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Os olhos do sabio dos seis caminhos

Itachi abre a porta e entra sendo seguido por Kiyomi que tinha a sensação de que todos podiam ouvir seu coração batendo, suas mãos tremiam e estavam geladas. Ela estava visivelmente nervosa e isso foi perceptível assim que Pain pôs os olhos nela. Se permitiu analisar a garota com calma, percebendo os olhos dela analisando tudo ao seu redor. O chakra dela estava agitado, parecia nervosa. Mas isso não impediu o ruivo de perceber o quanto o chakra sendo emanado da morena era forte.

Os olhos de Kiyomi rodaram pela sala que tinha acabado de entrar, uma porta ficava em frente a outra, enquanto a mesa do chefe ficava à sua direita. Depois de uma breve análise sobre o lugar, Kiyomi focou suas orbes negras na mesa ao seu lado, subindo o olhar à esquerda ela viu uma moça séria, com olhos alaranjados e cabelos lilás curtos. E sentado na mesa estava o chefe.

- "Mano, que porra é essa?" - Ela pensou tentando disfarçar o tremor que sentiu no corpo todo assim que seus olhos encontraram os de Pain. - "Esse cara é lindo, mas, e esses olhos?" - Ela já tinha os visto antes, mas só em livros de história. - "São os mesmos olhos do sábio dos seis caminhos, esse cara deve ser incrivelmente forte. Seu eu piscar ele me mata." - Engoliu em seco com esse pensamento.

Itachi viu como a linguagem corporal de Kiyomi demonstrava nervosismo e ansiedade, queria acalmá-la mas se manteve quieto. Ele viu os olhos da Uchiha se arregalarem brevemente quando viu o chefe.

- Olá, Kiyomi Uchiha. É um prazer conhecer você.

- O prazer é meu, senhor. - Ela abaixa um pouco a cabeça como uma reverência, mas na verdade ela só queria desviar o olhar daquelas orbes roxas assustadoras.

- Não precisa me chamar de senhor. Faz eu me sentir muito mais velho do que realmente sou.

- Perdão chefe. - Ela abaixa a cabeça.

- Pode me chamar só de Pain, eu prefiro, aliás.

- Ok. Se sentem, por favor. Isso vai demorar um pouco.

Os Uchihas puxaram duas das três cadeiras que tinha em frente a mesa do chefe e Kiyomi sentiu sua respiração pesar mais ainda. Ela só queria evitar o máximo de contato visual possível com o Pain, mas estando tão perto seria bem mais difícil.

- Bom, Kiyomi, essa é a Konan. - Ele aponta brevemente para a moça de olhos alaranjados e ela sorri para a morena que era definitivamente uma das mulheres mais lindas que já viu na vida.

- Prazer, Konan. - Elas sorriem uma para a outra.

- Imagino que queira descansar, e ainda vai ter que passar pelas quinhentas apresentações lá na sala. Então tentarei ser o mais breve possível. - A morena assentiu. - Deve ter percebido que a casa se mantém escondida por um genjutsu e protegida por um jutsu de barreira. - Pain abre uma gaveta e tira um anel com uma pedra rosa e larga na frente dela. - Esse anel libera o jutsu de barreira do portão e o selo do tigre libera o genjutsu. Nunca tire esse anel. - Ela assentiu. - Konan. - Ele chama a moça que pega o manto que estava separado para a nova integrante da organização.

- Esse é o seu manto. Se for sair para resolver assuntos pessoais não precisa usá-lo, se quiser não tem problema. Mas se for sair em missão, ou para resolver assuntos que envolvam a organização nunca deixe de usá-lo. E mais uma coisa - Kiyomi esperava qualquer coisa, menos o que ela ouviu a seguir. - Você deve manter as unhas sempre pintadas. Dos pés e das mãos. - Um ponto de interrogação surgiu na cabeça da morena e Konan riu. - Não me pergunte porque, é uma tradição que nós não sabemos como exatamente começou. Mas é de extrema importância.

- Ok. - Kiyomi pega o anel o colocando no dedo médio da mão direita. Em seguida pega o manto que estava sendo estendido por Konan em sua direção. - "Bem que eu notei que o Deidara e o Itachi tinham as unhas pintadas."

- Toma. - Konan estende uma caixa para ela com vários esmaltes. - Pode escolher a cor que quiser, e quando quiser trocar sempre vai ter essa caixa aqui na sala do Pain, pode vir pegar aqui. - Konan disse sorrindo.

- Tá bom. - Kiyomi sorriu de volta pegando um esmalte vermelho. - Obrigada. Pain limpou a garganta atraindo a atenção da morena de volta para si.

