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Capítulo 16- Frieza

Eu não gosto dos seus joguinhos
Não, eu não gosto de você.

Eu não gosto do seu crime perfeito
Do jeito que você ri quando mente
Não é legal, não, eu não gosto de você

Eu fiquei mais inteligente, fiquei mais forte, na hora certa
Eu me levantei dos mortos, faço isto o tempo todo
Tenho uma lista de nomes e o seu está em vermelho, sublinhado.

E então o mundo gira, mas uma coisa é certa..

Talvez eu tenha ganhado o que eu merecia, mas o que é de vocês está guardado.

-Taylor Swift, Look What You Made Me Do, Adaptada.

***

Ethan

14 anos atrás..

Palácio Real do Sul de Salém.

Hoje o dia estava tão parado quanto os outros. Meus pais estavam em conferência e após o Rei Arthur me trazer de volta para o palácio, fiquei sozinho, sem ter muito o que fazer.

Por sorte, eu tinha um kit de aquarela, que aquela criada que cuidava de mim e do Evan, havia me dado de presente escondido dos Reis.

No kit haviam alguns papéis em branco, tintas de diversas cores, pincéis e alguns lápis de cor.

Eu nunca fui muito interessado em artes, até porque, futuros reis não podiam perder tempo com essas coisas. O certo seria, eu estar estudando o livro constitucional de Regras e Leis de Salém. Porém, eu não aguentava mais ler aquele livro empoeirado. Então, como eu não tinha nenhum brinquedo, a única coisa que me restou foi a aquarela.

Peguei meus materiais com cuidado e fui até a janela do meu quarto, onde eu tinha uma ampla visão do Jardim do Palácio.

Peguei água, tinta e alguns pincéis e começei a pintar tudo o que eu estava vendo.

Para uma criança, até que a pintura estava ficando boa.

Pintei o sol, algumas nuvens e procurei colocar o foco total da minha pintura, nas rosas do jardim. Elas eram tão bonitas. Meus pais amavam aquelas flores. E com certeza, iam amar a pintura que eu estava fazendo delas.

Após alguns minutos, eu finalmente terminei a pintura. Me afastei um pouco do papel para poder ver como havia ficado.
Quando olhei, abri um grande sorriso maravilhado. Havia ficado tão linda!

-Uau.. Eu poderia ser um artista. -Falei dando alguns toques finais. Após terminar tudo, assinei meu nome e coloquei a pintura perto da minha cama para secar.

Enquanto arrumava as tintas, olhei para a janela e vi meus pais entrando no Palácio com a carruagem. Atrás deles, haviam mais algumas carruagens reais.
Provavelmente, haveria alguma reunião importante no Palácio, então eu precisava esconder todos meus materiais antes que meus pais vissem.

Rapidamente, começei á guardar meus pincéis um á um. Em seguida, foi a vez das tintas. Enquanto eu limpava e guardava minhas coisas, começei a escutar uma discussão acalorada vinda do andar de baixo.

Não me surpreendi. Meus pais brigavam quase todos os dias. O dia que eles não brigavam, eu ficava preocupado, pois havia algo errado.

Depois de guardar tudo, peguei minhas coisas e coloquei em baixo da cama. Em seguida, fui até o banheiro rapidamente ver como estava minha aparência.

Quando cheguei lá e me vi no espelho, meu coração quase parou.

Meu terno estava completamente sujo de tinta. Principalmente as partes brancas. Estavam todas sujas.
E não só elas, como também o chão do meu quarto, meu rosto, minhas mãos e algumas paredes.

-Estou muito encrencado. -Falei fitando meu próprio reflexo no espelho.

Será que ainda dá tempo para limpar tudo?

Ainda com esperança, rapidamente, sem sucesso, começei á "tentar" limpar as manchas de tinta da minha roupa. Porém, quanto mais eu passava água, mais a tinta se espalhava e fazia um estrago ainda maior.

Enquanto eu tentava em vão me limpar, começei á escutar passos subindo as escadarias.

-Droga! -Esbravejei em desespero.

Isso não ia sair. De jeito nenhum.

-Onde está esse moleque? Eu não mandei ele nos esperar na sala de jantar? -Escutei meu pai dizer.

