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Por isso a mulher estava chamando o homem de Rick, faz todo o sentido.

Era coincidência demais.

Meu queixo estava caído, mal acreditava que estava olhando para o irmão mais novo do Nicolau. Eles tinham muitas semelhanças, quando eu vi o rosto desse homem eu só pensei nele como uma versão mais jovem do Nicolau.

Nem tanto como uma versão mais jovem do Nicolau, mas sim como um o mais perto de clone que eu poderia imaginar. Eles tinham muitas similaridades e para alguém um pouco distraído, poderiam até se passar de gêmeos. Eu reconheci, pois tinha olhado umas fotos dele nos arquivos da polícia. Tinha mudado alguns traços, mas ainda era ele.

A minha vontade é de voltar correndo para o armazém para poder ver o irmão dele de perto, mas não quero comprometer as câmeras e não estou com cabeça agora para ter uma conversa com o Erick agora.

Mas o Nicolau tinha razão! O irmão dele estava vivo. E se ele fosse mesmo pra esse negócio de luta amanhã tinha uma boa possibilidade deles se encontrarem por lá. Não sei se isso seria uma coisa boa ou uma coisa ruim.

A noite está fria e eu estou em estado de alerta total. Qualquer barulho é motivo para eu ter um mini ataque cardíaco e olhar para todas as direções procurando o menor sinal de pessoas ou de perigo. Mas não vejo um pé de pessoa na rua, quer dizer, eu vejo algumas pessoas que parecem caminhar de volta para as suas casas sem se importar com o horário e nem com os perigo da noite.

Moramos numa cidade relativamente pequena, mas pelo amor de Deus né? O pessoal dá muita bobeira, perambulando pelas ruas sem se importar de olhar duas vezes para um rosto? Qual é pessoal, tem um assassino à solta, vocês deveriam ter mais cuidado...

Ajusto a mochila no meu ombro e volto o mais rápido que posso para casa. Entro sem fazer barulho e encontro a minha irmã sentada no banco de madeira na lateral da casa, perto da piscina, no mesmo lugar que tínhamos tido a nossa conversa.

Dou um jeito de esconder a bolsa ali no quintal e tento passar pela minha irmã sem que ela me veja, mas é em vão.

– Foi dar um passeio de madrugada mana? – ela fala sorrindo.

– Ah, sabe como é Van, às vezes me ajuda á dormir...

– Eu sei bem como é ter dificuldades pra dormir...

– Você está se sentindo bem? Porque você está acordada? É alguma coisa errada com o meu sobrinho lindo?

– Deixa de ser noiada Viv, não é nada disso, é que um dos suplementos que o médico me passou me faz querer fazer xixi de vinte e vinte minutos e eu só cansei de levantar da cama, então resolvi esticar as pernas um pouco, assim como você...

– É, mas não quero que você estique as pernas assim Vanessa... Você sabe, por conta do cara que está solto e tudo mais...

– Eu sei Viv, mas não é perigoso pra você também?

– É, mas eu tenho treinamento, e outra, sempre tenho isso – levanto um pouco a camisa, mostrando a minha arma presa em meu coldre.

– Acho que você tem um bom argumento, e uma boa arma.

– Com certeza Van. Você quer tomar alguma coisa? Quero tomar alguma coisa gelada antes de ir dormir...

– Que tal algumas colheradas de sorvete? – ela pergunta se levantando, visivelmente empolgada.

– Sorvete será então...

Vanessa consegue devorar quase um litro de sorvete e conta mais alguns detalhes sobre a sua viagem. Ela me mostra fotos do pai do filho dela e tenho que admitir que a minha irmã tinha um ótimo gosto. O cara era impecavelmente bonito.

E era como ela tinha dito, suas idas ao banheiro eram constantes e ela praticamente corria para o banheiro.

– Você deveria falar com o médico, pedir pra ele mudar essa vitamina, ou é isso ou vou ter que comprar fraldas pra você...

– Nossa Viv! Você tem cada ideia, eu vou falar com o médico... Nada de fraldas – ela fica em silêncio por alguns momentos, encarando o nada. – Vou falar com os nossos pais Viv, eles tem o direito de saber não tem?

– Já te disse que sim. E eu apoio a sua decisão Vanessa, faça isso quando tiver confortável e tenho certeza que eles serão compreensivos.