- Aqui na mansão você terá um quarto e um banheiro só para você. Não nos importamos se for deixá-lo de pernas para o ar, é o seu espaço pessoal e quem sabe dele é você. Mas da porta do seu quarto para fora você sempre deve arrumar o que bagunçou.

- "Justo." - Pensou Kiyomi.

- CALA A BOCA, SATANISTA DO CARALHO. ASSEDIADOR FUDIDO. VILEIRO SEM FUTURO. PEDAÇO DE MERDA. - Kiyomi solta uma risadinha se perguntando se as pessoas dessa casa são loucas.

- CALA A BOCA DEIDARA. - Agora a morena realmente se assustou e deu um leve pulo da cadeira fazendo Konan olhar para ela risonha.

- Sinto muito por eles. Nenhum bate bem da cabeça. Você vai se acostumar logo. - A moça dos olhos alaranjados pronuncia fazendo a morena sorrir.

- Enfim. - Pain suspira, ele parecia acostumado com esse tipo de situação. - Aqui na casa quem cuida de tudo somos nós, nós fazemos nossas compras do mês e nossa própria comida, e fazemos faxina na mansão toda a cada dois meses. Não tem dia certo para ninguém cozinhar, vamos intercalando conforme a disponibilidade dos membros. - Kiyomi ouvia tudo atentamente prestando atenção em cada palavra do chefe. - A única coisa que é regrada em relação a casa é dia de lavar roupa, não temos costume de misturar as roupas de ninguém, então cada um tem seu dia e horário na semana para lavar as suas roupas. - Ela achou aquilo engraçado mas também inteligente. - O seu vai ficar para sexta-feira à tarde, ok?

- Ok.

- Bom, depois temos algumas regras básicas como por exemplo não destruir nada da casa e ter consciência que se estragar algo, isso vai sair do seu salário. E também não matar ninguém da organização. - Ela assentiu rindo. Como dizem, se tem regra é porquê tem história.

- Outra coisa. - Pain suspirou, já estava cansado, sempre tinha mais uma coisa para falar e não acabava nunca. - Você ainda tem sua bandana de konoha? - Kiyomi assentiu. - Então risque ela. - Pain largou uma kunai em frente a Uchiha. - Isso é para mostrar que você renega totalmente sua vila de origem e que agora você pertence a akatsuki. - Kiyomi sem hesitar tirou a bandana da mochila deixando a mesma no chão, colocou a bandana na mesa de Pain e a riscou com a kunai. - Otimo. E quanto as missões, você não terá parceiro fixo. Eu normalmente escolho quem vai em tal missão a dedo. Assim eu mando pessoas que eu acho que serão úteis para a missão baseado nas suas habilidades individuais. Entendeu? - Quando ela ia confirmar outro grito a interrompeu.

- TÁ LOUCO, DIABO? QUER MORRER? - De novo foi possível ouvir os gritos dos homens que pareciam estar próximos dali.

- EU SOU IMORTAL, VELHO MERCENÁRIO. - Kiyomi não se conteve e riu novamente. Eles realmente não batem bem da cabeça. A morena viu Pain se levantar parecendo irritado.

- EU JÁ DISSE PARA CALAREM A BOCA. - Pain grita abrindo a porta com brutalidade sendo seguido por Konan que estava emburrada e de braços cruzados.

- Vocês parecem crianças. - Disse Konan revoltada com a gritaria. - A menina mal chegou e vocês já estão gritando que nem doentes. Ela vai pensar que vocês são loucos.

- E não são? - Pain pergunta irônico. - Um boneco de pau. Uma loira esquentadinha. Um velho rabugento. Um pastor de satã. Um cara que não sabe se é humano ou peixe. Um mascarado com voz de criança. E uma maconha ambulante, aliás, obrigado Zetsu. Você é o único que não incomoda como se fosse uma criança. - O duas caras apenas deu um sorriso macabro. Kiyomi estava na ponta dos pés atrás de Itachi tentando ver os outros.

- Belo discurso, chefe. Cadê a Uchiha gata? - Pain e Konan reviram os olhos com essa pergunta descarada de Hidan.

- Tão falando de mim? - Pain e Konan dão espaço para ela passar sendo acompanhada de Itachi que vai logo atrás se posicionando ao lado de Pain e Konan.

- Puta merda. - Hidan diz.

- Parece uma criança. - Kakuzu fala fazendo a Uchiha franzir a testa.

- Que baixinha.  - Kisame falou. Kiyomi sorriu vendo que era a ele que Pain se referiu quando disse que tem um cara que não sabe se é humano ou peixe.

