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Capítulo 31

Cassian sorriu de lado e fechou o livro que estava aberto nas mãos.

— O que faz aqui?

— Sou o novo professor — disse como se aquilo fosse o óbvio.

Piscando lentamente tentei assimilar suas palavras sem sentido.

— Não, não é — balançei a cabeça pensando que havia entrado na sala errada. — Sou algum entretenimento para você? É por isso que me seguiu até aqui?

— No momento, sim. E não a segui até aqui, na realidade estou surpreso também. Gureisha me pediu que enquanto estivesse aqui lhe desse algumas aulas, se esta insatisfeita reclame com o rei. Ele parece ter um afeto especial por você — ele levantou a sobrancelha me desafiando a fazê-lo.

Contive uma vontade absurda em realmente fazer aquilo, não sabia qual era aquela nova forma de vingança do rei, mas ela envolvia alguém que o rei tinha muita consideração.

E se ele tivesse contado ao rei sobre o incidente do bosque? E se aquilo não passou de um esquema para me fazer desistir?

— Você é apto a me ensinar? — perguntei sabendo que se tinha uma forma de descobrir essas coisas era com ele. Porém havia um grande problema, Cassian me dava uma grande e irrevogável vontade de querer soca-lo ou correr para bem longe.

Ele fingiu estar indignado quando disse:

— Estou ofendido com tal pergunta. Se existe alguém mais apto para te ensinar cada pequena merda que faz da Cìlia o continente mais irritante seria eu ou o próprio rei. Quer que eu o chame?

Apertei a mão em punho e falei entre dentes:

— Não é necessário.

— Para sua sorte eu sou incrivelmente agradável de se olhar, vamos começar?

Quando me sentei evitando revirar os olhos para seu narcisismo, Cassian começou a me explicar e revisar o conteúdo que o Anjo havia me passado.

Esperei uma explicação complexa e difícil de ser entendida ou perguntas abruptas para me fazer sentir obtusa, já que era a intenção do rei, me humilhar. Mas de alguma forma eu conseguia entender de forma mais clara quando ele explicava.

Ele não deixava nada de fora e ainda acrescentava comentários de experiências pessoais com alguns reinos e fiquei fascinada e intrigada. Qual era o objetivo dele ali?

Cassian praticamente visitou todos os reinos e capitais da Cìlia, até mesmo Tywod.

— Tywod é um dos únicos reinos a não participar das transições comerciais com outros reinos. A uma forte suposição que diz que eles negociam com o outro continente...

— Os exilados... — murmurei o interrompendo na sua explicação.

— É um nome bem ofensivo, princesa. Alguns de nós podem se magoar.

O encarei surpresa e ele soltou um risinho com minha reação.

— Você... você é um ser magico? — perguntei temendo a resposta.

Seu sorriso cresceu.

— Sou, eu realizo desejos — havia um tom sarcástico em sua voz.

Bufei cruzando os braços.

— Está brincando comigo.

— Estou — seus olhos dourados analisaram meu rosto então seu rosto ficou serio. — Mas eu poderia realizar o seu. O que você deseja, princesa?

Havia algo em suas palavras que me fizeram acreditar nelas.

— Que esta aula acabe rápido — respondi voltando meus olhos para o livro em cima da minha mesa.

— Seu desejo é uma ordem — disse em tom de gracejo.

Quando terminou de listar cada capital e desenhar os emblemas na lousa notei que sua letra era bonita, assim como os desenhos.

Ele parou o desenho de uma águia ao lado do reino de Alba para colocar uma mexa de cabelo atrás da orelha e percebi três brincos no lóbulo e uma argolinha dourada grossa na ponta.

Ele tinha dois anéis na mão esquerda, um no indicador, dedinho e outro no anelar e três na direita nos mesmos dedos com um a mais no dedão.

Nenhum era simples e tinham sido feitos a mão, apenas sabia pelo fato do Damien ter me ensinado a diferença.

Um deles era semelhante a correntes entrelaçadas e outro parecia uma coroa de flores.

