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Capítulo 16

Nita e Sam se olharam, surpresas com o quão Mon e Isabela eram parecidas. Elas deram alguns passos e encontraram outro quadro, com a rainha Isabela um pouco mais velha, talvez com seus 30 anos. Ao seu lado, havia um homem em pé e, sentada no seu colo, tinha uma bebê.

Dessa vez foi Nita quem se aproximou para ler a descrição que havia embaixo.

- Rainha Isabela, Rei Reginald e a Princesa Rebecca. - Ela leu, se afastando logo em seguida, dando uma risada desacreditada. - Então a Mon é a Rebecca? Isso explica muita coisa.

- O que? - Sam perguntou, se virando para Nita. - Por que você disse isso?

Nita não respondeu, e nem precisava, Sam já havia entendido tudo.

- Foi minha vó quem mandou você fazer aquilo, não foi? - Sam perguntou e, novamente, não obteve resposta. - É claro que foi. É por isso que ela odeia tanto a Mon, e faz tudo para que ela seja expulsa da escola!

- Vamos combinar que ela tem um bom ponto. - Nita comentou, recebendo uma careta de Sam.

- Nita, você não pode contar isso para ninguém! - Sam avisou.

- Não conto, mas só se você me der um beijo. - Nita pediu, se aproximando de Sam. Mas foi empurrada. - Tudo bem, tudo bem. Mas não vou contar do mesmo jeito.

- Por quê? - Sam perguntou, desconfiada.

- Não quero que Mon seja rainha. - Nita respondeu. - Eu só me ajoelho diante de você, Sam.

Dito isso, Nita se aproximou e deixou um beijo próximo à boca de Sam, então se virou e caminhou para longe dela.

Sam continuou parada, em completo choque, no corredor. Ela olhou novamente para o quadro da Rainha Isabela, ela era tão parecida com Mon. Era inegável dizer que não eram mãe e filha.

Sam também se lembrou do dia de seu aniversário, quando Mon lhe contou o dia do seu aniversário: 26 de abril.
As peças iam se encaixando na cabeça de Sam rapidamente.

26 de abril foi o dia em que a família real tinha morrido no acidente de carro. Mon disse que sua mãe tinha adotado o dia em que ela foi deixada na porta de sua casa, como dia de seu aniversário.

Sam pensou que, naquele dia, alguém pudesse ter visto o acidente acontecer, ter pego a bebê e à posto na porta da casa de Phon, que a adotou.

Mas quem a deixou na porta, se todos tinham morrido no acidente? E como Phon não tinha a mínima ideia de que Mon era Rebecca? Como ela não associou que, no mesmo dia que a família real sofrerá um acidente, e a princesa foi dada como desaparecida e, na mesma noite, uma bebê foi deixada na porta de sua casa?
Naquele quebra-cabeça estava faltando muitas peças.

Ela olhou em seu celular o horário, percebendo que já estava na hora do jantar, então desceu para o primeiro andar, onde seria a aula.

Ao chegar lá, encontrou Mon conversando com Yha e Noi. Assim que avistou Sam, ela correu até a namorada.

- Eu me perdi de você, por sorte Yha e Noi me acharam e me trouxeram de volta pra cá. - Mon se explicou, não obtendo resposta de Sam. - Você está bem?

- Sim, estou. Eu vou me sentar. - Sam avisou, se afastando de Mon e se sentando no meio de duas garotas, fazendo com que Mon não tivesse escolha, à não ser, se sentar bem longe dela.

Mon olhava para Sam com um olhar preocupado. Ela não estava bem. Tinha acontecido alguma coisa naqueles poucos minutos em que elas se separaram?

Mon viu Nita aparecer do mesmo caminho de que Sam viera, à deixando apreensiva.
Mas Mon respirou fundo, não querendo pensar besteiras precipitadamente.

O resto das alunas foram chegando e logo a aula se iniciou.

- Kornkamon, por favor, sirva o chá para nós. - A vó de Sam mandou. Mon se levantou e começou à fazer o que ela foi mandada. - Sam, venha até aqui, por gentileza.

Sam obedeceu.

- Antes da aula começar, minha neta tem uma declaração sobre os seus atos depois que for coroada rainha. - Ela anunciou, recebendo um olhar assustado de Sam. - Conte à elas o seu projeto, Sam.

