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Eu vou casar com você

- Falta muito? - A morena pergunta.

- Não. - O loiro responde. Já era possível ver o destino deles de cima do pássaro. - A vila oculta do pássaro fica lá. - Ele aponta. - Daqui a pouco nós já pousamos.

A morena apenas assentiu e se manteve em silêncio observando a aldeia parecer cada vez maior por causa da aproximação.

- Por que temos que destruir essa vila? - Ela pergunta curiosa.

- É uma forma de espalhar o nome da akatsuki, e torná-la mais temida e reconhecida pelo mundo. - Sasori responde indiferente.

Kiyomi murmura algo em desgosto, talvez entrar para a akatsuki não tenha sido uma ideia tão boa, afinal, ela odiava violência, mas agora seria obrigada a participar de algo que ia contra os seus valores.

Mas ao mesmo tempo era bom ela ter aceitado, porque agora ela tinha o Tobi, e o Itachi, com ele se sentia mais próxima de sua família, ela nunca culpou Itachi pelo massacre, sempre entendeu os motivos dele, e sentia pena do moreno. Por que alguém tão especial tinha que sofrer tanto? Imaginava a dor que ele guardava por matar toda sua família para salvar seu irmão.

E ela via potenciais amigos nos outros, como Hidan, Deidara, Konan, Pain e até Sasori. Do Orochimaru ela queria distância. Kisame parecia legal, mas o Zetsu lhe causava medo. E Tobi exalava mistério. Por que aquela voz? Por que ele nunca tinha nenhum pouco de pele à mostra? Ele realmente seria uma criança no corpo de um adulto? Será que ele sofria do transtorno de múltiplas personalidades? Ou teria a síndrome de Peter Pan? Qual era o problema daquele mascarado?

Quando a morena notou, ela encarava Tobi sem piscar. Obito se perguntava o que se passava na mente da Uchiha. Logo ele tombou a cabeça para o lado a fazendo acordar de seu transe desviando o olhar tímida, rezando para que ele não falasse nada sobre.

- Vamos pousar agora. - Deidara avisa. Ele se sentia tímido perto da morena desde aquele quase beijo no verdade ou desafio. Amaldiçoaria Tobi e Hidan até o final por aquela interrupção.

- Vamos nos dividir. - Sasori diz. - Cada um no seu quadrado fazendo o que deve ser feito, assim termina mais rápido e nós podemos voltar logo para casa.

Kiyomi entrou em um transe onde a voz de Sasori ecoava na sua mente, a palavra casa se repetiu várias e várias vezes. Ela tinha uma casa? Poderia chamar a akatsuki de lar?

Para a Uchiha, casa é algo material, é um teto acima de sua cabeça, e nada além disso. Lar é algo sentimental, são pessoas, são laços, não necessariamente sanguíneos. Lar é sempre ter para onde voltar. Lar é ter pessoas que irão te receber de braços abertos sempre.

- Kiyomi, você tá ouvindo? - Sasori pergunta após perceber que a morena não prestava atenção em nada que ele dizia.

1 Não. Me desculpe, me distraí.

- Preste atenção. O Deidara vai sobrevoar a aldeia e espalhar algumas bombas por ela para iniciar o caos, eu vou usar minha marionetes, o Tobi - Ele gesticulou na direção no mascarado e se calou sem ter o que dizer. - É o Tobi, né. Ele vai ficar aqui cheirando flores enquanto a gente faz tudo. - O ruivo revirou os olhos junto do loiro.

- Eu posso ajudar com o susanoo.

- "Até ela tem susanoo e eu não." - Obito agora se encontrava emburrado por debaixo da máscara.

- Com o que? - Deidara pergunta. - Deixa eu adivinhar, é uma habilidade do sharingan que só Uchihas tem. Acertei?

- Numa parte sim. O susanoo é uma habilidade exclusiva do clã Uchiha, especificamente do mangekyou sharingan.

- Certo. Tobi vai ficar aqui? - Sasori pergunta.

- O Tobi vai assistir vocês. - Ele diz colhendo uma flor e a levando até a máscara, como se a cheirasse. Kiyomi sorri para ele.

