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Capitulo 21

*** Antony ***

Ir ao cinema havia sido uma ótima ideia, aqui eu teria algum tempo apenas eu e ela, a deixei escolher o filme. Claro que eu sabia que ela escolheria um romance tão melado que a faria chorar lágrimas de açúcar, mas eu não me importava não tinha vindo para prestar atenção no filme, queria ficar com ela apenas então se a fizesse feliz chorar açúcar que seja.

- Você está muito bonzinho hoje, até me deixou escolher o filme que eu queria... – Ela disse sorrindo.

Essa era a segunda vez que estávamos no cinema, antes da Kath falar montes de abobrinhas havíamos assistido um filme aqui, e me lembro que foi difícil entrar em um acordo sobre o filme.

- Quero deixar você feliz. – Eu disse colocando meu braço ao seu redor.

- Bem que você podia fazer isso sempre – Ela disse rindo e aconchegando-se perto de mim.

- Não força! Pense que da próxima vez eu escolho – Eu respondi rindo.

- Ahhh não! – Ela exclamou rindo.

Quando o filme começou e apareceu o título “Alguma coisa de Amor e casamento”, rolei os olhos e a olhei.

- Sério mesmo? – Perguntei incrédulo.

- Sério mesmo! – Ela respondeu rindo e eu suspirei, seria um looongo filme.

Ela estava vendo o filme e eu estava afagando seus cabelos, não conseguia prestar a mínima atenção ao filme, estava pensando sobre tudo que meu pai havia falado. Possivelmente os rebeldes queriam a minha morte e a mão de Amberly, eu não permitiria. O que eu sentia por ela era algo muito profundo, eu sentia meu coração em frenesi só de ficar perto dela. Era engraçado como o pai dela pensava que eu era um tarado e iria atacar a preciosa filhinha dele, mas eu não faria isso, eu respeitava os limites dela todos eles. Esperaria por ela o tempo que fosse necessário.

Eu estava quase dormindo quando escutei a sirene, fiquei tenso e ela levantou-se assustada.

- Estamos sob ataque? – Ela perguntou.

- Parece que sim – Respondi pegando sua mão.

- Temos que correr para o abrigo. – Ela disse amedrontada.

- Venha! – Eu disse sério sacando minha arma.

- Tenha cuidado com isso. – Ela disse num sussurro.

- Não se preocupe. – Eu sorri com meu sorriso convencido.

Se existia algo que eu fazia muito bem, era atirar. Peguei sua mão e fui à frente, minha prioridade era nos manter a salvo.

Abri a porta com cuidado para sair do cinema e coloquei a cabeça olhando para os dois lados antes de sair. Parecia livre, saí primeiro e fui à frente protegendo-a com meu corpo, parei antes de virar o próximo corredor para olhar se a passagem estava livre. Eu podia senti-la tremer, ela estava muito nervosa, olhei o corredor de uma forma discreta e vi dois homens virem correndo por ele, a empurrei de volta.

- Corre! – Eu disse para ela.

Ela tirou os sapatos de salto e correu descalça de volta, fui atrás dela, eu era bem mais rápido que ela, mas estava correndo de costas para poder proteger nossas costas.

- Entre na sala de cinema! – Eu ordenei e ela entrou.

Antes de entrar eu os vi virar em nosso corredor, me pergunto se me viram, eu não contaria com a sorte, estava pensando a mil, estávamos encurralados na sala de cinema. A sala não tinha porta, não uma que fechava, como era privado da família real havia uma cortina grossa de veludo preto que impedia a luz de entrar na sala.

- Desligue o projetor. – Falei para ela e ela correu a atender.

Eu tirei a pipoqueira da tomada e levei até a porta, a posicionei na entrada, quando eles tentassem entrar dariam de cara com a máquina pipoca. Apaguei as luzes, estava muito escuro.

- Amberly! – Eu chamei.

- Antony... – Ela respondeu e eu segui o som de sua voz, trombando com ela na escuridão.

- Segure na minha cintura. – Eu pedi falando muito baixo e ela obedeceu, então eu sabia que ela havia escutado.

Guardei a arma no cinto pela frente e tateei com as mãos o caminho que havia calculado que daria em um canto escondido próximo a porta, ao chegar eu a abracei passando as mãos em seus ombros tentando acalma-la, ela estava tremendo, mas ficou sem silencio. Cada segundo dessa espera fazia meus nervos ficarem a flor da pele.

