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Capitulo 37

Eu estava em meu quarto matutando sobre o vestido perfeito para madrinha, claro que eu queria que fosse vermelho, porem não era meu casamento era o da Ambes, e ela tinha essa paixão por lilás e essas cores songa mongas, então eu não poderia escolher pelo meu gosto, escolhi um vestido lilás meio freira como ela diria “Adequado”, afinal seria o certo a se fazer. Uma alça grossa com uns babados laterais que ela iria pirar só de ver, eu sabia que ela gostaria.

Bateram na porta e eu pedi para entrar, era a minha mãe.

- Mamãe!  Que bom que esta aqui veja o vestido que escolhi para as madrinhas – Eu disse convidando-a a sentar-se na cama comigo ela sorriu e veio até mim.

- Nossa lilás? – Ela perguntou surpresa.

- Sim, sabe é o casamento da Ambes então não é justo eu escolher algo que eu gostaria e sim o que agradaria a ela – Eu disse feliz e ela me abraçou.

- Fico muito feliz que esteja pensando do jeito certo.

- Uma hora preciso fazer isso não é? – Eu disse e ela riu.

- Crescer faz parte do processo – Ela disse brincalhona.

- O que você vai vestir no casamento? – Perguntei ansiosa.

- Ainda não pensei nisso, mas Marlee esta preparando algo especial – Ela disse rindo da idéia.

- Será que a Grace e o Lucky conseguirão levar as alianças?

- Vamos torcer para que o Lucky não resolva fazer nenhum tipo de travessura no caminho – Ela disse torcendo o nariz.

- Alguém segura esse bebê – Eu disse rindo.

Rimos juntas durante alguns minutos então ela ficou séria e me olhou.

- Querida, gostaria de falar sobre o príncipe Phillip.

- Pode falar...

- Como estão as coisas? – Ela perguntou.

- De mal a pior – Eu disse me jogando na cama em sinal de frustração.

- Por quê? – Ela quis saber.

- Porque eu sou uma pessoa imbecil e teimosa – Eu disse e ela sorriu.

- Bom quanto à teimosa eu acredito que seja de família. Quer conversar?

- Quero abrir um buraco na terra e me enfiar nele – Eu disse frustrada olhando para o dossel da minha cama.

- Quanto drama Katherine – Ela disse afagando meus cabelos.

- Não é drama eu me sinto confusa e eu não sei o que fazer...

- Sentir-se confusa é uma coisa natural meu amor. Na sua idade eu estava certa de que me casaria com o comandante Leger, mas um ano depois fiquei perdidamente apaixonada por seu pai, mas quem diria? –Ela disse sorrindo.

- Nossa mamãe o comandante Leger? Olha que bom que você tem bom gosto, não que ele seja de se jogar fora, mas o papai bate de mil!

Nós duas rimos.

- Sabia que faltou pouquíssimo para seu pai se casar com a Kriss não é?

- Eu soube, mas convenhamos que você é mil vezes mais linda e tudo de bom que ela não é? Soube que você fez besteira e...

Eu parei de falar, porque era tão parecido, eu fiz besteira agora e estava selando um futuro que eu não sabia se queria, ela sorriu quando me viu pensativa e me deu um beijo na testa.

- Às vezes uma conversa franca pode evitar muitas lagrimas e a infelicidade, siga seu coração – Ela disse se retirando – Se precisar de qualquer coisa pode pedir, eu te amo minha filha.

Ela disse e saiu do meu quarto, eu gostava do Sean ou ele era realmente a válvula de escape? Eu estava usando ele?

Ele me deixava confusa ele era sempre tão gentil e doce, mas avaliando bem no fundo eu não sentia nada por ele, ele era bonito, mas não era o que eu realmente queria, e eu sabia o que eu queria, no fundo eu sempre soube.

Levantei-me da cama e corri para a porta do meu quarto quando abri ele estava lá parado com a mão no ar, acho que ele ia bater quando eu abri. Era impressionante como éramos sincronizados, ao mesmo tempo que ele era totalmente errado e frio ele era tão certo que doía de pensar em não ver seu sorriso, seus olhos verdes embaixo de seus cabelos perfeitamente bagunçados.

