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Tinha se passado um mês num piscar de olhos. Fiquei tão envolvida com as investigações, pistas e qualquer coisa envolvida com a delegacia que foi fácil até. Foi mais fácil do que me deixar levar pela culpa e tristeza.

Fiquei impressionada com o trabalho do Fábio. Ele tinha montado uma rede de perguntas e suposições muito boas. Sabia que ele tinha chegado perto demais e por isso tinha sido morto. Só espero que eu possa chegar as mesmas conclusões que ele.

Passei a ver os ternos com que eu ia trabalhar como a minha armadura para conseguir suportar o dia. E somente quem me via sem eles era Vanessa. Quer dizer, tinha outra pessoa que tinha a capacidade de abaixar a minha armadura e esse era o Nicolau.

Ela falava comigo várias vezes por dia. Você está pensando que deveria ser um saco, mas na realidade eu gostava muito de conversar com ele. Odiava perceber isso, mas estava encontrando em Nicolau um amigo totalmente inesperado.

Eu não o via sempre. Na realidade eu quase não o via mais. Agora nos comunicávamos mais por mensagens - quando estávamos no trabalho - e ligações - ele gostava de me ligar ao final do dia.

Mas ele teve que fazer uma viagem de emergência uns dois dias atrás, então até mesmo a nossa comunicação pelo telefone estava reduzida. Ele sempre falava comigo nos horários de almoço e folgas, ele sabia o quanto eu odiava ter que parar meu trabalho para fazer qualquer coisa que não fosse relacionada a polícia.

E por falar nele...

"Você tem alguma noticia do Erick?" Podemos conversar sobre muitas coisas, mas sempre ele dava um jeito de perguntar sobre o irmão. Ele sabia que eu estava engajada em outra investigação, mas sempre que minha cabeça ameaçava explodir com o meu caso, eu olhava pelo Erick.

"Sim. Acho que descobri uma coisa que vai te animar muito..." respondi.

"Sempre que eu converso com você eu fico animado Vivian. Está cada vez mais difícil esconder a minha animação."

Sim, algumas das mensagens que ele enviava tinham motivos ocultos, e na grande maioria ele nem se dava ao trabalho de pensar em outra coisa para amenizar o que ele realmente queria falar, falava na lata. Não vou mentir. É muito bom pro meu ego.

Eu me divertia trocando mensagens com ele, sempre que eu recebia uma mensagem dele eu rejuvenescia uns 10 anos. Sentia-me uma adolescente de 16 anos conversando com um cara que eu acho gatinho.

Mas a minha versão adulta sabia que ele estava completamente fora de questão. Não poderia me envolver com ele. Seria complicado demais e de confusão quero distância. Não tanto por minha causa, mas por causa da Vanessa. Não quero confusão alguma perto da minha irmã grávida.

"Vivian! Não ouse me atiçar e me deixar na mão. Você ainda não sabe do que eu sou capaz."

"Nossa se acalme apressadinho. Eu vou falar..." resolvi enrolar um pouco. Fazia muito bem para o meu humor brincar com ele.

"Vai falar... E não falou. Vamos lá Tenente... Estou ficando curioso..."

"Nossa Nicolau. Não se pode mais brincar? Você sabe que eu me divirto horrores com a sua curiosidade." Sei que não deveria brincar assim com um assunto que é tão sério para ele, mas como ele entrava no jogo...

"Quero ver se você acha engraçado quando eu aparecer ai na delegacia. Fico imaginando o que vão pensar... Huuuum... E a ideia de te ver agora é bem tentadora."

"Você não vai largar o seu trabalho somente para vir aqui me perguntar o que eu descobri... Se bem que se você viesse seria mais uma exigência do que um pedido"

"Você subestima a minha curiosidade Tenente..."

"Claro que sim."

"Pegando a chave do carro" Não que eu duvidasse que ele realmente sairia de onde quer que ele esteja para vir aqui, porque sei que ele viria.

Ele tinha razão. A delegacia possui muitos olhos e ouvidos curiosos. Mas enquanto fossem somente meus companheiros aqui tudo bem. O problema seria se o coronel ficasse sabendo. Ele está em cima de mim por conta desse caso. Se ele souber que eu virei amiga do nosso suspeito vou ouvir muito dele!

"Não! Eu conto, não precisa vir... Vou te contar. Consegui um endereço"

"Um endereço? Você conseguiu? Nossa Vivian. Você se superou agora..."

"Se eu subestimo a sua curiosidade, você subestima a minha capacidade... Não sei se isso nos faz quites, mas..."

"Nada disso, tenho sua capacidade num patamar bem elevado, mas é que sempre você parece querer subir mais. Estou impressionado. E profundamente agradecido."

