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Não foi difícil encontrar uma vaga para estacionar o carro, o que eu achei esquisito, já que era uma sexta feira e aquele era um dos melhores bares da cidade.

Não foi difícil entrar, já que eu conhecia o dono, que era o pai de um dos nossos melhores cadetes da polícia. Era um senhor muito bem apessoado e sempre com um sorriso enorme no rosto. Por conta do horário avançado o movimento ali já era bem grande.

Vanessa quer ir logo ao bar e pegar uma bebida pra ela. A acompanho, e quando estou encostada no balcão esperando, sinto um corpo ficar colado no meu, já ia fazer um escândalo, mas senti o cheiro dele.

– Oi mandona – ele me cumprimenta, me abraçando e enchendo o meu pescoço de beijos.

– Oi suspeito – digo, me virando para encará-lo e me esfregando no corpo dele um pouco mais do que era necessário.

– Você está incrível com esse cinto que você chama de saia. Sexy como nunca. Mas ainda bem que eu não demorei a chegar, senão algum idiota viria tentar a sorte grande com você.

– Cinto? Idiota? Ih Nic, você está maluco! Nada haver! Você que deve ter chamado atenção por onde passou. Mulherada aqui não perdoa...

– Ah, foram só umas duas, mas elas nem beijavam tão bem quanto você... Foi meio sem graça... – ele diz dando de ombros.

– Experimenta pra você ver... – falo sem conseguir controlar um ciúme absurdo que explodiu em mim. O sorriso que ele deu alargou ainda mais.

– Espera aí um momento... Você tem ciúmes? – tive vontade de socar aquele sorrisinho vitorioso da cara dele.

– Sim. Tenho – puxo o seu rosto bem perto do meu e falo calmamente. – E lembre que a sua namorada tem treinamento quase militar, então pense bem antes de tentar qualquer coisa.

– Você vai dizer que eu sou maluco por dizer que você falando desse jeito me deu um tesão absurdo? – ele diz me colando ainda mais no corpo dele e senti algo enrijecendo entre nós.

– Nada maluco, acho que vou me divertir muito com essa informação – digo divertida e o bartender me avisa que as nossas bebidas chegaram. – Ah, e antes que eu me esqueça. Como foi que você chegou aqui?

– Vim de carona com o Carlos.

– Maravilha. Você não pretende beber hoje, não é?

– Não estava...

– Então você virou o motorista da rodada – entrego a chave do meu carro pra ele, e virei praticamente todo o conteúdo da minha bebida de uma só vez.

– Acho que não tenho mais escolha não é? – ele coloca as chaves dentro do bolso frontal da sua calça jeans e me dá um beijo na testa.

– Não mesmo! – sorrio e vou até a pequena mesa onde minha irmã tinha se instalado. Coloco o copo na frente dela. – Aqui está Van.

– Nossa! Pensei que você tivesse se perdido por aí, mas agora que eu vi que você foi encontrada... – ela sorri e cumprimenta o meu namorado. Ao me ver com um drink na mão, ela fica com o rosto confuso. – Ué, mas você vai beber?

– Claro, vou te acompanhar – estava precisando. – E outra, já arrumei alguém pra dirigir no meu lugar – viro de lado e dou um beijo no queixo dele.

– Vamos começar a noite? – minha irmã diz com uma animação que pensava não morar mais nela e dá um gole enorme na sua bebida.

Minha nossa, nem lembro quando foi a última vez que eu bebi num bar daquele jeito. Sem responsabilidades, na companhia de pessoas que eu realmente amava e faria qualquer coisa. Foi libertador, foi divertido, me fez um bem danado.

Dancei as minhas músicas favoritas com a minha irmã e descobri que Nicolau só sabe dançar danças de salão, quando é pra se mover livremente, sozinho com uma música, era hilário o ver tentar. Mas sempre que ele me puxava para uma dança a dois, eu tinha que dar o braço a torcer, ele sabia como me levar.

Sentia sempre o olhar do Nicolau em mim. E o brilho escuro que prevalecia nos olhos dele me indicava muito bem o que ele pretendia comigo. Hoje eu tinha acordado bem, o dia estava sendo muito bom e a noite ainda está longe de acabar, quem sabe aonde nossos olhares ainda iriam nos levar?

A temperatura começou a esquentar lá dentro e abro o primeiro botão da minha blusa. Ganho a atenção imediata do meu namorado. Querendo provocá-lo um pouco abro o segundo botão e finjo que vou abrir o terceiro. Tenho que segurar uma risada quando ele ergue a mão e me chama sedutoramente. Penso em provocá-lo mais um pouco, mas quando ele morde o lábio inferior dele, me vejo sem outra saída além de ir ao seu encontro.

– Se você abrir mais um maldito botão eu não respondo mais por mim Vivian – ele diz puxando a minha cintura, me aninhando entre suas pernas quentes.

– Que botão? Esse? – pergunto soltando com facilidade o terceiro botão, revelando o começo do meu sutiã rendado.

– Você é uma mulherzinha tentadora não é? – ele ri e fecha dois botões. – Por mais que eu goste muito do que vejo, não preciso que outros olhem também...

– Hum, senti uma pitada de ciúmes na sua voz, ou foi só impressão minha.

– Impressão sua mandona. Confio em você e confio no que eu faço... – ele serpenteia a sua mão pelas minhas costas e me puxa para perto dele. Impossível a respiração não enlouquecer nesse momento.

– Você tem bons argumentos... – sorrio.

– Os melhores – ele devolve o sorriso e me puxa para um beijo que me fez ficar quente e mole nos lugares certos.

Sento ao seu lado e fico observando a minha irmã se divertindo dançando. A alegria era contagiante e não dá para não sorrir com ela. Meus pés estavam me matando, me arrependi de ter colocado esse salto.

Alguns minutos depois, Vanessa senta na nossa mesa e enxuga o rosto com um guardanapo de papel. Ela tinha as bochechas vermelhas e os cabelos estavam um pouco mais desarrumados que o normal.

– Acho que já deu a nossa hora não é mana? – Vanessa diz sorrindo, apontando para um rapaz que estava organizando as cadeiras.

Nem na minha juventude eu tinha ficado até o final, até o bar fechar. Nicolau nos observava com um sorriso no rosto e decidimos encerrar a noite. Que não era tão noite assim quando saímos do bar. A lua já não brilhava com tanta intensidade, indicativo que o Sol surgiria em breve.

Nem sabia que estava trôpega assim. Fazia um bom tempo que eu não ingeria tanto álcool. Mas eu estava consciente, só um pouco mais risonha.

Nicolau nos leva até o meu carro e entramos sem demora. O motor ruge e eu tive uma vontade maluca de dirigir meu carro, mas sei que seria muita irresponsabilidade. Onde eu estava com a cabeça mesmo pra deixar o Nicolau guiar o meu bebê?

Nem sei de onde o meu namorado tirou duas garrafas de água, mas ele entrega uma pra cada e não sai do lugar enquanto não começamos a beber.

As ruas começavam a ganhar movimento e já dava para perceber os primeiros raios de Sol querendo sair. Olho para a minha irmã e ela está com a cabeça encostada no vidro, ela tinha um olhar meio perdido.

– Tudo bem aí Vanessa? – pergunto sacudindo de leve o ombro dela.

– Ah sim. Tudo. Mas posso perguntar uma coisa?

– Claro Van.

– Ainda posso considerar o dia pra me permitir sentir um pouco mais não é?

– Mas é claro Van. Você pode ter esses dias sempre que quiser e desejar.

– Então eu tenho um grande favor a pedir pra você.

– Pra mim? Claro. Me diga, e se eu puder fazer para você, eu faço com a maior alegria do mundo.

– Canta pra mim? – ela me pede de um jeito que não haveria como recusar. Nicolau me olha bem curioso. É, acho que eu nunca tinha cantado na frente dele.

– Você tem preferência por alguma música?

– Que tal essa música – minha irmã apontou para o auto falante do carro. Tinha acabado de começar uma música que tanto eu quanto a minha irmã amávamos.

https://youtu.be/-1-L5h9Y1EQ

Respirei fundo e fechei aos olhos. Ao começar a cantar a primeira estrofe me vem uma lembrança muito boa dessa música. Me lembro de ter uns quinze anos e era um domingo a tarde. Estávamos reunidos no quintal e a noite tinha acabado de cair.

