Capítulo 21 (Final)
Mon e Sam saíram do carro onde estavam e caminharam, apressadamente, para dentro do hospital.
Para nao acabar nos perdendo, iremos recapitular o que aconteceu logo após Mon reivindicar o seu direito ao trono.
Todos no salão ficaram chocados, não era para menos: a princesa Mon, que foi sorteada no início do ano para a Escola de Princesas, e a Princesa Rebecca, que tinha desaparecido há 16 anos, eram a mesma pessoa!
Algumas pessoas se emocionaram e foram até Mon, à abraçar, pois haviam conhecido Isabella quando era viva, e viam a semelhança gritante entre a garota e a Rainha. Não tinham dúvidas.
Quando todos estavam saudando Mon, ou melhor, Rebecca, a vó de Sam surtou, avançou contra Mon, querendo à atacar, mas Sam se pôs na frente, à impedindo.
A vó de Sam gritou com sua neta, sem querer soltando que ela havia assassinado a família real, e que Sam havia estragado tudo, chocando todos.
Os guardas vieram, agarraram a senhora e à levaram presa. A diretora Privet veio até Mon e disse que ela providenciaria um júri para ver o caso da vó de Sam. Mon agradeceu a ajuda da diretora.
Mon foi coroada ali mesmo, ajoelhada em frente ao Arcebispo, foi coroada e batizada como Rainha Rebecca Patricia Armstrong, de Bangkok.
Houve palmas, vivas, choros, por todo o salão. Depois houve cumprimentos, beijos, abraços; Mon sentia a mão dormente de tantas mãos que apertou.
Algumas horas depois, quando estava tendo uma festa no grande salão, comemorando a coração de Mon e a graduação das demais garotas, Mon recebeu uma ligação de sua mãe, dizendo que Aou estava no hospital.
Sam e Mon subiram em um carro e o motorista dirigiu até o hospital que Aou estava internado.
Ao chegarem, entraram e disseram o nome de Aou e, ao serem tranquilizada pela mulher na recepção, que disse que Aou estava melhor de seu infarto, elas pediram para serem levadas ao quarto dele.
Quando entraram no quarto, puderam ver Phon e Yuki ao redor do leito de hospital de Aou, que estava dormindo e com vários aparelhos ligados ao seu corpo.
- Mon, filha. - Phon sorriu ao ver as duas entrarem pela porta. Mon reparou que ela estava muito melhor, mais saudável, graças ao dinheiro da Escola, ela conseguiu um médico e um tratamento melhor e os resultados podiam ser vistos. - Olá, Sam.
Yuki avistou a irmã e correu até ela, pulando em seu colo.
- Maninha! Que saudade de você! - Mon sorriu grandemente, apertando a irmã nos braços. - Espera aí... Você tá maior! Quando que você cresceu?
Yuki sorriu ainda mais.
- Mon, você é a Princesa Rebecca! - Yuki estava dando pulinhos, soltando risadinhas animadas. - Você agora é a Rainha!
- Sim, eu sou. - Mon respondeu, sentindo as bochechas arderem. - Eu ainda não me acostumei. É algo novo. Ontem eu era só a Mon, agora eu sou a Rainha de um país todo!
- Você vai ser uma rainha maravilhosa, Mon. - A atenção de todas as voltou para Aou, que acabara de acordar. - Se não, não teríamos te enviado para lá.
- O que? - Mon fez uma expressão confusa, igual Yuki e Sam. - Que história é essa?
Nos próximos minutos, Aou e Phon contaram história do dia do acidente, de que Aou era o guarda-costas da Rainha Isabella e que lhe foi dado a ordem de cuidar de Mon e afasta-la e todo o mundo monarca, e Phon sabia de tudo também, deixando as três garotas estupefatas.
- No dia que você foi sorteada, Aou e eu fomos dormir mais cedo, se lembra? - Phon perguntou. - Nós dois conversamos: eu disse que você não iria de jeito nenhum, porquê poderiam descobrir quem você era, e isso traria problemas para você.
- Mas eu à convenci de que deveríamos deixar você ir, caso quisesse. Foi uma ideia idiota. - Aou admitiu. - Sempre notei uma certa inveja da Sra. Anuntrakul para com a Rainha Isabella, mas nunca imaginem que ela poderia ser capaz de alguma coisa tão terrível, - desculpe por falar essas coisas, Sam, querida.
