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Capitulo 22

*** Antony ***

Quando eu acordei estava na minha cama, sentia meus músculos do corpo inteiro doer, parecia que eu havia apanhado com um pedaço de pau. Olhei em volta e minha mãe estava ali e me abraçou ao ver que eu acordara.

- O que aconteceu? E os rebeldes? – Eu perguntei assustado sentindo o corpo latejar.

- Calma, já acabou. Estamos bem! – Ela disse calmamente.

- E quanto a Amberly? – Eu perguntei desistindo de tentar me mexer.

- Ela está bem, apenas uma torção no tornozelo, o que fez por ela foi muito corajoso. – Ela disse sorrindo

- E bem estupido também! – Disse meu pai entrando no quarto.

Agora eu estava encrencado, ele estava com uma cara de poucos amigos.

- O que diabos você tinha na cabeça? Estrume? – Ele disse com seu sorriso sarcástico.

Meu pai usava uns termos bem pouco convencionais às vezes.

- Pai eu... – Eu comecei e ele cortou.

- Podiam estar mortos! Ou pior...

- August, por favor, seja razoável – Pediu minha mãe.

- Razoável Georgia? Quantas vezes tenho que pedir para não bancar o herói? Primeiro um tiro, agora ele desmaia. Sério só pode ter estrume no lugar do cérebro. – Ele estava muito nervoso.

- O que esperava que eu fizesse se todos os abrigos estavam travados? – Perguntei com sarcasmo.

- Se tivessem sido mais rápidos não teriam ficado sem abrigo. – Ele rebateu.

A verdade é que eu não tinha ideia do tempo que demoramos a sair da sala de cinema, a meu ver parecia ter sido rápido, o problema é que tivemos que voltar, talvez se eu tivesse atirado nos dois antes que corressem atrás de nós teríamos conseguido, mas eu fiquei com medo.

- Desculpe, eu acho que fiquei com medo e não calculei corretamente... – O que mais eu poderia dizer?

Ele ficou me olhando com desaprovação e minha mãe ficou acariciando meus braços.

- Isso não vai repetir-se, dei-lhe uma arma e ensinei-o a atirar, abra caminho até um abrigo se for preciso você entendeu? – Ele disse sério.

- Entendi pai – Eu disse me sentindo um imbecil por não ter feito isso.

- Conversei com o comandante Leger e com o Dr. Ashlar, você vai tomar uma vacina que os guardas tomam. – Ele disse.

- Não! – Exclamou minha mãe.

- Sim Georgia! Ele vai tornar-se mais forte e resistente. – Ele disse sério.

- Mas isso é uma droga. – Ela disse com um olhar afiado.

- É altamente seguro segundo os dois. O comandante tomou várias vezes isso irá ajudar, caso ele queira bancar herói de novo.

- August, ele não fará... Certo Tony? – Ela perguntou olhando-me com aquele olhar que faria o mundo cair a seus pés e eu desviei o olhar.

A verdade é que eu sabia o que a droga faria e eu estava disposto a tomar para tornar-me mais forte.

- Isso não é certo! – Ela reclamou.

- Estamos em guerra Georgia e eu não quero meu filho morto em um corredor. Ele vai tomar e vai treinar.

- Ele não é um soldado! – Ela disse brava.

- Isso não quer dizer que ele tenha que depender de outras pessoas para proteger sua vida se ele pode ajudar.

- Ele terá guardas ao seu redor, eu não quero que ele enfrente o que nós enfrentamos. – Ela disse.

- Exatamente por isso que ele vai treinar também, ele será melhor que nós. – Ele sorriu convencido

- Mas August... – Ela começou, mas ele a cortou.

- Está decidido então. – Meu pai saiu do quarto com olhar de triunfo, minha mãe levantou-se me olhando brava e foi atrás dele.

Conhecia meu pai ele era muito teimoso, eu havia puxado muito dessa teimosia dele. Fiquei largado na cama olhando para o teto, quando tudo aconteceu à adrenalina do meu corpo subiu, eu não sei se eu queria bancar o herói, mas eu não estava inclinado a acreditar nisso.

Alguém bateu na porta e eu pedi para entrar, os cabelos vermelhos me deixaram extremamente surpreso. A rainha estava no meu quarto.

