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Capítulo 33

— Rose — ele disse em voz baixa.

De perto sem ter medo de o olhar percebi que ele não havia mudado.

Damien estava exatamente igual eu me recordava, uma dor no peito me penetrou.

Apesar de tudo Damien era meu amigo. O único que tive.

— O que faz aqui? — perguntei sem expressão.

— Você... você está ótima — seus olhos analisaram meu corpo.

O que faz aqui? — repeti entre dentes. — Não deveria estar ganhando dinheiro com seu belo corpo? Ou a clientela está escassa, por isso veio até o castelo? Sabe, as princesas tem mais critérios...

Ele me envolveu em um abraço apertado interrompendo minhas cruéis palavras.

Seu cheiro familiar preencheu minhas narinas e não consegui o empurrar.

Era bom estar na presença de alguém conhecido, mesmo que fosse na dele.

— Sinto muito, Nocte — sussurrou e consegui achar a coragem para o afastar. O apelido carinho me lembrou aquilo que perdi.

Saindo de seu abraço o encarei.

— Se não vai responder minha pergunta
Vá embora.

Damien suspirou.

— Você mudou mesmo.

— Oh, eu deveria te receber com flores e bolo?

— Talvez não tanto — murmurou e cruzou os braços. — Sinto muito, por não ter lhe dito sobre... aquilo — ele coçou a garganta desviando os olhos dos meus. — Sei que lhe devo explicações... muitas. Mas não temos tempo para isso. Eu trai sua confiança e vou ter que arcar com as consequências. Porém por nossa amizade e por tudo o que vivemos. Rose você precisa deixar este castelo, imediatamente. Corre grande perigo neste lugar.

Soltei uma risada alta.

— Céus, Damien! Está é sua tática para me fazer reatar com você? Não a acha patética?

— Swan — fiquei seria com o tom frio e distante de sua voz. — Estou falando sério. Não é seguro para você. Eu arrumei passagens de um navio que vai partir no final do mês, você eu e Mad vamos juntos...

— Pare, por favor — massageando a parte do nariz entre os olhos balançei a cabeça. — É muita loucura.

— Sei que está confusa...

— Não, eu estou com raiva — o interrompendo levantei as mãos exasperante. — E não quero te ver. Apenas vá embora.

Fui até a porta do quarto e virei a maçaneta.

— Por favor, ao menos considere. Não quero te forçar a nada, mas aqui não é um bom lugar para você. Leia as cartas que te dei, tem tudo lá.

Olhei para ele.

— Por quê você não me diz? O que é tão perigoso?

Ele olhou para o corredor e negou com a cabeça.

— É perigoso. O castelo, ele ouve — com suas palavras declarei Damien como lunático. — Leia as cartas.

Com um último olhar suplicante ele se foi e entrei no quarto exausta.

Me joguei na cama e tentei entender suas palavras e após alguns minutos resolvi o ignorar. Não valia a pena gastar meu tempo pensando em loucuras.

Quando dormi sonhei com os longos corredores do castelo, eles possuíam grandes olhos negros com tons de roxo e prata nas íris por cada parede.

Famintos eles me observaram.

Ao acordar amaldiçoado Damien por colocar ideias na minha mente fui atrás de alguma distração.

Fui até o quarto de Leon e Fergus me informou que ele havia ido até Gwin a capital de Versacis para uma reunião com alguns lordes e só voltaria amanhã a noite.

Então fui até as princesas.

Já que havia sido libertada de as interrogar seria bom ter uma conversa normal com Ivna e Marcta. Mas não as achei em canto algum.

Com raiva fui até a sala de estudos pegar um livro. Uma mulher arrumava alguns livros largados pela sala.

Alta e esguia e loira. Assim como eu me lembrava.

— Por onde a senhorita andava? — perguntei e ela não gastou tempo para me olhar. Me ignorou completamente. — Tão agradável, senti sua falta.

Funguei e ela revirou os olhos ajeitando os óculos.

— Eu saio para resolver problemas sérios e você desorganiza a minha sala toda — reclamou me fuzilando com os olhos gelidos.

Encarei a bagunça.

— Não foi eu. Foi o novo professor.

De fato Cassian adorava tirar livros das prateleiras e não os devolver. Mas ele parecia saber exatamente onde eles estavam quando necessitava de algum.

Sua bagunça tinha uma ordem que só ele sabia. Um caos que só ele entendia.

O Anjo parou de arrumar as coisas.

— Novo professor?

— Sim, Cassian. Maldito arrogante — sussurrei a última parte só para mim.

— Cassian? — perguntou, chocada.

Franzino a testa observei sua reação anormal.

Até ele fez o Anjo ficar em estado catatônico. Meu desgosto por ele aumentou.

— Está tudo bem? — perguntei nervosa com sua reação.

Saindo de seu estado de choque ela pegou as coisas e saiu da sala a segui pasma.

— Pare de me seguir. Estou bem — ralhou. — Volte.

— Está com medo dele?

Ela soltou uma risada sem vida.

