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Capitulo 8

No verão daquele ano Marlee deu à luz a um menino Johnny, Carter era um pai babão e Marlee estava tão orgulhosa.

Como eu havia imaginado Shalom não tardou a encontrar o caminho para a nossa cama, às vezes antes de dormir fazíamos guerrinha de travesseiros, era tão divertido. Meu coração enchia-se de um amor incondicional, porque eu amava ver que eles estavam felizes e nesses poucos momentos eu apreciava Amberly agir como uma criança de verdade.

Maxon tirava fotos de todos, tínhamos inúmeros álbuns de fotos, ele gostava de registrar cada momento, ele havia me ensinado a organizar as fotos e quando tínhamos um tempo livre organizávamos juntos, às vezes eles “ajudavam”. Eles atrapalhavam mais do que ajudavam.

Foram anos maravilhosos que não voltariam nunca, ficariam apenas nas minhas lembranças, os primeiros passos de Amberly, ou as primeiras palavras de Katherine (que havia sido bubu, o nome de seu brinquedo favorito), o dia que Shalom veio ao mundo e Maxon distribuiu charutos para todos. Momentos que eu gostava de guardar para mim, as discussões com Maxon, no começo do casamento até que eu aprendesse os motivos das coisas, muitas vezes eu discutia com ele, claro que agora mesmo que eu não concordasse com as coisas eu sabia aceitar e depois tentar resolve-la de uma forma mais sutil, gritar, brigar me descabelar? Não me levaria a nada, aprendi que eu deveria mudar as coisas vagamente assim como as castas, as coisas que deveriam ser mudadas tinham que ser com calma e devagar, quando me casei achei que poderia mudar o mundo de três dias, agora eu entendo que existem coisas que devem começar imperceptivelmente, acho que entendo melhor a rainha Amberly agora, sei que consigo ser mais parecida com ela, sei que posso ser o poço de calma que ela transmitia. Imagino se às vezes ela também sorria querendo matar a pessoa para quem sorria, porque eu constantemente me sentia assim.

Dentro de alguns dias seria a festa de dezesseis anos de Amberly, Katherine tinha quatorze anos e Shalom tinha apenas onze, sentia saudades da época que eram apenas crianças, agora éramos apenas eu e Maxon em cama, sem guerras de travesseiros ou risadinhas, mas fazia parte de qualquer forma. Me orgulhava dos três, Amberly tornara-se uma mocinha estonteante, seus cabelos cor de Mel eram compridos e ondulados, seus olhos castanhos, agora mais do que nunca ela parecia-se com Maxon de vestido e essa comparação era engraçada, ela era sempre muito responsável e séria.

Katherine tinha os cabelos lisos, compridos e vermelhos como os meus, seus olhos eram como os meus, era como se apenas o melhor de mim e de Maxon estivessem nela, ela era ousada e vivaz, não tinha medo de ser quem era. Às vezes eu há considerava um pouco rude, mas ela era indomável, me lembrava de mim mesma as vezes.

Shalom parecia-se muito comigo na fisionomia, mas ele tinha uma personalidade serena, ele lembrava o meu pai nisso. Às vezes me perguntava se meu pai era assim quando jovem.

Apesar de todos esses anos, Maxon aos meus olhos era o mesmo, lindo e perfeito, partiríamos em alguns dias para nossa tão impossível e sonhada lua de mel, engraçado que só dezoito anos após o casamento iriamos fazer isso, mas eu me sentia tão apaixonada por ele quanto no dia em que nos casamos.

Eu havia solicitado a presença dos três no gabinete de Maxon e ele estava terminando de escrever uma carta enquanto eu andava de um lado para o outro na sala dele, esperando que os três chegassem, eu estava vestindo um vestido azul marinho, meus cabelos estavam soltos, não sei porque estava tão nervosa. Talvez porque era a primeira vez que eu anunciaria que os deixaria sozinhos no castelo, quando viajávamos a negócios durava dois dias no máximo, agora minha lua de mel iria durar três meses, Maxon havia planejado um tour pelo mundo, ele queria me mostrar tudo que havia prometido. Ele havia acordado que August cuidaria de tudo junto com Amberly e os criados cuidariam das crianças... Adolescentes, eu me corrigi. Jamais havia me separados deles por tanto tempo e isso me deixava angustiada e ao mesmo tempo excitada em saber que seriamos apenas eu e ele em lugares maravilhosos.