Ela fechou a porta e veio até mim, ela era muito bonita e sua expressão doce fazia com que me lembrasse de Amberly, elas eram bem diferentes, mas eu conseguia ver muitos traços da Amberly nela também. Ela sentou-se ao meu lado na cama e pegou minha mão com os olhos brilhantes.

- Majestade... – Eu ia dizendo e ela riu.

- Não seja tão bobo, não estamos em um ambiente que necessita de tais formalidades sem contar que somos basicamente da família. – Ela riu.

- Eu... Senhora America? – Eu perguntei.

Ela torceu o nariz, mas riu.

- Melhor que majestade. – Ela comentou.

Fiquei em silencio, o que ela queria comigo?

- Vim agradecer o que fez, chegou à exaustão por minha filha – Ela disse com a voz doce.

- Eu fiz besteira, devia ter levado ela para um abrigo... – Eu comecei, mas ela me parou.

- O importante é que vocês estão vivos e bem, para mim é o bastante. – Ela disse.

- Mas o rei... – Eu ia dizer, mas ela me parou de novo. As pessoas gostavam de me interromper ou era apenas impressão?

- Não se preocupe com o rei, ele está sob muita pressão e está tentando lidar com o romance de vocês dois...

- Mas porque ele precisa ser tão protetor? Eu não faria nada... Eu... Não poderia. – Eu gaguejei no final e ela riu.

- Ah meu caro Antony, um dia talvez quando você tiver uma filha e ela chegue nesse estágio você o entenda, ou vocês dois irão infernar minha pobre neta – Ela disse rindo brincalhona.

- Farei uma nota mental para não fazer isso – Eu fiz uma careta de desgosto e ela riu.

- Mas como se sente? – Ela perguntou com gentileza.

- Como se eu tivesse levado uma surra com um pedaço de pau. – Eu disse e depois cobri minha boca, porcaria! Eu acabara de falar uma coisa dessas para a rainha? Que imbecil!

Mas ela riu durante uns dois minutos.

- Essa foi boa! Fazia um tempo que não dava uma boa gargalhada. – Ela disse passando a mão na barriga.

- A senhora está bem? – Eu disse preocupado, sabia que a rainha estava gravida.

Ela ficou confusa e então sorriu.

- Doeu de rir, acalme-se. – Ela disse me tranquilizando.

Eu sabia que a rainha estava com uma gravidez de risco, mas não sabia o porquê disso.

- O que aconteceu quando Shalom nasceu que todos temem por seu novo filho?

Ela suspirou e olhou para o teto.

- Bom, eu tive problemas de pressão, na verdade sempre tenho isso nas gestações, mas durante a gestação do Shal foi intenso, e na época estávamos no processo de extinção das castas, você deve ter aprendido sobre isso, demorou anos para que elas fossem completamente extintas. As pessoas tinham problemas para se realocarem e eu estava envolvida em um serviço de apoio a essas pessoas, eu e algumas amigas que fiz durante a seleção, eu acredito que toda a pressão e etc. faziam com que minha pressão subisse e eu passava mal, durante o parto tive complicações e o Dr. Ashlar achou melhor que nossa família parasse em Shalom, ele não queria arriscar. É isso... Devido à situação dos ataques, todos temem que eu tenha problemas de novo...

- Entendi... A senhora não deveria descansar então? – Perguntei e ela riu.

- Isso é cansativo sabia? Descansar tanto – Nós rimos e ela continuou – Só queria que você soubesse que eu sou grata a você.

Ela me abraçou e beijou minha testa.

- Cuide-se e cuide da Ambe também – Ela disse.

- Não precisa nem pedir- Eu sorri.

Ela andou até a porta e antes de sair virou-se e disse.

- Ficou muito tranquila, porque Amberly é muito amada. – Ela sorriu e saiu.

Fiquei pensando em suas palavras, eu ainda não poderia dizer essas palavras em voz alta, eu não estava certo quanto a elas.

********

Eu estava dormindo e sonhando com... Nada pra ser sincero eu estava apenas ferrado no sono, possivelmente roncando quando alguns cutucões me despertaram.

- Ahm? Em? Onde? – Eu acordei ainda sonolento.

- Você ronca sabia? – Aquela voz me despertou completamente.