Sasori e Kiyomi vão juntos até o portão da aldeia enquanto Deidara a sobrevoava começando a espalhar bombas pelo ar. O ruivo invocou as cem marionetes e as colocou para matar as pessoas.

Já a morena foi para o centro da aldeia, Obito a observava sentado na copa de uma árvore alta. Kiyomi tirou um par de luvas do bolso as colocando.

- Ora, ora. Seria Kiyomi uma versão feminina do senhor Madara? - Zetsu diz surgindo ao lado de Tobi pelo tronco da árvore.

- Demônio. - Obito xinga. - Por que diz isso?

- As luvas. Madara usou luvas durante toda a sua vida, era a marca registrada dele.

- Que merda. - O mascarado cruza os braços.

Logo Kiyomi soca o chão que começa a se rachar no mesmo instante. A boca do moreno se abre em um círculo perfeito enquanto Zetsu negro sorri ladino. A Uchiha era parecido com o fantasma dos Uchihas, a propósito, enquanto estava com Orochimaru, ela estudou sobre a criação do sistema ninja e das cinco grandes nações, e também sobre a trajetória de Madara e Hashirama. Com isso, passou a admirar muito os mais velhos, porém, a admiração por Madara se mostrou maior por ele ter sido um Uchiha, e até então, o mais forte da história do clã.

- "Madara irá adorar conhecê-la." - Zetsu pensou.

A Uchiha fechou a mão em um punho e socou o chão que logo se rachou, a casa que um dia existiu ali, agora não passava de um monte de escombros.

- "Imagina uma porrada dessa louca na cara." - Obito pensou assustado. - Puta merda. Um desse mata até o zumbi do Hidan.

- Devo concordar. - Zetsu diz.

As bombas de Deidara começavam a explodir enquanto o loiro rua e gritava como um psicopata, Sasori controlava suas marionetes e matava quem ia até ele para tentar pará-lo, sem sequer expressar algo, se mantinha completamente indiferente.

Alguns homens se aproximaram correndo na direção de Kiyomi para tentar acertá-lá, mas quando menos esperavam, costelas vermelhas começaram a se forma a volta dela, repelindo qualquer ataque, com alguns segundo o susanoo foi evoluído para a fase dois, consecutivamente para a três. Uma espada de chakra surgiu nas mãos dele, e sem que a portada do mangekyou movesse os braços, a espada começou a desferir ataques em tudo a sua volta, nas casas, nas pessoas que ainda tinham coragem de avançar até a morena, e até nas que tentavam correr para longe.

Ninguém foi poupado, com aqueles ataques várias pessoas perderam suas vidas, isto incluía todos os gêneros e idades. Tobi confessou se sentir surpreso vendo que nem crianças estavam sendo poupadas, ainda mais vindo de uma pessoa que dizia odiar violência, como Zetsu o havia passado após ouvir na sala de Pain assim que o Uchiha se acalmou da notícia de que sua prometida havia sido violada. Ele se amaldiçoava por não ter mais buscado contato com ela, por não tê-la protegido.

Logo foram sobrando apenas destroços de casas, cadáveres espalhados por todos os cantos, sangue e vestígios de explosões.

Sasori e Kiyomi se encontraram no portão da aldeia enquanto Tobi descia da copa da árvore, Zetsu sumiu sem dizer mais nada, apenas admirando como uma pequena peça podia aumentar monstruosamente a semelhança entre duas pessoas. As luvas realmente eram um charme. Zetsu nunca imaginaria que aquela menina que ele acompanhava e observava pelas sombras se tornaria uma mulher tão forte.

Ela ainda era ingênua, ainda tinha esperança no mundo. Mas ser boba não a fazia fraca, pelo contrário, ela tinha uma força única, os Uchihas são o clã que mais ama, e do amor nasce a necessidade de proteger. Kiyomi já perdeu todos que amava, mas a akatsuki seria sua nova família, e para protegê-los, ela mostraria sua verdadeira força, a força de um Uchiha que quer proteger quem ama.

- Madara vai adorar conhecê-la. - Zetsu branco diz. - Certo Zetsu negro?

- Certo. - Ele sorri.

(...)