- Que bonitinha. - Tobi falou empolgado com voz de criança. A morena arregalou os olhos. Era ele. O cara que ela sonhava em reencontrar há dez anos. Seu coração acelerou e seus olhos se arregalaram.

- Daria uma bela marionete. - O ruivo falou sentado no chão em frente a um tabuleiro de xadrez chamando a atenção dela para ele. Logo os olhos da Uchiha encontraram quem estava à frente dele.

- Olá, princesa Uchiha. Quanto tempo! - Orochimaru dá um sorriso macabro digno de uma víbora. Todos olharam para Orochimaru e em seguida para Kiyomi. Sentiram o chakra dela se agitando e perceberam o quanto ele poderia ser ameaçador.

Kiyomi ficou encarando o Orochimaru incrédula dizendo ao universo que não foi isso que ela pediu. Ela só queria reencontrar o mascarado e disse que não queria o brinde que o universo lhe mandou e que ele poderia pegar de volta. As orbes da Uchiha foram de preto para vermelho enquanto ela e Orochimaru não quebravam o contato visual.

Todos sentiram o quanto o clima pesou com o contato visual deles e com a agitação do chakra da morena. O loiro observava os olhos dela com atenção, era a primeira vez que ele via um sharingan que não fosse o do Itachi. Tobi se perguntava o que havia acontecido entre eles para o clima estar tão tenso entre os dois, então o mascarado se lembrou das palavras de Orochimaru.

- "Ela fugiu do meu esconderijo quando tinha treze anos."

- "O que essa víbora fez para ela fugir?" - Tobi franziu o cenho por debaixo da máscara.

- Orochimaru. - Kiyomi pronunciou parecendo em transe.

- Parece que vamos trabalhar juntos agora. Vai ser bom ver a evolução da minha discípula preferida depois de tanto tempo.

- Sua discípula preferida? - Ela perguntou com a voz carregada de mágoa e desprezo. Se pudesse escolher jamais veria aquela cobra de novo.

- Você sempre foi, princesa. - Ele disse sorrindo.

- Imagina se não fosse. - Ela diz ironicamente. - Graças a você eu nem tive chance de me despedir deles.

Ninguém estava entendendo nada, exceto Obito que sabia que ela não estava na aldeia no dia do massacre, e sabia que ela estava desaparecida a anos. Agora as coisas faziam sentido, ela estava com a cobra no dia do massacre e desde seu desaparecimento. Os pensamentos de Obito foram interrompidos por Orochimaru.

- Se não fosse por mim você estaria na aldeia da folha no dia que o massacre aconteceu. - Ele diz sorrindo convencido. - E não estaria aqui hoje, porque teria morrido naquela noite. Deveria me agradecer.

- Eu preferia estar lá quando tudo aconteceu. Teria me poupado muita dor. - Ela diz sentindo seus olhos se encherem. Mas não podia chorar. Não na frente de todos. - Você pode ter certeza que eu não queria ter vivido para que isso acontecesse.

Agora seus olhos foram de sharingan para mangekyou. A boca de Orochimaru se abriu em um O perfeito. Os olhos dela tinham o formato de uma flor, o que deixou todos eles de boca aberta. Aquilo era a coisa mais linda que Orochimaru e Obito já tinham visto na vida. Todos tinham achado aquilo lindo, mas os dois estavam apaixonados no formato do mangekyou dela.

O clima ficou tenso e pesado, Pain já estava preparado para intervir em qualquer conflito.

- Uau. Esse é definitivamente o mangekyou sharingan mais bonito que eu já vi. - Orochimaru falou sorrindo. Pain, Konan e Itachi ficaram curiosos, eles eram os únicos que não estavam vendo porque a morena estava de costas para os três.

- Eu te odeio. - Kiyomi disse com o cenho franzido. Aquelas palavras pesaram muito, ainda mais para quem entendia um pouco sobre os Uchihas e o problema que eles tinham com esse sentimento.

- Eu te venero, princesa Uchiha. - Ele pronunciou parecendo não ter se abalado nem um pouco com as palavras da morena. Seu sorriso se abriu mais ainda enquanto a Uchiha fazia uma cara de desgosto engraçada.

- Pessoal. - Pronúncia Pain chamando a atenção de todos. - Se apresentem logo por favor. Ela provavelmente está cansada da viagem e quer descansar.

- Claro. - Obviamente ele seria o primeiro a se aproximar. - Meu nome é Hidan, é um prazer finalmente conhecê-la. - Ele puxa a mão dela delicadamente deixando um beijo no dorso.

