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Capitulo 9

********* Katherine*********

Agora eu estava muito brava, como assim eu não teria direito a seleção? Deixei que eles continuassem. Meu pai continuou.

- As princesas de Illéa casam-se com monarcas de outros países para fortalezes alianças. – Ele disse.

Que absurdo! Mas eu fiquei curiosa em saber com quem Ambe se casaria.

- Quem irá se casar com Ambe? – Eu perguntei.

- Amberly, está prometida, desde antes de nascer para Antony Illéa.

- Como é que é? – Eu surtei e nem percebi, mas eu estava gritando – Ele não é monarca de outro país, por que ela vai casar-se com ele?

- Querida, você já deve saber que ele é descendente da família real, ele é mais príncipe do que vocês são princesas, esse é um meio de fortalecer o trono de Illéa. – Disse minha mãe tentando ser gentil.

- ISSO NÃO É JUSTO! PORQUE ELA PODE SE CASAR COM UMA PESSOA QUE CONHECE E EU NEM NUNCA OUVI O NOME DO MEU FUTURO MARIDO? – Eu berrava.

- Querida ainda não selamos uma aliança, você tem inúmeros pretendentes, mas não e concreto nenhum...- Disse meu pai meio ansioso.

- Tudo bem eu me caso com o Antony e vocês arrumam um desses para ela, ela não é a filha perfeita? Aposto que aceitará – eu perguntei, estava fazendo grande esforço para me controlar.

- Querida as coisas não funcionam assim. – Disse minha mãe com os olhos cheios de lagrimas.

Eu senti um aperto no coração eu não queria que ela chorasse, mas estava muito alterada.

- Katherine você é tão perfeita quanto ela. – Disse meu pai tentando ser gentil.

- DANI-SE! POUCO ME IMPORTA – Eu gritei e eles tomaram um sustinho, fui até minha escrivaninha e então eu não sei quando e nem porque, mas eu estava atirando as coisas neles.

Lápis, papel, caneta, borrachas, livros, o que estivesse mais próximo da minha mão. Joguei a cadeira longe, haviam umas almofadas perto de mim e eu jóquei neles, uma acertou minha mãe e a outra meu pai desviou. Meu pai veio a mim e segurou-me com força, eu me debatia e gritava “Não é justo!”. Eu estava chorando, e meu pai continuou me segurando quando eu estava apenas chorando litros que eu percebi o show que eu havia dado, Amberly estava na porta, ela abraçava Shalom, ele estava assustado e minha mãe parecia inconsolável, haviam dois guardas que entraram com o escândalo.

Eu deveria me sentir envergonhada, mas eu não me importava, minha vida estava arruinada, então a culpa me acometeu.

Eu já havia beijado outros garotos, quando haviam as recepções e vinham aquelas pessoas de outros países, sempre tinha um garoto da minha idade, e sempre rolava um beijinho, desde meus 13 anos eu faço isso e desde esse tempo morria de vontade de beijar o Antony, quando finalmente criei coragem, eu dei-lhe um beijo... Era proibido, eu estava arrasada por dentro, eu me sentia atraída por ele fazia algum tempo, e ele seria o marido da minha irmã. Eu traí a minha família.

**********************

Nos dois dias que se seguiram eu não queria fazer nada, ficava deitada na minha cama, Gwen e Tild traziam minhas refeições no meu quarto, mas eu não tocava na comida. Sentia-me uma crápula, como eu pude beijar ou me sentir atraída por ele? Será que ele sabia? O que será que ele pensava de mim? Tinha que me desculpar...

- Tild... – Eu chamei meio sem voz e minha assistente se assustou.

- Alteza! – Ela veio até mim cheia de expectativa.

- Hoje tem reunião do conselho não é? – Eu perguntei.

- Sim, dentro de algumas horas. – Ela disse.

- Preciso me arrumar, quero uma roupa preta. – Eu disse levantando.

Em 20 minutos eu estava vestida, meu vestido era todo preto, era para combinar com o meu humor. Deixei meus cabelos soltos queria esconder minha cara o máximo possível.

