Capítulo 2
Subimos as escadas de mãos dadas, era estranho não ir para o meu quarto, estava tão costumada a ele. Fomos para o quarto de Maxon, ele parou na porta e me olhou nos olhos, parecia um pouco ansioso.
- Espero que não se importe, mas... Eu preferi não usarmos ainda os aposentos do rei e da rainha, eu não me sinto confortável com isso ainda. - Ele parecia meio triste.
- Não se preocupe meu amor, eu entendo. E sinceramente por mim poderíamos dormir no meu quarto...
- Antigo quarto. - Ele me corrigiu.
- Que seja! - Mostrei a língua para ele brincalhona e ele riu. - Poderia ser no meu "Antigo quarto" que não me importaria, com tanto que você estivesse comigo.
- Sempre estarei com você. - Ele me abraçou e nos beijamos ternamente, então ele tomou-me em seus braços erguendo-me do chão e abriu a porta do quarto ainda me beijando colocou-me em sua cama gentilmente, então voltou à porta e a trancou, o que me ocasionou arrepios.
O quarto estava escuro, com uma iluminação suave de velas que exalavam um suave perfume, reparei então que a cama estava cheia de pétalas de rosas vermelhas e existia uma mesa com morangos, uvas e outras frutas que não havia notado antes, estava tudo muito bonito e parecia mágico. Logo entendi o que Marlee queria dizer com "surpresa". Voltei meu olhar para ele e ele estava com um sorriso malicioso nos lábios.
- Minha esposa! Não sabe como sonhei com este dia. - Ele tirou a faixa com as medalhinhas que eu havia tirado sarro na primeira vez que vi, tirou o casaco, os sapatos e as meias. Aproximou-se de mim apenas de camisa e calça, meu coração acelerou minha respiração tornou-se mais rápida, ele puxou-me para si, sua mão desceu pelas minhas costas, a outra mão estava em meu ombro, ele tocou meus lábios com os seus suavemente no começos, então tornou-se mais intenso, mais urgente, eu correspondi o beijo com o mesmo desejo, pausei minhas mãos em seu peito apertando sua camisa, ele parou o beijo e me olhou com um olhar cheio de malicia e disse.
- Lembro-me que tinha uma conversa que queria muito terminar com você, aqui mesmo neste quarto.
- E eu me lembro de que deixamos algo inacabado em meu antigo quarto também - eu voltei a beijá-lo, senti seus lábios esticarem em um sorrisinho.
Comecei a desabotoar sua camisa e ele me ajudou com os botões, ao final dos botões abri sua camisa avidamente e ele a retirou jogando em algum canto que eu não faço idéia de onde foi, desci minhas mãos pelos músculos de seu peito e parei em seu cinto, puxando-o com um puxão trazendo-o para mais perto, estávamos tão próximos que podia sentir a pulsação de seu coração, trabalhei em seu cinto abrindo-o e com outro puxão eu o retirei e joguei para trás, desabotoei sua calça, abri o zíper e a puxei para baixo ele levantou-se e a retirou, então voltou para mim deslizando suas mãos pelas minhas costas e começou uma briga com os botões do meu vestido.
- Sério, porque tem que ter tantos botões nas sua roupas? Deveria ser proibido isso! - Reclamou.
Eu ri e virei de costas para facilitar, ele abriu os botões dando beijos na minha orelha, pescoço, ombros me deixando louca de vontade de virar e voltar a me aproximar dele. Ele deslizou o vestido para frente e eu o retirei dos braços, então me levantei e saí completamente de dentro dele deixando-o no chão, olhei para ele apenas de lingerie, me senti um pouco envergonhada, ele veio até mim, tocou meus cabelos e os soltou, meus cabelos caíram em cascatas vermelhas, eu abaixei a cabeça ligeiramente sentindo minhas bochechas esquentarem, ele tocou meu rosto e o ergueu olhando-me intensamente.
- Linda...- Ele disse com admiração então voltou a puxar-me mais para perto. Ele empurrou-me para cama, deslizou as mãos pela minha coxa, seu corpo sobre o meu, ele beijou minha clavícula delicadamente e subiu beijando meu pescoço.