Sorri e digitei uma mensagem com o endereço que eu tinha conseguido. Ele se mudava constantemente e era um pesadelo seguir os passos do Erick, ele mudava constantemente o nome e o dinheiro eram sempre notas limpas. Era um pesadelo procurar por ele. O que tornava melhor, assim evitava em pensar em toda a merda que estava acontecendo naquela cidade.

Quase.

Cerca de dois dias atrás eu recebi um alerta de um novo apartamento que ele tinha adquirido. Falei com o dono do prédio e ele me mandou uma foto do inquilino e era o Erick mesmo.

"Agora me deixe ir que o horário do meu almoço está acabando e eu preciso voltar ao trabalho."

"Bom trabalho Tenente. Muito obrigado."

O sorriso permanece nos meus lábios pelo resto do dia. Mesmo mal parando na minha sala no restante do dia, me sinto feliz. Fico de tão bom humor que até faço uma cópia dos arquivos do Fábio para levar para casa. Quem sabe no conforto da minha casa eu não consiga ver algum detalhe com outros olhos?

Já deu minha hora de ir para a casa, então coloco tudo o que precisava dentro da minha bolsa e só passo num restaurante para buscar uma lasanha para o nosso jantar. Tinha passado boa parte do dia em pé e meus pés começavam a reclamar.

Dirijo tranquilamente pelas ruas que começavam a receber a iluminação pública. Olhei os comércios, a quantidade de pessoas que transitavam pela cidade. A cidade estava prosperando. Era bom a ver crescendo, mas isso aumentava mito mais o meu trabalho. O fluxo descontrolado de pessoas que passam por mim diariamente. Será que um dia eu já encarei o assassino? Será que eu já olhei dentro de seus olhos frios?

Estava parada num sinal quando umas risadas alegres me chamam atenção. Olho para a fonte e vejo três meninas conversando. Elas devem ter a idade da Vanessa e conversam sobre alguma coisa que pelos sorrisos no rosto de cada uma, deveria ser bem divertido.

Elas pareciam tão despreocupadas, tão distraídas, tão felizes... Não pude evitar uma pontinha de amargura. Não é inveja, não é. Disso eu tenho certeza. É só que às vezes eu gostaria de não ter tanto peso assim nas minhas costas. Gostaria muitas vezes que o sucesso do meu trabalho não influenciasse tanto assim a vida dos outros.

Se eu fosse não sei, sei lá, uma sorveteira, o máximo que acontecesse se tudo no trabalho desse errado eram algumas dúzias de crianças ficarem sem sorvete, mas o meu é bem mais complexo. Tenho que por um psicopata atrás das grades antes que mais pessoas percam a vida... Mas não poderia fazer outra coisa da minha carreira. É isso que eu amo e sempre admirei.

Buzinas atrás de mim me despertam desse devaneio e me ponho em movimento novamente. Procuro não me distrair com mais nada durante a volta e muito rápido já estou estacionando meu carro na garagem.

- Cheguei Vanessa! E trouxe o jantar - grito, retirando os meus sapatos e os jogando por qualquer lugar da garagem. Hoje o dia tinha sido exaustivo. Solto um gemido de aprovação ao apoiar meus pés no piso frio de cerâmica da minha cozinha.

Escuto vozes e a risada da minha irmã. Ela deve estar bem assistindo televisão nesse momento. Mas quando eu entro na minha sala, eu só penso que devo ter devo ter entrado em uma outra dimensão.

Vanessa estava sentada no sofá conversando com ninguém mais, ninguém menos que o Nicolau. Mas o que diabos ele fazia ali? Os dois já tinham se visto algumas vezes, e eu sempre estive presente. Não sabia que Vanessa e ele eram amigos.

- Nicolau? Vanessa? - não consigo esconder a surpresa em minha voz.

- Olá mana - Vanessa me cumprimenta. - Nicolau veio deixar um pacote para você e eu o convidei para entrar - ela fica de pé e vem me dar um abraço. - Na realidade eu estava me sentindo sozinha, então pedi para que ele te esperasse aqui. Vocês são amigos né? Não fiz mal não é?

- Não Van, eu só estranhei um pouco ele estar aqui. Mas você está se sentindo sozinha? Porque não me ligou mais cedo? Poderia dar um jeito de sair mais cedo.

- Ah nem inventa Vivian, não ia te fazer sair mais cedo do trabalho somente para me fazer companhia, isso é ridículo - ela me dá um beijo na bochecha e se vira pro nosso convidado.

- Olá Vivian - ele sorri e acena sua grande mão para mim.