Escutei o barulho de alguém caindo junto com a máquina de pipoca e duas vozes masculinas xingarem alto, posicionei ela atrás de mim e saquei a arma, ela colocou as mãos em minha cintura, acho que havia ficado claro que ela teria que me seguir.

Eles estavam xingando por causa da escuridão acenderam lanternas procurando as luzes na lateral enquanto um deles corria procurando-nos pela sala.

Devagar comecei a me deslocar para a porta, ela percebeu minha movimentação e fez o mesmo, quando estávamos quase saindo escutei um deles dizer.

- Achei! – E as luzes acenderam.

Empurrei Amberly e corri com ela para fora, eu não podia arriscar enfrenta-los assim, ela tropeçou na saída dando tempo de um deles nos alcançar, provavelmente o que estava procurando as luzes, ele estava com a arma empunhada e mirada para mim, mas eu fui mais rápido e atirei.

Eu havia dito que tinha uma mira excelente certo? Bom eu acertei a mão que ele segurava a arma e ele gritou largando a arma.

Amberly já estava de pé, eu peguei a arma que ele deixou no chão e coloquei no cinto, voltei a segurar a mão dela e nós corremos, ela estava mancando o que nos deixava lentos. Ao viramos o corredor, percebi que o outro homem acabara de sair da sala, ele parecia confuso. Não iriamos muito longe assim, tentei os abrigos próximos, mas estavam trancados, alguém já havia entrado neles, possivelmente algum funcionário do palácio.

Abaixei de costas na frente dela.

- Suba nas minhas costas, eu vou te carregar. – Eu disse com urgência.

- Mas Antony... – Ela ia protestar.

- Agora! – Eu ordenei, eu não tinha tempo de ser gentil, eu estava com medo e tentando improvisar.

Ela subiu nas minhas costas com os braços em volta do meu e as pernas em volta da minha cintura. Voltei a correr procurando por um abrigo que estivesse disponível mas parecia impossível, eu conseguia escutar o barulho de tiros e gritos por toda parte, eu tinha que ficar atento na frente e toda hora estava olhando para trás, virei em um corredor que parecia destruído mas deserto e parei. Estava muito cansado, correr carregando ela não era fácil por mais que ela fosse magrinha e suas pernas ficavam escorregando por causa do vestido e ela me sufocava quando caia.

- Desce – Eu pedi a ela e ela obedeceu.

- Antony eu posso andar, por favor você está cansado – Ela disse aflita.

Era verdade eu estava arfando e transpirando, mas ela mancando e descalça ia atrapalhar mais do que nas minhas costas.

- Não tem problema, o problema é esse... – Eu disse rasgando a saia do vestido dela.

- Antony! – Ela disse chocada enquanto eu transformava o lindo vestido dela em uma versão curta.

- Perdão, mas agora pelo menos não vai escorregar e nem me enforcar. – Eu disse sorrindo.

Eu não devia reparar nisso por causa das circunstâncias, mas não pude deixar de notar que ela tinha pernas lindas. Não deixei que ela percebesse que eu estava olhando e virei de novo para ela subir em minhas costas. Ela obedeceu, acho que ela percebeu que eu não a deixaria argumentar.

Andei até o final do corredor procurando ainda um abrigo, dei uma viradinha para ver a retaguarda e foi a minha sorte. Eu pensei que havia despistado o cara da sala do cinema, mas ele acabara de virar no corredor. Eu nem pensei atirei na perna dele, ele urrou de dor e na hora que perdeu o equilíbrio a arma caiu de sua mão, eu voltei a correr. Mas fui descuidado ao virar no corredor, estávamos na escadaria do grande salão, o espaço era grande e éramos alvos fáceis.

- ABAIXE-SE. – Escutei a voz do meu pai e eu nem pensei, me joguei no chão.

- Role pro lado – Eu disse na mesma hora para Amberly.

Assim que eu caí no chão ela rolou para o chão e eu a puxei para mim protegendo-a.

Escutei um tiro, e em poucos minutos vozes em volta de nós.

- Levantem-se – Era meu pai e eu levantei, um guarda ajudou Amberly a levantar-se.

- Soltado Brill, Soldado Brocks ajudem a conduzi-los até o abrigo real. – Disse o senhor comandante Leger com autoridade, ele trocou um olhar com meu pai de entendimento.

- Amberly está com a perna machucada, ela tropeçou. – Eu expliquei pegando ela nos braços.

Ninguém me questionou. Estávamos no corredor escuro que dava para o abrigo real em silencio, meu pai quebrou esse silencio.

