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Weenny Alves

Nota: Inicio esse conto já pedindo desculpas caso você seja sensível a esse tipo de conteúdo que vou abordar aqui, um assunto real, direto e franco, que penso que deveria ser debatido não apenas em muitos centros de saúde, quanto em muitos, senão todos os lares onde existam sujeitos em desenvolvimento, em crescimento, buscando o conhecimento de si, sua identidade como pessoa e sexualmente falando... Sim, contextualizando, vou abordar a pedofilia.

O que os olhos não veem, o coração não sente? Desde quando é assim?

Então, quem vê cara, não vê coração? 

Weenny é a primogênita tão esperada de Ronaldo e Vilma, filha tão amada e desejada, cresceu sendo bem educada, com critérios, não com mimos, apesar de, mesmo tendo Junior, seu irmão dois anos mais novo, ser a predileta de seu pai, enquanto o mais novo era o da mãe.

Viviam sem luxo no cortiço familiar dos Alves... Ok, ao dizer assim, parece uma moradia irregular e feita de qualquer jeito, mas não é bem o que quero dizer, essa referência se deve ao fato de que haviam três moradias no mesmo terreno, uma para cada filho de Otília, a avó paterna, que pensava na herança dos seus rebentos.

Weenny e Junior sempre foram tratados com muito carinho por Marlene, irmã de Ronaldo e tia deles, a quem Weenny apelidou de "Tata" e a amava muito, cresceram aprendendo muito com ela, desde os primeiros estímulos a falar, aprender a ler e escrever, além de outras coisas, ela sempre teve muito a ensinar...

Weenny e Junior brincavam muito juntos e claro, brigavam também, como costume, Vilma sempre dizia: "Parem com isso, senão..." 

Esse "Senão...", uma ameaça velada, faz com que a criança tenha pavor do que virá a seguir e pare imediatamente, ou algo terrível poderá vir, afinal ninguém quer experimentar todo o poder de sua mãe, ou quer?

Já a família de Vilma, era composta por Maria e Florípio, os pais, Miltom e Marisa, os irmãos, Francisco, o marido de Marisa e os três primos, filhos deles, mas o casal e filhos sempre moraram mais distantes da família.

Os anos foram se passando, Weenny e Junior crescendo, os avós maternos, junto com Milton foram morar no Paraguai, ao lado de Marisa, Francisco e os filhos, que já estavam lá.

Ronaldo e Vilma brigavam intensamente, optaram pelo divórcio quando Weenny tinha apenas oito anos, mal sabia ela que o inferno em sua vida estava apenas começando, com seu idolatrado pai partindo, sua vida estava prestes a desmoronar.

Vilma decidiu então dar uma guinada em sua vida, decidiu mudar de casa e voltar a estudar, chamou seus pais para voltar e ficar com ela, a desgraça da Weenny está prestes a chegar.

Até onde a maldade do "ser humano" pode chegar? 

Florípio, Maria e Milton chegaram, o tio sempre foi como um menino inocente e brincalhão, sabe o porquê? Certa vez uma das pessoas da família contou a verdade para Weenny... "Sabe o motivo pelo qual seu tio é tão crianção? Porque seu avô quando ia dar bronca nele, o pegava pelos cabelos e batia a cabeça do Milton na parede!" ... então a menina chorou desconsolada pelo horror que sofreu seu tio amado

Não era apenas isso!

Maria bebia, teve mais um filho (mais velho que Milton e Vilma), que faleceu aos trinta e três anos, que diziam ser retardado e ia parar no "hospital psiquiátrico" de antigamente, todas as vezes que ele tinha crise, Florípio não ligava para esposa e filho, simplesmente se vestia de terno e ia traí-la tantas vezes quanto quisesse, enquanto os problemas ficavam em casa, até que Wilson, o filho, morreu engasgado com um bagaço de fruta, em uma dessas idas no hospital, deixando uma Maria enlutada, imersa em dor, bebida, luto, depressão, traição e sofrimento.

