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Capítulo 65

Avalon acordou sentindo os lábios de Marlon nos seus. Acabou rindo enquanto devolvia o beijo, na noite anterior havia sido difícil ir dormir, pois ele queria conversar e beijar. No final, ela tinha dormido no meio de uma frase, acordou mais ou menos com ele rindo e pedido desculpas, dando um beijo suave em sua testa.

Ele parou por um segundo rindo para ela e falando algo sobre tentar adiantar o casamento e voltando a boca para a bochecha da princesa, se levantou da cama. A moça murmurou e segurou a mão dele.

- Achei que tínhamos combinado que ninguém gosta de sair da cama... - ela sentou puxando a coberta ao redor dos ombros.

Ele se virou e beijou ela mais uma vez rindo.

- Você tem que visitar Akanta. - ele se afastou um pouco e segurando o cabelo dela.

Ela revirou os olhos e suspirou, saiu da cama e puxou as calças das crianças que havia achado e cabiam nela, juntamente com uma blusa curta. Enquanto prendia o cabelo em um rabo e puxou seu amado para trançar o dele. Fez devagar, cantando e se deliciando com o processo, tinha saudades de fazer isso.

- Pronto... - ela disse beijando o seu pescoço, duas vezes - Vamos?

Ele riu pegando na mão dela e suspirando. Queria que a vida fosse mais simples para ambos. Assoviou para Oto, o qual pousou em seu ombro e foram os dois pelos corredores do castelo de Zaark. Havia olhares supremos diante da nova postura da princesa, mas ninguém teve coragem de reprová-la.

Antes de entrar pelas portas do quarto de Akanta ela bateu suavemente na madeira e escutou a permissão daquela voz familiar. Abriu o quarto e sentiu seu coração batendo alto, sentia saudades, mais do que poderia perceber.

- Soube que alguém quase morreu... - ela disse entrando de braços cruzados.

Akanta sorriu de canto de boca e olhou para a moça de cima a baixo com uma sobrancelha levantada.

- O que aconteceu com seus vestidos dramáticos?

- Guardei. - ela riu e indo abraçar a princesa estrangeira que aceitou o carinho.

- Devo a vida a Marlon agora. - ela olhou para o cego, que ainda não sorria muito.

Avalon olhou para o rapaz longamente e estendeu a mão sobre a dele dando um beijinho rápido. Akanta notou como o rapaz estava sempre há um passo atrás dela, contudo, mais atento do que o normal de onde ela estava, sentiu saudades de Caleb.

- Bom, quase experimentou acônito... - Avalon disse sentando e esperando seu amado fazer o mesmo ao seu lado - Vim aqui para primeiro cumprir uma formalidade: eu, como princesa herdeira de Zaark e a pessoa que pediu para que fosse presa, peço desculpas pela falta de cuidado em relação a sua integridade física. Não houve intenções da coroa em feri-la, uma vez que está presa por motivos políticos.

- Que?

- Formalidades estranhas de Zaark. - Gayla disse rindo - Mas faz parte... eu acho. Quero reavaliar algumas leis depois... mas não vim falar sobre isso. Seu irmão está vindo com um exército em nossa direção.

- Tempo para chegar?

- Uma semana, creio. - Avalon estava visivelmente preocupada.

- Está me falando isso...?

- Pois está na hora de usar você como moeda. Gostaria que escrevesse uma carta para seu irmão contando como está... vou enviar junto a uma carta minha.

- O que vai escrever na sua? - a moça de olhos lilás disse desconfiada.

- É indelicado querer saber desse tipo de coisa... - a princesa de Zaark disse imitando uma professora de etiqueta que as duas tiveram, arrancando risadas contidas - Pouca coisa. No geral... sobre diminuir forças, evitar mortes de civis, talvez conversar.

- Acredita nisso?

- Por que não?

- Você matou Alec... e ele matou seu primo. - a moça ficou em silêncio - Porque meu pai queria essa guerra e seus pais provavelmente querem ser vingados. Nosso povo quer essa guerra.

- Sangue vai ser derramado. - Marlon disse tocando nos ombros de sua amada - Só não sabemos de qual cor.

- Não sabemos qual cor vai ser derramada mais. - Akanta falou firme - Mas tanto o meu quanto o seu está condenado a molhar a grama. Que bagunça meu pai arrumou para nós! 