– Não posso só chegar com o meu filho e colocá-lo no colos dele e dizer assim 'Aqui o neto de vocês, por isso passei tanto tempo longe de vocês...'

– A compreensão não vai amansar isso Vanessa, e você sabe disso...

– Eu sei... – ela dá uma risada triste. – Viv, acho que a minha ficha caiu, e eu estou completamente apavorada em ter esse bebê...

– Apavorada? Mas você não queria ter esse filho?

– E eu ainda quero. Mais do que tudo. Mas é muita responsabilidade Vivian, é uma vida, eu vou ser responsável por uma vida. Uma vida! Vou cuidar sozinha disso.

– Eu sei disso. Mas quem disse que você estaria sozinha nessa sua jornada Vanessa? Nem preciso dizer que vou estar aqui.

– Obrigada mana. Quase fico mais aliviada em saber disso...

– Você não pode ficar se preocupando assim à toa Vanessa, isso faz mal pro meu sobrinho...

– Vou tentar Viv – Vanessa dá um bocejo enorme. E percebo que já conversamos demais. Praticamente a convenço a ir dormir e vou fazer o mesmo.

Mas não sem antes de tomar um bom banho bem demorado e me livrar de qualquer resquício da floresta. Aproveito também para guardar o equipamento do Nicolau no meu quarto.

Ao olhar aquele monte de equipamento e bolsa tão masculina, senti um desejo quase infundado de me sentir feminina. Então passei uma boa camada de hidratante em mim e coloquei uma camisola preta bem curta e sexy.

Tinha comprado ela há algum tempo atrás e hoje não sei ao certo o motivo. Estive tão focada no trabalho que esqueci completamente da minha vida amorosa.

E o motivo de eu estar pensando novamente na minha vida amorosa, sem tanto amorosa assim, era mais sexual, era o nosso principal suspeito. Era bem errado. E bem sexy. Sexy como ninguém nunca iria me escutar admitir.

Por isso os meus sonhos assim que me ponho a dormir são recheados de imagens e os cenários de sexo mais quentes com o suspeito mais quente que eu já tinha posto os meus olhos.

Revirei no meu colchão algumas vezes até conseguir dormir. E Nicolau e o seu irmão tomaram de conta dos meus pensamentos.

– Bom dia – uma voz masculina me desperta e eu fico imediatamente sentada na minha cama, olhando para todos os lados. O sol mal tinha aparecido no horizonte e eu me sentia exausta por conta da noite mal dormida.

Meus olhos demoraram um pouco para se sentirem confortáveis à meia luz e eu percebi logo que tinha alguma coisa errada. Olho para frente e não vejo nada. Mas tinha algo faltando ali dentro, só não sei ao certo o que era.

Meu quarto estava com um cheiro diferente. Não sabia o que era. Estava com dificuldades de pensar. Não sou uma pessoa muito alerta antes do meu café.

Um silêncio mortal se faz dentro do quarto. Só consigo escutar o som da minha própria respiração e então eu virei para o lado, ao escutar um suspiro baixo. Não tinha nada com o que eu pudesse me defender, e a minha arma estava muito distante de mim nesse momento.

Um homem incrivelmente belo e intrometido estava sentado numa poltrona perto da minha cama. O quarto ainda estava um pouco escuro, mas conseguia ver os seus olhos brilhando ao me olhar. Um brilho muito bonito de se ver. Não sei o que ele significava, mas não consegui quebrar o nosso olhar.

Não senti medo, coisa que eu deveria ter tido. Me senti estranhamente protegida e querida. Mas esses são sentimentos traiçoeiros. Não quero senti-los, não por uma pessoa que pode não merecer.

– Nicolau? – falo na completa incapacidade que eu criei em falar qualquer outra coisa. Um lembrete do meu cérebro que ainda não está completamente desperto, que eu devo tomar cuidado com o que eu falo.

Nesse momento seus lábios se abrem num sorriso preguiçoso e me peguei pensando em como ele era bonito à essa hora da manhã.

– Conhece outro cara com a minha cara?

Não exatamente, mas conheço um perturbadoramente parecido com você, o seu irmão, ou pelo menos eu acho que ele é o seu irmão. Não acordei o suficiente para assimilar ele aqui, o que ele quer. Só faço uma anotação mental para fazer alguma coisa sobre essas entradas do Nicolau aqui em casa. Ele vai acabar levando um tiro qualquer invasão dessa...

– Mas que droga Nicolau, o que você quer aqui comigo essa hora da manhã?

