Capitulo 6
Hoje era o aniversário de um ano da pequena Amberly, eu planejara uma grande festa, era um dia muito especial para Maxon e eu.
Acordei aquela manhã feliz, Maxon ainda dormia ao meu lado, era raro ele dormir tanto. Amberly era um pequeno anjo, ela raramente chorava, dormia a noite inteira. Seus cabelos cor de mel eram como os de Maxon, os olhos dela também eram os de Maxon... Bom às pessoas poderiam negar que eu era sua mãe, mas jamais duvidar que Maxon fosse seu pai. Lembro que durante a gestação Maxon e eu vimos fotos de quando ele era um bebê, e Amberly era exatamente igual, seu nariz parecia-se com o meu e apenas isso.
Levantei e olhei no berço, mas ela estava dormindo, fui surpreendida por Maxon me abraçando, ficamos os dois, como dois bobos olhando Amberly, por mais que a olhava não conseguia cansar de olhar. Maxon foi ao banheiro e eu a peguei no colo, Marlee bateu na porta e entrou, fiz um sinal de que Maxon estava no banheiro e ela apressou-se em pegar Amberly para levar ao seu quarto e vesti-la, o dia de hoje seria muito especial. Iriam vesti-la e alimenta-la, ela era muito mimada. Até os guardas tão sérios gostavam de fazer graça para ela. Encostei a porta após Marlee sair com minha filha nos braços e fui para o banheiro, ele estava tomando banho e eu comecei a escovar meus dentes. Ao acabar fiquei olhando meu marido tomar banho, ele ainda era tão lindo quanto no dia que nos casamos.
Não pensei duas vezes retirei meu pijama e entrei na ducha em ele, ele ficou surpreso, mas gostou, começamos a nos beijar, ele estava totalmente entregue ao beijo e então parou meio tenso.
- Amberly? – Perguntou.
- Marlee a levou – Eu sorri e ele relaxou.
Voltamos onde havíamos parado, eu passava a mão por seu corpo e ele me acariciava inteira, comecei a beijar seu pescoço e ele empurrou-me para parede no banheiro, eu coloquei os braços em volta de seu pescoço e ele me olhou com um olhar cheio de desejo, colocou as mãos em minhas nádegas, eu envolvi seus quadris com as minhas pernas, ele encaixou meu corpo ao seu. Ultimamente eu gostava de fazer amor com Maxon em lugares mais inusitados e de formas diferentes, há algum tempo havia achado um livro bem intrigante na biblioteca particular que eu e Marlee havíamos passado horas nos divertindo com as posições estranhas que havia no livro. Maxon estava me deixando louca, ele me pressionava com seu corpo contra a parede e seus movimentos tão intensos sempre me deixavam descontrolada, ele beijava meu pescoço e eu passava a mão sobre seus músculos, eu adorava a forma que eles tomavam quando ele estava se exercitando, adorava ainda mais ser seu exercício, gostava de me exercitar junto com ele. Eu gemia em seu ouvido e ele dizia que me amava entre os beijos e sua respiração acelerada. Quando a sensação maravilhosa me acometeu apertei com tanta força seus ombros que deixei marcas, ele terminou em seguida, mas ficou me sustentando ainda olhando-me nos olhos.
- Amo muito você. – Ele disse olhando intensamente para mim.
- Eu também te amo muito – Eu disse com um sorrisinho malicioso.
Ele me beijou e então soltou. Terminamos o banho normalmente, esfreguei suas costas e ele as minhas, quando estávamos indo pro quarto ele viu as marcas em seus ombros.
- Ahhh America... De novo? – ele disse olhando-se no espelho e resmungando.
Eu comecei a rir.
- Que bom que nunca mostro meus ombros, se não achariam que alguém maltratou o rei – ele disse brincalhão.
- Mas eu maltrato o rei, sempre que possível. Se você preferir podemos não... – eu disse com um olhar malicioso e ele interrompeu minha frase.
- Não! Pode me deixar todo roxo... Quero dizer, se for por uma boa causa...
Nós dois rimos e ele foi para seu quarto, Mary e Paige vieram assim que eu solicitei e me ajudaram a vestir.
Hoje seria um dia especial, era o aniversário da minha filha, não podia imaginar como esse dia poderia ficar mais feliz.
Encontrei Maxon ao pé da escada.
- Está linda como sempre. – Ele disse.
- Obrigada. – Eu disse.