Arrumaram suas coisas e os dias foram passando, a mudança estava chegando, Florípio queria arrumar maneiras de estar sozinho com Weenny, tentava passar as mãos pelo corpo dela, que achava isso estranho, visto que seu pai jamais havia feito tal coisa e o velho fazia apenas quando estavam sozinhos, tentava beijá-la...

Até chegar no momento de maior ressentimento de Weenny, quando, em um dia, Florípio a colocou com os pés em cima da banheira de alvenaria e a abraçou, no mesmo momento Junior viu os dois como se fossem dois namorados e não gritou, não perguntou o que estavam fazendo lá, não chamou por ajuda, simplesmente passou e foi para o quarto... momento em que Florípio deu o primeiro beijo em Weenny, sim, ele roubou o beijo que deveria ter sido dado em um momento de amor entre um menino e uma menina.

Uma violência em troca do gesto de amor.

Logo em seguida a ameaça velada, que apavora qualquer criança... "Não diga para a sua mãe, senão...". E imediatamente e desesperadamente, Weenny se calava e se culpava.

Uma esperança havia em seu coração, vão mudar e isso vai parar!...

A mudança aconteceu, Vilma começou a estudar, durante as noites, enquanto Weenny estava na cama da beliche de cima, Floripio enfiava a mão para alisar o corpo da menina e a arrastava para a casa da frente, onde era o salão, para ter mais liberdade para abusá-la, passar a mão, se esfregar nela, beijá-la e, em um dia, chegou a mostrar uma camisinha para ela...

Weenny se esquivava, ficava perto da avó, do irmão, do tio, da mãe, de quem pudesse, até mesmo na rua, para se livrar dos abusos, que eram contínuos ao longo dos anos e nunca ninguém percebeu porque Florípio reforçava a sua mensagem: "Não diga para sua mãe que faço massagem em você, senão...". Logo o pavor tomava conta de Weenny e ela se calava e mergulhava em sua eterna culpa, afinal ela deveria ter se oferecido de alguma maneira, tinha que ser, por que só com ela acontecia isso? Por que ele só a colocava no colo e esfregava sobre seu membro e com outras crianças não via fazer? 

Pensou em seu paizinho, ele iria socorrê-la, certamente acreditaria nela, mas se contasse, ele mataria esse homem e iria para a cadeia... Ficaria sem pai e essa dor jamais poderia resistir.

Sua mãe comunicou uma nova mudança de casa, será que poderia ter uma nova esperança? 

Todos achavam a família perfeita, Maria, coitada, uma senhora nordestina analfabeta e muito divertida em sua simplicidade, amava Vilma e Milton mais do que tudo, Florípio era tido como o vovô e pai amoroso e respeitador, Milton sempre carismático e ingênuo até demais, Junior extremamente inteligente e introvertido, Weenny extrovertida e sociável, Vilma era carismática e muito querida. 

QUEM VÊ CARA, NÃO VÊ CORAÇÃO...

Mudaram, essa nova casa tinha apenas um quarto, improvisaram outro quarto com uma divisória de madeira na sala, mas adivinha? Desta vez tinha TRANCA! Sim, um quarto separado com a possibilidade de se trancar por dentro!

Weenny, em sua fragilidade, sabia que novas investidas viriam, não era mais uma criança de oito anos, tinha onze agora, já sabia se defender e agora tinha suas armas, cada vez que sua mãe saia para trabalhar, seu irmão ia brincar e não a deixava ir, sua avó ia dormir, ela corria e ia se trancar no quarto! Estava salva temporariamente!

Se tinha gente no quarto... Se trancava no banheiro até alguém esmurrar a porta para ela sair.

Houve uma situação em que Florípio veio dizer para ela: "Somos crentes e na bíblia, Deus manda perdoar setenta vezes sete".... ela sorriu, pensando que tudo havia acabado e perdoou de coração, mas no dia seguinte, ele a agarrou pelos braços e estava tentando olhar por cima do decote canoa de sua blusinha para ver os seios que mal haviam brotado...

Perdão?