Sala de jantar?
Ai não..

Assim que suas palavras começaram a se assimilar em minha mente, me lembrei que hoje, minha família teria uma entrevista com alguns repórteres do Reino. E eu, como futuro herdeiro do trono, deveria estar presente. Porém, eu havia me esquecido completamente dessa reunião. E agora, o terno caríssimo que meus pais haviam separado para mim, estava um desastre.

Eu estava completamente encrencado.

Porém, achando que meus problemas não poderiam ficar pior, com um rompante, escutei a porta do meu quarto se aberta.

-Onde ele está? -Minha mãe perguntou, adentrando no quarto.

-Eu não sei. Os guardas disseram que ele ficou aqui o dia inteiro. -Meu pai respondeu.

Eu poderia estar todo sujo, porém, aquela era minha hora. Quando eles vissem o pintura linda que eu havia feito para eles, com certeza eles não ligariam para minha roupa. Afinal, era só trocar de terno. Nós éramos ricos. Um terno caro ir para o lixo, não era um grande problema.

Após me sentir um pouco mais confiante, saí do banheiro lentamente e encarei meus pais.

Assim que me viram, os dois me fitaram com olhares espantados.

-Mas.. que porcaria é isso? Onde você se meteu Ethan? -Meu pai perguntou olhando meu terno.

-Calma, eu sei que vocês estão com raiva por eu ter me sujado de tinta. Porém, eu tenho um presente para vocês. -Falei animado, indo saltitante em direção á minha pintura. -Olhem! Eu pintei pra vocês! -Falei pegando o papel e mostrando para eles, que o fitaram com olhares indecifráveis. -Vocês gostaram? É uma pintura do Jardim do nosso Palácio! Eu fiz..

-Como você fez isso? -Mamãe perguntou me interrompendo.

Os dois me fitavam com olhares sérios.

-Eu.. usei algumas tintas.. que .. eu ganhei de uma criada.. -Sussurrei começando a me sentir nervoso. -Vocês gostaram? Eu fiz pra vocês..

-Onde estão as tintas? -Dessa vez meu pai perguntou, ignorando minha pergunta.

-Ali. -Falei apontado para de baixo da minha cama.

Se eu soubesse o que eles fariam á seguir, jamais teria mostrado para eles onde eu havia guardado meus materiais.

Após alguns segundos, vi meus pais trocarem olhares. Logo em seguida, mamãe foi até a porta e chamou um guarda que passava pelo corredor.

-Sim Majestades. No que posso ajudar? -Ele perguntou prontamente.

-Eu quero que você olhe em baixo dessa cama e queime na lareira tudo o que achar. Principalmente pincéis e tintas.

-Sim Majestade. -O guarda disse, começando a colocar minhas coisas em uma bolsa plástica.

Assim que escutei suas palavras, senti lágrimas frias começarem a escorrer pelo meu rosto.

Eu poderia fazer birra, brigar com eles, fazer tudo o que uma criança normal faria nesta situação.

Porém, eu não era uma criança normal.

Eu estava acostumado á ver eles destruirem tudo o que me fazia feliz. Essa não era a primeira vez que isso acontecia.

Eu antigamente, gostava de ver as criadas prepararem as refeições do Palácio. Inclusive, eu até havia feito amizade com uma das criadas. Ela sempre me dava alguns doces escondidos dos meus pais. Era muito bom poder conversar com alguém legal no Palácio.

Porém, minha felicidade não durou muito tempo.

Depois que meus pais descobriram o que estava acontecendo, eu nunca mais vi aquela criada. E até hoje, meu acesso á cozinha do Palácio está restrito. Eu não posso nem se quer pensar em chegar lá.

O mesmo se dá com o jardim do Palácio. Eu amava ficar lá correndo entre as flores.
Porém, depois que meu pai me viu em um momento de alegria, proibiu minha entrada no jardim. Hoje, só posso vê-lo da janela do meu quarto.

Era sempre assim, tudo o que eu gostava, eles cortavam. Não sei porque pensei que dessa vez seria diferente.