Avalon sorriu. De certa forma, a imagem de um mundo, no qual essa guerra nunca tinha se iniciado já tinha passado pela sua mente repetidas vezes: ela com seus pais sendo criada de forma adequada para o cargo, conhecendo Aires e Akanta de forma diplomática e, talvez, caminhando para uma amizade verdadeira ao longo dos anos. Nunca teria conhecido Marlon e, provavelmente, teria como melhor amigo e companheiro Kay, talvez, a única coisa que não sofreria muitas mudanças fosse sua amizade com Valentina, a qual teria passado pelo seu treinamento de Guerreira. 

- De qualquer forma, princesa Akanta de Catalan, em breve espero poder te devolver a sua casa. - ela estendeu a mão e tocou na pessoa que durante muito tempo tinha sido sua irmã - E espero que encontre a sua felicidade. 

Akanta apertou a mão da futura rainha do país inimigo e sentiu uma paz enorme invadido o seu ser. Aquilo era tão engraçado, pouco tempo atrás ela quase havia enfiado uma faca no coração dela. 

- E eu espero que você encontre paz... - então a puxou para um abraço, o mais verdadeiro que as duas deram em toda vida - Gayla, protegida do meu pai, seu dever com a nossa família acabou."

- Enquanto isso, Liam ficou de castigo com Em na biblioteca. - o ruivo tomou as rédias da história, deixando Gwen o observando - A garota não estava afim de ler as várias páginas de relatórios de reuniões e começou a fazer qualquer coisa. Tirou todos os livros do lugar.

" - Sério que você ainda tá nisso? - Em disse olhando as páginas e páginas sobre contabilidade - Livros são para distrair! Não para fazer contas! 

- Precisamos manter certas coisas registradas... - Liam disse calmo - Vai que um dia precisamos? 

- Não vejo a utilidade de saber o quanto seus antepassados comiam! 

Liam sorriu diante da falta de visão da pequena e impaciente Em, que voltou a sua atenção para um livro de reuniões de condições do povo e logo desistiu do livro.

- Isso é tortura! - a menina reclamou mais uma vez - Meus pais nem precisam me colocar de castigo! 

- Você não foi obrigada a ficar aqui. 

- Não, mas se eu não tiver acompanhada de ninguém nesse castelo, meus pais deixaram estritamente proibido que eu saísse do quarto. - ela cruzou os braços - Todo mundo está ocupado com coisas chatas! Até Adam que costuma treinar! 

- Está  reclamando muito mais... - os olhos de Liam foram para o livro largado por Em e viu algo que chamou a atenção - Que estranho...

- O que? 

- A frase dessa página não está sendo completada na próxima... - ele olhou a data da entrada - E o que o nome de Cordelia está fazendo em um livro de assuntos de camponeses? 

- Como assim? - Em disse olhando as páginas amareladas. 

- O nome da entrada...

- Cordelia Lillac... - Em leu e franziu a sobrancelha - Pode ser que o livro para tratar disso estivesse longe. 

- Não temos um livro para tratar de assuntos ligados a realeza alheia! - ele leu a frase que tinham daquela entrada, mas não dizia nada - Nem é comum que rasguem páginas desses livros! 

- Pode acontecer? 

-  A lei de Zaark prever que isso...

- Você decorou a lei de Zaaek? - Em o interrompeu - Sabe quem deveria fazer isso? Avalon! E ela não sabe! 

- Quando se vive a vida debaixo da terra você arruma coisas para fazer. - Liam disse mostrando a língua - Como eu dizia, isso pode acontecer quando a entrada em questão é considerada documento secreto e não pode ser acessada por ninguém, tirando a rainha.

- Ou seja, Avalon pode achar esses papéis?

- Não. Ela não é rainha, ainda.

- Então, como vamos acessar esses papéis?

- Não vamos. - os dedos de Liam passaram sobre a data - Isso foi alguns dias antes de Cordelia morrer.

- Isso significa?

- Pode ser nada, mas... - Liam fechou o livro e começou a pensar - Esses documentos ficam com a pessoa mais próxima a rainha, que na época era rei. Erick tinha como braço direito... Aran.

- Então os registros estariam com o lorde Knightley? Estamos ferrados, ele não vai querer quebrar um protocolo para nós ajudar.

- Não, mas... - então foi a hora de mostrar toda a genialidade dele."

Gwem estava de boca cheia e observando o rapaz parar de falar. Em desespero ela começou a mastigar várias e várias vezes até engolir toda a comida.