— É tão burra para não ficar?

— Você fez algo a ele?

Ela parou de andar e quase bati em suas costas.

— Foi a muito tempo — quantos anos Cassian tinha? Ele e o Anjo já se conheciam? — Vou lhe dar um conselho, cuidado, garota. Cuidado com ele. Se ele não roubar seu coração, provavelmente vai arrancá-lo a força.

— Não tenho intenção de me envolver com ele desta forma — de nenhuma, na realidade.

— Então é um terço burra — falou se virando e não a segui.

Será que já foram amantes? Só a imagem dos dois não era muito agradável.

Eu não tenho nada a ver com isso.

Caminhei pelo corredor e vi um jovem olhando em volta parecendo perdido.

Ele me viu e abriu um sorriso aliviado.

— Olá, poderia me ajudar? — perguntou. — Estou procurando o Príncipe Edward. Sou um amigo dele.

Amigo do Edward?

— Olá, me desculpe eu não faço idéia de onde ele esteja. Procure na estufa.

— Claro! — disse dando um tapinha na cabeça. — Na estufa. Ele não desgruda das flores, acho estranho ele não ter raízes e folhas.

Fiquei surpresa dele falar de forma informal do príncipe, mas se era seu amigo era aceitável.

— Uma vez vi uma pétala no seu cabelo ou era de uma flor ou ele estava se transformando em uma — sussurrei e ele soltou uma risadinha.

— Eu me chamo Luke Broen
Futuro duque e amigo de infância — seu tom era brincalhão e ele estendeu a mão.

A segurei.

— Rosemary Swan. Plebéia Competidora da Coroa — ele levantou as sobrancelhas em surpresa quando soltou minha mão.

— Ah! Já ouvi muito sobre você. Pelo Edward que ama escrever como seus olhos são incríveis — uma covinha se formou no seu queixo quando ele ficou sério.

— Então vocês trocam cartas — comentei nervosa com o que Edward poderia ter escrito.

— Sim. Leon não é muito de escrever. Ele prefere conversar pessoalmente, então vim hoje — ele também era um amigo de Leon.

Curiosa perguntei:

— Como você conheceu os príncipes?

— Meu pai morreu quando eu tinha dez anos, em um acidente de navio. E minha mãe era uma grande amiga da rainha, então quando meu pai se foi a rainha nos deixou ficar um tempo aqui. Conheci os príncipes Edward e Leon nessa época e viramos grandes amigos — Luke falou de forma descontraída sobre a perda do pai e ainda mais comigo uma completa estranha.

Era do tipo que se abria para qualquer um.

— Eu lamento... pelo seu pai.

Luke balançou a cabeça sorrindo.

— Já faz dez anos. Com o tempo eu aprendi a suportar a dor. Tudo graças ao rei, que foi como um pai para mim. Ele que insistiu para eu vir. Tinha algo importante a me dizer.

Acho que ele não estava falando do mesmo rei que eu conhecia, o que não suportava os filhos. O rei que estava acabando com o próprio reino. Não podia ser.

— Entendo. Eu tenho que ir. Preciso achar as outras competidoras.

— Claro, ah! Se você vir a princesa Marcta diga que o Raio de sol procura por ela.

— Claro — mesmo não fazendo idéia de quem seria esse raio de sol ou como Luke conhecia Marcta assenti.

— Foi um prazer conhecer você, Rosemary — ele abriu um sorriso radiante.

— Igualmente.

Quando encontrei as princesas que estavam no jardim fui até Marcta e a puxei para longe das outras.

— Um rapaz chamado Luke tinha um recado para te dar.

Ela arregalou os olhos e olhou em volta, talvez o procurando ou achando que alguém nos ouvia.

— O que ele disse? — perguntou baixinho.

— Disse que o Raio de Sol a procura — falei e um sorriso se abriu no seu rosto. Um sorriso diferente dos outros, até diria apaixonado.

Talvez ele fosse a pessoa com a qual ela se correspondia, em segredo.

— Marcta...

Queria dizer o quão perigoso aquilo era. Os dois podiam ser enforcados por traição.

— Eu sei — ela disse com um sorriso triste. — Não comente isso com ninguém, por favor.

— Eu prometo. Tome cuidado — ela assentiu e se afastou indo até Ivna.

Esperava que nada de ruim acontecesse com nenhum dos dois.

Dias se passaram e eu não vi mais o Anjo em lugar algum. Devia ter ido embora, Cassian a fez fugir para bem longe.

Evitei Damien o máximo que pude, ele tinha ganhado um lugar na ferraria real graças a Leon, e eu fugia dele e de Cassian. Era quase um esconde-esconde que só eu sabia que participava.

Sempre que conseguia ficava com Leon, era bom estar ao seu lado. Eu o desenhava no caderno, não o deixava ver já que para mim era muito pessoal.

Um dia eu vou mostrar.

Passava o resto do tempo com Ivna e Marcta. Ela não falou sobre Lukey ou Raio de sol, que deduzi ser seu codinome.