- Vamos voltar para casa. - Sasori dos vendo Deidara se aproximar com seu pássaro e pousar logo em seguida.

- Subam. - Eles sobem um atrás do outro e se sentam. O pássaro levanta voo e eles se mantém em silêncio até o ruivo pronunciar.

- Foi estranho para mim ver alguém que diz não gostar de violência matar tantas pessoas sem motivo algum, inclusive crianças. - Ele diz para a morena que o encarou.

- Eu fiz o que eu gostaria que tivesse acontecido comigo, Sasori. - Kiyomi desvia os olhos dele, os focando no horizonte a sua frente.

- Não entendo. - Ele responde.

- Eu queria ter morrido junto com o meu clã. - Kiyomi diz com um fio de voz. O mascarado sente uma forte pontada no peito. Por que a sua princesa tinha que sofrer tanto? Ele nunca tinha pensado na dor que ela sentia por ter perdido toda a sua família, mas pensar que ele também fez parte desse trauma dela, fez sua consciência pesar.

- Não gosta de ser uma das únicas sobreviventes de um clã extinto? - Sasori pergunta.

- Sasori. - Ela chamou. Sua voz embargada se fazia presente e isso foi perceptível por todos. - Minha missão era destruir essa aldeia, as mortes são consequências inevitáveis, afinal, sempre terá alguém com síndrome de herói. Eu não me esforcei para poupar as crianças porque eu também não queria ter sido poupada, mas eu estava com o Orochimaru quando tudo aconteceu, então eu tive que suportar a dor da perda que dura a vida inteira, ao invés da dor da morte que dura segundos.

Ela estava na ponta do pássaro de costas para os outros, lágrimas finas escorreram molhando seu rosto.

- Kiyomi, pode me contar onde as coisas começaram a dar errado para você? - O ruivo pergunta. A morena limpa rapidamente o rosto com as mãos se virando para ele.

- Como assim "dar errado" para mim? - Ela pergunta fazendo aspas com os dedos.

- Se você está aqui agora, junto com a akatsuki, quer dizer que algo deu muito errado na sua vida. - Kiyomi ri pensando em como ele realmente estava certo.

- No dia que eu me formei na academia ninja eu fui para casa comemorar com meus pais, enquanto jantávamos meu tio foi lá em casa avisar que a minha prima estava desaparecida, nós éramos como irmãs, ela era apenas um ano mais novo então crescemos juntas. Eu fiquei desesperada. As buscas duraram menos de uma semana, o corpo dela foi encontrado já em decomposição. Não sei a causa da morte, nem onde ela foi encontrada, meus pais provavelmente sabiam porque meus tios devem ter contado, mas assim que eu ouvi que ela estava morta eu senti um chakra diferente ser liberado, é uma dor de cabeça terrível.

- "Sharingan." - Obito pensou.

- Eu despertei o meu sharingan e desmaiei em seguida. Na noite seguinte eu saí e fui drogada e sequestrada, quando eu acordei fui informada de que tinha sido mandada pelos meus pais para um tipo de treinamento fora da aldeia. Anos depois eu descobri que eu estava sendo preparada para ser o próximo receptáculo do Orochimaru, então eu fugi na mesma noite e voltei para Konoha. - Um suspiro foi ouvido e ela continuou. - O terceiro hokage me contou sobre o massacre, e adivinhem. - Ela sorriu irônica. - Eu despertei o mangekyou sharingan e desmaiei. Depois eu matei aqueles anbus e fugi de Konoha.

- Entendo. - Sasori diz.

- Agora Obito sabia de tudo, faltava os detalhes, mas em geral, tinha certeza do motivo dela ter fugido do Orochimaru.

1 Mas que merda. - Deidara diz sentindo sua cabeça.

- Pro chão, Deidara. - O ruivo empurra a cabeça do outro para fora do pássaro. O loiro sentiu um líquido grosso e quente descer subir por sua garganta.

- Deidara. - Kiyomi chamou indo até ele e segurando seu cabelo. Calma. - Ela começou a passar a mao pelas costas do outro.

- Faz esse pássaro descer, Deidara. - Sasori manda.

- O loiro dá dois tapinhas sobre o animal que começa a descer.