Eu seguiria o conselho das duas mulheres que eram bem melhores do que eu, e seguiria meu coração e tentaria controlar meus impulsos, eu dei-lhe espaço para entrar, segurando-me para não abraça-lo com força e pedir que nunca mais ficasse longe de mim.

- Entre – Convidei com gentileza, e ele entrou e eu fechei a porta em seguida, ofereci a cadeira da minha escrivaninha para que ele pudesse sentar-se e ele sentou me olhando, de uma forma muito intensa sentei-me na ponta de minha cama olhando-o também, eu havia me decidido.

- Kath eu... – Ele começou, mas eu o interrompi.

- Shhhh, eu falo primeiro – Eu disse e ele ficou calado, então prossegui – Me desculpe, quero que me desculpe por tudo que eu disse, por tudo que eu fiz, por ter sido uma idiota, por não perceber que tudo que eu queria estava tão perto.

- O que você queria? – Ele disse me olhando.

- Eu sempre quis você Phillip, desde o primeiro dia em que eu te vi na Suíça, quantas vezes eu não o via com outras garotas e imaginava que eu era elas, como eu queria ser uma delas, e no final quando você estava comigo eu queria te bater porque nunca pensei que era real, que você realmente me queria. Pensei que você queria só... Você sabe.

- Katherine eu...

- Phillip era fácil demais e eu achava que se eu mostrasse que eu gostava de você, você faria algo ruim então eu tentei de todas as formas de te afastar e tirar você do meu coração, mas eu fui miserável nisso, eu só consigo pensar em você nunca existiu Sean ou qualquer outro sempre foi você e apenas você... – Eu terminei de falar com a visão embasada, eu estava chorando ao mesmo tempo em que isso era libertador eu estava exposta e vulnerável, ele veio até mim e me abraçou com força e eu não sei por que, mas eu chorei ainda mais.

- Shhh não chore Kath, me escuta – Ele disse me afastando dos seus braços e olhando para mim com um sorriso lindo nos lábios.

“A primeira vez que eu te vi, eu achei você tão linda, mas você era muito nova e detestavelmente mimada, eu não queria problemas, eu me distraía com as outras garotas, mas eu estava sempre olhando para você, quando eu fui embora pensei que poderia deixar de pensar em você eu tentei, o que eu tive com Mia foi o que eu sempre tive com qualquer garota, alguma coisa que pudesse preencher o vazio e o imenso abismo que eu sentia, algo que me fizesse sentir qualquer coisa que fosse.”

Ele dizia com tanta intensidade que eu não poderia interromper, eu estava hipnotizada, eu apenas conseguia olhar para ele com a vista embasada.

“O que eu sinto quando falo disso, quando falo dessa parte da minha vida é culpa, eu levarei essa culpa para sempre, ela morreu por minha culpa se eu não fosse imprudente ela não teria morrido, eu jamais poderei compensar essa culpa. Mas eu nunca a amei, porque agora eu consigo perceber.”

“Quando meu irmão me levou a Illéa e eu vi sua mãe eu sabia que era você. Voltei para a Suiça e resolvi que iria observar você de longe, mas você estava sempre tão linda que eu resolvi ser um canalha para testar seus valores, e foi o que eu fiz eu te provoquei e todas aquelas brigas estupidas só faziam com que eu gostasse ainda mais desse seu jeito tão teimoso e ao mesmo tempo espontâneo, você é tão detestável e ao mesmo tempo tão adorável.”

“Você estava tão linda na sua festa e vê-la com o Sean me deixava tão nervoso, mas eu não podia dar o braço a torcer porque você não dava, eu morro de ciúmes de você Katherine, eu tenho vontade de matar o Sean todos os dias apenas porque ele esta perto de você...”

- Eu sinto muito, eu não devia ter feito isso, por favor me perdoe – Eu disse chorando.

- Como eu posso não faze-lo? Como posso negar isso a você? Eu te amo Katherine Marie Schreave com todo o meu coração e negar-te o perdão seria o mesmo que negar-me a vida ou a felicidade, porque eu jamais serei capaz de ser feliz sem você...

