Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

- 24 -


Já fazia um mês desde o episódio com a Vanessa, Ivan e o hospital.

Nicolau tinha saído para mais uma de suas "viagens de negócios" e só voltaria no final de semana, para a minha festa. Não seria eu que estaria dando a festa, mas como eu estaria recebendo um prêmio por serviços prestados... Na verdade era o baile anual da polícia.

Não estava nem um pouco animada para participar dessa festa, não era do meu feitio querer ser o centro das atenções e saber que eu teria que receber um prêmio do prefeito da cidade me deixava extremamente inquieta.

Mas não tinha muita escolha... Também não queria faltar o evento.

Já passavam das dez da manhã e eu estava aproveitando meu dia de folga. Eu não tinha muitos e adorava acordar um pouco mais tarde, sem ter tantas responsabilidades assim.

E eu ainda tinha que resolver uma maldita coisa para o baile. Meu vestido. Eu não queria ter que usar o que eu usei no do ano passado e eu não era muito chegada em comprar vestidos. Até pensei em alugar um, mas a cidade é pequena e como eu teria mais atenção esse ano, achei que seria melhor se eu comprasse mesmo.

Vou chamar a Vanessa para vir comigo. Será legal para ela sair de casa, ela tem ficado um bocado em casa depois do Ivan. E eu não a culpo.

Escutei um gemido frustrado do quarto de visitas. Vanessa estava lutando contra as suas roupas que ela dizia que estavam encolhendo descontroladamente. Eu disse a ela que a silhueta pequena e definida dela iria mudar por conta do bebê. E ela sabia de tudo aquilo, só não queria aceitar.

– Como é que pode Viv? Eu cabia nessa cala na semana passada e agora essa merda se recusa a passar pela minha bunda! – ela fala fazendo uma dança bem engraçada tentando fazer com que o jeans suba.

– Simples, você está com uma bunda de grávida – sorrio e minha irmã fecha a cara.

– Nem vem que não tem. Minha bunda vai permanecer pequena, não quero saber disso. Se eu ficar com uma bunda enorme, você vai ter que ficar comigo porque senão eu juro que eu te deixo maluca Viv!

– Anotado irmãzinha...

– Desisto – ela para de tentar espremer a bunda pelo jeans apertado e se joga para trás em sua cama, derrotada. – Preciso de roupas novas – ela fala franzindo a testa.

– Sem problemas Vanessa. Se você quiser nós vamos hoje, aproveito e compro a minha roupa para o baile...

– Ai é mesmo... O baile da polícia! – ela fica de pé num pulo e começa a sorrir. – Temos que escolher um vestido de arrasar pra você!

– Nada disso, nada de muito extravagante.

– Extravagante sim Viv! Você vai receber um prêmio, você tem que estar linda, deixa de coisa, logo nessa cidade cheia de caras gatos, você tem que mostrar um pouco de carne, pouca gente sabe do corpo que você guarda debaixo dos seus terninhos da polícia...

– E eu nem quero que descubram! –falo cruzando os braços.

– Deixa de besteira Vivian, você é linda e precisa se soltar um tantinho mais. Você vai escolher um vestido chiquérrimo e vai receber o prêmio com orgulho, porque eu vou mandar o jornal pros nossos pais. Não quero que você pareça uma maluca na foto.

– Tenho como escapar disso?

– Não – ela fala sorrindo e já procurando uma roupa que coubesse nela no seu armário.

– Ótimo. Já como eu não posso te convencer do contrário, você vai pelo menos me deixar comprar umas roupas maiores para você? Quem sabe um vestido também bem legal pra você me acompanhar?

– Sério isso Viv? – os olhos dela brilham, e ela parece uma criança olhando para uma vitrine de doces. É nesses momentos que eu vejo como é fácil para eu lembrar que a Vanessa só tem dezoito anos...

– Claro, porque não?

– Adoro eventos chiques assim...

– Pois então vamos?

–Claro. Deixa eu só pegar um saco de batatas para me cobrir porque acho que vai ser somente isso que vai caber em mim.