Fiquei esperando quando August chegou com ele eu corri para cumprimentar. Fingi ser a Katherine de sempre, audaz.

- Senhor primeiro ministro. – Eu o cumprimentei.

- Princesa Katherine - Ele fez uma reverencia.

Olhei para Antony, ele estava com uma expressão indecifrável.

- Posso ter uma palavrinha com você Antony? – Eu disse olhando-o.

Ele desviou o olhar dizendo.

- Não acho que seja oportuno... - Mas eu o cortei.

- É importante!

- Filho eu te espero você na sala de reunião, vou tratar umas coisas com o rei. – Ele saiu rindo, possivelmente tentando imaginar o que poderia ser importante.

- O que você está fazendo? – Disse ele baixinho olhando em volta.

Peguei sua mão e conduzi a um canto onde pudesse falar.

- Eu não vou fazer aquilo de novo eu...

- Desculpe! – Eu o cortei e ele fez cara de bobo.

- Ahn?

Eu revirei os olhos, serio ele era muito gatinho, mas era totalmente obtuso.

- Eu não sabia está bem? – Eu disse.

Ele ficou em silencio e eu continuei.

- Não sabia sobre você e Amberly, eu sempre te achei um gatinho, e eu só pensei que pudesse fazer parte da minha seleção e eu iria conhecer melhor você...

Ele ergueu uma sobrancelha e não disse nada, ele tinha problema na fala?

- Eu não vou ter seleção... Você tem sorte, pelo menos você conhece sua esposa... – Eu suspirei.

- Você não? – Ele perguntou.

Nossa finalmente pensei que ele não tivesse mais o dom da fala. Gostava da voz dele, ele tinha uma voz sedutora.

- Não... – Passei a mão nos cabelos de frustração.

- Eu também não. – Ele disse por fim.

- Claro que conhece você a verá hoje. – Eu disse espantada.

- Mas eu não a conheço, eu a vejo de longe e ela é tão linda, mas tão distante. – Ele parecia frustrado e eu ri.

- É meu amigo, nem eu posso te ajudar nessa. – Eu disse e ele riu.

- Mas você é irmã dela! – Ele disse esperançoso.

- Olha, a Ambe é muito fechada, acha mesmo que eu entendo o que se passa na mente conturbada dela? A resposta é não.

Ele pareceu triste.

- Posso tentar te ajudar, há conhecer um pouco melhor ela.

Os olhos dele brilharam de entusiasmo.

- Amigos? – Eu perguntei a ele estendendo a mão.

Ele apertou minha mão e sorrimos um para o outro, era a primeira vez que eu tinha um amigo do sexo oposto.

Era a primeira vez que reparei que o eu compartilhava o medo com algum outro príncipe, assim como eu não o conhecia, ele não me conhecia também, ele também estava sendo forçado a um casamento que não queria talvez apaixonado por outra garota. Pensar dessa forma tornava cômico o que era trágico.

******************* America ************

- Recebi uma carta de Gerad avisando que virá para o aniversário de Amberly, ele irá jogar perto de casa nesta temporada. – Eu disse a Maxon em nosso quarto.  Gerad havia se tornado jogador profissional, eu o via as vezes quando vinha para Illéa.

- Que ótimo – Disse Maxon arrumando os cabelos em frente ao espero do nosso quarto.

Tinha um assunto que estava me matando e eu tinha que falar, então comecei.

- Maxon, temos que fazer alguma coisa! – Eu disse com frustração.

- Sobre o que? – Ele me olhou confuso.

- Sobre Katherine e o casamento arranjado... – Eu disse

- O que você espera América? – Ele disse com frustração.

- Eu não sei... Não há um meio que ela conheça os príncipes antes de escolher a aliança? – Eu disse.

- Não vejo como... – Ele respondeu passando a mão nos cabelos.

- Dois dias que ela não sai do quarto e nem quer comer... Deixamos nossa filha catatônica! – Eu estava nervosa.