Coçando a garganta desviei os olhos dele e observei as minhas anotações.

Cada reino devia pagar uma certa quantia anual para Mountsin e aquilo era intrigante. Mesmo que este fosse o reino mais poderoso, obrigar os reinos a pagar uma quantia não era estranho?

— Já que é o melhor professor da Cìlia. Me responda porque Mountsin é o mais poderoso reino?

Ele tirou os olhos da lousa e se virou para mim.

— Está é a pergunta errada. A certa seria a quanto tempo os reinos existem?

— Uns duzentos? — respondi sem ter a mínima noção. Talvez tivessem muitos mais. Sabia que ao menos Mountsin possuía mais de mil anos.

Havia sete livros com pesadas capas e páginas finas com a árvore genealógica dos antigos reis. Não tive coragem de ler já que a letra era minúscula e o Anjo não me obrigou.

Cassian negou com a cabeça e franzi a testa.

— Vinte anos para surgirem, claro que excluindo Tywod que não fazia parte do acordo de Mountsin.

Vinte anos... apenas isso para surgirem. Estava pasma, como era possível? Não fazia tanto tempo.

— Acordo?

Seus olhos dourados ficaram escuros.

— Sim, infelizmente eu só sei que houve um, porém não tenho ideia de qual foi sua finalidade. O rei distribuiu coroas e terras e deu para seus aliados após o expurgo — Cassian olhou para a janela e seu rosto estava perdido em lembranças. — Reinos que pareciam se alto governar, mas mesmo assim Mountsin sempre tomou qualquer grave decisão por isso o Conselho da Lua Cheia.

Mountsin ainda era o governante supremo não era a toa que todos queriam estar em bons termos com este reino. Por isso a pressão para casar uma das princesas, formar laços.

Mas Tywod não, e o rei tentava desesperadamente juntar Ivna e Edward.

Era confuso e ainda assim explicava muita coisa, mas havia peças faltando. O que era esse acordo? E pôr que eu sentia que a escola incendiada estava emaranhada em todas aquelas mentiras?

— O que é o Dia Vermelho?

Seus olhos se voltaram para mim e um brilho neles me fez arrepiar.

— Um dia ruim. Acho que nosso tempo acabou — ele largou o livro na mesa me dispensando e levantei. Não adiantaria insistir e eu descobriria o que era por conta própria. Não me despedi ao abrir a porta, mas ele me impediu quando disse: — Já que respondi grande parte de suas perguntas. Posso lhe fazer algumas?

Virei para encara-lo.

Era perigoso responder qualquer pergunta dele, já que ele podia contar ao rei. Isso se a pergunta não fosse feita pelo rei e transmitida por ele.

— Vá em frente. Pergunte, mas posso mentir ou optar por não responder.

— Vou ter que correr o risco — Cassian se aproximou e tentei não me mover.

Ele não parecia ter noção de espaço pessoal quando parou a centímetros de onde eu estava, segurando a maçaneta com força.

— Por quê está na competição? Tem algum interesse no príncipe?

O rei deveria ter o pedido para fazer tais perguntas.

Como eu deveria responder?

— Todos merecem uma segunda chance. Eu pensei que também merecia — minha resposta o fez franzir a testa e pegou uma mecha do meu cabelo, foi tão rápido que nem soube como agir.

— Você é tão parecida com ela... — murmurou para si mesmo e como se desse conta do que fazia se afastou. — Mas ela era mais bonita.

Bufando balançei a cabeça.

Cassian era estranho e perigoso de todas as formas possíveis.

— Você também não é tão bonito assim.

Ele ergueu a sobrancelha e sorriu de lado sabendo que o que disse era uma mentira e não me importava.

— Não respondeu minha última pergunta.

— Tenho — e sai fechando a porta com força.

Ora, pro inferno com suas perguntas e presença intimidadora.

Pisando fundo no chão caminhei até as escadas.

Edward as descia e carregava uma bolsa com luvas escapando da abertura.

— Vai para a estufa? — perguntei e ele se assustou com minha presença.