Seus beijos despertavam tantas sensações, eu estava arfando, enlouquecendo, queria ele e queria agora.
Delicadamente baixei minhas mãos para a borda de sua cueca e fiz pressão para baixo, ele sorriu e me ajudou a retirá-la, fizemos o mesmo fizemos com a minha calcinha, ele continuou me beijando intensamente, sentia que ele também estava arfando de desejo.
Ele começou colocou-se entre minhas pernas que eu as abri ligeiramente, então eu o senti penetrar lentamente, era um pouco doloroso, apertei as mão em suas costas, abraçando-o com força, a dor lentamente foi dando espaço ao puro prazer, Maxon era perfeito e simplesmente ótimo, estávamos como um só e parecia que mesmo assim não era o suficiente para nós.
Passava minhas mãos em suas costas sentindo as linhas de suas cicatrizes alternando entre as costas e seus fortes braços, gemia em seu ouvido, o que parecia incentivá-lo, podia sentir seu coração bater acelerado. Ele beijava meu pescoço enterrando sua cabeça em meus cabelos, eu podia escutá-lo arfando em meu ouvido, fechei meus olhos completamente entregue a ele e a todas as sensações maravilhosas que ele estava me proporcionando, ele passou os lábios sobre os meus avidamente mordendo ligeiramente meu lábio inferior, eu gemi e ele invadiu minha boca com seu língua acariciando-me com ela e eu retribuí acariciando-a com a minha selvagemmente, ele parou de me beijar e voltou a enterrar sua cabeça em meus cabelos surrando.
- Eu te amo - com uma voz rouca e suave.
- Eu também te amo - eu disse suavemente.
Ele acelerou o ritmo, eu apertei seus ombros com força eu queria mais, muito mais. Passei minhas mãos dos ombros para suas costas pressionando-as para mim, desci uma das mãos para seu braço, meu corpo começou a formigar inteiro, não sei dizer se era exatamente formigar, era uma sensação nova e ótima que tomou conta do meu corpo e tudo começou a ficar pulsante. Não tinha palavras para descrever o que eu havia sentido, eu me sentia feliz e saciada, soltei ligeiramente minhas mãos que percebi estavam apertando seu braço e costas. Logo ele também parou, afundando a cabeça em meu cabelo. Ele me deu alguns beijos no pescoço e saiu de cima de mim, deitando-se ao meu lado, ficamos em silencio por um tempo, ele estava arfando assim como eu. Ficamos algum tempo em silencio eu aconcheguei meu corpo junto ao seu, colocando meu braço sobre seu peito, ele me abraçou com um dos braços e ficou acariciando meus cabelos suavemente.
- Quer tomar um banho? - ele perguntou quebrando o silencio e me olhou com seus olhos brilhantes.
- Ótima idéia. - eu disse, ele sorriu e levantou-se, eu segurei a respiração ao olhá-lo.
Era a primeira vez que realmente podia vê-lo inteiramente nu, claro que ele havia ficado nu há algum tempo atrás, mas eu não estava interessada em apenas admirá-lo antes, agora eu tinha tempo para olhar cada milímetro deste homem que era meu marido e me perguntar se um dia me cansaria de olhá-lo, espero que não.
- Algum problema? - Ele olhou ansioso.
- Não! Eu só... Estava admirando você... - Ele riu e pegou minhas mãos para ajudar a me levantar, eu me levantei.
- Quero fazer o mesmo - Ele me puxou para si e desceu suas mãos pelas minhas costas, senti ele travar uma pequena batalha com o fecho do meu sutiã
- Há - ele disse em triunfo ao soltar meu sutiã, eu o deixei cair, instintivamente eu cobre meus seios com as mãos, ele passou suas mãos por meus braços e delicadamente os afastou para me olhar maravilhado.
Eu não deveria me sentir constrangida depois de tudo, mas me senti, era a primeira vez que ficava nua assim. Ele sorriu e acariciou meu rosto.