- America, ela não está catatônica! – Ele disse aborrecido.

- Porque não fazemos uma seleção? – Eu perguntei, uma ideia maluca estava desabrochando em minha mente.

- America meu amor, você sabe muito bem que ela não pode ter a seleção... –ele estava dizendo e eu o cortei.

- E convidá-los para ficar uns dias aqui no palácio para, sei lá convenção do x, y e z, não importa...- Eu estava cheia de esperanças e ele estava pensando.

- Poderia dar certo, mas é muito arriscado, você entende não é? O príncipe Li poderia sentir-se ofendido e isso poderia causar uma guerra... – Ele disse sério.

- Apenas pelo capricho de um garoto muitas pessoas poderiam pagar o preço? – Perguntei e ele assentiu.

Sim era perigoso, era uma jogada perigosa e poderia dar errado.

- E se não convidássemos ele? – Sugeri.

- America, seria pior! Vamos fazer com calma, podemos trazer 1 príncipe por vez para que ela conheça... – Ele disse.

- E se apresentássemos umas fotos a ela, para ela descartar os que não a interessa, pouparia nosso tempo. - Eu sugeri.

- Pode ser... Todos virão no aniversário de Ambe de qualquer forma! – Ele disse e me beijou.

Dentro de meia hora Maxon iria reunir-se com os parlamentares. Ele estava trabalhando tanto para deixar tudo da melhor forma possível, para que nada desse errado em nossa viagem.

- Quando vai enviar os convites? – Perguntei.

- Já enviei meu amor, acredito que pelo menos 50% dos pretendentes a princesa de Illéa venha ao aniversário da futura rainha. – Ele suspirou e eu o abracei.

- Eu o amo tanto. – Beijei-lhe os lábios.

- Eu também te amo muito. – Ele disse.

- Sabe como isso significa para mim não é mesmo? – Eu disse.

- Espero que saiba que a felicidade de nossos filhos também significa muito para mim. – Ele me foi para i espelho e ajeitou a gravata.

Eu andava muito preocupada e nesses últimos dois dias nem havia apreciado meu marido. Fui até a porta do quarto e a tranquei. A porta de ligação com o quarto da rainha não existia mais, desde que ela completou 14 anos achamos melhor assim. Olhei para ele, ele estava com uma expressão intrigada, quando me aproximei dele e comecei a beija-lo cheia de desejo.

- Amor eu tenho uma reunião em 20 minutos... – Ele reclamou.

- Ajudo você a se arrumar... – Disse beijando seu pescoço.

Ele me puxou cheio de desejo e me jogou na cama, ele ficou sobre mim com as pernas abertas em volta de meu corpo e eu trabalhava freneticamente em sua roupa, eu estava pratica em despir meu marido rápido, porque tínhamos pouco tempo.

Não tardou para estarmos seminus, ele me deixou com o sutiã e eu o deixei com a gravata, na verdade eu o amava de gravata, pois eu podia puxá-lo para mim. Eu o empurrei para trás deixando-o sentado na cama e encaixei em seus quadris, eu gostava dessa posição.

Ele segurava minha cintura fazendo movimentos contínuos, eu segurava em seus braços, os braços fortes e o peito dele ainda eram os mesmos, ele estava beijando meu pescoço e subiu gradativamente até chegar em meus lábios, passei a língua suavemente por seus lábios e ele me beijou avidamente. Ele desceu as mãos dos meus quadris até minhas nádegas e eu subi as mãos para apoiar em seus ombros, ele apertava com mais força e aumentando o ritmo dos movimentos. Sim era isso que eu queria, minha vontade era gritar, nas me contentei em gemer baixinho. Sua expressão era de puro prazer, estava olhando-o nos olhos então o abracei com força quando cheguei ao ápice, ele intensificou o movimento até satisfazer-se também. Ele ficou me segurando por um tempo, estávamos arfando e transpirando, corremos para o banheiro e tomamos uma ducha rápida, eu ajudei ele a se arrumar novamente. Cinco minutos atrasado, mas estava impecável, ele me deu um beijo nos lábios e saiu para se reunir com os parlamentares.