- Tudo bem. - Sam murmurou, com um sorriso sem humor.
- Se eu soubesse, nunca teria deixado você ir, minha menina. - Aou chamou Mon para perto, ela foi e ele segurou sua mão. - Se ela tivesse feito algo contra você, eu nunca me perdoaria. Me desculpe.
- Não precisa se desculpar, eu estou bem. - Mon deixou um beijo na testa de Aou.
Depois de algum tempo, Yuki começou à sentir sono, e Phon pediu para que Mon e Sam à levassem para casa e ela ficaria com Aou até ele ficar bom e tivesse alta.
- Vamos trazer roupas limpas para a senhora. - Mon avisou, beijando os rostos dos pais, vendo Yuki fazer o mesmo. - Vamos, Yuki?
Yuki assentiu e pegou na mão da irmã, sendo guiada por ela até estarem dentro do carro. O motorista dirigiu até a casa de Mon em Khlong Toei, sendo dispensado logo em seguida. As três entraram na casa e Yuki foi direto para o quarto dormir, enquanto Mon e Sam ficaram na sala, em silêncio.
- É tão estranho pensar que eu sou Rainha. - Mon murmurou, rindo. - Era pra você estar no meu lugar.
- Na verdade, você está no lugar de onde nunca deveria ter saído. - Sam respondeu. - Se não fosse pela minha vó, você poderia ter sido criada no castelo, ter sido preparada desde pequena, igual Song e eu fomos.
- Não acho que ser preparada no castelo, de verdade, me prepararia para ser Rainha de um país inteiro, veja o seu exemplo. - Mon comentou, vendo Sam fazer uma careta.
- Aí! Essa doeu! - Sam riu. - Mas a sua mãe era diferente da minha vó: ela se importava com os outros, era gentil e queria mudar a situação do país; pelo menos é o que eu ouvi de todos que eu conheci ao longo da minha vida. A Isabella era a Rainha perfeita.
- Mas não era querida por muito, tanto que foi assassinada por querer mudar a situação no país. - Mon murmurou. - E não estou falando apenas de sua vó.
- O que você vai fazer agora? - Sam perguntou, sentindo Mon segurar sua mão.
- Eu vou começar de onde ela parou. - Mon respondeu, com a voz firme. - Eu nunca gostei da monarquia: vou acabar com ela.
- Você sabe que vai ter um monte de inimigos no seu caminho, não é? - Sam perguntou, apertando a mão de Mon firmemente. - Eles podem querer fazer contigo, o que fizeram com Isabella.
Mon sorriu, levando a mão de Sam até seus lábios e à beijando.
- Se você estiver ao meu lado, não vou ter medo de nada.
Mon pode ver o sorriso nascer nos lábios de Sam, ela sorriu de volta.
- Eu sempre vou estar ao seu lado, Mon. - Sam garantiu. - Mas, apenas com uma condição.
- Qual é?
Sam soltou sua mão e à levou até o bolso de sua roupa, tirando de lá a caixinha com as pulseiras que havia comprado há tantos meses. A abriu e mostrou para Mon.
- Se você aceitar ser minha. - Sam respondeu.
Mon riu, um tanto desacreditada. Ela assentiu e pegou uma das pulseiras, colocando no pulso de Sam, e Sam colocou a outra pulseira nela.
- Eu já sou sua. - Mon sussurrou, se aproximando do rosto de Sam, dando um selinho em seus lábios.
- Mas é sempre bom confirmar de novo. - Sam respondeu, rindo junto de Mon.
Sam puxou Mon pela cintura até ela estar sentada em seu colo, à beijando profundamente. Estava com saudades, fazia exatos dois dias que elas não se beijavam.
- Sam! - Mon reparou o beijo quando sentiu a mão arteira de Sam em seu peito. - Agora não! A Yuki tá dormindo ali no quarto!
- Ok, ok! - Sam levantou as mãos, em sinal de rendição. - Mas, quando estivermos sozinhas, você não me escapa, Princesa!
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ACABOOOOOU GENTEEEEEE finalmente!! desde fevereiro escrevendo essa fic, vou ficar com saudades 🥺🥺
espero que vocês tenham gostado bastante da fic, pq eu amei escrever ela 🥰🥰
e se preparem pq vem mais fics sapatonicas por aí (e sim tem monsam, mas tbm vai ter de outros casais saficos)
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