Após pegar todos os materiais, o guarda fez uma reverência e se preparou para sair do quarto. Porém, antes que ele saísse, minha mãe o mandou esperar. Em seguida, olhou para mim com um olhar frio.

-Isso te deu muito trabalho para fazer? -Ela perguntou segurando a minha pintura.

Assenti, fitando minha linda obra orgulhoso.

Será que eles me deixariam ficar com ela?

-Você quer guardar isso de lembrança? -Ela perguntou colocando a pintura em minhas mãos.

Assenti, sentindo um pequeno sorriso surgir entre as lágrimas.

Eu irei guardar ela bem guardada. Longe de qualquer coisa que pudesse danificá-la.

Mesmo sendo a única pintura que eu faria na minha vida, eu estava tão feliz neste momento, que não sabia explicar as emoções que eu estava sentindo.

Porém, minha felicidade durou pouco tempo. No instante que segurei o papel em minhas mãos, minha mãe pegou o canivete do meu pai e rasgou minha pintura ao meio.

Assim que vi minha pintura rasgada ao meio, ainda em minhas mãos, fitei meus pais em choque.

-Por.. porque fizeram isso? -Perguntei com a voz trêmula, por conta das lágrimas que eu estava segurando.

-Eu não fiz nada. -Ela disse com a voz macabra. -Você vai fazer. -Ela falou me entregando o canivete. -Eu quero que rasgue tudo. Pedaço por pedaço. Até não sobrar mais nada. Agora! -Ela ordenou.

Com as mãos trêmulas, aos poucos, começei a rasgar, pedacinho por pedacinho, toda minha pintura.

Meu coração estava na mão. Me doia tanto fazer aquilo. Eu estava prestes á desabar em lágrimas, mas assim que uma lágrima escorreu pelo meu rosto, meu pai chamou minha atenção, me mandando engolir o choro.

Com muita dificuldade, segurei todas as lágrimas que estavam tentando sair e continuei fazendo meu trabalho.

Após alguns minutos, eu finalmente havia terminado de rasgar minha pintura.

Quando meus pais viram os papéis rasgados aos meus pés, sorriram orgulhosos.

-Isso mesmo. Agora você, -Ela chamou o guarda. -Pode levar todos esses papéis e jogar no fogo junto com as outras coisas. Depois, mande alguém vir aqui colocar tábuas de madeira na janela do quarto dele. Eu não quero mais que ele veja o jardim. -Ela disse me fitando seriamente.

Eu estava de cabeça baixa. Não conseguia olhar nos olhos deles. Eu me sentia péssimo.

-Sim Majestade. Com licença. -O guarda disse fazendo uma reverência, em seguida se retirou, deixando meus pais e eu sozinhos.

-Agora, eu quero que você vá se trocar e nunca mais me apareça com brinquedos neste Palácio me ouviu bem? -Ela disse apertando meu rosto com uma das mãos.

Suas unhas grandes, estavam cravando fundo na minha pele. Eu poderia chorar de dor naquele momento, porém, se eu fizesse isso, minha punição seria pior. Então me esforçei para manter a postura.

Assenti.

-Ótimo. -Ela falou me soltando com grosseria.

-Se quiser se divertir, tente decorar o livro de leis de Salém. -Meu pai disse me fitando com um olhar sério. -Agora, vá se arrumar e esteja lá em baixo em até 5 minutos. Se não, eu voltarei aqui para te buscar. E eu acho que com certeza você não iria querer isso. -Ele disse com uma voz sombria.

Neguei, ainda de cabeça baixa.

Em seguida, minutos depois, eles saíram do quarto, me deixando sozinho.

Fui até o armário rapidamente, e peguei um dos meus melhores ternos. Após me vestir, terminei de tirar as últimas manchas de tinta da minha mão e me fitei no espelho.

Expressão fria, olhar sério.. este era Ethan Ashmore.

Eu estava pronto.

Hoje, havia sido a última vez que meus pais me tratavam daquela forma.

Eles poderiam ter escapado da minha vingança, assim como eles fizeram todos os anos anteriores. Porém, dessa vez, eles cometeram um erro muito grande.

O canivete que usei para cortar minha pintura, ainda estava comigo.

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