Ele assentiu sorrindo.

— Quer ir?

Concordei com a cabeça e o segui para fora do castelo.

☽⋯❂⋯☾


— Não, está vai ali — falou Edward, e pegou uma muda de flor e a plantou no buraco que fez no vaso.

A coloquei onde ele pediu me mantendo sentada em meus calcanhares.

— É mais complicado do que pensei.

Ele jogou terra ao redor da planta a enterrando parcialmente no vaso redondo.

— Elas são como pessoas, não gostam de algumas espécies e as vezes competem com outras — ele me ajudou a cobrir a minha, de acordo com ele era um cravo-vermelho. — Sabia que os pinheiros demoram para crescer se são plantados sozinhos? Quando estão juntos a outros, eles crescem mais rápido competindo quem será o maior.

— Até a natureza tem tal competição?

— Sim, aquele pé ali — ele apontou para uma planta alta no canto da estufa. — É um limoeiro, cometi o erro de plantar a amora perto dele. Ele roubou todos os nutrientes dela, quase a matou. A troquei de lugar e mesmo que minha mãe odeie que passe o meu tempo aqui e não na sala de reuniões, ela vem de vez em quando apenas para saborear elas.

Sorrindo tirei as luvas.

— Qual é o nome da planta do seu vaso?

— Amor-perfeito. Elas gostam do frio e minha mãe gosta de comer ou decorar o prato com elas.

— E você a deixa pega-las para comer? — levantei a sobrancelha e ele soltou uma risadinha.

— Sacrifícios são necessários. E elas crescem rápido.

— Qual delas você não poderia dar a rainha?

Edward olhou para a estufa, me encarou e apontou para mim.

— Você.

Franzino a testa cruzei os braços.

— Eu não sou uma planta.

— Tem razão — ele levantou e pegou o regador. — Você está muito seca — e despejou a água em mim. Dei um pulo e fiquei em pé indigna.

Edward gargalhou se afastando.

— Ora, alteza. Acho que isso significa guerra — corri para pegar um balde que ele usava para molhar as árvores. Correndo atrás dele, ele fugiu para trás das plantas, rindo alto.

— Lenta — gritou e atingindo seu rosto de água corri para me esconder.

— Você... quase... me... afogou... — reclamou, tossindo.

— E você molhou meu vestido. Amália vai me matar — ralhei e ele soltou um riso nasalar.

Corri até a porta e virei quando ele jogou um balde de água em mim e o encarei ensopada.

— Estamos quites — anunciou.

— Estamos longe de estar quites — grunhido avancei com o que sobrou de água no meu balde.

— Desculpe! — falou alguém atrás de mim e virei e Yanna estava vermelha e apertava as mãos constrangida.

Deixei o balde no chão e ajeitei a postura.

— Princesa — disse com a voz fina. Céus, sua reação fazia parecer que estávamos fazendo algo ruim.

— Yanna — ele a cumprimentou seco e o olhei de esgueira.

Edward estava com um semblante serio, a atmosfera agradável se fora.

— Eu não quis atrapalhar. Sua mãe... a rainha me pediu para lhe ajudar com as plantas.

Antes que Edward pudesse responder a rainha entrou na estufa e amaldiçoei o momento em que começamos nossa guerra de água.

— Você o achou... — ela parou de falar abruptamente quando encarou a cena e me olhou com tanta frieza que me corpo ficou gelado. — Senhorita Swan. É uma agradável surpresa a encontrar aqui.

Fiz uma reverência.

— Eu estou atrapalhando — fiz outra reverência a rainha. — Com sua licença.

— Rose, fique — pediu Edward e o ignorei passando pela rainha e sai da estufa encharcada e me sentindo igual a pobre da amora com todos os limões roubando seus nutrientes.

Andei rapidamente pelo bosque e cheguei ao castelo pingando.

Havia tantas coisas que estavam me incomodando e Leon era a principal. Estava me ignorando e eu me sentia muito esgotada.

Sentia que a próxima pessoa que me coloca-se para baixo eu iria chorar.