Hoje era um dia de celebrações, escolhi um vestido com estampa floral, as flores eram azuis e o vestido era bem simples, as garotas fizeram uma trança com vários fios soltos e pequenas flores ao longo da trança, estava usando sapatilhas, não queria usar altos, me sentia meio cansada ultimamente, acho que minha vida tripla estava sendo meio carregada. Eu era mãe, rainha e amante. Mas não tinha do que me queixar estava tudo perfeito.
Chegamos ao jardim e a festa estava linda, cheia de balões, flores, brinquedos, algodão doce e toda decoração era lilás. Assim que coloquei meus pés para fora do palácio May veio correndo até mim cheia de entusiasmo com Amberly, no colo.
- Está tudo muito lindo, Ame – Ele ia me entregar Amberly, mas Maxon a pegou no colo primeiro e eu sorri.
- Você que está linda hoje May – Eu disse a ela, seus cabelos vermelhos estavam soltos, usava um vestido verde clarinho lindo com pequenas flores bordadas em tons de verde mais escuros. Ela sorriu e tocou meu ombro olhando para Maxon e dizendo.
- Vou pegar a Ame emprestade um pouco se não se importa. – Ele sorriu e caminhou com Amberly em seus braços para cumprimentar as pessoas.
- May, preciso cumprimentar as pessoas. – Eu disse.
- E vai! Mas vamos começar com Nicoletta. – Ela disse me conduzindo a comitiva de Nicolleta
- Tudo bem, mas existe algum motivo em especifico? – Perguntei e ela corou levemente.
- Bom tem... Tem um rapaz na comitiva dela que eu gostaria de conhecer. – Ela disse corada.
Parei e olhei para ela, minha nossa como minha irmã havia crescido, era verdade que agora ela era uma adolescente com quase a mesma idade de quando entrei na Seleção, era natural ela querer namoradinhos, sorri para ela e fomos até Nicoletta.
- Obrigada por ter comparecido – Eu disse cumprimentando Nicoletta que me abraçou.
- Eu não perderia essa celebração – Ela disse me apertando.
- Então Nicoletta, minha irmã está fascinada com os Italianos, você poderia apresenta-la a todos e falar um pouco sobre a Itália para ela? – Eu cochichei em seu ouvido e então a soltei.
- Claro America – ela disse baixinho antes de nos separarmos - vamos May, quero te apresentar todos meus companheiros - Ela disse rindo, pegou May pelo braço e a conduziu pelos seus companheiros, May parecia radiante.
Nicoletta e eu tínhamos essa amizade e odiava quando tinha que trata-la com formalidade, assim como não gostava de ser tratada com formalidades por ela.
Eu sorri para elas e fui cumprimentar os presentes, cumprimentei a todos e depois voltei para falar com minha mãe e Kenna.
- Deixei vocês para cumprimentar por último, porque queria passar algum tempo aqui. – Eu sorri.
- Ame, você está esplendida! – Disse Kenna me abraçando.
- Está linda mesmo e Amberly torna-se cada dia mais bela – comentou minha mãe.
- Parece um Maxon em miniatura – Confessei a elas enquanto olhávamos, Maxon deixava Amberly brincar com sua gravata e enquanto ele conversava com o rei Bruno da Noruécia, a rainha da Noruécia não veio ela havia me enviado um comunicado que estava indisposta e o príncipe mais jovem não passava muito bem também, assim apenas o príncipe Patrick estava presente com o rei ele corria por toda parte, ele tinha quatro anos e eu já havia recebido proposta de casamento para ele e Amberly.
- Maxon não deixa de trabalhar nem em um momento de descontração não é mesmo? – Disse minha mãe.
- Não, Maxon não descansará enquanto o reino não estiver em paz. – Eu disse com admiração.
- Ai meu deus! Com licença James deixou Astra se sujar. – Kenna saiu correndo em direção a James que olhava a filha rolar no gramado, não pude deixar de rir. Pude ver Gerad que estava correndo com os priminhos de Maxon.
- Pensa em ter mais filhos querida? – Minha mãe perguntou.
Eu parei de olhar Astra e olhei minha mãe.
- Bom, não que estejamos realmente tentando sabe? Apenas irá acontecer como quando soube de Amberly.
- Não estão tentando? Quer dizer que vocês não...? - Levou algum tempo para processar o que minha mãe queria saber e então eu ri alto e coloquei a mão na boca, acabara de cometer uma gafe, fazia algum tempo que não cometia gafes.
- Mamãe! Mas é isso, é que fazemos por nós não para tentar filhos. - eu ri, acho que se ela tivesse falado isso em alguns anos antes, eu teria ficado constrangida, mas agora não. Conseguia lidar bem com essas questões.