- O que estava pensando Antony? Porque não entrou em um abrigo? – Ele estava dizendo com a voz zangada.

- Estavam todas seladas senhor Illéa – Respondeu Amberly.

- Já pensaram o que poderia ter acontecido se nós não tivéssemos ido atrás de vocês? – Ele disse.

- Desculpa pai, eu realmente tentei... – Eu disse cansado.

Não queria nem imaginar o que seria de nós se eles não tivessem nos encontrado... Ficamos em silencio.

- Antony... – Chamou Amberly com a voz tão baixa que apenas eu a escutaria.

- Sim?

- Desculpe, você não deveria ter feito o que fez por mim... – Ela disse.

- Fiz e faria de novo quantas vezes fosse preciso.

Ela me abraçou, beijou meu rosto, escondeu o rosto em meu peito e começou a chorar.

- Shhh, calma já passou! – Eu disse com uma voz gentil tentando acalma-la.

Ao entrar no abrigo a coloquei no chão com cuidado e ela continuou abraçada a mim, doía ter de me separar dela depois de tudo que passamos, mas seu pai já estava ao nosso lado. Podia sentir que minha mãe estava próxima a nós ao lado do meu pai.

- O que aconteceu? – Ele perguntou parecendo furioso.

Olhei em volta e vi a rainha acomodada em uma cama com o príncipe Shalom e Katherine ao seu lado.

- Acho que ela torceu o tornozelo...- Eu dia dizendo quando o rei me cortou.

- Onde vocês estavam?

A voz dele era de fúria, só então que me dei conta de que o vestido dela estava com a saia rasgada, bom para quem não sabia a história pensaria bobagens. Respirei fundo, e então o cansaço começou a tomar conta de mim, mas eu precisava resolver isso.

- Senhor não é... – Eu ia dizer mas Amberly falou me cortando.

- Estávamos no cinema. – Ela disse friamente.

Nunca havia visto ela agir assim, não com o pai dela.

- Por que estavam sozinhos e afastados assim? – Perguntou o rei irritado.

- Por que não pode confiar em mim? – Ela respondeu com uma pergunta.

- Como? – O rei perguntou parecendo confuso.

- Estávamos vendo um filme quando tudo aconteceu, porque não pode apenas acreditar? – Ela disse.

- Os dias perigosos como estão, deveria estar junto com os outros. – Ele disse.

- Não! Você queria que estivesse a sua vista para me vigiar. Saiba que ele salvou minha vida de novo, então pare de desconfiar e pensar besteiras. NADA ACONTECEU – Ela gritou a última parte e o rei pareceu desconsertado.

- Maxon! – Chamou a rainha com olhar severo para ele.

- Não devia falar comigo assim – O rei respondeu a Amberly.

- O dia que aprender a confiar em mim... Voltará a ter o meu respeito. – Ela disse e lhe deu as costas majestosamente.

Era incrível que mesmo mancando e com dor, quando ela queria parecer uma dama ela era uma dama.

A rainha America já estava ao lado dele agora, ela havia levantando-se e pegou sua mão. Ele parecia tenso e confuso ao mesmo tempo. Ela falou algo ao seu ouvido e ele virou-se para ela e partiu com ela para o canto onde estava a cama. Antes de irem ela sorriu para mim.

Amberly estava sentada em uma maca e um médico estava enfaixando seu tornozelo. Sentei ao seu lado.

- Vocês está bem? – Perguntei, ela nunca havia enfrentado o rei antes.

- Estou ótima! – Ela disse olhando rancorosa para o pai que estava olhando com um rosto sem expressão para nós enquanto à rainha falava com ele.

- Olha eu... Desculpe! – Eu nem sabia como me desculpar, ou porque mas sabia que precisava me desculpar.

- Não tem porque pedir desculpas, meu pai está se preocupando com a filha errada, eu fico muito nervosa que ele seja tão protetor comigo e deixe Katherine fazer o que ela bem entende, sempre assim. “Amberly seja perfeita, Katherine faça o que quiser”, é tão injusto! – Ela desabafou.

- Fique calma, ok? – Eu pedi a ela pegando sua mão.

- Obrigada por salvar minha vida de novo... – Ela disse encostando a cabeça em meu ombro.

Eu descansei minha cabeça na cabeça dela, e eu não sei se eu dormi ou desmaiei, mas me senti tão cansado possivelmente a exaustão fazendo efeito.

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