– Eu tenho uns vestidinhos mais soltos e folgados no meu guarda roupa, se quiser ver se tem algum que sabe em você... E tenho certeza que o número do meu jeans é maior também, pode ficar à vontade lá.

– Obrigada mana – ela estala um beijo na minha bochecha e sai correndo para o meu quarto. Menos de dez minutos depois ela está com um vestido folgado cinza e minhas sapatilhas vermelhas. – Espero que não se incomode mana.

– Eu disse para ficar à vontade. Vamos então?

Ela bate palmas, animada e fomos direto para o shopping. Sei que tinha umas três lojas de roupas mais chiques lá e eu tinha esperança de encontrar alguma coisa por lá.

Foi uma decisão super certa trazer a minha irmã comigo, pois ela que tomou a frente e começou a escolher os vestidos que queria que eu provasse. Eu vetei alguns somente olhando. Eles pareciam ser bem ousados.

Me diverti horrores experimentando os vestidos e escutando as opiniões da minha irmã sobre cada um. Ela me entregava bolos intermináveis de tecidos e eu procuro algum que possa chamar a minha atenção. E eu o encontro.

O vestido é dourado com um tecido brilhante. Alças finas subiam pelos meus ombros e desciam, cruzando nas minhas costas. O tecido cortado chegava na altura da minha cintura bem colado ao meu corpo e depois dele, afrouxava um pouco, dando um movimento natural ao corte do vestido. O busto era decorado com uma renda lindíssima e dava vida ao vestido.

Demoro um pouco demais me analisando no espelho, até que a Vanessa, paciente do jeito que ela é, bate na porta do provador, quase derrubando querendo ver como eu estava.

Ela mal passa dez segundos olhando para mim e sorri.

– É esse Viv! Você está muito linda!

– Eu também gostei muito do vestido... Mas você não está achando esse decote aqui nas costas um pouco grande demais? – viro para que ela possa ver melhor.

– Nada de decote isso daí Vivian! Deixa de besteira! – ela se aproxima de mim e pega o meu cabelo, jogando ele todo de lado, e segurando ele com suas mãos. Ela me analisa por mais alguns segundos e depois de dar uma olhada no espelho atrás de mim ela volta a sorrir e concordar com uma coisa que eu não faço a menor ideia. – Sim, é esse Vivian. Você vai comprar ele nem que você não queira...

– Mas eu quero ele – pisco um olho para ela e afasto minha irmão um pouco para que eu possa voltar para o provador e me trocar. – Van? – falo por alto para saber se a minha irmã ainda está ali.

– Oi Viv.

– E você não vai escolher nada para usar no baile? Ou você quer ir com esse vestido mesmo?

– É... Sobre isso Viv... – ela começa a falar e eu abro a porta do provador, já trocada e com o vestido em minhas mãos. – Acho que eu não vou...

– Mas como assim? Você veio pra cá toda animada em ir e agora não quer mais? Aconteceu alguma coisa?

– Sim aconteceu...

– Você está bem – pergunto preocupada.

– Não, é nada disso Viv... Aconteceu, mas foi no sentido bom da palavra... Eu tenho um encontro no sábado...

– Um encontro... Huuuum, e posso saber quem é o rapaz que não correu descontroladamente quando viu que você estava grávida... Peraí... Ele não é um daqueles caras malucos que tem um tesão esquisito em grávidas, não é?

– Não! – Vanessa fala alarmada. – Ele é um cara legal... Na realidade, você até conhece ele, o nome dele é Leonardo... Leonardo Cunha...

– O médico que te atendeu?? – estou espantada. Não sabia que a minha irmã ainda mantinha contato com ele. Mas ele não me parecia um cara ruim.

– Sim, ele mesmo. Ele me chamou para sair sábado e eu aceitei. Espero que não tenha problema Viv...

– Deixa disso Vanessa. Está tudo bem. Vá, se divirta... – não imaginei que a minha irmã fosse querer sair com um outro cara tão cedo depois do que aconteceu com o Ivan, mas quem sou eu pra julgar, se ela quer ir... Bom para ela.