- Mas, vó... - Sam olhou de sua vó, para Mon, depois para sua vó novamente. - É-é... Bem, eu...

- Sam notou que as partes pobres de Bangkok, como Khlong Toei, são muito feias em relação às lindas vizinhanças. - A vó de Sam tomou a palavra.

Mon e as outras alunas pobres, como Yha e Noi, olharam surpresas para a senhora.

- Para reparar isso, ela vai desapropriar essas áreas: demolir os prédios e transformar os espaços em lindos parques, cheios de árvores, grama e córregos. Ótimo para o meio ambiente.

- É uma atitude muito nobre, mas, tem pessoas morando nessas áreas que você quer destruir. - Mon lembrou, apontando para si. - Eu moro lá.

- É só elas se mudarem. Problema resolvido. - A senhora respondeu.

- Como? Elas são como eu, não tem dinheiro! Elas não podem, simplesmente, se mudar! - Mon explicou. - E para onde iriam? Vocês tem algum projeto para darem casas e auxílio para essas pessoas?

- Isso já não é problema nosso.

- Não é problema? - Mon repetiu, se segurando ao máximo para não xingar a vó de Sam. - Sam, é o seu povo! Como você pode deixa-los sem ter onde morar?

- Não fale com a minha neta nesse tom, Kornkamon!

Mon bufou, olhando para as outras garotas na mesa. Suas amigas, Tee e Jim, olhavam com raiva para a vó de Sam. Já Yha e Noi estavam com os rostos brancos, apavoradas com a ideia de perderem suas casas e suas famílias ficarem na sarjeta.

- Eu, se fosse você, sairia da escola imediatamente, para preparar minha família para a mudança. - A vó de Sam sugeriu.

Mon olhou uma última vez para Sam, que continuava quieta ao lado de sua vó, sem levantar a cabeça.
Então Mon se virou e correu em direção à saída.

- Mon!

Tee e Jim se levantaram de seus lugares e correram atrás delas.

- Sam! - A senhora gritou quando viu Sam correr atrás de Mon. Kade também foi junto.

- Com licença. - A atenção da senhora foi voltada para Nita. - Eu preciso falar uma coisa para a senhora.

- Ok. - Ela suspirou, se voltando para o resto das aulas na mesa. - Esperem alguns instantes, logo estarei de volta e seguiremos com a aula.

Enquanto Nita e a vó de Sam conversavam, Mon corria até a primeira carruagem que a levaria de volta para a escola. Seus olhos estavam cheios de lágrimas e ela sentia o peito doer. Doía por saber que sua família voltaria à estaca zero, e doía por se sentir traída. Como Sam não tinha lhe contado aquilo antes?

- Mon!

Ela olhou para trás e viu, mesmo com os olhos embaçados, Tee, Jim, Sam e Kade se aproximarem dela.

Mon ignorou Tee e Jim e foi para cima de Sam, a empurrando. Sam se desequilibrou e quase caiu, mas Kade a segurou.

- Por que você tá fazendo isso? - Mon gritou aquela pergunta. - Você disse que queria fazer a diferença! É assim que você quer fazer a diferença? Colocando todas aquelas pessoas na rua? Me fala, droga!

- Mon, me escuta, por favor! - Sam pedia, também com lágrimas nos olhos. - Essa ideia não foi minha, eu conversei com a minha vó sobre Khlong Toei e ela disse que tinha o projeto perfeito para aquela região. Eu não concordei com esse projeto, nunca concordei!

- Então por que você não me disse? - Mon perguntou. - Você lembra de Kiran e Penchan? Você sabe o que vai acontecer se a vó deles perder a casa? Eles vão pra um orfanato, eles vão perder a única pessoa que ama e cuida deles! E o Nop? E a minha mãe? Você pensou em algum de nós nesse tempo todo?

- Mon, p-por favor.. - Sam soluçava, não conseguindo formular frases. - Eu posso mudar o projeto, posso mandar fazerem os parques em outro lugar.

- Ah, bravo! - Mon bateu palmas, dando uma risada irônica. - Que outra comunidade você vai deixar sem casa, Sam? Me diga!

Mon tremia, olhando para Sam com raiva. E Sam se sentia desolada, a única pessoa que ela não queria que à olhasse daquele jeito, era Mon.

- Adeus, Sam. - Mon disse. - Tenha uma boa coração. Deus salve a rainha!