- Maravilhosa! - Pegou minha mão e me conduziu a sua suíte.
Quando ele abriu a porta eu fiquei paralisada. Haviam velas acesas por toda parte, exalava um aroma suave e agradável, a banheira dele estava cheia de pétalas de rosa, quando toquei a água, estava morna e agradável, havia um móvel com toalhas macias em cima com o timbre de Íllea e nossas iniciais. Olhei para ele, não podia deixar de ficar sem palavras. Ele estava sorrindo.
- Não é exatamente o que eu gostaria, mas é o que temos no momento. - Ele disse meio triste.
- Maxon, é... Lindo, perfeito, maravilhoso - Eu o abracei e o enchi de beijos.
Entramos na banheira, ficamos em silencio apreciando o momento, ele passava a bucha delicadamente em minhas costas e eu brincava com as pétalas, ele puxou-me para perto e abraçou-me, aconcheguei-me com as costas em seu peito e ele descansou a cabeça em meu ombro, beijando-me no pescoço.
- Sou um marido péssimo - Ele disse.
Me virei lentamente para ele para que pudesse olhá-lo e ele parecia triste.
- Definitivamente não há nada de péssimo em você - Eu disse tocando-lhe a face.
- Mas eu não pude levá-la para uma lua de mel de verdade, não lhe dei o quarto da rainha e nem estamos nos aposentos do rei. Sem contar que prometi lhe dar tanto...
- Maxon Schreave! Eu nunca lhe pedi nada e por mais "simples" que possa parecer. Eu amei! Principalmente por estar com você. - Eu disse séria.
- Tem certeza? - Ele disse com olhos brilhantes.
- Mas é claro! Qualquer lugar é ótimo se você estiver ao meu lado, eu amo você e não é o lugar que mudará isso.
Ele me abraçou e acariciou meu rosto.
- Amo quando diz que me ama, não consigo deixar de sentir certa emoção quando diz isso.
- Se tivesse dito antes, eu teria dito antes. - eu disse.
Ele riu e beijou minha bochecha.
- E tem mais, não me sentiria confortável no quarto que era do seu pai, me sinto muito mais feliz em seu quarto. - Eu disse e ele sorriu.
- A propósito por hora, como não agüentaria ficar longe de você, os aposentos da princesa já são seus, pedi para que trouxessem as suas coisas para seu novo aposento.
Não sabia o que dizer, eu nem tinha muitas coisas no outro quarto, quando ele disse.
- Até mesmo o que estava no quarto de sua antiga casa, pedi a sua mãe que enviasse todos seus pertences ao castelo, depois você precisa verificar. - Ele disse sorrindo.
- A Maxon! Obrigada. - Eu o abracei e comecei a beijá-lo por todo o rosto, enquanto ele sorria e acariciava minhas costas.
- Sabia que você gostaria de torná-lo mais seu, então tomei a liberdade.
- Como ousa dizer que é um péssimo marido, se me faz tão feliz e me conhece tão bem? - Eu disse emocionada.
- Fiz porque amo você e quero que seja feliz, mas saiba que eu não me esqueci de nossa lua de mel. Em breve você terá.
- Para tornar mais autentico, vou fingir que é nossa primeira vez - Eu disse brincalhona e ele começou a rir.
- Mesmo que seja... Não sei a milésima? - Ele perguntou com um sorrisinho.
- Não espero que seja menos que isso - Eu respondi rindo, ele me abraçou e começou a beijar-me.
O beijo tornou-se mais intenso, estava com um ombro em seu peito seu braço forte passado por minhas costas e sua mão segurando fortemente meu outro ombro, apoiei uma de minhas mãos em seu peito e a outra em seu rosto, ele colocou sua mão que ainda não estava em minha pele em cima da minha mão que segurava seu rosto e apertou-a, eu estremeci e ele parou o beijo e beijou minha mão que antes ele estava segurando e olhou-me com desejo.
- Melhor sairmos da água, já esta ficando fria - ele disse suavemente.
