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Princesa Uchiha

- Kiyomi. - Tobi diz com sua voz normal, baixo o suficiente para que ela não ouvisse, ainda mais pela máscara que abafava qualquer som pronunciado por ele. - Você ainda se lembra de mim, pelo visto. - Tobi fiz com sua voz fina.

- Eu não deixei de pensar em você por nem um dia sequer. - Ela diz erguendo o pulso e o balançando, mostrando a pulseira que ganhou do mascarado quando eles se conheceram. - Eu fui sequestrada na noite seguinte a que nos conhecemos, desde então essa pulseira me acompanhou. Eu sempre senti a sua presença, mesmo sem saber onde você estava ou se o veria de novo. Mas eu sempre esperei reencontra-ló. - Ele ouvia cada palavra da mulher atentamente.

- Tobi também tem a pulseira que você deu para ele até hoje. - Ele diz erguendo o pulso em que usava a pulseira, porém sem mostrá-la diretamente. Kiyomi não pode deixar de pensar sobre como nunca tinha visto sua pele, e se perguntando se era isso. Naquele dia ela também não viu, apenas colocou a pulseira por cima da roupa que ele usava.

- Então essa é a hora que você diz que nossa casamento tá marcado pra semana que vem? - Ela diz sorrindo sonolenta. Seus olhos passavam cada vez mais pelo sono.

- Você está bem cansadinha, né? - Ele leva a mão ao topo da cabeça dela, acariciando o local.

- Tô. - Ela diz se virando de lado, ficando de frente para ele, que agora levou sua outra mão a lateral do pescoço da Uchiha, subindo para a nuca dela, fazendo um leve carinho no cabelo da outra.

- Vamos conversar outra dia. Parece que vamos ter uma missão juntos, só não sei se vai ser só nós.

- Como assim, Tobi?

- Tem chance do Pain mandar duas duplas para essa missão.

- Entendi. - Ela diz fechando os olhos ainda sentindo o carinho do outro. - Boa noite, Tobi.

- Boa noite, princesa Uchiha. - Ainda com os olhos fechados um flashback passou na mente da morena.

(...)

- Oi moço. - Ele olhou para ela, e agora mais perto a menina notou que ele usava uma máscara laranja, com um buraco em um dos lados.

- Oi. -  Ele respondeu sem saber porque ela estava falando com ele.

- Tudo bem com você? - Ela interrogou sorrindo.

- Bom, comigo está tudo normal, e com você? - Ele perguntou a menina.

- Eu - Ela fez uma pequena pausa, lembrando de tudo que estava acontecendo. - Eu estou bem.

- Sabia que é feio mentir, menina? - Ela o olhou confusa, achou um pouco engraçada aquela pergunta. - Vamos, você falou comigo primeiro e agora eu quero falar com você, qual o seu nome? - Ele disse começando a ficar entusiasmado com a conversa, fazia que tempo que não tinha uma conversa assim com alguém de verdade, sem ser com um zetsu, por exemplo.

- Kiyomi Uchiha. - Ela respondeu alegre na medida do possível.

- Então, princesa Uchiha - Ela sorriu. - O que está atormentando você? - Pergunta curioso a fim de saber o que tanto atormenta a cabecinha da menina.

(...)

Quando ele finalmente teve certeza que ela havia dormindo, deixou um beijo sobre a sua cabeça e se retirou do quarto. Ele ficou parado olhando para a esquerda onde ficava o corredor de Konan e Pain, queria falar com o ruivo sobre a missão, mas nem sabia se ele estava acordado, ou se ele estaria em seu quarto ou no escritório.

Logo desistiu da ideia e decidiu falar com ele assim que acordasse. Já no seu quarto ele tirou a máscara a deixando sobre a cama. Jogou uma toalha sobre o ombro e foi para o banho.

Ele sentia a água gelada caindo sobre o seu corpo enquanto ele pensava em tudo.