- Vai fazer um buraco no chão assim – disse Maxon tirando-me de meus pensamentos, olhei para ele e ele estava olhando-me divertido.

- Estou aflita! – Eu disse sem cerimonias.

- Não sei o porquê, estamos planejando isso a anos e Amberly completa dezesseis anos, ela já poderia até tirar carteira de motorista. – Ele riu.

- Nunca os deixamos e nunca ficamos longe tanto tempo. – Eu disse.

- Se quiser podemos cancelar – Ele disse com um pouco de tristeza na voz e eu logo disse.

- Nãoooo, quero dizer... Maxon eu não sei...- Eu disse com olhos suplicantes, ele levantou-se, veio até mim e pegou minhas mãos.

- America, eles vão ficar bem estou nesse nosso projeto há meses, aliás quase desde o dia que ela fez quinze anos e ela é muito responsável, sei que vai conseguir. – Ele disse com convicção e me deu um beijo nos lábios.

- Hum-hum – Escutamos um pigarro e então nós viramos os três estavam olhando-nos.

Amberly estava séria enquanto Katherine e Shalom soltavam risadinhas. Me aprumei e ele também.

- Sentem-se – Ele pediu, ele sentou-me em sua cadeira e ficou ao meu lado com as mãos em meus ombros, eles tomaram as cadeiras em frente à escrivaninha.

Amberly estava com um vestido creme muito elegante, Katherine estava com uma mancha de tinta no rosto e vestia um jeans e uma camiseta pintada à mão por ela mesma, ela gostava muito de pintar. Shalom estava de calça social com a camisa para fora, o cabelo despenteado e estava com uma expressão despreocupada. Fiquei imaginando o que ele estava fazendo para apresentar-se dessa forma, ou seja um caos, mas eu não disse nada.

- Bom... Nós... Quer dizer... – Me perdi não sabia o que dizer então Maxon assumiu.

- Vamos passar três meses fora. – Ele disse com simplicidade, tive vontade de bater nele por ter sido tão claro e simples.

- Está tudo bem? – Perguntou Shalom com preocupação.

- Esta, vamos partir em lua de mel – Disse Maxon e eu lhe dei um leve cutucão, não sei porque eu me sentia estranha de falar essas coisas com eles e logo escutei um “HUMMMMM” cheio de significado e risinhos vindo de Katherine e Shalom que se cutucavam e sorriam.

- Ok. Divirtam-se – Disse Katherine dando risinhos.

- Obrigada filha – Sorriu Maxon.

- Como ficarão as questões do reino pai? – Disse Amberly.

- Que bom que tocou no assunto, a maior parte August irá cuidar em minha ausência, combinamos isso a meses e caberá a você ajuda-lo no que for possível. – Ele disse.

Reparei que ela se aprumou cheia de importância enquanto Shalom e Katherine reviravam os olhos.

- A e claro você estará no comando durante esse tempo – Disse Maxon.

Então começaram os protestos.

- Ahhh Não pai! – Reclamou Shalom.

- A Chaterly não pai. – Reclamou Katherine.

- Eu não sou CHaterly – Revidou Amberly.

- Pai não é justo, eu sou o homem que ficará. – Reclamou Shalom.

- Pai ela é muito chata – Reclamava Katherine.

- Já basta – Ele disse cheio de autoridade e eles se calaram – Ela é a mais velha cabe a ela cuidar de tudo. – Os novos protestos iam começar e Maxon disse com a voz sobrepondo-se a deles e eles calaram-se novamente – E cabe a vocês ajudar.

Eles olhavam cheios de ressentimento para nós, então eu disse.

- Por favor, comportem-se que ela não terá que mandar em vocês, sabe nós nunca saímos e... – Eu perdi a voz de novo, meus olhos encheram-se de lagrimas.

Eles se comoveram e cederam.

- Desculpe mamãe – Disse Shalom com a voz de arrependimento.

- Vamos nos comportar da melhor forma possível mamãe – Disse Katherine dando de ombros.