Me arrumei e fui para o quarto de Katherine, parei na porta pude escutar, ela estava conversando com alguém. Sei que estava sendo enxerida, mas fiquei escutando.

- ... Existem coisas que nem eles vão poder mudar. – Era a voz de Shalom.

- Eu sei Shal, mas...- Coloquei o ouvido mais próximo da porta ela suspirou.

- Olha Kath, eu terei que escolher entre 35 garotas uma, eu também não as conheço, pense enquantos corações não vou partir? E se nenhuma me agradar? Segundo você eu sou excêntrico, e se não vier à garota excêntrica que combina comigo dentre as 35? Você entende? Eu tenho medo, mas se não seguirmos com isso o povo pagará por nossas ações... Infelizmente Kath nós temos luxos, e vida que muitos gostariam de ter não nos falta nada, mas nos falta nossa vida. Vivemos para o povo.

Eu quase chorei, Shalom era tão maduro...

- Nunca iremos mudar essas coisas? – Ela perguntou.

- Talvez. Segundo os livros contam antes do reinado do papai a vida das pessoas era ruim, papai e mamãe fizeram muito, mas mudar um país leva tempo, talvez no reinado da Ambe...

- Há! Se depender dela apenas haverá regras!

- Você julga muito nossa irmã. No fundo ela apenas tem noção da responsabilidade que está sobre seus jovens ombros, eu e você fomos criados de forma menos preocupada é diferente, acho que se você não fosse tão invejosa, teria uma amiga em Ambe.

- Eu não sou invejosa! – Ela disse num tom que deixava claro que ela estava ofendida.

- Você sempre quer o que é dela, faz chacota das coisas que importam para ela, se não é inveja é o que? Pois não encontrei uma palavra que descrevesse melhor isso.

- Shal, você é um moleque muito irritante sabia? 50 anos? É isso NE?

Eles estavam rindo quando achei que seria uma boa hora para entrar.

- Posso? – Perguntei da porta e eles pararam de rir.

- Claro... – Ela disse.

- Eu acho que voltarei ao meu experimento – Disse Shalom.

- Shal pode ficar. – eu pedi e ele assentiu.

- Vocês sabem que dentro de alguns dias será o aniversário de 16 anos de sua irmã certo?

Eu comecei e os dois assentiram com a cabeça.

- Sei que está chateada comigo e com seu pai Kath... E sinto muito que vocês estejam começando a sentir o fardo que a realeza traz com ela.

- Mãe, desculpe... Olha um amigo me fez entender melhor essas coisas...

Ela sorriu para Shalom que deu um sorrisinho tímido.

- Eu e seu pai jamais iríamos querer sua infelicidade. Então convidamos todos os príncipes para o aniversário da sua irmã. Assim você poderá escolher o que mais lhe agrada para firmarmos uma aliança. Sei que não é muito, mas...

Ela me abraçou e Shalom disse.

- Eu falei que eles tentariam amenizar as coisas.

Beijei sua cabeça e puxei Shalom para o abraço.

- Mas, por favor, não seja desagradável, tente conhecer todos eles.

- Prometo. E vou ficar maravilhosa.

- Você já é meu amor, você é maravilhosa – Eu disse sorrindo.

 

********Antony********

 Hoje era o aniversário de Amberly, e eu estava ansioso. Eu deveria ter a primeira dança com ela, meus pais e os pais dela já haviam acertado os detalhes, eu havia ensaiado meses a finco para que fosse perfeito, não queria pisar nos pés dela.

Maldição que cor de gravata seria mais apropriado? Estava surtando em meu quarto quando uma batida na porta quase me matou de susto.

- Pode entrar... – Eu disse e minha mãe entrou.

Ela estava muito bonita, os cabelos presos em um elegante coque, seu vestido era azul petróleo, longo e muito elegante, minha mãe estava espetacularmente linda.