Ele me beijou com paixão, nosso beijo tinha um gosto salgado devido as minhas lagrimas, mas eu queria dizer-lhe algo então eu o afastei arfando.

- Eu preciso dizer, eu te amo Phillip Loretzen de Monpezat como nunca fui capaz de amar ninguém antes, e se você não aceitasse minhas desculpas eu estaria fadada a uma vida infeliz e cinza sem as cores que eu tanto amo. Eu escolhi você desde o primeiro dia que o vi, eu apenas não queria enxergar, eu tinha medo que despedaçasse meu coração – Ele sorriu, seu sorriso sincero era o mais lindo de todos os sorrisos que Phillip já havia me dado.

- Prometa para mim que você será apenas minha e de mais ninguém – Ele disse sorrindo.

- Jamais poderia prometer o contrario, sou sua e apenas sua até o fim dos nossos dias, meu coração é seu e apenas seu. Mas me prometa que você será apenas meu e que nunca terei que competir com as outras garotas.

- A verdade é que nunca existiu qualquer competição, mas prometa que não vai mais beijar ou ter qualquer coisa com o Sean – Ele disse sério.

- Claro que não, me desculpe por ter machucado seu coração com isso nos últimos dias – eu disse abaixando a cabeça e ele a levantou e olhou em meus olhos.

- Meu coração sempre foi seu para machucar como quiser – Ele disse sorrindo e eu prendi a respiração.

Essa havia sido uma frase que meu pai disse a minha mãe antes de se casarem, como ele soube? Como ele sabia o impacto que isso causava sobre mim?

Eu o abracei com força eu não queria que esse momento terminasse jamais, porque estava perfeito demais.

- Fica comigo essa noite Phillip?

- Não posso...

- Por quê? – Perguntei sentindo-me mal com a separação.

- Você tem alguma noção do efeito que causa sobre mim? – Ele disse com aquele sorriso sexy.

- Eu prometo me comportar – Eu disse a ele.

- Mas EU não prometo – Ele riu.

- Eu quero você Phillip, não me importo com essas besteiras de esperar até depois do casamento – Eu disse a ele quase em uma suplica.

- Eu não te pedi em casamento ainda... – Ele disse rindo.

- E daí? Eu já sei que vai pedir mesmo – Dei de ombros e ele riu ainda mais.

- Certo... – Ele olhou em volta e foi até a minha caixinha de joias, pegou algo e veio até mim sorrindo.

- Foi pegar uma lembrancinha de mim? – Eu disse erguendo a sobrancelha.

Ele ajoelhou-se na minha frente.

- Aceita se casar comigo Katherine Marie Schreave? – Ele disse rindo oferecendo um anel meu que tinha um rubi.

- Sério que vocês esta me pedindo em casamento com o meu anel? – Eu perguntei rindo.

- Bom quando você for comigo para a Noruécia te darei o anel mais lindo do mundo, mas agora tenho que improvisar, vai que você resolve que não quer mais nada comigo amanhã?

- Ai como você é besta Phillip! – Eu deixei ele colocar o anel em meu dedo.

- Pronto estamos noivos e após o casamento de Amberly voltaremos para Noruécia para o nosso casamento – Ele levantou-se e beijou minha testa.

- Que bom porque eu jamais esperaria dois anos para ter você como a Amberly esta esperando.

- Eles nunca...? – Ele perguntou espantado.

- Não, ela quer que seja perfeito e ele também, daí eles tem medo do meu pai e um monte dessas papagaiadas.

Ele riu e me puxou para si.

- Não sabe todo o auto controle que preciso ter para não fazer isso com você agora mesmo – Meu coração acelerou.

- E porque não podemos?

- Por que... – Bateram na porta e ficamos a uma distancia segura e eu pedi para entrar.

Era a minha mãe e ela parecia séria.

- Phillip poderia me acompanhar por um instante? – Ela pediu e ele assentiu.

Antes que ela fechasse a porta mostrei o dedo com anel para a minha mãe e ela sorriu movendo os lábios com as palavras “Me conta tudo depois”.

Eu balancei a cabeça em sinal afirmativo e ela fechou a porta. Cai na minha cama sorrindo me sentindo totalmente amada pelo homem que eu amava poderia ficar mais perfeito?

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