Dito isso, Mon subiu na carruagem, sendo seguida por Tee e Jim.
Sam observou a carruagem se afastar. Ela não sentia aquele sentimento há muito tempo: uma tristeza profunda, um sentimento de perda, um buraco em seu peito que jamais seria preenchido novamente.

Sam sentiu Kade a puxar para um abraço, então ela desabou nos braços da amiga.

[...]

- Você vai ir embora mesmo? - Jim perguntou. Seu rosto estava inchado por ter chorado.

- Não posso ficar, Jim. - Mon respondeu. - Sam vai ser coroada daqui à um dia, e, em seguida, minha comunidade vai ser afastada de seus lares. Nós temos dinheiro guardado, graças ao dinheiro que ganhamos da escola, mas as outras pessoas não. Eu preciso avisa-las, antes que seja tarde. Eu não vou ficar aqui, num mundinho cor-de-rosa, fingindo estar tudo bem.

Jim assentiu, chorando novamente quando Mon foi até ela e a abraçou.

- Eu vou sentir tanto a sua falta. - Jim choramingou, recebendo um beijo na testa.

- Eu também vou sentir. Muita mesmo. - Mon respondeu.

- Vocês, realmente, querem me fazer chorar. - Tee comentou, fazendo as amigas rirem. - Eu quero um abraço, também.

Tee se jogou em cima delas, as apertando em um abraço, que foi correspondido.
Elas ouviram um sinal de notificação, Tee saiu de cima delas e pegou o seu celular.

- O seu carro chegou, Mon. - Tee avisou.

Mon se separou de Jim e foi até sua mala e sua mochila, as pegou e se virou para as amigas. Todas as lembranças com elas, durante àquele ano todo, se passaram na mente de Mon.

- Eu amo vocês. - Mon confessou, vendo Jim desabar e Tee tentar segurar o choro, mas falhando. - Obrigada por serem as melhores amigas que eu poderia ter tido.

- A gente também te ama, Mon. - Jim respondeu por elas duas. - Você vai manter contato, não é?

- Claro que vou. - Mon garantiu, puxando as amigas e dando um último abraço nelas.

- E a Sam? Você não vai se despedir dela? - Tee perguntou, quando elas se separaram.

- Não. - Mon respondeu. - Não quero ver a Sam nunca mais!

Mon arrumou a mochila nas costas e caminhou em direção à porta, sendo seguida pelas outras duas. Abrindo-a, Mon se surpreendeu ao ver Sam parada do outro lado, com Kade ao seu lado.

O peito de Mon doeu ao ver a cara de choro de Sam. Queria tanto abraça-la, beijá-la e cuidar dela, mas sua raiva e mágoa eram maiores naquele momento.

- Eu preciso falar com você. - Sam disse.

- Mas eu não quero falar com você. - Mon respondeu.

Sam deu passos para frente, enquanto Mon dava passos para trás. Aquilo deu abertura para Sam e Kade adentrarem o quarto.

- Você não pode ir embora, Mon. Por favor, não vá! - Sam pediu.

- Por que eu ficaria? - Mon perguntou. - Não existe um motivo para ficar.

- Existe, sim!

- Ah, existe? - Mon levantou uma sobrancelha. - E qual é?

Sam se calou por alguns minutos. Ela ainda sentia o peso da caixinha em seu bolso.
Ela queria poder entregar a pulseira para Mon, beijar ela e dizer que à amava, mas Sam não sabia se Mon ainda gostava dela do mesmo jeito, e não sabia se seus sentimentos eram motivos suficientes para fazê-la ficar.

- E então, Sam? - Mon retirou Sam de seus pensamentos. - Anda! Me dá um motivo para...

- Você é a Princesa Rebecca!

Aquela informação fez o queixo de todas caírem.

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aeeee porra finalmente a mon descobriuahsjwjwjsjjdd amém boy

tbm com esse capítulo terminamos o segundo ato. o 1° ato foi do 1° ao 3° capítulo, e o 2° ato foi do 4° ao 16° capítulo. o 3° ato é o fechamento da fickkkk triste

só um pequeno spoiler do próximo cap: vamos ter um flashback do dia do acidente de carro. todas as nossas perguntas vão ser respondidas. quero saber se vcs tem alguma teoria sobre o que aconteceu aquele dia?

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