Tive que suprimir o riso quando uma maquiagem mal feita tentando cobrir grandes bolsas roxas abaixo de seus olhos. E o corte em seu lábio inferior me confirmou que ele não tinha ido trabalhar que nada. Ele tinha ido mais uma vez aquele clube de luta maluco!

- Não quero atrapalhar vocês duas, o que eu tenho pra falar pode ficar para depois Vivian... Obrigado pela recepção Vanessa - ele fala todo cordial.

- Ah, não atrapalha - minha irmã se apressa em falar.

- Claro que não Nicolau. Senta. Fica e come alguma coisa conosco. Sempre compro comida demais - falo e abro meio sorriso.

- Tem certeza que não incomodo? - sua mão vai para detrás de sua cabeça, puxando de leve seus cabelos brilhantes.

- Claro que não, senta logo aí - minha irmã vai em sua direção e com as mãos em seus ombros, o obriga a sentar novamente no sofá. Ela senta ao seu lado.

- Obrigado então.

- Pois eu vou pegar os pratos e talheres. Já venho - giro em meus calcanhares e pego tudo o que é necessário. Arrumo tudo da melhor forma que consigo em cima da mesa e me sento no tapete para melhor servir todo mundo. A campainha toca. Estranho, acho que eu não estava esperando ninguém.

- Pode deixar que eu atendo mana - Vanessa fala e fica em pé de um pulo, me dando uma piscada. - E na volta trago alguma coisa bebermos.

Malandrinha!

- Como é que você vem aqui na minha casa sem ao menos me avisar antes? - falo assim que a minha irmã está longe o suficiente.

- Você fala como se fosse uma coisa de outro mundo. Eu vim aqui para te agradecer pelo endereço que você conseguiu e sua irmã insistiu muito para que eu ficasse e falasse com você... Não era bem a minha intenção ficar, acho que a tenacidade de vocês vem de família mesmo.

- Ah essa Vanessa - olho para ela que está de ponta dos pés para ver quem era pelo olho mágico da porta.

- Sua irmã não se parece com você somente na aparência Vivian, ela tem o mesmo caráter respeitável que o seu - Nicolau fala me encarando com intensidade. - Tenho certeza que o bebê será uma criança feliz e bem criada.

- Assim espero Nicolau.

Olho para a minha irmã que não fez mais nenhum som nem abriu a porta. Vejo assustada como ela está encarando a porta com os olhos arregalados. Parece até que ela viu um fantasma... Fico em pé e vou ao seu lado.

- Vanessa, o que foi, o que aconteceu, você está branca... - pergunto passando meu braço pela sua cintura para apoia-la.

- Viv, eu.. Ali na porta... Eu... É que... - ela fala um monte de coisas e palavras desconexas, nossa, ela está bem nervosa.

- Se acalme Van. O que aconteceu? - pergunto calma.

- O pai... Um bebê... Do lado de fora.

- O pai? - agora entendo o motivo dos olhos dela se arregalarem tanto. Olho para trás e um misto de curiosidade de raiva, medo e curiosidade me invadiu.

- Você pode falar com ele Vivian? Não sei se consigo ter uma conversa com ele agora...

- Tem certeza disso?

- Sim.

- Depois vamos ter uma conversa de como ele conseguiu o meu endereço certo Vanessa? Ele representa algum perigo?

- Não! Ele foi um canalha por fugir, mas acredito que ele não seja uma má pessoa.

- Ótimo, pois vem sentar lá dentro comigo Vanessa - Nicolau se oferece para ajudar. Ainda bem que ele está aqui, assim ele pode ficar com um olho na minha irmã enquanto eu tenho essa conversa.

- Obrigada - passo minha irmã para ele e o acompanho ir até o corredor que separava a minha sala dos quartos.

A campainha toca novamente e antes de abrir a porta eu olho pelo olho mágico. Meu queixo caiu. Eu quase que arranco a maçaneta da porta quando puxo a porta.

- Você - falo sem acreditar no cara que estou vendo.

- Olá Vivian - ele diz com um sorriso que eu pensei que nunca mais veria.



Boa noite pessoal querido! Desculpe pela demora em atualizar, mas é que entre volta da faculdade, aniversários de família, e tudo mais que é responsabilidade, eu acabei ficando sem tempo para escrever... Minhas sinceras desculpas, sério.

Tanto é que se encontrarem algum erro no capítulo, relevem ( e me avisem ) porque o postei aqui sem revisar antes. Somente dei uma lida muito superficial.

No presente momento estou gripada, e entre remédios e descansos estou escrevendo. Ideias para uns 15 capítulos para frente eu tenho, só me falta o tempo para escrever. Mas eu vou tentar arrumar :D

Não me abandonem pessoal! Prometo em voltar em breve com mais Nicolau ^^ Beijo grande e até breve ;**

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