Georgia veio até nós e cumprimentou minha mãe.
- Mãe esta é Georgia Illéa, esposa do primeiro ministro. Georgia esta é minha mãe Magda Singer. – As apresentei e elas cumprimentarem-se, foi então que o vi. Aquela figurinha adorável escondendo-se atrás da saia de Georgia. Ela viu que ele estava se escondendo e o pegou no colo.
- Nossa! Como você está grande! – Eu disse a ele.
- Verdade, faz tempo que não venho te ver America – Disse Georgia, eu e ela tínhamos essa coisa de informal entre nós, éramos esposas dos homens mais importantes do país, e eu odiaria vê-la me chamar de majestade.
- Como você se chama? – Disse minha mãe para o menininho loiro de olhos bem azuis, e cabelos bem lisinhos que Georgia segurava no colo.
- Antony – Ele disse com uma vozinha muito fofa e escondeu a cabeça no pescoço da mãe.
Eu ri, ele era muito fofo esperava que quando fosse maior tivesse uma química com Amberly, ele parecia-se muito com August, provável que ele se tornasse um homem muito bonito. Maxon e August juntaram-se a nós e eu ia pegar Amberly no colo, mas minha mãe a pegou e ficou paparicando-a. Estava escutando eles conversarem, mas não estava realmente prestando atenção, estava me sentindo estranha, a festa começou a ficar tão clara e eu estava com muito calor, sentia-me transpirar.
- America querida vocês esta pálida! – Disse minha mãe alarmada.
Então tudo ficou escuro e eu não vi mais nada. Quando acordei estava na ala hospitalar com Minha mãe e Maxon ao meu lado.
- O que...? – Eu comecei a perguntar, mas minha mãe me interrompeu.
- Você desmaiou na festa querida. – Disse minha mãe ansiosa, Maxon a seu lado estava ansioso também.
- Quanto tempo eu fiquei aqui? – Perguntei.
- Não muito. Uma hora eu acho – Disse Maxon.
- Oh não! E a festa? – Eu disse me levantando, mas Maxon me empurrou de volta.
- Eu cuido disso – Ele deu um beijinho na minha testa, olhou para minha mãe ela assentiu e ele saiu.
- E minha filha? – Perguntei sentindo uma onda de pânico.
- Ela está bem querida, Kenna ficou com ela. – Disse minha mãe.
Eu me sentia envergonhada de ter desmaiado na festa, o que todas aquelas pessoas iriam pensar? Eu era a rainha tinha que parecer inabalável. Doutor Ashlar veio até nós.
- E então doutor? O que ela tem? – perguntou minha mãe impaciente.
- Nada para se preocupar pressão baixa. Majestade, a senhora tem sentindo algum outro sintoma ultimamente?
- Eu...? Não sei, sinto-me cansada às vezes.
- Entendo, acho que seria bom fazer um exame, tenho uma suspeita que gostaria de confirmar.
- Qual doutor? – Disse minha mãe aflita e ele sorriu para ela.
- Por hora vou fazer uns exames e depois dos resultados liberarei a rainha.
Fiz os exames que ele solicitou e algumas horas depois ele veio com o resultado.
- Bom Majestade, como eu havia suspeitado. A senhora está gravida.
Eu estava gravida? Que noticia maravilhosa! Minha mãe estava saltitando de alegria. Eu contaria para todos na festa ou iria contar apenas para Maxon?
Quando saí da enfermaria as janelas mostravam o anoitecer, que péssima mãe eu era, havia perdido a primeira festa da minha filha. A festa já estava no fim restavam apenas alguns retardatários minha família, a família de Maxon, Georgia e August.
Assim que coloquei meus pés no grande salão onde todos me aguardavam, Maxon veio a mim com Amberly em seu colo.
- Você sente-se melhor? – Ele perguntou.
- Sim – Eu disse sorrindo.
- Não é nada sério, certo? – Disse ansioso.
- Não, claro que não. Eu apenas... Eu estou gravida Maxon, teremos mais um filho – eu disse olhando sua expressão, que mudou de confuso, para bobo e feliz, parecia a mesma expressão de quando ele soube que estava grávida de Amberly.
- Isso é ótimo meu amor! – Ele disse feliz, me abraçou e beijou minha testa.
Contei para a família, todos ficaram muito contentes com a notícia, acabamos em mais uma festa outra celebração. Este havia sido um grande dia cheio de celebrações especiais.
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