Por qual razão ele seguia com aquele plano? Não era pela Rin, não. Ele já não sentia mais nada por ela. Obito cresceu e foi capaz de perceber que aquilo era uma paixão infantil e sem lógica. Rin estava morta, mas mesmo que não estivesse, mesmo que as coisas fossem diferentes, nunca seria ele, sempre seria Kakashi, era o platinado que a Nohara amava, não ele.

Talvez ele seguisse com isso porque sua vida não tinha outro propósito além deste, e desistir não era uma opção. Talvez ele seguisse com isso porque se sentisse em dívida com o Madara, ou talvez só fosse para que ninguém mais tivesse que sofrer o que ele sofreu. Talvez ele só quisesse que ela pudesse viver em um mundo de sonhos, onde sua pequena não precisaria sofrer mais, onde a vida dela seria normal, sem sequestro, sem massacre, sem akatsuki, sem ele.

- Droga. - Obito murmurou socando a parede à sua frente.

(...)

- O que quer comigo? - Cedo da manhã Pain já estava no seu escritório e Obito passou a noite sem conseguir dormir, e para completar foi despertado de seu cochilo de dez minutos por causa de mais um pesadelo com seu passado. Então aproveitou que não dormiria mais para ir logo falar com o ruivo, sabendo que ele estaria a sua espera.

- Como vai ficar a minha porta, ein? - Pain pergunta com a voz descompassada mostrando irritação.

- Me chamou aqui por isso? - Ele pergunta. Teve que controlar a risada, aquilo foi uma loucura.

- Fala como se não fosse nada, seu maldito. - Pain se levanta batendo as mãos na mesa. - Aquela porta foi caríssima.

- Quem liga, Pain? Era só uma porta, dinheiro não é problema. Compra outra e não me enche o saco. - Ele cruza os braços balançando a cabeça em negação.

- Não era só uma porta. - Pain começa a gesticular nervoso. - Ela era de estimação. - Ele diz parando as mãos sobre a mesa e olhando para baixo com desânimo.

- Tudo nessa casa é de estimação para você, Pain. - Ele diz revoltado. - "Esse ruivo desgraçado tem problema, não é possível, ele tem apego a tudo nessa casa. Isso definitivamente não é normal." - Ele pensa. - Te recomendo um psicólogo. - Obito diz. - Já posso ir? - Pain bufa alto e puxa sua cadeira com agressividade voltando a se sentar.

- Também quero falar com você sobre aquela missão. - Obito assente. - Eu decidi que vou mandar você, a Kiyomi, Sasori e Deidara, certo?

- Certo.

- A missão é simples. Vocês quatro vão até a vila oculta do pássaro e vão destruí-la para espalhar nosso nome.

- Só isso?

- Sim, passe essa informação para eles a venham aqui antes de ir, quero que partam hoje mesmo.

Obito murmura uma afirmação e se retira do escritório. Agradeceu por não ver ninguém no andar de baixo, assim não teria que dar uma de Tobi. Não estava no clima para manter aquela voz insuportável.

Ele decidiu tomar um ar na frente da casa e lá ele encontrou o Zetsu regando a sua plantação. Revirou os olhos. Não estava com paciência para aquela árvore ambulante, mas pelo menos com ele não precisava fingir ser quem não é.

- Olá, Madara. - Zetsu branco cumprimenta vendo o outro o observar de longe. - Como vai? - Ele pergunta se aproximando.

- Bem. - Obito responde seco.

- Mentira. Só pela sua cara dá para ver que não dormiu nada. - Zetsu negro diz.

- Não enche o meu saco. Seu merda.

- Alguém tá de mau humor. - Zetsu branco diz risonho. - Mudando de assunto, você vai me chamar para ser padrinho, né?

- Padrinho? - Obito pergunta confuso.

- Isso. Aliás, o seu mestre que adoraria isso. - Zetsu branco diz. Obito franze a testa. - Imagina o Madara de padre. - O bicolor começa a rir descontroladamente imaginando o grande Madara Uchiha vestido de padre casando seu discípulo e a Uchiha.

- Madara de padre? - Obito cruza os braços.