- Prazer, Hidan. - Ela diz sorrindo, mas aquele não era um dos sorrisos mais verdadeiros que já deu na vida. Pelo contrário, o clima tinha ficado tão tenso que ela mal conseguia sorrir, mas não queria parecer antipática.

- Oi. - O azulado se levanta, a boca de Kiyomi se abriu de forma razoável surpresa pela altura dele. - Eu sou o Kisame, neee. Prazer. - Ela pega a mão dele sorrindo. A morena olha na direção da cozinha vendo o cara que tinha dito que ela parece uma criança, e o mascarado. Seu coração acelerou de novo por perceber que ele realmente está ali.

- Kakuzu. - Ele levanta a mão para indicar que estava falando de si mesmo.

- Sasori. - Ele faz exatamente o mesmo que Kakuzu.

- Prazer. - Ela sorri.

- Olá, Kiyomizinha. Eu sou o Tobi. - Ela se assustou com a aproximação repentina dele e nem conseguiu responder nada à princípio. - Vai ser um prazer trabalhar com você. - Ele diz estendendo a mão para ela empolgado. Ela apertou delicadamente a mão dele. Ainda estava em choque. Aquilo era muita emoção para um dia só.

- Prazer, Tobi. Também vai ser um prazer trabalhar com você. - Ela estava muito nervosa, mas algo lhe dizia para agir naturalmente, como se não o conhecesse.

- Zetsu. - Um ser estranho proclamou. Ela franziu o cenho, tinha ouvido Pain falar o nome dele mas estava tão distraída que nem viu quem era. Ela se perguntava que tipo de ser ele era. Humano não podia ser

- Oi, Zetsu. - Kiyomi pronunciou tentando disfarçar a curiosidade.

- Agora que já se apresentaram pode voltar a fazer o que estavam fazendo antes. Kiyomi. - Pain chamou. - Tem coisas para comer na cozinha sempre que sentir fome. A Konan vai te mostrar qual vai ser o seu quarto, mas não precisa se enfurnar lá dentro, ok? - A morena assentiu. -  A casa também é sua e pode fazer o que quiser. Tem o campo de treinamento na parte externa da casa, tem a piscina e a sala de jogos, sinta-se a vontade.

- Tá bom. Obrigada Pain. - Ela sorriu para o ruivo e olhou para os outros. - Foi um prazer conhecer vocês. Espero que possamos nos dar bem!

- Até daqui a pouco, neee.

- Até. - Ela abanou e sorriu.

- Aproveitando que estamos aqui embaixo, Kiyomi, ali fica a sala de jogos que o Pain mencionou. - Konan disse apontando para a sala que fica do lado do corredor, que por sua vez fica ao lado da escada que leva aos quartos. - E no final desse corredor tem uma porta que leva aos fundos. - Kiyomi assentiu.

Em seguida Konan saiu na frente subindo as escadas sendo acompanhada de Kiyomi e Itachi que ainda estava com a mochila da outra Uchiha.

- Aqui em cima só tem quartos, e como você pode ver todas as portas tem placas com o nome do dono do quarto. A sua plaquinha já está pronta mas eu esqueci de pegar na sala do Pain, depois eu trago para você.

- Ok.

- Aqui vai ser o seu. - Konan disse abrindo a última porta do primeiro corredor, ainda tinha mais dois.

- "Caralho, que quarto grande." - Kiyomi olhou ao redor e vou uma cama de casal, uma porta que era aparentemente de um closet, e outra porta que ela entendeu que era seu banheiro.

- Aqui a sua mochila. - Itachi disse tirando a mesma das costas e largando sobre a cama de Kiyomi.

- Vamos deixá-la sozinha agora para descansar e arrumar suas coisas. Se precisar de qualquer coisa pode me chamar. Meu quarto é o primeiro desse último corredor. - Konan diz apontando na direção daquele corredor.

- O meu fica aqui bem ao lado do seu. Pode me chamar se precisar de algo. - Itachi diz sorrindo. Ele não podia negar que tinha gostado dela, Kiyomi o lembrava de Sasuke.

- E sobre o tour da casa - Konan faz uma pequena pausa. - você só não viu o terceiro andar, lá é a ala médica. Te mostro mais tarde se quiser, ou amanhã.

- Tá bom, Konan. Obrigada. E obrigada por ter carregado a minha mochila, Itachi. - A morena diz sorrindo timida vendo ambos se retirarem em seguida.

Assim que eles saíram Kiyomi colocou as duas mochilas no chão e decidiu que dormiria um pouco e depois arrumaria aquilo. Tirou o esmalte de cima da cama colocando no criado mudo ao lado para não quebrar. Logo tirou os sapatos e se jogou na cama, menos de três minutos depois ela se encontrava em um sono profundo.

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