Paguei pelo vestido e ainda por mais algumas peças de roupas para a Vanessa, incluindo um vestido bem lindinho para ela ir bonita para o seu encontro. Comemos num restaurante no caminho de casa e eu passei o restante do dia assistindo filme e conversando bobagem com a melhor irmã que eu poderia pedir.

Sábado chegou num meio piscar de olhos e eu já estava saindo do meu meio expediente para casa. Vanessa estava preparando o almoço quando eu cheguei em casa. Ela vem correndo na minha direção.

– Preparada para hoje a noite?

– Tentando me conformar que eu vou ter que ir... – falo revirando os olho de maneira bem exagerada.

– Deixa de besteira, tenho certeza que você vai se divertir muito, e quem sabe ainda não rola um romance de leve...

– Você e as suas ideias de romance Van – começo a rir e vou tomar um banho.

– Não custa tentar – consigo escutar um grito dela quando fecho a porta do banheiro.

A noite se aproxima e a Vanessa insiste que quer me preparar para o evento. Ela disse que trabalhou num salão no intercâmbio então que aprendeu alguns truques bem legais. E era verdade. Ela prendeu o meu cabelo todo para um lado e cachos grossos caíam suaves pelo meu ombro. Van me entrega um brinco comprido, cheio de correntes finas douradas e brilhos pendurados.

Meu olhar estava marcante e... Nem sei como explicar, era um olhar quase felino, não sei como ela tinha feito aquilo, mas estava incrível. Um batom discreto e seco. As maças do rosto estavam salientadas e com uma cor natural.

Mal reconheci a mulher diante do espelho.

– Vanessa, você operou um pequeno milagre agora.

– Com certeza. Suas olheiras me deram um pouco de trabalho, mas agora nem dá mais pra ver elas, não é? – ela sorri e apoia a cabeça no meu ombro.

– Sim... Mas você não acha que é um pouco demais, sei lá... – Não queria admitir, mas eu estava um pouco envergonhada por estar daquele jeito. – Sempre zelei pela minha imagem Van, você não acha que podem interpretar da maneira errada?

– De maneira errada? Que você é uma mulher bonita e que não pode se vestir do jeito que quiser? Não mesmo! Você não tem nada do que se envergonhar Vivian! As pessoas que são burras e pensam menos uma das outras por causa do que elas vestem e do que elas tem. Você é linda por dentro, deixa mostrar um pouco por fora...

– Quando foi que você começou a dar bons conselhos?

– Acho que desde sempre, só agora que você aprendeu a ouvir. Agora vá, se divirta muito e lembre de sorrir para a foto do jornal... – escuto a buzina do lado de fora, acho que o meu táxi chegou.

– Pode deixar Vanessa, e você se divirta no seu encontro.

– Eu pretendo. E muito – ela solta uma gargalhada gostosa e eu vou em direção ao carro me esperando na frente da minha casa.

A viagem é rápida e silenciosa.

Desço do táxi e ajusto o meu vestido no busto. Talvez não devesse ter ido na onda da minha irmã e comprado ele. Eu estava bonita, era verdade, mas não sei, ainda acho que se eu tivesse a Vanessa do meu lado eu poderia ter um pouco mais de coragem. Eu poderia ir para casa agora, ninguém me viu e...

Quer saber?

Olho para o decote e sorrio. Estufo o peito e seguro com firmeza a minha bolsa. Jogo meus ombros para trás e ergo meu rosto. Vanessa tem razão. Eu não tenho do que me envergonhar. Subo a escadaria que levava a entrada e encaro o segurança que controla a entrada e saída de pessoas no salão.

Alguns jornalistas estão na porta, já se ajustando para fazer a cobertura interna do evento.

– Nome, por favor – o homem fala olhando diretamente nos meus olhos e depois para a prancheta que ele segurava.

– Vivian Darela.

– Oh sim, claro. Desculpe não reconhecer a senhorita, pode entrar Tenente.

– Sem problemas – sorrio para o homem e ele abre espaço para que eu possa passar.

Você deve imaginar que Capella por ser uma cidade pequena não tem muitas pessoas importantes, e é aí que você se engana. Rodeado por uma zona industrial, muitos dos donos e acionistas de grandes indústrias dos mais diversos ramos moravam ali.