- Da próxima vez que você assumir minha função você vai se ver comigo.

- Você não parecia chateada enquanto comia...

- Silêncio! - ela disse rindo, suas bochechas tinham começado a ficar vermelhas, talvez tivesse bebido demais - Enquanto isso no exército de Catalan, Aires observava no fundo da comitiva as belas árvores de Zaark.

"Estranhamente ele estava refletindo como deveria ser crescer em meio a tanta beleza. Estavam indo para a guerra e mesmo assim, havia paz em toda a extensão do local, uma paz única e inigualável. Quase como se toda aquela atmosfera preferisse ficar alheia a eles.

Mas não era o que Darlan sentia, de certa forma seu corpo agia com uma ansiedade pura e latente. O coração disparava toda vez que pensava na proximidade de acabar de uma vez por todas aquela guerra e trazer Gayla para o castelo de Catalan, cativa e comportada, como sempre fora. Ele se convenceu, em algum momento, que aquilo até a sua mãe gostaria que acontecesse.

- Majestade, há uma pequena vila mais a frente. - um dos soldados disse voltando ao rei.

- Querem atacar?

- Não, Majestade.

- Então os deixem em paz. - ele disse dando de ombros - Acho que Avalon não quer que camponeses entrem nessa bagunça. Talvez eu tenha errado em mandar Uhall fazer aquele primeiro movimento.

- Aires, aquilo deve ter reduzido as forças e a confiança dessa bárbara. Como a situação está se denserolando?

- Uhall conseguiu se estabilizar. - ele suspirou quando mais soldados começaram a chegar perto dele a medida que se aproximavam da vila - Eles não mandaram todas as forças deles para lá. Estão agora brincando de perder e ganhar.

- Acha que vão conseguir manter assim?

- Uhall? - Aires bufou - Claro que não! O exército deles teve apenas treze anos para se formar. Zaark pode não ter tido um rei, mas manteve suas forças intactas. Sem contar as Guerreiras, elas são um problema.

- Mulheres bárbaras, normalmente, são. - Darlan disse amargo.

Nesse momento eles passaram ao lado da entrada da vila. Em toda a sua extensão estavam homens e mulheres, segurando armas ou qualquer coisa que poderia ser usada para, olhando feio todos ali. Não se mexiam, nem respiravam direito, uma postura muito próxima dos outros lugares.

- Bárbaros! - um dos soldados murmurou.

Aires, apenas olhava assustado para os rostos tão diferentes e parecidos que haviam entre si, às cores de pele, cabelo e olho, assim como a vestimenta. Parecia que aquela vila não fazia parte do mesmo país que a última, além de que, ele não era capaz de apontar quem era rico ali ou quem era pobre, todos usavam roupas coloridas e bem feitas, todos estavam alimentados e descansados. Catalan tinha que aprender uma coisa ou duas com aqueles bárbaros.

- Sabe? - o rei disse desviando o olhar - Meu pai nunca voltou para Zaark depois do ataque. Ele dizia que essa terra o amaldiçoaria e ele morreria sem encontrar sua própria terra.

- Meio que esse lugar e seu povo fizeram isso. - Darlan bufou.

- Sim, mas ele dizia que se alguém da família real colocasse os pés em Catalan também ia carregar uma maldição. - ele torceu a boca - Ele dizia isso para que eu não deixasse Gayla sozinha.

- Acha que a rainha tem pendências?

- Eu também tenho. - ele sorriu levemente - E estou no território errado.

- Aonde quer chegar?

Primeiro, Aires pensou que nenhum lugar, mas percebeu que não era verdade. Engoliu seco e fez seu cavalo andar mais rápido, estava já cansado e queria montar um acampamento em breve.

- Que, talvez, Catalan e Zaark não tivesse criado uma amizade, ambas as nações não seriam inimigas.

- Mas seu reino nasceu amigo dessas terras... - Darlan gaguejou - Por mais que eu odeio de admitir!

- Nascer amiga... - ele torceu a boca - O primeiro rei de Catalan, respeitou Celina porque não tinha um exército e ela tinha. Falamos de amizade, mas sempre foi para manter uma aparência. Talvez, o casamento do meu pai e da minha mãe, eu e minhas irmãs poderia significar isso.

Darlan olhou para seu primo que parecia distante.

- Zaark não queria... - ele sussurrou - Me pergunto se ela entende isso.

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