- Ligarei diariamente para vocês com relatórios completos de tudo que está acontecendo. – Disse Amberly.

- Eu gostaria de falar com cada um em particular, irei ao quarto de vocês – Eu disse a eles.

- Podemos nos retirar? – Perguntou Shalom.

Eu e Maxon assentimos, Amberly ficou por último possivelmente de propósito, ela parecia ansiosa, Maxon a chamou.

- Amberly, gostaria de passar algumas informações a vocês antes que retire-se – Ele disse.

- Claro papai! – Ele disse toda pomposa.

- Eu vou falar com o Shalom – Eu disse a ele e ele assentiu.

- Já encontro você lá. – Ele respondeu.

Eu saí da sala fechando a porta ao passar, fui direto para o quarto dele, o que tinha que falar com Katherine seria mais difícil e eu gostaria de conversar com ele antes.

Bati na porta e ele pediu para entrar, eu entrei.

O quarto de Shalom era curioso, fazia algum tempo que ele havia pedido para manter uma pequena biblioteca no quarto, ele tinha um laboratório onde ele fazia alguns experimentos, ele tinha tubos de ensaios e vários potes onde ele guardava coisas, ele era meu cientista, muito inteligente e curioso. Seu quarto era o mais abarrotado de coisas.

Ele estava sentado em sua escrivaninha tomando notas de alguma coisa que ele estava fazendo, quando cheguei perto dele, perguntei.

- O que está fazendo?

- Estava fazendo misturas químicas antes que vocês me chamassem, agora preciso tomar nota das coisas. – Ele disse ainda olhando para seu caderno.

Olhei no canto e vi uma camisa arruinada, imaginei que ele tivesse explodido alguma coisa e isso explicava porque ele chegou ao escritório em desordem.

- Filho preciso lhe pedir algo. – Eu disse e abaixei perto dele para poder olha-lo nos olhos.

Ele parou seu trabalho e olhou para mim, então levantou-se pegando minha mão e me conduziu para a cama onde nos sentamos.

- Não quero que fique cansada, ficar abaixada pode lhe causar dores. – Ele disse sorrindo.

E eu sorri também, ele era assim Shalom sempre cuidava das pessoas, ele era sempre muito gentil, paciente e carinhoso.

- Ficarei três meses fora e eu me preocupo com suas irmãs... – Ele deu uma risadinha.

- Mãe, até eu me preocuparia se fosse você – Ele disse rindo.

- Sei que você sempre mediou às brigas entre elas e eu gostaria de pedir que você tomasse conta delas. – Eu disse aflita.

Ele passou a mão em meu braço olhando-me com gentileza em seus olhos e eu quase chorei, porque ele às vezes me lembrava de meu pai.

- Pode contar comigo mamãe. Mas apenas se prometer que irá se divertir, promete? – Ele disse.

Às vezes era difícil de pensar que Shalom tivesse apenas onze anos, ele era tão maduro.

- Combinado! – Eu sorri para ele e ele me abraçou.

- Mãe, posso te perguntar uma coisa? – Ele disse ao me soltar.

- Claro, meu amor! – Eu respondi.

- Já que não subirei ao trono, eu posso ser cientista? – Ele perguntou cheio de expectativa.

- Filho, você sabe que mesmo que não venha a ser o rei, você sempre será o príncipe. – Eu disse a ele.

E ele pareceu triste.

- Sabe mãe, eu não sei como era com as castas, mas imagino que deveria ser horrível, porem às vezes acho que queria que vocês fossem pessoas normais, você apenas uma cantora e papai um fotografo. – Ele disse olhando para o nada.

- Por que você diz isso? – Perguntei.

- Porque assim eu seria livre para ser o que eu quero ser, amar quem quero amar sem depender de um reality show para isso.

Comecei a chorar, eu sabia que o peso da realeza era imenso, mas nunca havia passado em minha cabeça que meus filhos poderiam querer ser mais do que príncipes ou princesas. Maxon entrou no quarto e me viu chorar, correu para mim Shalom acariciava minha mão tentando me acalmar. Mas suas palavras haviam me quebrado, agora o peso das minhas escolhas estava refletindo de uma forma devastadora.

- O que aconteceu? – Perguntou Maxon.

- Não entendi pai, eu apenas disse à mamãe que eu gostaria de ser uma pessoa normal para poder ser cientista, então ela começou a chorar e eu não entendi. – Ele disse cheio de culpa.

Maxon me abraçou e falou com carinho.

- Shalom, nós nascemos no topo, mas nós vivemos para as outras pessoas. Temos de tudo e ao mesmo tempo nada e no final das contas se não fosse por nós as pessoas estariam presas nas castas. E a vida de todas as pessoas é cheia de sacrifícios, a nossa não é diferente, você acha que todos os plebeus conseguem realizar seus sonhos? Todos nos sacrificamos Shalom.

- Eu sei pai, desculpe eu divaguei não pensei que poderia fazer a mamãe ficar tão triste. Mãe desculpe, por favor. – Sua voz de suplica me fez piorar, ele me abraçou - Eu não pretendia magoar você, eu só... Desculpe! – Ele pediu.

Demorei algum tempo para me acalmar, eles começaram uma conversa sobre as pesquisas de Shalom e foi bom que consegui parar de me culpar, sei que minha escolha estava afetando meus filhos, mas como eu poderia não tê-la feito se eu amava tanto Maxon e Illéa?

Se as castas ainda existissem com certeza Shalom seria um três.

Maxon e eu saímos do quarto eu estava ainda abalada e ele segurou firme minhas mãos.

- Não tem porque ficar tão abalada, ele vai entender quando ficar mais velho, na idade dele eu queria várias coisas também. – Ele disse.

- Estou com medo agora, o que temos de falar com Katherine... – Eu disse.

- Vamos esperar que ela reaja bem como Amberly - Ele disse confiante e eu olhei descrente.

- Maxon, estamos falando de Katherine, você sabe bem como ela é. – Eu disse.

- Verdade... Bom se você quiser podemos vestir umas armaduras antes de entrar – ele disse brincalhão e eu dei-lhe um soquinho no ombro.

- Não exagera. – Eu disse rindo e então rumamos ao quarto de Katherine.

Tínhamos que falar-lhe sobre sua condição como princesa, precisávamos lançar aliança e ela seria a “barganha”, céus, como eu odiava fazer isso.

Entramos em seu quarto, sem dúvida alguma a decoração do quarto de Katherine era original, ela mesma havia trabalhado nas paredes, havia muita cor e muitos detalhes muito bem feitos, Katherine era uma artista nata, ela sem sombra de dúvidas seria uma cinco, talvez ela se desse tão bem quanto Kota, devido ao talento estupendo.

Ela estava sentada na mureta da sacada de seu quarto, quando nos viu veio até nós e nos sentamos na ponta de sua cama enquanto ela puxou uma cadeira e sentou-se de frente para nós, para nos olhar de frente.

Maxon começou.

- Katherine, isso será difícil, mas quando sua irmã fez quatorze tivemos essa conversa... – Ele ia dizendo e ela o cortou.

- Olha se for o bla bla bla de como os filhos nascem, vocês estão atrasados, eu já sei sobre sexo – Ela disse naturalmente e eu e ele nos olhamos chocados.

O que exatamente os tutores estavam ensinando? Maxon estava sem palavras, ele estava chocado demais e eu prossegui.

- Não é isso, mas depois falaremos sobre como e o que exatamente você sabe... – Eu ia dizendo quando ela me cortou de novo.

- A mãe, qual é? Existem milhões de livros que citam a reprodução humana, só estudar. – Ela deu de ombros.

Eu ficava pasma com a naturalidade que ela falava as coisas que nos chocavam. Maxon se recuperou e continuou.

- É sobre sua condição de princesa, você está ciente de que irá se casar certo? – Ela assentiu e disse.

- É sobre a seleção? Tenho alguns anos para pensar sobre ela certo? – Ela disse.

- Querida, uma princesa não tem direito a seleção. – Eu disse com doçura pegando sua mão.

Ela soltou as mãos, levantou-se dizendo.

- Como é?

A expressão em seu rosto era voraz, eu não sabia o que pensar, mas sabia que ela não aceitaria sem brigar.

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