Subi as escadas e vi Milei e Lucyus caminhando juntos até onde eu estava. Em um gesto involuntário entrei na primeira sala que vi torcendo para que eles não me vissem e notei que era um quarto com um banheiro.

Os passos aumentaram e a maçaneta da porta girou e entrei no banheiro bem a tempo de Milei entrar e encontrar o quarto vazio.

Que péssima ideia entrar no quarto.

Olhei pelo vão da maçaneta Lucyus a seguir para dentro e ele trancar a porta.

Porcaria.

— Acha que ele desconfia? — perguntou a Milei, que estava jogada na cama de bruços.

— Sim.

Ele cruzou os braços e a encarou com raiva.

— O que? Quer que eu minta? Ele é mais esperto que qualquer um. Estou sendo realista, ele sabe. Mas não fez nada e aí que está nossa vantagem — disse sorrindo sedutoramente.

Ela usava aquele sorriso até mesmo no próprio tio. Milei continuou em tom de flerte:

— Temos seus documentos que comprovam sua quase traição, ele precisa dos seus aliados para conseguir ter sucesso. Uma rebelião contra seu próprio pai. Leonzinho pensa como eu.

Piscando lentamente para aquela informação tentei assimilar aquela frase.

Leon estava começando uma rebelião contra o pai, o queria tirar do trono.

Mordi os lábios preocupada.

— Não acha que está levando está loucura longe demais? Já temos tudo o que precisamos. Você é quase rainha.

— Quase, disse muito bem. Quase não é ser. Se aquele velho não fosse tão antiquado eu estaria no trono agora e não precisaria me arrastar até aqui para seduzir um deles.

— É do meu irmão que está reclamando.

Ela gargalhou.

— Como se você se importasse com ele — seus dedos deslizaram pelas pernas e ela subiu o vestido. Lucyus seguiu o movimento e engoliu em seco. — Já que vive entrando nas minhas cobertas a noite.

— Não seria o contrário? — perguntou sorrindo e passou as mãos pelas pernas de Milei e estava tão chocada que não soube se deveria desviar os olhos ou de fato vomitar.

Lucyus parou o movimento e se sentou na cama suspirando.

— Qual é o problema agora? — ela questionou, brava.

— Cassian. Ele faz os pelos do meu corpo arrepiar. Eu não gosto dele.

Milei se levantou e apertou os ombros de Lucyus.

— Eu também não gosto dele. Mas o que quer fazer? Pelo que sei ninguém vai contra ele. Se o tivéssemos como aliado — ela lamentou.

— Acha que ele fará algo?

— Não, ele é a cachorrinha do rei. Apenas morde quando o rei ordena. E se o rei não descobrir, não a nada a se fazer.

— Estamos brincando com fogo.

— Vamos, Lucy — ela empurrou levemente o ombro dele. — Vamos nos queimar juntos.

Ele segurou a mão dela.

— E a plebéia? Achei que se livraria dela com a bebida.

Coloquei a mão na boca contendo um ah surpreso.

— Também achei que ela já estaria arruinada e longe daqui. Alguém deve tê-la ajudado ou ela conseguiu voltar ao quarto sem causar uma cena. Pôr que você não a seguiu? Era seu papel garantir que ela se lamentasse de colocar os pés aqui.

— Não durmo com ninguém inconsciente.

— Quanto cavalheirismo — disse ironicamente e ele a jogou na cama e subiu em cima dela.

— Vou lhe mostrar o quão cavalheiro eu sou — e a beijou.

Ela o empurrou sorrindo.

— Vamos, eu combinei de tomar um chá com Imyir.

Milei se levantou e ajeitou o vestido.

— Já fez uma nova amiga?

— Ela é interessante, e temos muito em comum — disse sorrindo e saiu do quarto. Um minuto depois Lucyus fez o mesmo e não aguentei mais.

Vomitei no vaso.

A raiva e o pânico me consumiam.

Milei havia me drogado no baile de boas vindas.

E Leon planejava um golpe contra seu próprio pai.

Eu preciso falar com ele.

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