicolau – minha mãe se aproxima de nós. – Nic, esses são os meus pais, Sônia e Antônio.

Faço as devidas apresentações e digo que vou colocar sorvete para nós. Vanessa logo se anima com a ideia e quer vir me ajudar. Resolvo então colocar ela para nos servir o sorvete enquanto eu fico dando apoio aqui na sala. E ao perceber o nervosismo do Nicolau, minha irmã nem se opõe.

– É um prazer conhecê-los. Vivian sempre fala de vocês com um carinho imenso – ele diz apertando a mão do meu pai, depois de ter recebido um abraço desengonçado da minha mãe.

– Vivian não falou tanto assim de você – tive que morder o interior da minha bochecha pra não reclamar do meu pai.

– Antônio, deixe de ser assim meu amor – mas minha mãe vem ao meu resgate. – Não é de menos que ele não saiba muito sobre você Nicolau, não é muito comum a filha abrir o coração desse jeito para o pai dela...

– Ah, tudo bem... – Nicolau fala totalmente sem jeito.

– É muito bom conhecê-lo também Nicolau.

Minha irmã volta a sala, com uma bandeja com pequenos potes cheios de sorvete. Ela vem sorrindo e ainda não consigo me acostumar com a Vanessa sendo assim tão feliz novamente.

– Então, o que é que você faz meu filho? – minha mãe pergunta. – Isso é, se não for uma pergunta bisbilhoteira demais.

– Ah, nunca escondi o que eu faço não senhora Darela. Trabalho em diversas áreas, mas principalmente trabalho com hotéis.

– Oh! Você tem os seus hotéis? – minha mãe parece impressionada.

– Não são muitos, mas estou já com planos de ampliar o meu mercado.

– Que maravilha! E você é tão jovem... Trabalhou desde muito cedo?

– Pra falar a verdade não tive que trabalhar por um bom tempo. Meus pais sempre tiveram uma condição de vida boa, então nunca me preocupei muito com dinheiro, mas quando eles se foram, eu tive que aprender a lidar com dinheiro e acabei aprendendo a como administrá-lo.

– Perdão Nicolau, não sabia sobre os seus pais – minha mãe se desculpa. – Sinto muito.

– Tudo bem, faz um bom tempo já.

– Mas vamos falar de coisas mais felizes, que tal vocês nos contarem a história de como vocês dois se conheceram?

E assim que a minha mãe fala isso, eu me engasgo com um pequeno pedacinho de chocolate do meu sorvete de menta. Vanessa fica de pé praticamente num pulo e sai correndo da sala, dizendo que queria tomar um pouco mais de sorvete. Minha mãe se assusta com a situação e meu pai começa a me olhar desconfiado.

Não sei se pra combinar com a pergunta, ou se foi um timming perfeito, mas assim que abro a minha boca pra começar a responder a minha mãe, um trovão ecoa nos céus. Todos nós olhamos para a janela e vemos uma chuva torrencial começar a cair.

– Nossa e essa chuva do nada? – minha mãe diz espantada.

– É mãe, aqui de vez em quando temos chuvas malucas assim. E podem ir logo se agasalhar, que daqui a pouco vai esfriar e muito – advirto.

– Não sem antes de você me dizer de como vocês dois se conheceram...

– Foi uma coisa de trabalho, nada muito especial... Mas aí depois do nosso primeiro encontro, parecia que toda esquina que eu virava eu dava de cara com a sua bela filha. O resto foi se encaixando com o tempo... – Nicolau toma a frente e responde a pergunta da minha mãe.

Ele omitiu muita coisa, mas no plano geral, ele está bem certo.

– Nicolau, acredito que não faltarão oportunidades nesses dias para nos vermos, então não vá ficar chateado se eu for descansar um pouco, pegar a estrada pode ser um pouco cansativo e acredito que precisamos descansar um pouco – minha mãe diz dando as mãos pro meu pai e o erguendo junto dela.

– Longe disso senhora Darela. Sei muito bem como viagens são cansativas. Podem ter um bom descanso – ele se despede dos dois e assim que escuta a porta do quarto se fechar, ele desaba no sofá.

– Muito bem senhor Castilho – digo dando um beijo em sua testa.

– Não fiz papel de bobo?

– Claro que não. Você foi muito bem...

– Maravilha, mas agora vem cá, que eu to segurando esse beijo há um tempo... – ele diz divertido e me puxa pelo braço, me fazendo cair por cima dele. Segura o meu rosto e me dá um beijo que me faz enrolar os dedos dos pés.



Já disse que eu amo essa história? Não? Ah, como eu amo essa história, esses dois com seus momentos explosivos e meigos. Amo escrever cada linha.

E aqui mais um capítulo, e aí, o que acharam do encontro com os pais da Vivian? Se gostaram, não se esqueçam de votar. Beijo e até a próxima ;***

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