Era uma cidade com um alto poder aquisitivo e com pessoas influentes.

Assim que entro, já vejo ao longe um palco pequeno e muito bem iluminado. Droga, vai ser ali, bem nas vistas de todos. Mesas grandes com cadeira maiores ainda se espalhavam pelo salão. Havia um local sem nada ao centro do salão, imagino que seja um local para se dançar. Não pretendo colocar meus pés ali naquela noite.

Vestidos de gala e smoking impecavelmente passados por todos os lados. Uma banda de cordas tocava uma melodia suave ao fundo. A acústica do lugar não era das melhores, então tudo estava meio que abafado pelo som das conversas.

Olho naquele mar de rostos e tento encontrar algum conhecido. Encontro muitos e vou falando com aqueles pelos quais eu passo. Vejo que a noite vai ser longa. Então vou até o bar e peço uma dose de uísque.

Era num canto bem afastado de todos. Literalmente no canto do salão, um bar de madeira escura e imponente com alguns bancos altos de madeira também na frente. Cerca de dez rapazes uniformizados e simpáticos estavam atendendo os pedidos.

Sento no banco mais isolado no canto esquerdo e logo um dos rapazes vem saber o que eu desejo. Não preciso me inclinar sobre a madeira para que ele me escute, já que ali não tinha muito barulho. Em menos de trinta segundos já estou encarando o meu copo.

Viro toda de uma vez e peço um drinque mais amigável para poder circular por ali. Pego a taça cheia do meu Martini e desço do banco. Sinto o calor de um corpo perto de mim.

– Sabia que era você Vivian – Pedro estava a poucos centímetros de mim, impecável de smoking.

– Olá Pedro – falo simpática e ele pega a minha mão livre e leva até os seus lábios, beijando de leve.

– Você está linda – ele fala me olhando dos pés a cabeça.

– Ora, mas se não temos um cavalheiro aqui – sorrio e tento desviar o assunto da conversa.

– Tento não é? – ele dá um sorriso de lado e olha ao redor. – Você já viu o meu pai? Acho que ele perguntou se você já tinha chegado...

– Não, não faz muito tempo que eu cheguei na verdade...

– Oh. Você sabe que nos colocaram na mesma mesa?

– Ainda bem. Pensei que fosse ficar em uma mesa que não tenho muita amizade com ninguém... – falo verdadeiramente aliviada.

– Eu também pensei. Fiquei bem aliviado quando vi seu nome ali do meu lado. Então... Você me dá a honra da sua companhia? – ele fala estendendo o braço num gesto bem cavalheiresco.

Sorrio e coloco o meu braço de leve em cima do seu e partimos para o centro do salão. Mal dá tempo de chegarmos em nossa mesa quando as luzes do ambiente diminuem um pouco e as do palco aumentam. Nem tinha percebido que o prefeito tinha subido ao palco e ele tinha o microfone em mãos.

– Boa noite à todos! – Bruno cumprimenta a todos. – Sejam todos muito bem vindo ao Quadragésimo Sétimo baile anual da Polícia! – ele é interrompido por uma salva de palmas. – Hoje é uma noite muito especial... E vamos dar início à nossa noite. Aproveitem o nosso baile e mais tarde daremos início a nossa cerimônia...



Boa noite leitores queridos!

E aqui estou eu sempre postando o capítulo sempre nos últimos minutos de sexta feira não é? rsrsrs. Hoje foi uma loucura aqui comigo, então só tive tempo de terminar o capítulo agora... E nem revisei ele... Então se tiver alguns errinhos, me perdoem.

Que felicidade pessoal! O livro está com 7k de leitura ^^ Muito obrigada a todos por tornarem isso possível, vocês são mais do que demais <3 Cada leitura, voto e comentário é uma vitória para mim. Obrigada mesmo :D

E então pessoal? O que vocês acham que vai acontecer nesse baile da polícia? Muitas coisas podem e vão acontecer... Mas o que vocês tem em mente? Deixem aqui nos comentários...

Beijos e até a próxima sexta feira com muito mais ;***

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro