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Capitulo 38

Voltei a me levantar, eu estava eufórica tinha que contar para alguém, tinha que correr ao quarto de Amberly, eu o fiz. Sai de meu quarto correndo em direção ao quarto dela quando entrei a euforia evaporou-se.

Amberly estava sentada ao lado de Nelly que estava chorando bastante consolando-a enquanto Antony andava de um lado para o outro no quarto.

- Er... Oi? – Eu disse para chamar a atenção deles.

Nelly chorou ainda mais ao me ver, Amberly olhou para Antony que assentiu vindo em minha direção.

- Kath preciso falar com você, é sobre o Sean... – Ele começou, mas o que ele iria dizer ficou para ele.

A sirene que avisava ataques rebeldes soou bem na hora que Sean entrou no quarto de Amberly armado, acompanhado de dois homens armados também, eles apontaram as armas para nós e eu não estava entendendo.

- Sean o que significa isso? – Eu disse chocada.

Antony assumiu uma posição protetora na frente de Amberly apontando seu revolver solitário para Sean, Nelly chorava mais histericamente.

- Significa Kathe que eu não tenho mais tempo, me desculpe... – Ele disse olhando para frente.

- Te desculpar? Tempo? Eu não compreendo...

Ele mexeu a cabeça e um dos capangas dele me segurou com força e tapando a minha boca, mas eu continuei sperneando.

- Ah Kathe, quero que você entenda que tudo que passamos juntos, foi nada – Ele disse olhando para frente.

Eu arregalei os olhos, que merda era essa que ele estava falando?

- Eu fui forçado a isso, eu nunca sequer desejei você. Como você sabe primo fui para a Suíça apenas para me aproximar dela, mas eu não tinha vontade e demorei muito, quando percebi que Phillip poderia estragar tudo comecei a jogar...

- Como você pode? – Perguntou Amberly abraçando Nelly.

- Vocês sabem como é meu pai não é? Ele nunca aceitou deixar de ser um casta dois, eu sou um ator Kathe, eu sou muito bom nisso – Ele disse sem olhar para mim.

Um ator? Como assim? Ele me enganou todo esse tempo? E eu cogitei mesmo ficar com ele?

- Mas eu nunca mentiria para você Nels, você sabe que eu não conseguiria – Sua voz demonstrava aflição.

O que estava acontecendo aqui? Ele e Nelly?

- Diga a verdade Sean toda ela por favor – Disse Nelly.

- Eu não posso Nels, você sabe o que isso implicaria... O que ele... – Sean n conseguiu terminar a frase.

- Sean só fez o que fez porque o pai dele o obrigou a fazer e ele está aqui por isso – Ela disse desafiando-o com o olhar.

- Não Nels por favor não diga mais nada – Ele disse colocando as duas mãos na cabeça em desespero.

- Sean você não pode ser o vilão por culpa dele...

Ele ia falar mais alguma coisa mas a porta abriu-se e um homem parecido com o pai de Antony entrou, ele era um pouco fora de forma ele tinha um sorriso maníaco nos lábios. Sean se aprumou e voltou a apontar a arma para Antony.

- Tio, por favor faça alguma coisa o Sean vai... – Antony gritou.

- Matar vocês? – O homem perguntou com uma voz de pura diversão.

- Então era verdade? O senhor estava por trás de tudo isso? – Disse Antony bravo.

- Verdade? – Ele olhou para Sean com uma expressão indecifrável.

- Eu... – Começou a dizer Sean mas ele não sabia o que dizer ele parecia amedrontado.

- Meu adorado sobrinho, acha mesmo que o Sean seria capaz de um plano tão meticuloso? Eu estava comandando, Sean é apenas uma peça do meu jogo – Ele riu dirigindo-se ao Antony.

- Porque fez isso Sr. Illéa? – Perguntou Amberly com uma voz frágil.

- Porque minha doce princesinha, a coroa ficaria tão linda na cabeça do meu filho – Ele disse sorrindo.

- Mas ele iria reinar e não o senhor – Ela disse.

- Mas quem reina sobre Sean? – Ele disse com uma risadinha e Sean parecia paralisado.

- O que você quer com a coroa que não faremos? – Tentou negociar Antony.

- O poder, a reconstituição das castas... Esse tipo de coisas.

- Mas senhor Katherine não o ama – Disse Amberly com veemência.

- Quem precisa de amor? Que besteira, isso foi inventado por idealistas.

- Não pode fazer isso tio – Disse Antony.

- Posso e farei, nem que eu tenha que matar todos dessa sala e levar a pequena Grace.

- Deixe minha irmãzinha em paz ela é um bebê – Disse Amberly com lagrimas nos olhos.

- Um bebê cresce também – Ele disse com um quê de maldade.

Eu queria bater nele queria me soltar, mas o homem estava me segurando com força.

- Pai eu faço isso saia daqui – Disse Sean.

- Você é incapaz de qualquer coisa moleque idiota! Atira logo.

- Pai eu...

- ATIRA! – O pai de Sean deu um tapa nas costas de Sean e a arma disparou na direção de Antony.

Depois de dar o tapa nas costas a arma disparou e parecia que estava em câmera lenta.

Amberly pulou na frente de Antony e recebeu o tiro em seu lugar, caindo na frente dele inconsciente.

- Nãoooooooooooooooooooooooooo seu desgraçado! – Gritou Antony disparando na direção do pai de Sean, mas ele estava quase atrás de Sean um movimento e quem levou o tiro foi Sean que desabou no chão.

Eu não sei quando e nem como mas eu estava chorando, minha irmã estava nos braços de Antony e havia muito sangue alí, ele estava chorando com a testa apoiada na dela dizendo “Não, não, não”.

Sean estava igualmente ferido e sangrando, Nelly estava ao seu lado chorando, eu não sei como ou quando aconteceu, mas ela realmente o amava e aparentemente ele não era um ator com ela.

A porta foi escancarada e eu senti como se visse a luz no fim do túnel. O comandante Leger entrou atirando em um dos homens, o pai de Antony entrou chutando a mão do pai de Sean e fazendo com que o revolver fosse parar longe, e meu coração quase parou quando vi Phillip olhar para mim com um olhar preocupado.

Os três estavam na sala agora, o homem que me segurava se distraiu afrouxando o aperto e eu tive a minha deixa, mordi a mão dele com vontade, ele assustou-se e sua arma disparou, mas Phillip já estava ali, ele retirou a arma da mão do homem e chutou para longe, me libertou do homem e então o homem agora desarmado apanhou bastante.

- Alaric, o que fez? – Perguntou o pai de Antony com olhar sério apontando seu revolver para ele.

- Irmão rápido eu o peguei, foi tudo ideia do Sean eu tentei impedi-lo, mas... Tive que atirar nele – Ele disse de uma forma tão convincente que se eu não tivesse presenciado tudo poderia ter acreditado.

- Você é um monstro! – Gritou Nelly.

- Cale a boca sua empregadinha maldita – Ele disse a ela abaixando-se.

- Você fez tudo e agora está incriminando seu próprio filho? Que atitude abominável – Eu gritei a ele.

Ele pegou o revolver que Phillip havia jogado para longe, mas antes que ele fizesse qualquer coisa o comandante Leger o acertou com um tiro no peito.

- Acabou! – Ele disse aprumando-se.

- Pai! – Gritou Antony chorando e ele correu para o filho.

- O que aconteceu? – Ele perguntou e as lagrimas voltaram.

Phillip me abraçou mas eu continuei vendo a cena com a vista embasada, eu estava desesperada não podia ser verdade, minha irmã não podia ter morrido, não assim, não aqui...

Sr. Illéa colocou os dedos no pescoço dela e olhou sério para o filho, eu prendi a respiração.

- Ela está viva, mas precisa ir para a ala hospitalar imediatamente – Ele disse sério.

- Pode ir, estávamos esperando um ataque então já está tudo bem – Disse o comandante Leger dando passagem.

Eu senti um alivio e uma pontinha de esperança cresceu em meu peito, Amberly estava viva, ferida mas viva a final.

Antony levantou-se pegou Amberly no colo com cuidado e correu para fora do quarto. Sr. Illéa levantou-se e foi verificar Sean.

- Por favor precisa salva-lo ele não fez por mal, ele tem marcas pelo corpo devido a todo mal que aquele monstro o infligia – Disse Nelly desesperada.

Sr. Illéa repetiu o processo de colocar os dedos em seu pescoço e olhou para o comandante Leger.

- Ele está vivo, mas precisa de cuidados urgentes também.

O comandante Leger assentiu e com a ajuda de Nelly saiu do quarto com Sean.

- Você está bem? – Perguntou Phillip em meu ouvido.

- Estou eu preciso ir a ala hospitalar ver minha irmã – Eu disse acelerada.

- Eu preciso ir também... – Ele disse e eu o soltei.

- Como assim?

- Sabe o disparo do cara que te prendia? – Ele perguntou e eu gelei – Acertou minha perna e está doendo pra caramba.

Ele disse torcendo o nariz.

- Vamos! – Eu disse ajudando-o a apoiar-se em mim – Avise meus pais por favor senhor Illéa.

Eu disse a ele antes de sair apressada, Phillip era muito pesada mas conseguimos chegar, sendo quem ele era, logo foi atendido.

- Vou ver a Ambes – Eu disse a ele e ele assentiu.

Eu sai correndo pela ala hospitalar que estava repleta de pessoas, fui em direção ao quarto que minha mãe havia ficado. Era impressionante como eu sempre vinha aqui com alguém a beira da morte.

- Como ela está? – Eu perguntei a Antony que estava parado no corredor com os olhos vermelhos.

- Eu não sei, não me dizem nada – Ele disse me abraçando e eu o abracei de volta.

Percebi que realmente não havia mais nada, eu não sentia nada era como abraçar meu pai ou meu irmão, porque agora ele era meu irmão.

- Eu me sinto tão culpada.... – Eu disse a ele chorando.

- Porque? – Ele perguntou me soltando e olhando com aquela cara vermelha de tanto chorar.

Agora definitivamente ele estava muito distante da beleza.

- Porque eu que dei confiança para o Sean...

- Não Kath, ele teria feito da mesma forma. Espero que meu tio pague por tudo que fez – Ele disse com raiva.

- Ele morreu eu acredito – Eu disse a ele.

- Já foi tarde! – Ele respondeu com um olhar de raiva.

Ficamos ali andando de um lado para o outro quando meu pai chegou acompanhado de Shalom e minha mãe com os olhos vermelhos, eles deveriam estar chorando também.

- Como está a Ambe? – Disse Shalom me abraçando.

- Nós não sabemos Shal... – Eu disse a ele.

- Maxon... – Pediu minha mãe e ele afirmou com a cabeça e entrou no quarto, ela abraçou Antony que parecia desconsolado.

- Ela vai ficar bem mamãe? – Perguntou Shalom.

- Esperamos que sim – Ela respondeu.

Quanto tempo esperamos? Eu não faço a mínima ideia, mas cada minuto parecia uma eternidade, não conversamos estávamos muito nervosos.

Então meu pai saiu do quarto sério.

- Como ela está? – Perguntou Antony e minha mãe ao mesmo tempo.

- Viva e fora de perigo só precisará de uma transfusão de sangue, o médico disse que ela teve sorte a bala não atingiu nenhum órgão vital, mas foi por pouco – Ele disse e eu abracei com mais força o Shal.

- Papai se precisar eu posso doar sangue – Disse Shalom solicito

- Não se preocupe, você não tem idade e eu mesmo o farei – Ele disse sorrindo.

- Não seria melhor pegar o banco de sangue? – Perguntei.

- Com o tanto de feridos que temos no hospital, eu não tirarei de uma pessoa que precisa se eu mesmo posso fazer, além de tudo é o mínimo que posso fazer por ela – Ele disse sorrindo e minha mãe o abraçou.

Nem eu ou minha mãe tínhamos o mesmo tipo sanguíneo que Amberly, apenas meu pai e Shalom.

Eu me sentia aliviada sabendo que ela ficaria bem e que não teria o mesmo destino que minha avó Amberly, minha Ambes fez o mesmo, atirou-se na frente de uma bala para proteger o homem que amava. Era engraçado como isso era clichê e ao mesmo tempo tão a cara da Ambes, se sacrificar por outra pessoa, essa será a rainha de Illéa disposta a sacrificar-se por outra pessoa.

Eu sentia orgulho dela, ela era uma imbecil é claro porque quase morreu, mas eu não podia me sentir mais orgulhosa dessa doce mártir.

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