Epílogo
Sam agradeceu baixinho quando o homem abriu a porta da cela para ela; ela entrou e caminhou até a única mesa que havia na minúscula sala, se sentando em uma das cadeiras, retirando seus óculos escuros. A outra cadeira estava ocupada pela sua vó.
- Bom dia, vó. - Sam cumprimentou, dando um sorriso pequeno. - Como a senhora está?
- Como você acha que eu estou aqui dentro, presa, Sam?
- Acho que melhor que os outros presos. Eles dão um tratamento especial para pessoas importantes como você. - Sam comentou, vendo a vó dar uma risada sarcástica.
- Você é tão idiota e inútil. Depois de tudo que eu fiz, você...
- Não vamos começar de novo com esse assunto, ok? Você já está aqui há um ano, já deveria estar acostumada. - Sam pediu. - Você deveria me agradecer.
- Mesmo? E por quê?
- Porquê, se não fosse por mim, que pedi para Mon interceder por você no júri, sua situação seria bem pior, você poderia estar em uma sela com várias outras detentas, ou poderia ter pegado sentença de morte pelos crimes que cometeu. - Sam explicou. - Sua sorte é que, mesmo me tratando da maneira horrível que me tratou esses anos todos, eu ainda tenho uma leve consideração por você.
- Ah, então deixe-me agradecer: obrigada por deixar sua vó apodrecer na cadeira, quando você poderia estar dando uma vida luxuosa sendo Rainha da Tailândia! - A vó de Sam deu um tapa na mesa, vendo a neta revirar os olhos.
- Eu nem sei porquê ainda tento. - Sam suspirou, fazendo um sinal para o homem que estava no lado de fora da cela - era seu segurança. Ele entrou trazendo várias sacolas, que haviam sido fiscalizadas pelos policiais para ver se não havia nada para ajudar em uma possível fuga. - Aqui tem algumas coisas para você como: shampoo, sabonete, livros, etc.
A senhora aceitou de bom grado, mas não agradeceu.
- Agora eu tenho que ir. Vejo que não quer conversar agora. - Sam comentou, se levantando. - Até semana que vem, vó.
- Você sabe que Rebecca vai ter o mesmo destino que Isabella, não sabe? - A sua vó perguntou.
- Isso é uma ameaça? - Sam perguntou, se virando bruscamente para sua vó. - Eu fui muito boazinha com você, mas não vou hesitar em reverter a sua situação, se ameaçar Mon na minha frente!
- Olha pra você: era para ser a Rainha, agora não passa de um cão de guarda! - A senhora falou, em um tom debochado. - E não se preocupe, não estou ameaçando, é um aviso. Eu não sou a única inimiga da sua namoradinha.
- Noiva. - Sam corrigiu. - Quem são essas pessoas? São as mesmas que negociaram com você anos atrás? As mesmas pessoas que puseram Song na linhagem de sucessão?
A vó de Sam inclinou o corpo por cima da mesa, os olhos estavam com um brilho malicioso.
- Eu não vou contar. - Ela respondeu, vendo a neta bufar.
- Eu não preciso da sua ajuda, mesmo. - Sam murmurou. - Vou proteger Mon de tudo, até que ela tenha conseguido o seu objetivo.
- Vá em frente, e boa sorte. - Sua vó disse, vendo Sam lhe dar as costas e sair da cela onde ela estava.
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é um bom gancho pra uma 2 temp, mas não tenho certeza se vai ter, então não sonhem tão alto galerakkkkk eu não prometo nada
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