- Sairemos em 5 minutos... – Ela ia dizendo quando olhou em meus olhos e sorriu – Qual problema querido? – Ele perguntou gentilmente e eu indiquei as gravatas.

Ela riu e pegou a gravata azul, e me ajudou a ajustá-la.

- Azul combina com seus olhos, ficará bonito. – Ela terminou de arrumar a gravata e sorriu.

- Mãe eu... Estou nervoso. – Eu disse me atrapalhando com as palavras.

- Não tem porque ficar, você é um rapaz bonito, gentil sei que ela vai gostar de você. – Ela disse sorrindo.

Se ela soubesse que o apelido de Amberly era rainha de gelo, ela não seria tão otimista também. Mas não queria preocupar minha mãe, sorri para ela com meu sorriso convencido e disse.

- Porque não? – Ergui o braço para ela, ela sorriu e pegou meu braço, então saímos do quarto, meu pai estava nos esperando na sala.

Minha casa não era o palácio, mas era uma casa bastante confortável e próxima ao castelo.

Partimos para o castelo de carro e não demorou nem 5 minutos para chegar, pegamos um transito relativo à quantidade de convidados da festa. Minha mãe me entregou uma caixinha preta de veludo e eu não entendi o que poderia ser.

- O presente da princesa. - Ela disse sorrindo.

Eu abri a caixinha para ver o que era por um momento pensei que era alguma aliança, e eu não sabia se estava pronto para algo assim, mas fiquei aliviado de que não era. Era um bracelete de ametistas, as pedras estavam formando várias flores. Era bonito, mas será que ela iria gostar?

 Quando entramos no castelo, minhas mãos estavam frias e eu me sentia muito nervoso, fomos cumprimentar o rei e a rainha, o rei estava usando um traje de gala cheio de medalhinhas e a rainha estava estupenda como sempre, ela vestia um vestido todo preto e luvas brancas, seus cabelos presos em um coque elegante que segurava a coroa em sua cabeça perfeitamente.

- É sempre um prazer revê-los! – Disse ela gentil e sorrindo.

- Majestades. – Eu fiz uma reverencia.

Após os cumprimentos eles ficaram conversando, mas eu não conseguia me concentrar. Onde estava ela?

Avistei um cabelo vermelho na festa, mas era a tia dela May, continuei procurando e pude ver o tio dela Gerad conversando com seu irmão Shalom, que estava usando uma roupa semelhante ao do rei.

Anunciaram a entrada da princesa e eu olhei nervoso, quando vi os cabelos vermelhos, senti uma decepção, ela estava linda claro. Usava um vestido azul, sem alças com formato de coração no busto cheio de pedrarias, a saia caia até o chão, seus cabelos estavam meio presos e meio soltos em um penteado que deixava a coroa evidente em sua cabeça. Era de tirar o fôlego, Katherine estava muito bonita. Fui para o pé da escada na esperança de cumprimentá-la, mas quando ela terminou de descer foi rodeada por vários rapazes e foi para o meio do salão conversando com eles. Às vezes era difícil o pensamento de que ela tinha apenas 14 anos.

Fiquei olhando em sua direção e ela estava rindo com todos aqueles rapazes, não sabia bem o que pensar sobre ela, mas as cornetas tiraram-me do pensamento olhei para o alto da escada, e meu coração parou, eu não me lembrava de como respirar, ela estava ali descendo as escadas com graça, beleza e uma expressão serena no rosto, seu vestido era ametista com a parte do busto quadrado e desenhos de flores bordados em pedrarias, do corpete vinha uma alça que passava de ombro a ombro deixando suas costas cobertas e parte de seus ombros, também, a saia caia em cascatas até o chão, seus cabelos estavam ajustados em um penteado que ostentava uma coroa com pedras de ametista e combinavam perfeitamente com o vestido, várias mechas de seu lindo cabelo estavam soltas, ela usava um colar fino de ametistas também.

Ela me avistou e deu um sorriso tímido, ela caminhava em minha direção. É claro tínhamos a primeira dança. Então notei que estava de boca aberta e discretamente dei meu sorriso audacioso quando peguei suas mãos.

- Nunca vi ninguém mais linda do que você – Ela corou ligeiramente? Ou era efeito da luz?

- Obrigada. – Fizemos uma reverencia e eu lhe entreguei a caixinha.

- Feliz aniversário. – Eu disse com meu sorriso presunçoso, ela pegou a caixa e abriu. Quando ela viu, ela me abraçou meu coração estava disparado, eu não estava pronto para isso, ela me pegou de surpresa, ela cheirava a flores, um cheiro que me deixava inebriado.

- Como soube? É simplesmente perfeito. – Ela disse me soltando, ela estava sorrindo e seu sorriso era radiante.

Eu sorri para ela eu não estava entendendo, soube o que?

- Você faria a gentileza? – Ela disse estendendo o braço.

Ela queria que eu colocasse meu presente em seu pulso? Ela me olhava com expectativa e eu coloquei o bracelete em seu pulso, ela ficou admirando por alguns segundos e voltou a me abraçar, fomos rodeados por moças que davam gritinhos excitados e admiravam o bracelete. Ela entregou a caixinha para uma delas, a música já estava tocando e ela segurou minha mão. Era a nossa música.

Eu a conduzi para o meio da pista de dança, embora fosse difícil desviar os olhos dela vi rostos invejosos olharem para nós, e eu dei meu sorriso presunçoso, parecia mesmo um conto de fadas, o belo príncipe dançando com a bela princesa. Seria muito romântico se eu não soubesse que ela era obrigada a isso.

Estávamos dançando e eu não sabia o que dizer a ela, ela dançava divinamente. Estava com uma mão em sua cintura e a outra em suas mãos delicadas, ela apoiava a outra mão em meu braço.

- Você dança muito bem – Eu me vi dizendo, mas o que? Que merda para se dizer! Eu não poderia ser mais charmoso?

- Bom você deve ter treinado bastante porque você não é nada mal – Ela disse rindo.

Era um elogio? Entenderia como um elogio.

Quando estava com ela era sempre tão constrangedor, eu nunca sabia o que dizer a ela e ela não falava, será que ela era tímida ou era seu jogo?

- Como soube sobre as flores? – Ela perguntou e eu demorei a entender o que ela falava, a verdade é que eu não sabia, mas tinha que improvisar.

- Foi um palpite, você é tão delicada quanto uma bela flora. – Sério? Eu havia dado essa cantada barata para cima da princesa?

Vi que ela ficou em silencio, ok havia sido péssima. Tentei improvisar.

- Brincadeira! Bom você sempre usa um detalhe em lilás, nas roupas quando vai para as reuniões e já vi você usar um broche floral. – Eu disse e ela sorriu, sim deu certo.

- Como é observador Antony – Ela disse.

- Pode me chamar de Tony – Ela assentiu.

Acabou a música e nos cumprimentamos, ela segurou minhas mãos com força.

- Preciso cumprimentar os presentes. – Ela disse.

- Podemos ter outra dança depois? – Eu perguntei e ela assentiu e então partiu.

Eu estava meio abobado olhando-a desaparecer na multidão, eu não queria que ela fosse, mas ela era perfeita demais para dar atenção apenas para mim em sua grande noite, fui puxado bruscamente de meus pensamentos por uns estalos de dedos na frente de meu rosto, olhei de onde vinham e sorri.

Katharine estava a minha frente estalando os dedos e dizendo.

- Planeta terra para Tony! – Ela estava rindo.

Eu não me lembrava de ter lhe dado essa intimidade, de chamar-me por meu apelido. Mas sorri e a reverenciei.

- Não precisa de tantas cerimônias, somos amigos! – Ela disse rindo.

Eu não sabia o que dizer a ela, ela também estava muito bonita. Eu apenas acenei com a cabeça e sorri.

- O que acha de uma dança? – Ela disse pegando minha mão e arrastando-me para pista de dança.

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