Weenny continuou a fugir desse monstro tanto quanto pode, sem dizer sequer uma palavra de todo esse sofrimento aos pais, por medo, horror e pavor, quando enfim chegou seus doze anos, foi à uma aula de ballet e ao ir ao banheiro, notou seu shortinho de lycra vermelho com uma "borra de café" e logo pensou "devo estar morrendo", tamanha era sua inocência e correu para casa, chamou a mãe e foi direto ao banheiro.

Vilma riu e aliviada disse que Weenny havia ficado mocinha, ensinou o que deveria fazer e logo a Maria escancarou a porta do banheiro e saiu espalhando a notícia, para a humilhação e vergonha da neta... Mas logo veio sua proteção e alento, a campainha tocou, Weenny abriu a porta, Ronaldo sorriu e a abraçou, como fez ao longo desses meses e anos e apenas perguntou: "O que o papai pode fazer por você agora?", ela sorri constrangida e pede para ele comprar absorventes, como pai zeloso que é, cumpre o pedido e permanece ao seu lado.

Depois desse momento, apavorado, o monstro deixa de perturbar Weenny, temendo que algo de mais grave pudesse acontecer, mas nunca mais ela o perdoou ou esqueceu tudo o que lhe aconteceu.

Weenny pouco a pouco compreendeu que a culpa não é de uma roupa, não é de uma posição ou de um gesto, de quem você é, tampouco do que você faz, nem mesmo da sua negativa... A culpa é da falta de humanidade presente do ser abjeto que quer utilizar você como se fosse um objeto de prazer, sem respeitar o ser humano que habita em você, mais do que seu corpo, essa violação é de alma, coração e espírito.

Sim, Weenny levantou a cabeça e superou tudo o que viveu, "vomitou" para Vilma o que aconteceu, quando ela tinha vinte e um anos e se surpreendeu quando a mãe, apesar de chocada com o comportamento de Florípio, disse para perdoá-lo e anos mais tarde ainda tentou trazê-lo para morar com eles mais uma vez, por incrível que pareça, nessa altura, já havia um padrasto na vida de Weenny, que a defendeu, sabendo da história, dizendo que se Florípio entrasse por uma porta, ele saia por outra e só por isso, Vilma desistiu da ideia.

Ronaldo nunca ficou sabendo, Weenny sempre soube que seu paizinho iria até as últimas consequências para defender seu "bebê", jamais iria saber viver sem seu pai, então decidiu que seria melhor manter o segredo e o pai junto dela. 

Nota: Tentei escrever da forma mais leve possível, omitindo fatos que aconteceram na mesma época, senão pesaria a mão demais, mas muito mais aconteceu, essa é uma parte da história, o que acontecia de noite e em casa, ainda tem o que acontecia de dia, fora de casa, mas o monstro já é outro. Essa história é para revelar um monstro só.

Nota 2: Todavia, no âmbito estritamente jurídico, a pedofilia é comumente conceituada como o abuso sexual de crianças e adolescentes, ensejando inúmeros crimes previstos tanto no ECA, quanto no CP.
Assim, temos no CP os crimes contra a dignidade sexual, possuindo capítulo específico acerca dos crimes sexuais con- tra vulneráveis: art. 217-A do CP - estupro de vulnerável; art. 218 do CP - mediação de menor de 14 anos para satisfa- zer a lascívia de outrem; art. 218-A do CP - satisfação da las- cívia mediante a presença de menor de 14 anos; 218-B do CP - favorecimento da prostituição ou outra forma de explora- ção sexual de criança, adolescente ou vulnerável. O ECA também trata de crimes envolvendo a pedofilia: art. 240 do ECA - utilização de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica; art. 241 do ECA- comércio de material pedófilo; art. 241-A do ECA - difusão de pedofilia; art, 241-B do ECA - posse de material pedófilo; art. 241-C do ECA - simulacro de pedofilia; art. 241-D do ECA - aliciamento de crianças
○ art. 241-E do ECA trata-se de norma explicativa dos crimes previstos no art. 240, art. 241, art. 241-A a art. 241-D do ECA.
Art. 241-E. Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão "cena de sexo explícito ou pornográfica" compre- ende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais

User: WeennyAlves

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