- "Parece que o laxante deu efeito contrário, eu queria que tu se cagasse, loiro desgraçado." - Obito pensa revoltado. - "Ninguém te mandou tentar beijar a minha menina. O próximo vai ser o corno do Hidan e o merda do Kisame que fica colocando lenha no fogueira. Eu vou por fogo na língua daquele bagre." - Ele cruza os braços se lembrando que deve manter o disfarce. - Você está bem, Deidara? - O loiro apenas abana com a mão. Obito não sabia se deveria interpretar aquilo como um sim ou um não, mas sinceramente, ele não ligava, queria mais que o Deidara vomitasse até as tripas.

- Vamos ficar aqui essa noite, o Deidara toma uma água e descansa um pouco, nós vamos preparar as coisas, Tobi, depois eu examino você, está bem? - Ela diz sorrindo para ele e fazendo um leve afago no ombro do loiro.

- "Isso não estava nos meus planos, porra." - Tobi pensou. - Vamos lá pescar, Kiyomi. - Ele puxa ela pelo braço na intenção de afastá-la do outro o mais rápido possível. Logo percebeu a merda que fez, pescar não era uma boa ideia, se molhar poderia ser arriscado.

- Tá bom. - Kiyomi responde incerta.

- Eu vou buscar os gravetos para a fogueira. - Sasori diz vendo Kiyomi assentir.

Já na beira do lago Kiyomi segura todo seu cabelo e começa a enrola-ló em um coque, enquanto Obito a observa, ela tira seu manto e dobra a manga da camisa e a calça, saca uma kunai e se aproxima mais da beira, aparentemente isso não seria fácil, aquele lago não tinha tantos peixes. Vendo que não poderia ficar parado, Obito também tira seu manto, mas não dobra as mangas nem a calça.

Logo ambos estavam com as kunais preparadas para pegar o primeiro peixe que passasse por ali. Kiyomi ativou o sharingan e viu o primeiro passar, logo ela foi na direção dele com a kunai e o pegou. Kiyomi pegou mais uns dois e tirou do bolso uma sacola que tinha pegado para colocá-los.

A morena ficou parada observando o mascarado que ainda não tinha pegado nenhum. Logo ele vai pegar um que quase foge indo para o outro lado do lago, para ele não dar de cara no lago teve que colocar a mão no fundo do lago como um apoio.

- O Tobi pegou um. - Ele diz afundando com força a kunai no animal, para ele não escapar, logo levanta mostrando para a morena.

- Parabéns, Tobi. - Ela sorri.

- "Me fodi, caralho" - Ele pensa. - "Molhei a luva e a manga."

- Eu posso te emprestar as minhas luvas até as suas secarem, mas uma blusa minha provavelmente não vai servir em você.

- Sem problema, Kiyomi, o Tobi tem outra blusa, mas eu aceito as luvas.

Kiyomi vai até o galho da árvore onde estava pendurado o seu manto e tira do bolso dele as suas luvas e entrega na mão seca do outro que já tinha guardado o peixe na sacola.

- Obigado, Kiyomi. - Ele sorriu por debaixo da máscara.

- Tobi. - Kiyomi chamou antes do outro pegar a sacola do chão.

- Sim? - Ele se virou vendo ela colocar seu manto da akatsuki, e passar as mãos por trás dos cabelos, os tirando de dentro do manto.

- Pode me dar um abraço? - Kiyomi pergunta de cabeça baixa.

- Claro, por que não? - Ele se levanta e abre os braços.

Conforme ela se aproximava a diferença de altura ficava mais notável. O queixo do mascarado ficava na mesma altura da cabeça da Uchiha. Ela entrou no meio dos braços dele, tímida, Obito a apertou contra seu peito, se arrepiando ao sentir os braços dela circularem sua cintura.

- Eu vou casar com você, princesa Uchiha. - Ele diz baixo, mas alto o suficiente para que ela escutasse e se arrepiasse da cabeça aos pés.

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Gostaram do capítulo?
Concordam que a Kiyomi é uma versão feminina do Madara? 🤔
As luvas são o charme dos Uchihas, né?! 🥰
A regra é clara, se usa luva, o cara é foda pra car4lho, o Madara tá de prova!

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