Quando toquei no assunto do Dia Vermelho apenas Ivna me respondeu. As outras ficaram estranhas e olhavam para tudo, menos para mim.

Pensei que acharia a resposta para este dia com elas.

— Não é um dia feliz. Fique no seu quarto depois do chá. Finja que passou mal. Será melhor assim — aconselhou Ivna.

Depois disso não questionei mais. Era um segredo que eles não pareciam dispostos a me contar.

Então quando eu pensava que tudo ia bem, Clarissa apareceu no meu quarto de manhã cedo no dia do chá para os parentes.

— Hoje será um dia importante. Os pais das competidoras virão para um chá da tarde e para o Dia Vermelho. Se arrume antes das nove - disse e saiu antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa.

Os meus não viriam, eu tinha certeza. Estavam muito longe de Mountsin gastando o meu dinheiro.

Assim eu esperava.

Amália entrou minutos depois de Clarissa, trazendo um vestido lilás curto com detalhes em branco e azul na saia. Era manga longa e em formato reto no decote.

Tomei um banho e o coloquei. Depois pus uma sapatilha branco e Amália trançou meu cabelo.

Ela não trocou uma palavra comigo e ficou mantendo um olhar frio para a porta.

— Está tudo bem? — perguntei me levantando da penteadeira.

— Sim. Claro — disse forçando um sorriso.

Fui até a porta.

— Certo — abri a porta e Amália segurou minha mão. A olhei surpresa.

— Quando o chá acabar venha direto para cá, não vá a mais nenhum lugar. Não faça perguntas. Apenas confie em mim.

Assentindo sai do quarto me perguntando o que diabos aconteceria e porque eu deveria ir direto para o quarto?

Descendo as longas escadas cheguei na sala de jantar, que foi retirada a grande mesa e várias cadeiras e mesas afastadas foram colocadas com quitutes belíssimos.

Pessoas elegantes usando jóias e coroas e roupas com babados, e tecidos exuberantes olhavam para tudo com desdém mascarado.

Muitos empregados corriam de um lado para o outro servindo cada um.

Ivna estava abraçada a um homem alto e moreno usando túnica verde com detalhes em dourado. Não parecia ser seu pai e não vi outra pessoa a sua volta.

Yanna chorava agarrada a um homem parecido com ela, baixo e delicado e rosado. Uma coroa dourada brilhava na sua cabeça. Seu pai. Uma mulher rechonchuda e bonita estava sorrindo para ela. Sua mãe. Eles usavam rosa da cabeça aos pés, a cor de sua corte.

Marcta parecia acanhada ao falar com uma mulher de olhar sério e postura calculista. Olhava para todas as competidoras avaliando cada uma.

O homem ao seu lado adornava várias jóias, mais que a Rainha Vanisha. O pai e a mãe, eu presumo. Quando ela me viu, apenas um olhar bastou e ela já me classificou como irrelevante, não era digna de ser uma concorrente para sua filha. Não vi seus dois irmãos pequenos.

Logo a frente eu vi Luke que conversava com alguns rapazes de outros reinos e não desgrudava os olhos de Marcta.

Não está disfarçando muito bem.

Imyir estava bebendo vinho e não parecia ter nenhum parente por perto, ela me viu e veio até mim.

— Achei que fingiria passar mal e ficaria no quarto hoje — comentou mordendo um morango.

— Eu precisava ver o que todos não queriam que eu visse — peguei a taça de sua mão e bebi um grande gole. O vinho desceu rasgando e já me sintia melhor.

Ela sorriu e olhou para os convidados.

— Nossa curiosidade é perigosa. Nos força a ver coisas que não gostaríamos de ver — ela pegou a taça de volta. — Mas a ignorância nessas situações é a mais sábia decisão.

— Bom, então ambas corremos perigo, não?

Ela me encarou e seu sorriso cresceu.

— Não é tão tola quanto pensei que fosse — e se afastou.

Sabia que minha curiosidade era um perigo, mas eu não queria segredos.

Não vi Pietra em canto algum.

Leon estava com os pais que eu presumi serem de Alba. Não conseguia os ver muito bem de onde estava.

— Não vai falar com eles? — perguntou Edward e me assustei com sua proximidade repentina.

Encarei o salão.

— Nobres que me vem como um possível obstáculo de se tornarem aliados de Mountsin? Claro, eu vou adorar conversar com cada um.

— Eu estarei ao seu lado. Venha, não vou deixar nenhum nobre mal te ofender — disse pegando minha mão e eu sabia o que ele estava fazendo. Estava me protegendo e atiçando qualquer um a me ofender diante da sua presença. Não sabia se eu ria ou o impedia.

Nos aproximamos de Luke e seus amigos quando alguém falou meu nome e tudo congelou.

Lentamente me virei e Edward fez o mesmo.

— Rosemary, quanto tempo filha — falou e internamente eu desejei que tudo não passasse de uma miragem ou um sonho. Mas assim que eu a vi tive certeza de que estava num pesadelo muito, muito real.

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