- Meu deus. Você é mais burro que uma batata, Obito. Estamos falando sobre seu casamento com a Uchiha. - Zetsu negro pronuncia irritado.

- Isso, isso! - Zetsu branco bate palmas enquanto o preto revira o olho. - Imagina uma miniatura Uchiha correndo na casa da akatsuki, quebrando as portas e canecas do Pain, roubando as escovas de cabelo do Deidara, rasgando os origâmis da Konan e dando terra para os peixinhos do Kisame. - Ele dizia isso com tanto entusiasmo, o mascarado não pode deixar de rir silenciosamente imaginando as cenas. - O Itachi que ficaria puto, né.

- Por quê? - Obito pergunta.

- Não é óbvio? - O bicolor cruza os braços. - Itachi matou o clã todo para vocês começarem a restaurar ele debaixo do nariz dele?

- Ai, Zetsu. Como você fala merda, em. - Obito pronuncia indignado. O auge daquela conversa foi imaginar o Madara de padre, o mascarado conseguia imaginar perfeitamente a cara de bunda que o outro faria.

- Você e o Madara são bem diferentes. - Zetsu negro diz de repente.

- Por que diz isso? - Obito pergunta.

- Madara jamais se casaria com uma mulher que não fosse virgem, isso era algo normal na época dele. Mas ao mesmo tempo, o hipocrita tirava a virgindade de mulheres que não eram casadas.

- Não entendo onde você quer chegar. - Ele cruza os braços.

- Você se casaria com uma mulher que não fosse virgem.

- Obito gesticula com as mãos, irritado pelo bicolor não chegar logo ai ponto.

- A Kiyomi. Você se casaria com ela, certo?

- "Óbvio" - Ele pensou. - Não sei. - Ele respondeu. - Não entendi o papo da virgindade. Está dizendo que ela não é mais? - Obito pergunta. Isso não seria um problema para ele, não era como se o mascarado esperasse que uma mulher de dezenove anos nunca tivesse feito nada.

- Finalmente você entendeu.

- Posso saber como você sabe disso? - Obito pergunta irônico.

- Você sabe que comigo sempre terá olhos e ouvidos em todos os lugares, Obito. Principalmente no escritório do Pain. - O coração do mascarado acelerou, a primeira coisa que lhe veio a cabeça foi da morena ter feito algo com o Pain, mas foi só um pensamento automático, quais as chances disso ser verdade?

- Isso quer dizer que - O mascarado foi interrompido.

- Não, ela não transou com o Pain.

- Duas coisas. - Ele fez uma pausa. - Nunca mais me chame de Obito, e fale logo, está me deixando irritado o fato de que você não chega lá nunca.

- A Kiyomi foi estuprada em Kusagakure.

- O que? - Zetsu revirou os olhos.

- A Kiyomi foi estuprada em Kusagakure, quando ela tinha quinze anos.

- Como você - Interrompido.

- Quando Pain lhe deu a primeira missão, ela demonstrou nervosismo e hesitação, e pelo visto isso não passou despercebido por ele. - Obito prestava atenção em tudo. - Quando ela voltou Pain perguntou do porque daquela reação, e ela contou uma história bem longa que eu tenho preguiça de dizer toda, mas a conclusão é essa que eu acabei de dizer. Aliás, o Pain se ajoelhou para ela, pediu perdão por mandá-la para lá, e a abraçou, tá? Eu tomaria cuidado se fosse você porque o Pain é um bom partido, e o Deidara também, o Hidan nem tanto, mas vai que ela gosta de platinados, né. - Zetsu preto diz dando de ombros.

Obito saiu histérico sem dizer uma palavra e entrou novamente na casa indo até o escritório de Pain e abrindo a porta abruptamente sem bater.

- Por que você não me disse que a Kiyomi foi estuprada? - Pain tirou os olhos do pergaminho que segurava e ergue a sobrancelha na direção do outro.

- Sim, Madara, você pode entrar sim, obrigado por bater na porta tão educadamente. - Ele respondeu irônico. Obito deu dois soquinhos na porta e a fechou.

- Por que não me disse - Antes que ele terminasse o ruivo o interrompe.

- Por que eu deveria? - O ruivo pergunta desconfiado.

- Porque eu tenho que saber de tudo que acontece aqui.

- Para falar a verdade eu nem pensei em te contar sobre isso, e se pensasse eu provavelmente não diria mesmo assim, sendo bem sincero.

- E por que não?

- Você não pensa, Madara? - Pain pergunta já irritado. - Ela chorou contando isso a mim e a Konan, consegue imaginar o quão constrangida ela estava? Imagino que para ela, quanto menos pessoas soubessem melhor seria.

- Obito se retirou do escritório do Pain sem dizer mais nada, já era aproximadamente dez e meia, Itachi vinha descendo provavelmente para começar o almoço. Tinha que admitir, a comida daquele Uchiha era muito boa.

- Bom dia, Itachi. - Tobi diz com a voz fina.

- Bom dia, Tobi.

- Já vai fazer o almoço?

- Vou sim, mas hoje eu tô sem ideia, tem alguma sugestão?

- Que tal uns pastéis?

- É uma boa sugestão, o foda é que se cada pessoa comer uns cinco, dá cinquenta e cinco.

- O Tobi pode ajudar você. - Ele diz apontando para si mesmo com o polegar.

- Pode ser. - Os dois vão em direção a cozinha. - Eu pico as coisas enquanto você prepara e mexe o molho. Depois eu vou fechando os pastéis e você frita.

- Certo, Itachi. Só tenho que fazer uma coisa antes, rapidinho.

- Ok, vou começar a picar as coisas para o molho.

(...)

- Ah. - O outro o olha de cima a baixo. - É você. O que quer aqui? - O loiro pergunta.

- Tobi veio avisar que vamos ter uma missão juntos. - Deidara revira os olhos. - Eu, você, o Sasori e a Kiyomi, vamos sair hoje mesmo, depois do almoço.

- Ótimo, pelo menos eu me livro da faxina.

- Você pode avisar o Sasori pelo Tobi? Vou ajudar o Itachi com o almoço hoje, não posso deixá-lo esperando.

- Certo, vai lá, eu aviso ele.

Tobi assente e vai até o quarto de Kiyomi, ele quem queria avisar ela. Na verdade aquilo era só um pretexto para vê-la pela manhã.

- Kiyomi. - Ele diz batendo na porta. Sem obter respostas, ele entra cautelosamente vendo a morena dormindo tranquilamente. - Kiyomi. - Ele diz cutucando delicadamente a ponta do nariz dela que aos poucos começa a abrir os olhos.

- Oi, Tobi. - Ela esfrega os olhos com as mãos enquanto se senta na cama.

- Bom dia. O Tobi veio avisar que depois do almoço vamos ter uma missão juntos, eu, você, o Deidara e o Sasori.

- Ok. - Ela se espreguiça e se joga para trás deitando-se novamente.

- "Ela é tão linda." - Ele pensa sorrindo. - O Tobi já vai, vou ajudar o Itachi com o almoço.

- Tá bom. - Ele se retira do quarto e ela se levanta indo até o banheiro.

Depois de um banho relaxante ela arruma a cama, junta algumas roupas e toalhas molhadas que estavam espalhadas pelo quarto e desce as escadas.

- Não, Tobi. - Itachi fala exaltado, porém ele se recompõe para não assustar o mascarado. - Tá, tem conserto, não esquenta a cabeça.

- O que o Tobi fez de errado? - Ele pergunta desanimado enquanto a Kiyomi entra na cozinha.

- Você pois muito molho, Tobi, para fazer pastel ele tem que ser mais sequinho.

- Entendi. - Ele abaixa a cabeça parando de misturar.

- Continua, depois eu só tiro um pouco do molho na hora de distribuir nas massas.

- Querem ajuda?

- Claro, você pode me ajudar a fechar os pastéis.

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