Que horas eram? Olhei pela janela, estava escuro lá fora e provavelmente era de madrugada, ela estava sentada ao meu lado usando pijama lilás, eu conseguia vê-la claramente sob a luz do luar que invadia o meu quarto. Poderia reconhecer sua voz de longe, mesmo em um lugar tumultuado.

Ela parecia um anjo, mesmo usando um pijama sem graça como aquele ela era muito linda, os cabelos cor de mel ondulando brilhantes.

- O que está fazendo aqui? – Eu disse sentando na cama, sentia meus músculos bem mais relaxados.

- Eu... Eu... – Ela gaguejou, ela estava olhando pro meu peito, e eu percebi que estava sem camisa, eu sorri meu sorriso presunçoso.

- Sim? – Não me preocupei em me cobrir, tive até vontade de flexionar meus músculos só para vê-la corar ainda mais.

- Não me deixaram vir vê-lo mais cedo... Desculpe – Ela ficou olhando pro chão.

- Não tem problema, o importante é que você está bem. – Eu não resisti e espreguicei flexionando os músculos do braço, claro que eu não era um lutador de boxe, mas eu sempre me esforcei para arrancar esse tipo de reação das moças. Mas essa moça em particular eu queria mesmo impressionar. Ela ficou olhando e depois fechou a cara.

- Você está fazendo de propósito? – Ela perguntou.

- O que? – Me fingi de inocente e ela me deu um soquinho no braço.

- Ai! – Isso doeu, mas eu comecei a rir de qualquer forma.

- Perdão eu te machuquei? – Ela pareceu preocupada.

- Não, mas foi engraçado.

- Porque você é tão imaturo às vezes? – Ela perguntou.

- Certo, você veio porque sentiu saudades? – Eu disse com presunção e ela assentiu.

Fiquei pasmo eu não imaginava que ela faria isso.

- Estava preocupada com você, posso... posso dormir aqui? – Ela estava olhando para o chão.

- Não acho que seja bom...

- Não seja ridículo, não faremos nada, só quero dormir ao seu lado como no dia do primeiro ataque, eu me sinto segura perto de você... – Ela disse.

- Está com medo? – Perguntei sério.

- Sim, estou fazendo o possível para manter a compostura, mas estou aterrorizada.

- Claro que pode, mas precisa sair bem, cedo ou eu ficarei sem um membro por isso. – Eu disse brincalhão.

Eu voltei a deitar e ela deitou-se ao meu lado, eu a cobri, ela ficou com a cabeça sobre meu braço com a mão em meu peito.

- Você também sente medo? – Ela perguntou.

- Claro, todos sentem medo – Respondi olhando pro teto.

- Mas você é sempre tão corajoso e confiante... – Ela mexeu a cabeça e estava olhando para mim.

- A coragem não é a ausência o medo – Eu disse olhando-a.

Ela ficou em silencio, eu beijei sua testa e voltei a olhar para o teto.

Estava tentando ficar calmo, eu a queria muito. Queria que já fosse à hora de me casar com ela e não ter mais que me preocupar se posso ou não ficar ao seu lado.

Ela inclinou-se um pouco e ficou cara a cara comigo, eu estreitei o olhar e ela me beijou nos lábios, como eu queria beija-la, queria fazer muito mais que isso, mas eu não podia, queria chegar aos dezenove e casar-me com ela.

Eu a apertei contra mim, passando as mão por suas costas, então a deitei do meu lado e estávamos de lado nos beijando, sabíamos que tínhamos que parar, e isso era extremamente doloroso. Nos separamos arfando.

- Então... Melhor dormirmos não é? – Eu achei melhor fazer uma gracinha para diminuir a intensidade das coisas.

- Você tem razão... Desculpe. – Ela disse virando-se de costas e abraçando um travesseiro.

Depois de me acalmar passei meu braço por baixo de sua cabeça e o outro por cima dela.

- Boa noite Amberly... – Eu sussurrei em seu ouvido.

- Boa noite Antony... – Ela disse acariciando minha mão com uma de suas mãos.

Fiquei inalando aquele perfume maravilhoso de flores que me deixava inebriado, até dormir.

Dormimos de conchinha não antes de perceber que a rainha América estava certa sobre isso, eu amava Amberly.

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