Saímos da banheira e pegamos as toalhas, embrulhei-me em uma delas e Maxon enrolou a dele na cintura. Voltamos para o quarto e eu puxei sua toalha e corri de em direção a cama, ele olhou para mim sorrindo.
Retirei minha toalha me sentindo bem mais desinibida, ele veio até mim e me abraçou, eu o empurrei para a cama, ele caiu apoiando-se nos cotovelos me olhando com intensidade, sentei em seu colo com as pernas uma de cada lado de seu corpo, ele ficou admirando meu corpo por alguns segundos então sentou-se e começou a beijar-me furiosamente, de uma forma cheia de desejo, ele acariciava minhas costas e beijava meu pescoço, me enlouquecendo novamente, senti um enorme desejo entre as pernas.
Ele encaixou meu quadril ao dele, desci meu corpo sobre o seu sentindo-o invardir-me, inclinei minha cabeça para trás arfando. Era exatamente isso que eu queria, queria Maxon a todo tempo, comecei a beijar seu pescoço, enquanto fazia movimentos com o meu quadril, podia sentir seu corpo forte tão próximo ao meu, cada célula do meu corpo estava ciente disso, eu gemia de prazer em seu ouvido e ele sussurrava coisas doces em meu ouvido, então ele colocou a mão sob minhas nádegas com força e começou a coordenar os movimentos, soltei um urro e ele deu um sorrisinho. Sabia que poderia acordar com marcas, mas seu aperto apenas me incentivava a aumentar o ritmo, então eu realmente não me importava queria aquilo, eu queria que ele apertasse, eu queria sentir aquela pressão, queria sentir seu toque forte em mim, queria sentir sua mão em meu corpo. Eu urrava de prazer, e o rosto dele demonstrava tanto prazer que era inebriante, então quando não agüentava mais a sensação de estranha dormência e saciedade voltou a tomar conta de meu corpo, com um ultimo grito de minha parte. Maxon intensificou o movimento de seus braços com meu grito e depois de alguns segundos ele parou e caiu deitado na cama comigo, levando-me com ele, eu ri ao cair com ele e ficar com a cabeça em seu peito. Ele estava arfando, mas me olhava maravilhado com um sorrisinho.
Rolei para o lado dele, fiquei arfando também. Depois de descansar um pouco em silêncio, virei de lado e ergui o braço para usar de apoio.
- Podíamos fazer isso à noite inteira! - Disse olhando-o nos olhos e ele riu.
- Preciso de um tempo para recarga America, não sou uma máquina - Disse brincalhão.
- Que péssimo marido que eu tenho, viu?- eu brinquei e ele ficou espantando, eu rolei os olhos e me apressei a dizer.
- É brincadeira seu bobo! Eu entendo não se preocupe com isso. - lhe dei um beijinho nos lábios, e ele sorriu.
- Está cansada? - ele perguntou sorrindo.
- Um pouco... Lembra-se do dia no abrigo?
- Sim, o que tem?
- Não queria dormir, como naquela noite, eu gostaria de desfrutar cada segundo ao seu lado - Eu disse e ele me abraçou enchendo-me de beijinhos pelo rosto e eu ri.
- Sua boba, temos toda uma vida para ficarmos lado a lado - Ele disse me fazendo cócegas enquanto eu ria alto e tentava me afastar.
- Tudo bem, vamos dormir. Mas pare com as cócegas! - Eu disse arfando e rindo quando finalmente consegui me afastar.
- Nunca! Desde o dia que descobri que você tem cócegas, você esta perdida minha amada. - Ele disse rindo.
- Ordeno que o senhor Maxon Schreave pare! - tentei ser séria, mas era impossível.
Ele parou, mas continuou a rir, fez uma reverencia e respondeu.
- Como desejar senhora America Singer Schreave rainha de Íllea.
Nós dois rimos e então nos ajeitamos na cama, ele passou o braço por meu pescoço e deitamos de conchinha de novo.
Fiquei um tempo pensando em como estava feliz e como me excitava o pensamento de que agora até o dia de minha morte, dormiríamos assim.
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