Nossos pais estavam escutando essa música e estavam dançando pertos um do outro. Meu pai cantava a música com várias palavras erradas pra minha mãe e ela ria envergonhada. Minha irmã tapava os olhos e fazia uma careta engraçada de nojinho, dizia que não aguentava ver esse amor de velhos.

Já eu achava tudo muito incrível e só conseguia pensar que um dia gostaria de ter um cara pra dançar descoordenadamente e pra fazer cara de boba. Sem saber o motivo, eu olho para o céu. E por pura coincidência, vejo uma estrela cadente.

Não há outra coisa na minha mente do que o pedido de encontrar um cara decente, um cara com quem eu fosse feliz.

Abro os olhos e olho pro lado. Nicolau me olhava com alguma emoção que não sabia ao certo como descrever, mas ele é o cara mais próximo do que eu pedi aquela estrela cadente. No refrão, acredito que tenho o mesmo olhar que o meu pai tinha ao olhar pra minha mãe.

Sei que deveria ter reparado antes, mas naquele momento a realidade me atinge como um raio. Eu o amo.

Estávamos com o carro parado, mas ninguém se importava. Eu continuava a cantar e o olhar do Nicolau estava me enfraquecendo de uma maneira maravilhosa. Tento não gaguejar nem errar a letra. Concentro-me nas estrofes e em terminar a música.

Quando a melodia acaba, olho pelo espelho retrovisor e vejo um sorriso amplo no rosto da minha irmã.

– Você deveria ser cantora – minha irmã elogia e fecha os olhos, se aconchegando no banco detrás.

– Isso foi impressionante – Nicolau me elogia e fico envergonhada.

– Você tem uma das melhores vozes que eu ouvi maninha. E ela nunca falha para me acalmar. Sem puxamento de saco, você deveria investir em uma carreira de cantora.

– Não é pra tanto Vanessa...

– Muito pelo contrário Vivian. Sempre soube que você tem o corpo pra fazer sucesso, agora que eu escutei sua voz, você realmente tem uma chance – reconheceria aquela rouquidão da voz do Nicolau em qualquer situação, ele só usava aquele tom quando eu o provocava.

– Tá certo... Vocês dois e essas ideias malucas.

– Só estou dizendo... – Nicolau deu de ombros e voltou a dirigir.

Sem perceber eu continuo cantarolando as músicas que tocavam. Tá certo, eu percebi, mas não parei pois a Vanessa ficava com um sorriso tão doce quando eu cantava, queria que ela ficasse daquele jeito por mais um tempo.

Abro a garagem e Nicolau coloca o meu carro pra dentro.

– Ela realmente gosta de você Nico, ela deixou você dirigir o carro dela! Coisa que nem eu ainda consegui! – minha irmã brinca, me provocando.

– Sério? – ele me encara com um semblante divertido, com sua sobrancelha grossa erguida. – Você não deixou a Vanessa dirigir seu carro?

– Ei! Ela tem pouco tempo de certeira! E outra! – me viro para encarar a minha irmã. – Você bebeu hoje mocinha! Nada de dirigir meu bebê estando alcoolizada!

– Boba! – minha irmã me mostra a língua e abre a porta do carro, saindo e me deixando as sós com ele.

– Então quer dizer que você tem ciúmes do seu carro? Posso dizer que estou bem orgulhoso de mim mesmo por você ter me deixado dirigir tão facilmente assim mandona...

– Não se ache tanto assim senhor suspeito... – olho para ele em desafio.

– Mas eu posso mandona – ele retira o cinto dele e vem se aproximando lentamente de mim. Retira o meu cinto de segurança e me beija sedutor, bem atrás da minha orelha. Nenhum pelo em mim fica sem se arrepiar.

– Ah é? E quem te disse isso.

– Você. Você com cada pedacinho seu – ele sorri e eu me arrepio mais.

– Acho que você está vendo coisas demais meu caro... – nem sei de onde eu tirei a força pra me fazer de difícil e abrir a porta do carro. Ele vai ter um desafio essa noite.

O sorriso que vi antes de fechar a porta era a prova mais do que suficiente mostrando que ele tinha aceitado o meu desafio. E não importa quem venceria o desafio, sei que nós dois ganharíamos.


Uhuuuul capítulo novo. Aproveitem <3

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