– Vejo pela sua felicidade que você não é uma mulher matutina – ele diz bem sorridente. – Eu vim checar se você estava bem...

– Como é que é? – ponho a desculpa no meu sono, mas lá no fundo eu sabia que queria escutar ele falando novamente que se preocupa comigo.

– Você foi ontem e quando chegou nem deu sinal de vida, fiquei preocupado se tinha acontecido alguma coisa com você – tive que conter um sorriso. Nem deveria estar sorrindo, não deveria estar mais feliz somente pelo fato que Nicolau se preocupava com o meu bem estar.

– Sou uma moça crescida Nicolau, não preciso que você venha me checar, e outra, não sei se você sabe, mas inventaram um aparelho incrível chamado telefone, porque você simplesmente não ligou? – falo, contrariando completamente os meus sentimentos.

– Não gosto de telefones, gosto da conversa cara a cara. Posso ver cada reação – ele diz, cheio de si.

– Percebi isso – percebi também que você não tem um pingo de senso do ridículo. – Mas você viu que eu estou bem, então que tal você ir no rumo da sua casa?

– Não estou com pressa, e nem sei porque você está com tanta pressa assim... Só estamos tendo uma conversa agradável... E se eu soubesse que você dormia assim, eu teria vindo antes – ele sorri e sinto seu olhar queimando em mim.

Mesmo ainda sonolenta não me deixo intimidar. Não me escondo detrás de um lençol ou nada assim, mesmo agora sendo muito consciente do meu pijama preto nada menos do que revelador. Somente ergo uma sobrancelha, e o encaro com a minha alegria matutina.

– Era só isso que você tinha pra falar? – pergunto cruzando os braços, consciente que aqui fazia meu busto se apertar e se projetar. Os olhos dele demoraram um pouco demais ali.

– Nossa Vivian, percebo que realmente você não é uma pessoa que sabe levar uma brincadeira. E definitivamente não é uma pessoa que gosta de manhãs. Acho melhor eu ir mesmo, antes que essa sua gostosa antipatia me pegue também...

– É, acho melhor você ir mesmo – fecho os olhos e tento não parecer tão aliviada ao escutar ele falando isso.

– Mas se bem que posso até me arriscar só pra você me pegar... – ele fala meio baixo, meio rouco e nesse momento eu arregalo meus olhos e olho para ele completamente espantada. Ele tinha falado isso mesmo não tinha?

– Nicolau! – falo somente o seu nome sem ter nada melhor para dizer.

– Acho que a entonação do meu nome que eu queria escutar era outra, mas isso fica para outra oportunidade – ele sorri e levanta da poltrona.

Tento não olhar muito para a sua bunda enquanto ele está se afastando, mas eu só tento mesmo. Fiquei encarando aquele pedaço de carne redonda e bonita e fiquei imaginando se era igual aos meus sonhos... Tive uns bons sonhos com ela hoje...

Mas que merda Vivian! Te recompõe mulher!

– Adeus Nicolau.

– Nos vemos em breve Vivian – odeio como o meu nome soa delicioso nos lábios dele. E como eu gosto quando ele fala.

Jogo a minha cabeça de volta ao travesseiro e me impressiono quando percebo que eu não tenho nenhuma dor de cabeça. Que eu acordei bem e agora estou desperta demais para continuar a dormir.

– E Vivian? – Nicolau fala pouco antes de sair do quarto. Ergo o meu tronco em resposta e olho diretamente para ele. – Só para você saber, você fala dormindo. E eu ainda vou fazer você fazer você falar o meu nome do mesmo jeito que você falou no sonho, mas quando eu fizer, você vai estar muito bem acordada.

Ele diz simplesmente e sai, sem me deixar ter o direito de ter a última resposta. Fiquei tão atordoada com essa conversa que esqueci de falar para ele sobre o irmão.



Boa tarde pessoal. A pessoa está sumida demais, eu sei. A vida acontece, e virou tudo de ponta cabeça. Tudo conspirando para que eu não conseguisse escrever. Mas eu finalmente consegui sentar minha bunda na cadeira e escrever um pouco mais dessa história que eu amo tanto escrever.

E eu estou empolgada escrevendo, então esperem capítulos em breve, muito breve :D

E se gostaram do capítulo não se esqueçam de deixar seu voto e/ou comentário aqui. Beijos e até breve. ;D

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